dezembro 13, 2012

Combustível do futuro



O verdadeiro combustível do futuro é o hidrogênio. A tecnologia atual consegue transformar uma substância abundante em energia renovável e limpa. Se o processo envolver o hidrogênio puro, os únicos subprodutos são calor e água. Todo mundo que já fez um cafezinho sabe que dali não sai fumaça, mas sim vapor. Claro que o processo de transformação da água em combustível é bem mais complexo. O hidrogênio fica armazenado num tanque na parte traseira do veículo. De lá, ele vai para a célula de combustível, onde, junto com o oxigênio do ar, é convertido em eletricidade. A energia fica em baterias que fazem um motor (pra lá de silencioso) funcionar.
De fato, veículos movidos a hidrogênio não produzem fumaça, mas a geração de eletricidade tem que entrar no cálculo de emissões. Um problema na produção do hidrogênio é o alto consumo de energia elétrica na produção em grande escala. Pelo menos por aqui, essa conta fecharia. As hidrelétricas trabalham com fontes limpas e renováveis e representam quase dois terços de toda a energia consumida no Brasil. Porém, na maior parte dos países, a eletricidade ainda é obtida com a queima de carvão. No fim das contas, a produção de energia – mesmo por hidrogênio – ainda é poluente. Uma das questões a serem resolvidas em pouco tempo é o preço. Essa tecnologia só é usada para mover foguetes. Um ônibus a hidrogênio é dez vezes mais caro do que um a diesel. Falta descobrir como produzir esse gás de forma barata e com baixo consumo de energia.
O hidrogênio também será cada vez mais importante na cadeia de fornecimento de eletricidade e no armazenamento do excesso de energia produzido por parques eólicos ou instalações solares. A indústria química ainda poderá usar o hidrogênio gerado por energias renováveis junto com o CO2 (gás do efeito estufa) na produção de plásticos. A estrada é comprida, mas investir no combustível do futuro é o caminho certo.

Fonte: respostas sustentáveis 

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