dezembro 22, 2012

Em defesa da atmosfera


O governo federal controlará a entrada dos hidroclorofluorcarbonos (HCFCs) no país. A substância é usada em espumas de vários tipos e aparece como uma das principais responsáveis pela destruição da camada de ozônio. Com a instrução normativa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (21), haverá cotas específicas para a importação do material.

A camada de ozônio é responsável por filtrar 95% dos raios ultravioleta B (UVB) emitidos pelo Sol que atingem a Terra, sendo de extrema importância para a manutenção da vida. Caso ela não existisse, as plantas teriam sua capacidade de fotossíntese reduzida e os casos de câncer de pele, catarata e alergias aumentariam, além de afetar o sistema imunológico. A crescente emissão de gases está causando buracos nesta verdadeira capa protetora.

A medida ajudará o país a alcançar as metas definidas pelo Protocolo de Montreal, acordo em que 197 países se comprometem a tirar de circulação as substâncias destruidoras do ozônio. O Brasil se comprometeu a congelar, no próximo ano, o consumo dos HCFCs e a reduzir em 16,6% o uso do gás até 2015. “A instrução é uma garantia de que o Protocolo será cumprido”, afirma a coordenadora de Proteção da Camada de Ozônio do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Magna Luduvice.

Substituição - As ações envolvem, ainda, um processo de substituição dos HCFCs. Nos próximos anos, as empresas responsáveis pela produção de artigos como volantes de automóveis e braços de cadeiras abandonarão os HCFCs e passarão a usar materiais menos nocivos. “Esses serão os primeiros subsetores a fazer a substituição porque já existe tecnologia alternativa correta do ponto de vista ambiental e viável economicamente”, justifica Magna.

Todas as iniciativas de controle do consumo são adotadas dentro do Programa Brasileiro de Eliminação dos HCFCs, coordenado pelo MMA. Ao todo, serão investidos 19,5 milhões de dólares, assegurados pelo Fundo Multilateral para Implantação do Protocolo de Montreal. “Esses recursos serão aplicados em projetos de conversão tecnológica no setor privado de espumas de poliuretano”, afirma Magna. 

Fonte: Lucas Tolentino/ MMA

Órbita da Terra precisa de uma faxina urgente!

Fonte: Ilustração NASA/ Divulgação

Mandar tudo para o espaço pode ser uma solução para quem quer mudar radicalmente de vida. Mas, ao pé da letra, a expressão não é, digamos, ecologicamente correta. Brincadeiras à parte, o fato é que cientistas andam quebrando a cabeça para encontrar a solução de um problema sério: o lixo espacial. Satélites desativados, detritos de naves e até ferramentas perdidas por astronautas poluem a órbita da Terra e podem causar acidentes com satélites em uso e até colocar em risco missões espaciais, que, muitas vezes, são obrigadas a desviar desses objetos. Atualmente, estima-se que 17 mil destroços com mais de 10 centímetros de diâmetro girem ao redor do nosso planeta.


Ninguém sabe ainda como resolver o problema, mas especialistas trabalham em várias frentes. Uma delas é o uso de canhões de laser que seriam disparados contra esses detritos. Mas há também quem defenda a utilização de redes gigantes formadas por hastes infláveis que funcionariam mais ou menos como a pesca de arrastão. Alguns cientistas acreditam que o aerogel seria a solução. Trata-se de uma substância bastante grudenta. Os objetos se colariam no produto a um simples contato. O aerogel já é usado para coletar amostras espaciais, mas o uso em larga escala demandaria uma quantidade enorme da substância.

Outra hipótese seria a utilização de uma espuma que grudaria no lixo, fazendo com que os objetos perdessem velocidade e acabassem caindo na Terra. Ao entrarem em atrito com a atmosfera, os destroços se incinerariam. A proposta é da Boeing, que sugere o uso de vários tipos de espuma ou de elementos pesados, como o flúor, o iodo e o bromopara promover essa verdadeira limpeza na órbita do planeta. Mas, em todos esses casos, cientistas ainda esbarram em algumas adversidades, principalmente por se tratar de uma faxina em um local de dimensões tão grandes. Definitivamente, o problema do lixo não é exclusivo  à Terra, ele está presente no espaço também.

 Artigo escrito por Gabriel Pondé
Fonte: Respostas Sustentaveis



dezembro 21, 2012

Partículas de poluentes no ar mataram 8,6 mil na China em 2012

Partículas microscópicas de poluentes no ar mataram cerca de 8,6 mil pessoas em 2012 e causaram US$ 1 bilhão em prejuízos econômicos em quatro cidades chinesas, de acordo com um estudo da Universidade de Pequim e da organização não-governamental Greenpeace.

