maio 15, 2013




Melhor ir a pé: Estudo compara modo de deslocamento e rendimento escolar


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Pesquisa avaliou meninos e meninas da Espanha e verificou que andar 15 minutos melhora o aprendizado
Foto:Indiana Public Media 

Uma pesquisa feita com adolescentes de 13 a 18 anos mostrou que quem caminha, em média, 15 minutos para chegar à escola melhora o rendimento cognitivo. Considerada o marco inicial do estudo espanhol, a pesquisa Avena (Alimentação e Valoração do Estado Nutricional de Adolescente) se destaca por ser uma das primeiras análises que compara o modo de deslocamento e o rendimento cognitivo, conforme publicado na edição de maio do Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine.

A pesquisa compara estudantes que vão estudar a pé, de ônibus e de carro. Além de afirmar que a caminhada otimiza o aprendizado, os resultados mostram que quem mora muito perto da escola tem menor rendimento por ter menos tempo de deslocamento, mas quem vai de carro ou ônibus tem rendimento ainda pior.

Para chegar aos resultados, 1.700 estudantes da Espanha, sendo 808 meninos e 892 meninas, realizaram um teste de habilidades educativas, medindo capacidade e rapidez de raciocínio, domínio da linguagem e operações matemáticas.

A pesquisa Avena conta com a participação de estudioso da Universidad de Granada, Universidad Autónoma de Madrid, a Universidad de Zaragoza e o Conselho Superior de Investigação Científicas de Madrid.

Ecodesenvolvimento

Água do mar é dessalinizada e distribuída a agricultores no México


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O Instituto Internacional de Dessalgação informa que existem 15.988 estações de dessalinização do mundo
Foto: aldask

Usando um novo método de filtragem, estudiosos do México vêm conseguindo realizar dessalinização das águas salgadas. A dessalgação ou dessalinização desponta como possibilidade em locais onde há escassez do recurso, aproveitando os vastos litorais, no entanto, exige mais pesquisa e existe riscos para a natureza. Mas agricultores já estão sendo beneficiados, segundo informações do Envolverde.

Foram instaladas plantas dessalinizadoras para experimentar o método da filtragem e atender as necessidades hídricas do Estado de Sonora (MEX). A filtragem consiste em criar lagoas de secagem em um local intitulado Centro Regional de Pesquisa e Desenvolvimento da Água e da Energia, colocar a mistura de água salgada com solvente para que membranas semipermeáveis realizem a separação e deixar o sal confinar no fundo do lago, conforme desenvolvido pela Comissão Estatal da Água.

A destinação do resíduo dessa filtragem é um dos maiores problemas, pois esse sal confinado pode gerar desequilíbrio nos oceanos e afetar recifes e corais. Além disso, há custos, cerca de U$ 0,50 (cerca de R$ 1), por litro, e questões políticas envolvidas, pois os estados detentores de litorais teriam maiores possibilidades e isso pode gerar conflitos.

Existem 15.988 estações de dessalinização no mundo, que possuem capacidade instalada superior a 66 milhões de metros cúbicos diários, e atendem mais de 300 milhões de pessoas.
O diretor do Escritório Noroeste do Centro Mexicano de Direito Ambiental, Augustín Bravo, em entrevista ao site Terramérica, afirmou que “é uma opção viável, mas deve ser a última após se esgotarem todas as outras”.
“O problema do abastecimento em zonas desérticas ou semidesérticas tem a ver com a falta de uma política hídrica integral e ecossistemática que atenda e privilegie as necessidades humanas, entre outras”, completou Augustín.


Diferentes meios
É possível reduzir a salinidade da água pela destilação, cristalização ou congelamento, e a absorção ou ionização, isso exige uso de energia. Já a osmose inversa, a filtração, a eletrodiálise ou filtração seletiva ocorrem com a passagem da água por membranas mediante pressão mecânica.

Instituto Internacional de Dessalgação informa que existem 15.988 estações de dessalinização, que possuem capacidade instalada superior a 66 milhões de metros cúbicos diários, e atendem mais de 300 milhões de pessoas.

