É até difícil de imaginar: uma região maior que as áreas dos estados
de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás, somadas, de lixo.
Só lixo, principalmente plástico. Localizada entre a costa do Oceano
Pacífico dos Estados Unidos e as ilhas do Havaí, o chamado “lixão do
Pacífico” fica concentrado naquela região por causa das correntes
marítimas e dos ventos.
Além de poluir o mar, a enorme concentração de micropartículas de
plástico, material não degradável, acaba alimentando (e intoxicando)
peixes e outros animais da fauna marinha e desequilibrando o
ecossistema marítimo. São dejetos que chegam das cidades e das
embarcações que navegam pelo oceano.
Se é difícil até mesmo dimensionar o tamanho do lixão, é também
praticamente impossível calcular como limpar os mares. Mas há pequenas
iniciativas, como o “Drone Marine”, esta máquina criada por um
grupo de designers da Yanko Design capaz de recolher lixo do oceano.
O Drone Marine pode funcionar ininterruptamente por até duas semanas e,
através de sinais sonoros, evita que peixes e outros animais marinhos
sejam “capturados”.
Apesar da tecnologia, é sempre bom lembrar que evitar que lixo não
degradável, como o plástico, chegue aos mares será sempre a forma mais
eficaz de protegermos nossos oceanos.
O vídeo abaixo traz uma reportagem da TV Globo sobre o lixão do Pacífico:
Fonte: respostas sustentaveis
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