O estudo mediu os níveis de poluição de partículas PM2.5, menores que 2,5 micrômetros (milionésima parte do metro) de diâmetro, nas cidades de Pequim, Xangai, Guangzhou e Xi’an.

Segundo os pesquisadores, se esses níveis estivessem dentro dos limites recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), as mortes seriam reduzidas em 80%, destacou o jornal “China Daily” nesta quarta-feira (19).

As partículas PM2.5 são conhecidas por prejudicarem os pulmões e o sistema cardiovascular, causando câncer no pulmão e outras doenças, por serem muito pequenas e se alojarem diretamente no sistema respiratório.

O rápido crescimento da China causou sérios problemas ambientais, desde rios poluídos até o efeito fog que normalmente encobre as cidades.

O governo pediu recentemente que as principais cidades divulgassem publicamente relatórios dos níveis do PM2.5. 

(Fonte: G1)
Fonte: ambiente brasil

Mudança climática acabará com as geleiras do Equador em 70 anos

 
As geleiras do Equador, que coroam vulcões de mais de cinco mil metros de altura, desaparecerão em 70 anos no ritmo atual de degelo causado pelo aquecimento global, o que alterará o ecossistema e o volume de água para consumo humano, segundo os especialistas.

Uma situação similar acontece no Peru, na Bolívia e na Colômbia, que compartilham com o Equador as geleiras “tropicais” da América. Um deles é o Antisana, um enorme pico de 5.753 metros de altura com dois cones vulcânicos, por cujas quebradas descem as águas geladas que terminam na maioria das torneiras dos lares de Quito, uma cidade de 2,4 milhões de habitantes.

O previsível desaparecimento dos gelos eternos terá efeitos no frágil local ermo que o rodeia, composto de extensões de gramíneas baixas, e onde habitam espécies em risco de extinção como o urso de óculos e o condor.
A perda do líquido contido nas neves não é o grande problema, mas os efeitos da falta desse foco frio nesse ecossistema, que atua como uma esponja, ao absorver a água da chuva e do degelo, disse Jorge Núñez, especialista no Equador do Projeto de Adaptação ao Impacto do Retrocesso Acelerado de Geleiras nos Andes Tropicais (PRAA).

“Ao afetar-se os locais ermos teremos danos irreversíveis na biodiversidade e na disponibilidade de água, no armazenamento e na regulação de água”, alertou Núñez. Apenas 8% da água que desce do Antisana procede da geleira, enquanto o resto sai do local ermo, explicou María Victoria Chiriboga, diretora de Adaptação à Mudança Climática do Ministério do Meio Ambiente do Equador.

A Colômbia, assim como o Equador, tem locais ermos, mas a situação é diferente no Peru e na Bolívia, onde são poucos e onde o abastecimento de água depende mais, por isso, da precipitação e da água armazenada nas neves, disse Núñez.
O Peru concentra mais de 70% das geleiras andinas, a Bolívia 20%, enquanto Equador e Colômbia contam com 4% cada um. Sua taxa de decréscimo depende de fatores como sua localização e tamanho, mas em geral é similar em toda a região, segundo Núñez.
 
O Equador perdeu 30% da massa de seus nevados nos últimos 30 anos, por isso que a este ritmo desaparecerão totalmente dentro de 70 anos, previu o especialista. Na Bolívia o fenômeno já cobrou uma vítima, o Chacaltaya, um pico de mais de 5,4 mil metros de altura que perdeu sua camada branca em 2009.

O culpado é a mudança do clima do planeta, que hoje em dia é 0,8 graus centígrados mais quente em média que na época pré-industrial, segundo os cientistas.
No Equador a alta foi de um grau centígrado apenas nos últimos 50 anos e em alguns lugares da região andina esse alta chega a dois graus centígrados, de acordo com María Victoria. “Não há meio humano capaz de deter o retrocesso geleiro, o que podemos fazer é trabalhar para atenuar os impactos”, comentou Núñez.

E para isso é fundamental contar com dados sobre a atmosfera da alta montanha, que é muito mal conhecida nos trópicos. Para isso, os países andinos instalaram estações meteorológicas em alguns de seus nevados com apoio do PRAA e da cooperação internacional. O Equador vigia por enquanto apenas o Antisana, onde conta com três instalações automáticas a diversas alturas e outras três menores em cima do gelo.
As estações medem o vento, a radiação solar, a altura da neve, a precipitação, a temperatura e a saturação de água do solo, que revela a capacidade de armazenamento do local ermo. De algumas delas se vê nas manhãs claras o cone perfeito do Cotopaxi, outro vulcão cujo cume branco diminui a cada dia.