Ecodesenvolvimento

maio 13, 2013

Relatório do Pnuma destaca práticas sustentáveis de empresas brasileiras


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Documento destaca iniciativas sustentáveis na indústria e comércio brasileiros
Imagem: Reprodução

Abordar as oportunidades que as políticas de economia verde geram para o comércio sustentável e os incentivos que o comércio internacional podem criar para promover uma economia mais ambientalmente correta. Esse é o principal objetivo do relatório Economia Verde e Comércio — Tendências, Desafios e Oportunidades, lançado na primeira semana de maio pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma).

O documento, que destaca iniciativas sustentáveis na indústria e comércio brasileiros, também analisa seis setores econômicos: agricultura, pesca, florestas, indústria, energia renovável e turismo.

O estudo ressalta a empresa brasileira de cosméticos Natura, que adotou o uso sustentável da biodiversidade como referência para inovação. O relatório lembra que a companhia desenvolveu alternativas vegetais para as matérias-primas petroquímicas, que permitiram reduzir o uso de carbono e criar uma nova linha de produtos baseados no uso sustentável da biodiversidade.

Madeira legal
Em 2010, relata o estudo, a empresa madeireira Rondobel, que atua no estado do Pará, se tornou a primeira companhia da América Latina a atender os princípios da organização não governamental (ONG) Rainforest Alliance, em prol da Verificação da Origem Legal (VLO), que examina se a fonte da madeira é legal.

Em 2011, as economias em desenvolvimento representaram 35% do investimento mundial em energia limpa, sendo que os investimentos no Brasil, China e Índia, responderam por quase 60 bilhões de dólares.
Em dezembro de 2011 a empresa foi auditada pela ONG Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) com base nos princípios da ONG Conselho de Manejo Florestal (FSC). Em junho de 2012, a companhia recebeu um certificado da FSC por suas atividades na floresta e na serraria.
Segundo o relatório, o certificado e o comprometimento da Rondobel com a sustentabilidade e a excelência ambiental abriram novos mercados para a companhia, pois, além das vendas domésticas, a empresa agora comercializa produtos para os Estados Unidos, Europa e Panamá.


Sustentabilidade na Amazônia

O documento também cita o programa Bolsa Amazônia, atualmente em operação na Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador e Venezuela. A iniciativa busca a comercialização sustentável de produtos amazônicos, envolvendo comunidades rurais e as capacitando com informação.

De acordo com o estudo, os países em desenvolvimento com abundantes recursos renováveis estão em boa posição para capitalizar as oportunidades oferecidas por produtos “verdes” e podem assim aumentar sua participação no mercado internacional de bens e serviços sustentáveis.

Em 2011, as economias em desenvolvimento representaram 35% do investimento mundial em energia limpa, sendo que os investimentos no Brasil, China e Índia, responderam por quase 60 bilhões de dólares, ou 90% dos investimentos dos países em desenvolvimento.

Ecodesenvolvimento

maio 10, 2013

VII SATECAMB

Já estão abertas as inscrições para a VII SATECAMB - Semana Acadêmica de Tecnologia Ambiental

IFSul Campus Pelotas

Com o tema Soluções Ambientais Através da Inovação Tecnológica.

No Blog http://7satecamb.blogspot.com.br/ tem toda programação da semana, Inscrições, Palestrantes...

Participe!

maio 07, 2013

BikePoa: aluguel de bicicletas públicas faz sucesso em Porto Alegre



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Estação da Usina do Gasômetro, cartão-postal da cidade, é a mais utilizada
Foto: Ivo Gonçalves / Divulgação/PMPA

Imagine ter a oportunidade de recorrer a bicicletas públicas, disponibilizadas nos principais pontos de sua cidade, por meio de um cadastro simples que pode ser feito via celular ou smartphone (iPhone e Android). A primeira vista, essa parece ser apenas uma realidade das tradicionais metrópoles urbanas europeias, como Londres, Paris ou Copenhague, certo? Não é bem assim.
Porto Alegre conta com o maior índice de utilização de bikes públicas em número de viagens e cadastros ativos do país, segundo dados da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Trata-se do BikePoa, projeto da prefeitura da capital gaúcha em parceria com o sistema de Bicicletas Samba, que já é um sucesso entre os porto-alegrenses.

