dezembro 05, 2012

8 bilhões são jogados no lixo


Quando nos referimos à palavra lixo devemos considerar sempre o ponto de vista relativo, jamais absoluto. Lixo é o que alguém julgou ser dispensável. Mas quais são os critérios para esse julgamento? Lixo pode significar dinheiro para algumas pessoas – e não é pouco, não. De acordo com o IPEA, o Brasil jogou em aterros e lixões o equivalente a R$ 8 bilhões em materiais recicláveis em 2009. E nessa conta nem entraram gastos com o tratamento de doenças, por exemplo. Em outras palavras, cuidar do lixo é economizar em hospitais.

Ainda assim, para muitos gestores, ganhar dinheiro com a reciclagem é um mito. Faz sentido no Brasil porque o mercado ainda não funciona direito. A coleta seletiva custa de cinco a dez vezes mais do que a convencional, a demanda por recicláveis é pequena e, em muitos casos, usar matéria-prima é mais barato do que reciclar. No atual panorama, de fato, a reciclagem não é rentável. Mas, com a estruturação do sistema, dividindo responsabilidade entre o setor público, privado e sociedade, não há dúvida que vire um grande negócio.

Além de poupar recursos naturais, o lixo pode virar adubo e energia. Em 2005, os benefícios da coleta seletiva mundial combinados evitaram a emissão de 48 milhões de toneladas métricas de emissões de carbono. É o mesmo que tirar 36 milhões de carros das ruas durante um ano. Um dado que atropela qualquer argumento contrário à coleta seletiva .

Assista à reportagem da Globonews sobre o tema:

 

Fonte: Respostas Sustentaveis


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