A mudança climática também minguará as colheitas na América Latina e gerará inundações e secas, segundo um relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
A alta da temperatura em dois graus centígrados acima do nível atual provocaria danos crescentes na região, que chegariam em 2050 a cerca de US$ 100 bilhões, de acordo com seus cálculos. Esse dado deveria fazer com que não só os ministérios de Meio Ambiente se preocupem pelas geleiras, mas também os de Economia. 

(Fonte: Portal Terra)
Fonte: ambiente brasil

Empresas de óleo de cozinha, baterias e filtros automotivos assinam termo de compromisso para coleta de resíduos


Associações brasileiras de óleo vegetal, baterias e filtros automotivos assinaram na quinta-feira (20) um termo de compromisso com o governo do estado de São Paulo em que se responsabilizam pela coleta de resíduos de seus produtos nos municípios paulistas.

De acordo com o secretário do Meio Ambiente do estado, Bruno Covas, a ação demonstra o amadurecimento do setor produtivo, que entendeu a importância de se investir no destino final dos resíduos sólidos. “A gente tinha uma cadeia produtiva linear. O produto era criado, consumido e jogado fora. A gente está, aos poucos, introduzindo uma cadeia produtiva circular. Esse produto, depois de ser utilizado, é reaproveitado e com apoio e financiamento da própria indústria”, declarou.

O termo foi assinado também pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb), Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) e a Associação de Empresas de Filtros e seus Sistemas Automotivos e Industriais (Abrafiltros).

No caso da Abiove, que representa empresas responsáveis pelo processamento e fabricação do óleo de cozinha, haverá ampliação do número de pontos de coleta já existentes, passando dos atuais 800 locais de recolhimento para cerca de 1.000 em todo o estado. Segundo Bernardo Machado Pires, diretor de Sustentabilidade da Abiove, a ideia é aumentar para 900 pontos, em um prazo de dois a três anos, e chegar a 1.000 em, no máximo, quatro anos.

Bernardo destacou também a criação do site www.oleosustentavel.org.br para orientar os consumidores sobre os pontos de entrega mais próximos. “Toda indústria que fabrica produtos que tenham impacto ambiental têm a responsabilidade, compartilhada com os governos, de ajudar a trazer de volta esses resíduos”, disse.

Após a coleta do óleo, organizações não governamentais (ONGs) cadastradas se encarregam do reaproveitamento do material. “O óleo é muito usado para biodiesel, tintas, vernizes e sabão. Tem muitas comunidades que usam esse óleo e até têm um bom retorno econômico. Uma boa alternativa de trabalho e renda para as comunidades mais pobres”, disse Bernardo.

Já a coleta dos filtros automotivos usados, feita pela Abrafiltros, teve início em julho deste ano, como forma de teste, em um grupo de cerca de dez municípios do estado. Segundo João Moura, presidente da associação, o recolhimento tem sido feito nos postos de combustíveis, de onde os filtros são enviados para usinas de processamento. “Lá, sofrem uma lavagem inicial e depois são triturados. A chapa é separada do resíduo do meio filtrante, que são papéis, cola, borracha e plástico que determinados filtros usam. Depois, são compactados e a chapa é enviada para a usina e os resíduos de papel, borracha, plásticos seguem como componente energético em cimenteiras”, disse.

Ao contrário do óleo, que tem custo baixo para reciclagem, os filtros exigem maior investimento das empresas fabricantes. “Para o nosso setor é um custo muito representativo, porque o filtro é um dos poucos que você não pode reaproveitar. O único benefício é para o meio ambiente”, declarou Moura.

André Luis Saraiva, diretor de Responsabilidade Socioambiental da Abinee, informou que, no setor de baterias automotivas, a logística reversa já é uma realidade. “Hoje, esse segmento recicla 98% do volume comercializado”, disse. Segundo Saraiva, sempre que um consumidor vai a uma autoelétrica trocar a bateria do carro, ele entrega o produto antigo ao revendedor que o repassa para a destinação correta.

A importância da assinatura do acordo desta quinta-feira, de acordo com o diretor da Abinee, está na fiscalização do cumprimento da lei. “A Cetesb pode ampliar a sua margem de ver quem não está cumprindo o acordo. As empresas que não estiverem cumprindo sofrerão as sanções que a lei prevê”, disse.

De acordo com o secretário do Meio Ambiente, os próximos setores a adotarem o sistema de logística reversa são o de lâmpadas fluorescentes e de embalagens de alimentos e bebidas. “Vamos chegar em um futuro, espero não muito longe, em que as indústrias que não tiverem o seu plano de logística reversa não vão poder comercializar no estado de São Paulo”, disse. 