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Desde a inauguração, em setembro de 2012, foram registradas mais de 130 mil viagens e 42 mil cadastros no site. Atualmente, o BikePoa conta com 23 estações e 230 bicicletas. Segundo estimativa à Zero Hora do diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, a previsão é de que, até o final de maio, esse número chegue a 40 estações, somando um total de 400 veículos disponíveis.

Desde a inauguração, em setembro de 2012, foram registradas mais de 130 mil viagens e 42 mil cadastros no site
Para utilizar as bicicletas públicas, os usuários devem se cadastrar no site do BikePoa, em aplicativos para smartphone (iPhone e Android) ou por celular convencional, via portal de voz, ligando para o fone (51) 4063-7711. Lá devem ser informados os dados do cartão de crédito do usuário do sistema.
O valor do passe mensal é R$ 10 e o diário R$ 5, podendo utilizar o sistema durante todo o dia, das 6h às 22h, nas duas modalidades. As viagens devem ser realizadas em até uma hora.
Após esse tempo, há um intervalo de 15 minutos para possibilitar outras viagens, com a mesma ou outra bicicleta. O objetivo é dar rotatividade e manter as estações com bicicletas para todos os usuários. A devolução da bike pode ser realizada em qualquer estação disponível.

Ecodesenvolvimento

Máquina libera sementes para combater poluição



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O dispositivo libera milhares de sementes de flores quando os sensores detectam altos níveis de poluição

Já existem dispositivos com sensores que alertam a presença de poluição atmosférica através de cores, sons ou mapeamento. Mas a máquina criada pelo arquiteto Michael Jantzen pretende superar as tradicionais em criatividade e inovação, graças a sua capacidade de eliminar flores nos locais mais poluídos.

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Chamado de Eco Seed Sowing, o dispositivo movido à energia solar contém no seu interior milhares de sementes de flores. Ou seja, além de analisar a qualidade do ar, recolhendo dados e mapeando-os, oferece também o bônus de campos floridos.
Quando os sensores detectam altos níveis de poluição, eliminam as sementes armazenadas. A ideia é transformar as áreas mais poluídas em zonas floridas, na busca de uma melhor qualidade do ar, como afirma o arquiteto.

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Segundo o site TreeHugger, Jantzen caracteriza as suas máquinas como "uma resposta simbólica de arte pública para a degradação ambiental". Mas ele ressalta, que se forem realmente implementadas, elas podem ser muito mais do que isso.

Ecodesenvolvimento

Planos de logística sustentável: prazo é até 14 de maio


 caixas-t.jpgUso racional do papel: em nome da sustentabilidade
Por Ministério do Meio Ambiente

As instituições da administração pública federal têm até o dia 14 de maio para concluir a elaboração dos Planos de Gestão de Logística Sustentável. Instituída pela Instrução Normativa nº 10, de 12 de novembro de 2012, os planos são ferramentas de planejamento para estabelecer práticas de sustentabilidade e racionalização de gastos e processos na administração pública.

A ação está integrada ao programa Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P), do Ministério do Meio Ambiente, que prevê ações sustentáveis no cotidiano das instituições, e integrante do Projeto Esplanada Sustentável, iniciativa criada com o propósito de incentivar os órgãos e instituições públicas federais a adotar um modelo de gestão organizacional focado na sustentabilidade ambiental e socioeconômica.

“Com a elaboração dos planos, a A3P vai se tornar obrigatória para esses órgãos. A meta é alcançar cerca de 30 mil prédios públicos e 600 mil servidores, que passarão a adotar medidas de economia no ambiente de trabalho”, destacou a gerente de projeto da A3P do Ministério do Meio Ambiente, Ana Carla de Almeida. Todos os órgãos e entidades da Administração Pública Federal direta, autárquica, fundacional e as empresas estatais dependentes devem elaborar o plano e publicá-los em seu portal dentro do prazo estabelecido.

