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| Prefeitura da cidade de São Paulo |
No dia a dia de qualquer cidade – principalmente no das grandes cidades – a coleta do lixo é um problema para autoridades municipais. Com consumo cada vez maior, há muito mais lixo produzido por todos nós. A imagem de sacos pretos aguardando dias pela passagem do caminhão da empresa de limpeza urbana é tão comum que a gente nem pensa muito sobre o assunto – Foi, de certa forma, incorporada à paisagem. Pensando nisso , cidades de todo o mundo investiram para mudar essa realidade. No Brasil, com o país cada vez mais competitivo, os municípios começaram a pensar em alternativas, e São Paulo, a maior das capitais brasileiras, também decidiu inovar.
Diante desse quadro, a prefeitura investiu na contratação de um serviço chamado “coleta mecanizada”. O sistema já é aplicado em outras cidades no mundo e é revolucionário inclusive quando se trata de poluição visual. Pra quem olha da rua, ficam visíveis apenas os contêineres de coleta. Na parte de baixo, um reservatório subterrâneo cuida do armazenamento do lixo. Para depositar o detrito, os moradores recebem um cartão magnético que abre o contêiner instalado na rua. Quando o reservatório atinge 80% de sua capacidade, uma mensagem é enviada à central, e o caminhão é enviado para realizar o recolhimento. O cartão magnético não serve apenas para abrir essa lixeira moderna, pois a tecnologia permite levantar informações importantes sobre o descarte, como quantidade depositada, quem deposita e os horários em que isso é feito.
Os veículos que esvaziam os contêineres também são diferentes: possuem alças especiais capazes de levantá-los das calçadas por meio do acionamento de controle remoto. Esse tipo de recolhimento já está ativo no bairro de Parada de Taipas, na zona norte, no Mercado Central da cidade, na região de Pinheiros e nas esquinas das avenidas Brigadeiro Faria Lima e Eusébio Matoso. Até 2014, a empresa contratada pela prefeitura informa que irá instalar 900 contêineres nas ruas e 40 subterrâneos. Até 2018, a promessa é atender a 15% da população da cidade de São Paulo.
Fonte: respostas sustentaveis
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