Um combustível mais verde vai passar a cruzar os céus do planeta. Na
esteira da supervalorização do preço do galão dos combustíveis fósseis,
fabricantes de aviões e empresas aéreas estão apostando em plástico
reciclável, serragem, palha, óleo de cozinha e algas para mover as
máquinas voadoras. Medida que joga a favor da meta do setor em reduzir
as emissões de carbono em 50% em 2050, tendo como base o ano de 2005,
de acordo com a Associação Internacional do Transporte Aéreo.
No Brasil, a TAM fez um voo experimental, em novembro de 2010, o
primeiro voo experimental com biocombustível de pinhão-manso,
oleaginosa também usada na produção de biodiesel. O pinhão-manso foi
escolhido por ter característica tropical – é típico do Cerrado – e não
ser comestível. No exterior, a United Airlines já testou a mistura de
biocombustível feita de algas. Em outubro, a Airbus e a petrolífera
chinesa Sinopec assinaram um acordo para desenvolver um combustível de
biomassa e óleo reciclado.
O combustível verde ainda não compensa do ponto de vista econômico.
Custa aproximadamente seis vezes mais do que o diesel convencional. Mas
com o desenvolvimento da indústria a expectativa é que os preços fiquem
convidativos. Desde a década de 1960, as partículas poluentes emitidas
pelas empresas de aviação caíram cerca de 70%. Mesmo assim, os aviões
são, proporcionalmente, o setor de transporte que mais polui. As 17 mil
aeronaves comerciais em atividade no mundo respondem por 2% das
emissões dos gases de efeito estufa.
Fonte: Respostas sustentaveis
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