Responsabilidades

Os planos devem especificar os objetivos, as responsabilidades dos gestores, as ações, metas e prazos de execução e os mecanismos de monitoramento e avaliação das medidas que serão implementadas. Também incluem práticas de sustentabilidade e de racionalização do uso de materiais e serviços, prevendo ações que envolvam o tema de qualidade de vida no trabalho, economia de água e energia elétrica, coleta seletiva e compras e contratações sustentáveis.
São previstas ações como: imprimir nos dois lados da folha, utilizar um copo retornável para beber água e realizar compras públicas sustentáveis que priorizem critérios ambientais.
A Instrução Normativa Nº 10 prevê, ainda, que o órgão faça a atualização do inventário de bens e materiais, assim como a identificação daqueles que podem ser substituídos por outros de menor impacto ambiental. Os gestores também serão responsáveis por aplicar a metodologia de implementação e avaliação do plano, promover ações de divulgação, conscientização e capacitação.

Nova atitude

A Agenda Ambiental na Administração Pública (A3P) estimula a reflexão sobre a responsabilidade socioambiental e a mudança de atitude no ambiente de trabalho. Ações como imprimir nos dois lados da folha, utilizar um copo retornável para beber água, realizar compras públicas sustentáveis que priorizem critérios ambientais, dentre outras, exemplificam essa mudança. Atualmente, mais de 178 instituições participam do programa.

O Ministério do Meio Ambiente apoia tecnicamente os órgãos interessados em implementar o programa e promove o Prêmio Melhores Práticas da A3P como incentivo e reconhecimento do esforço das instituições. O programa, criado em 2005, também prevê a sensibilização e capacitação dos servidores, a gestão adequada dos recursos naturais utilizados e dos resíduos gerados, além da promoção da melhoria da qualidade de vida no ambiente de trabalho.

Ecodesenvolvimento

maio 03, 2013

Sua morada é sustentável?

Cartilha do Ministério do Meio Ambiente oferece dicas de moradias sustentáveis:

http://www.mma.gov.br/publicacoes/responsabilidade-socioambiental/category/90-producao-e-consumo-sustentaveis?download=981%3Acartilha-de-construcoes-sustentaveis

Para economizar energia, japoneses deixam de lado paletós no ambiente de trabalho



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Campanha pretende reduzir o consumo do ar-condicionado por meio da utilização de roupas mais leves pelos trabalhadores
Foto: sxc.hu

Em pleno Dia do Trabalhador, 1º de maio, servidores públicos japoneses receberam a notícia de que a partir de junho não precisarão mais ir trabalhar de paletó e gravata. A decisão faz parte da campanha chamada “Cool Biz”, do Ministério do Meio Ambiente do país, que pretende reduzir o consumo do ar-condicionado por meio da utilização de roupas mais leves pelos trabalhadores.
A primeira vez que a campanha aconteceu, em 2005, o motivo estava nas elevadas temperaturas, que chegaram a marcar 28º. Depois da explosão da usina de Fukushima, em 2011, a “Cool Biz” ganhou mais intensidade. E agora, com a previsão de um verão sem energia, e a preocupação de possíveis apagões, o Japão retoma a campanha, que permite também a utilização de sandálias e camisões estilo Havaí no ambiente de trabalho. 


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Depois da explosão da usina de Fukushima, em 2011, a “Cool Biz” ganhou mais intensidade
Foto: Atomkraft? Alles Müll!


Quando a medida voluntária começar a funcionar, todos os departamentos do país são indicados a não programar os ar-condicionados abaixo dos 28 graus."Queremos que as pessoas contribuam mantendo o ar condicionado a uma temperatura adequada e que se protejam do calor mantendo-se hidratados", afirmou o ministro do Meio Ambiente, Nobuteru Ishihara, em declarações citadas pela agência Kyodo.
Segundo as agências internacionais, a campanha é uma solução para o governo não precisar impor quaisquer restrições ao consumo de energia em regiões do país.
Atualmente, o Japão possui apenas dois reatores em funcionamento dos 50 que estavam ativos antes do tsunami.

Ecodesenvolvimento

Programa reduz consumo de quase 6 bilhões de sacolas plásticas em 5 anos


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Programa focou na resistência das sacolas e na conscientização do consumidor
Foto: reprodução

Quase uma entre três sacolinhas plásticas deixaram de ser desperdiçadas nos últimos cinco anos no Brasil. Segundo o levantamento realizado pela Plastivida Instituto Socioambiental dos Plásticos em conjunto com a Abief (Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Flexíveis) e com o INP (Instituto Nacional do Plástico), desde 2007, quando foi criado o Programa de Qualidade e Consumo Responsável de Sacolas Plásticas, 5,8 bilhões de sacolinhas deixaram de ser utilizadas - uma redução de 32%, dois pontos percentuais acima da meta estipulada. Somente em 2012, a economia foi de 800 milhões de unidades.
De acordo com o presidente da Plastivida e do INP, Miguel Bahiense, a campanha focou em um selo de qualidade voltado para sacolas mais fortes, com capacidade para suportar até seis quilos. Além disso, o programa treinou os empacotadores para orientar o consumidor a usar menos sacolas, uma vez que estas possuem mais resistência.
Atualmente, o programa está presente nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Recife, Blumenau, Florianópolis e Brasília, entre outras, e deverá ser ampliado para mais capitais. No Rio Grande do Sul, o consumo médio era de duas sacolas por cliente, durante os meses de julho e dezembro de 2011. No mesmo período de 2012, passou a ser de 1,5.
“Acreditamos que o problema está no desperdício e no descarte incorreto do plástico. Por isso queremos avançar com as ações e focar, principalmente, em educação ambiental”, afirmou à Folha Bahiense.

Ecodesenvolvimento

TOMADA SOLAR DE JANELA


Kyohu Song e Boa Oh     Kyohu Song e Boa Oh    Kyohu Song e Boa Oh   Kyohu Song e Boa Oh

A Window  Socket (tomada de janela) oferece,  de forma muito elegante e inteligente, uma maneira de aproveitarmos a energia solar e usá-la como uma tomada comum. É verdade que já existem muitos modelos de carregadores de bateria solares disponíveis no mercado mas, nenhum deles dispõe de uma conexão de tomada acoplada. Basta fixá-lo na parede que a tomada faz o seu trabalho de forma limpa e silenciosa. A tomada de janela é uma idéia tão simples que surpreende não ter surgido antes.
Desenvolvido pelos designers Kyohu Song e Boa Oh, o carregador adere a uma janela através de uma espécie de ventosa plástica que circunda o painel solar e transfere a energia solar para uma bateria interna, o que permite se conectar pequenos dispositivos à tomada ali mesmo, ou poupar a energia armazenada para uso durante a noite.
 Kyohu Song e Boa Oh   Kyohu Song e Boa Oh
De acordo com a Yanko design, Kyohu Song e Boa Oh “tentaram criar uma tomada portátil, de modo que os usuários pudessem usá-la de forma intuitiva, sem treinamento especial.” Como os designers apontam, este é um carregador / conversor que pode ser usado em qualquer lugar onde há luz solar, particularmente quando há uso restrito de eletricidade, como ao ar livre ou em um avião.
Atualmente, a Window Socket pode fornecer 10 horas contínuas de energia com uma carga completa e leva cerca de 5-8 horas para carregar totalmente. Dessa forma podemos expô-la ao sol sempre que possível e assim leva-la na mochila para eventuais necessidades.
Seus inventores garantem que em pouco tempo será possível não só carregar celulares e outros dispositivos pequenos como também eletrodomésticos como computadores e aparelhos de televisão. De qualquer forma, trata-se de um produto inovador, ecoeficiente e de design simples.
ecoeficientes.com.br

maio 02, 2013



Respeite o espaço delas!


Neste sábado a equipe do Rastro Selvagem levou os ganhadores do concurso fotográfico "Meu lixo, nosso lixo", realizado no IFSul em 2012, a uma visita no Sítio Amoreza. Durante todo o dia os estudantes participaram de trilhas na mata, banhos de cachoeira e um delicioso almoço em meio à natureza.

Os participantes tinham como foco do concurso, retratar situações de descaso com o lixo na cidade de Pelotas e seus impactos na paisagem e qualidade de vida da população. 

Confiram as fotos dos vencedores: http://gestambifsul.blogspot.com.br/2012/07/de-olho-no-lixo.html

Pelotas realiza 1º Seminário de Mobilidade Urbana

O objetivo é dar o pontapé inicial ao Plano de Mobilidade Urbana, exigido por lei federal, a ser aprovado até 2015
Tendo como tema Do PAC ao Plano de Mobilidade Urbana de Pelotas,  técnicos da prefeitura e de entidades ligadas à área estarão reunidos nos dias 2 e 3 de maio, no auditório do Sest/Senat, para discutir a gestão da cidade, articulando ações e políticas que qualifiquem os espaços urbanos. O encontro, acessível ao público pela manhã do dia 2, será aberto, às 9h, pelo prefeito Eduardo Leite e o diretor da Embarq Brasil, Luis Antonio Lindau. Também participam da mesa de abertura, a secretária de Gestão da Cidade e Mobilidade Urbana, Joseane Almeida, e o diretor do Observatório da Mobilidade, Roger Lange (Sest/Senat).

O objetivo do primeiro seminário da mobilidade urbana é dar o pontapé inicial ao Plano de Mobilidade Urbana, exigido por lei federal, a ser aprovado até 2015, e também aperfeiçoar o projeto de corredores de ônibus proposto ao PAC Mobilidade Urbana. Conforme Joseane, ainda no seminário deverá ser constituído o Conselho Municipal de Mobilidade, previsto na mesma lei. Hoje, Pelotas conta com o Conselho Municipal de Trânsito, direcionado especificamente para o trânsito.

Programação
Agenda 2 de maio - Como construir um Plano de Mobilidade Sustentável
9h – Abertura
9h30min - O DNA da Sustentabilidade – Palestra e discussão - Embarq Brasil
10h45min – Oportunidade PAC Mobilidade + Planos Mobilidade (Semob)
11h45min – Como construir um plano de mobilidade sustentável – Embarq Brasil
14h – Objetivo e dinâmica do evento – Embarq Brasil
14h10min – O transporte e sua relação com a visão de cidade – Embarq Brasil
14h40min – A visão de Pelotas – construção preliminar – Embarq Brasil
15h30min – Dados e estudos existentes e problemas prementes em Pelotas - Secretaria de Gestão da Cidade e Mobilidade Urbana
16h45min – O que está sendo proposto para o PAC Mobilidade Urbana e PAC Pavimentação - Secretaria de Gestão da Cidade e Mobilidade Urbana

Agenda 3 de maio - Plano de Mobilidade de Pelotas
9h - Objetivo e dinâmica do evento (Embarq Brasil)
Dimensões a serem consideradas no Plano de Mobilidade de Pelotas
9h15min - Grupos de trabalho: espaços públicos e novas urbanizações, transporte coletivo, veículos privados, sistema viário, pedestres e ciclistas, participação popular e processo de desenvolvimento do plano
11h15min - Discussão Plenária – Embarq Brasil
14h - Abertura, objetivo e dinâmica da tarde (Embarq Brasil)
14h15min - Definição da declaração de sucesso do projeto, Identificação dos principais atores do projeto, Mapeamento de riscos TECOP e Construção do caminho crítico do projeto
18h30min – Encerramento
O Sest/Senat fica na avenida Engenheiro Ildefonso Simões Lopes, n° 1.206, Três Vendas.
Diário Popular

Rio 2014: rumo à Copa e ao fim dos lixões


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O Rio vai encerrar a Copa do Mundo de 2014 e promete também encerrar os lixões



Em 2014, o Brasil se prepara para a Copa do Mundo, mas o ano também é muito relevante quando se trata de “lixo”. Segundo a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), até agosto do próximo ano os lixões devem ser extintos para dar lugar aos aterros sanitários. Mas, pelo que tudo indica, o estado do Rio de Janeiro, que vai ser palco do encerramento do maior evento futebolístico do mundo, deve despontar na frente, graças à redução expressiva de lixões e o crescimento dos aterros.

De acordo com o superintendente de Políticas de Saneamento da Secretaria de Estado de Ambiente do Rio, Victor Zveibil, o estado já chegou a ter 50 lixões e hoje conta com 17 em funcionamento, mas que representa apenas 5% dos resíduos sólidos gerados pelo o estado. Além disso, os 19 aterros sanitários já em funcionamento e mais oito em processo de construção serão suficientes para suprir as necessidades de todos os 92 municípios fluminenses.

A união entre os municípios com a criação de consórcios, por exemplo, é tida pelo superintendente como uma das razões para o fechamento dos lixões no Rio. Atualmente o estado possui cinco consórcios formalizados e oito a caminho.

“Os aterros não são para atender a um único município, pois, se não se tornam viáveis economicamente, muitas vezes voltam a ser lixão, porque as prefeituras não têm recursos para mantê-los adequadamente. Em conjunto, os municípios podem financiar essa operação terceirizada do aterro a custos menores para cada um”, explicou Zveibil à Agência Brasil.

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O lixão de Gramacho, destino da maior parte do lixo recolhido na cidade do Rio de Janeiro, fechado em junho de 2012



Com o processo avançado, há quem acredite que o fechamento dos lixões é só uma das etapas. O diretor da Abrelpe, Carlos Silva Filho, acredita que é preciso viabilizar alternativas como “recuperação de matéria e aproveitamento do biogás, recuperação energética dos resíduos sólidos, reciclagem com recuperação de materiais, um sistema eficiente de separação na fonte e coleta seletiva”.
A incorporação dos catadores ao sistema de reciclagem, também deve ser trabalhado e foi defendido por Zveibel. Ele garantiu ainda que os lixões fechados serão remediados até 2016. Assim, a área deverá ser coberta com argila e grama e uma infraestrutura para captação de chorume e gás será instalada.
A legislação para a criação de aterros já está em vigor desde 2010, visto que eles só podem receber rejeitos que não podem ser reciclados ou reutilizados. O infrator que desrespeitar a lei cometerá crime federal, que prevê pena máxima de cinco anos de reclusão e multa de acordo com as sanções previstas para crimes ambientais relacionados à poluição. A pena, no entanto, não se aplica no caso do lixo doméstico.

Ecodesenvolvimento

Nova York pretende reciclar cerca de 50 mil toneladas de plástico


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O prefeito Michael Bloomberg anunciou a expansão do programa de reciclagem de Nova York


Produtos feitos a partir de plástico rígido a exemplo de embalagens de alimentos, potes de iogurte e brinquedos terão um destino especial na cidade de Nova York, graças à expansão do programa de reciclagem, anunciado pelo prefeito Michael Bloomberg.
O novo programa, que teve início na última semana de abril, pretende reciclar cerca de 50 mil toneladas de plástico que são enviados anualmente para os aterros sanitários, assim como, por fim a muitas dúvidas acerca dos tipos de plástico que pode ou não ser aproveitados.


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Para isso, os nova-iorquinos vão receber uma correspondência com a descrição da expansão do programa que incluirá ilustrações do que podem reciclar e da forma como o devem fazer. Também serão enviados adesivos para substituir os rótulos atuais dos coletores de reciclagem.
Segundo o New York Times, a partir de agora, todos os objetos vão poder ser colocados no mesmo coletor onde são descartadas as garrafas de plástico comuns. Além disso, a cidade só vai iniciar a sua aplicação até que todas as regras sejam adaptadas em Julho.

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Bloomberg afirmou que, além da redução do lixo, a reciclagem poderá economizar mais de 460 mil dólares o equivalente a 1,2 milhões de reais, já que o processo é mais barato que quer enviar os resíduos para os aterros.
O novo programa vai coincidir com a abertura de uma nova fábrica de reciclagem em Sunset Park, Brooklyn, ainda em 2013. De acordo com o site Huffinton Post, a fábrica será a maior da América do Norte.
O prefeito também anunciou que 100 restaurantes da cidade se comprometeram a começar a redução do desperdício de alimentos em 50%. As sobras serão doadas para centros de compostagem comerciais fora da cidade. Além disso, ele está expandindo seu programa-piloto de compostagem de resíduos de alimentos, que já está sendo veiculado em escolas públicas do Brooklyn e Manhattan. A cidade prevê ainda expandir a iniciativa para outros bairros no segundo semestre e para todas as escolas da cidade ao longo dos próximos dois anos.

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