(Fonte: Fernanda Cruz/ Agência Brasil)
Fonte: ambiente brasil


dezembro 19, 2012

Carvão vai ultrapassar petróleo como matriz energética mais consumida no mundo

carvao Carvão vai ultrapassar petróleo como matriz energética mais consumida no mundo
Em dez anos o uso do carvão vai ultrapassar o do petróleo. Foto: Alexandre.Nascimento

 O relatório anual da Agência Internacional de Energia (AIE), intitulado Medium-Term Coal Market Report (MCMR), estima que o carvão, como matriz energética, registra um crescimento contínuo e, em 2017, o consumo dessa matéria-prima não-renovável e altamente poluidora será de 4,32 bilhões de toneladas, contra 4,4 bilhões de petróleo. O documento, divulgado na terça-feira, 18 de dezembro, aponta ainda que, em dez anos, o uso do carvão vai ultrapassar o do petróleo.

Segundo a AIE, a demanda de carvão vai aumentar em todas as regiões do mundo, exceto nos Estados Unidos, onde o gás natural têm predominado. “O mundo vai queimar cerca de 1,2 bilhões de toneladas de carvão a mais por ano, o equivalente ao atual consumo de carvão da Rússia e dos Estados Unidos juntos”, explicou a diretora-executiva da organização, Maria van der Hoeven.

A China e a Índia irão liderar o consumo da fonte energética nos próximos cinco anos. O relatório afirma que a China irá superar o resto do mundo em demanda de carvão durante o período de perspectiva, enquanto a Índia se tornará o maior importador de carvão por via marítima e segundo maior consumidor.

Maria van der Hoeven mostrou preocupação quando o assunto foram as emissões de dióxido de carbono (CO2). “As tecnologias de CCS [captura e sequestro de carbono] não estão decolando como o esperado, o que significa que as emissões de CO2 continuarão a crescer substancialmente, apresentando um risco quanto às mudanças climáticas”, frisou.
O EcoD mostrou que, em 2010, a Administração de Informações sobre Energia (EIA), principal órgão norte-americano sobre consumo energético, informou que as emissões globais de CO2 irão crescer 1,27 bilhões de toneladas até 2035, caso os países deixem de traçar e cumprir um acordo mundial capaz de frear tamanha quantidade de poluentes na atmosfera.

De acordo com o documento, a China e a Índia liderariam o aumento de emissões, devido ao processo acelerado de desenvolvimento e o aumento da demanda por eletricidade.

Fonte: envolverde

Pecuária é setor com maior potencial para emprego verde, aponta Ipea


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Mais de 85% dos postos nessa área têm a possibilidade de minimizar os impactos no meio ambiente de alguma forma Foto: Robvini

 A pecuária é o setor com o maior potencial para empregos verdes, tanto do ponto de vista ocupacional (o tipo de atividade dos trabalhadores) quanto do setorial (relativo ao que é produzido pelo setor). Mais de 85% dos postos nessa área têm a possibilidade de minimizar os impactos no meio ambiente de alguma forma, o que corresponde a cerca de 432 mil empregos, dos mais de 504 mil empregos totais no setor. Os dados são do estudo Radar: Tecnologia, Produção e Comércio Exterior, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado na segunda-feira (17).

De acordo com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), os empregos verdes são aqueles que contribuem para preservação ou recuperação do meio ambiente. As atividades são voltadas à proteção de ecossistemas e da biodiversidade com a redução do consumo de energia, de materiais e de água por meio de estratégias de eficiência.
De um modo geral, o Ipea identificou que as áreas em que há maior possibilidade de geração de empregos verdes são as relacionadas à agricultura ou a algum tipo de atividade no meio rural, como lavouras permanentes, temporárias e a floricultura – todos grupos citados no estudo.

No Brasil, há cerca de 3 milhões de empregos verdes, 6,6% do total de postos formais, segundo o Departamento de Criação de Empregos e Empresas Sustentáveis da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Segundo o Ipea, a organização internacional estima que esses trabalhos cresçam mais rapidamente do que os demais no mercado brasileiro. A oferta dos postos aumentou 26,7% nos últimos cinco anos, contra alta de 25,3% em outros setores.

No estudo, o instituto ainda utilizou informações da Associação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade (Abraps), cujos dados apontam que 26% das instituições pesquisadas pretendem aumentar o quadro de profissionais de sustentabilidade ainda em 2012.
Diferentemente dos setores com potencial verde, os relacionados à fabricação de produtos químicos, à metalurgia, à produção de cimento e de celulose são áreas com intensa possibilidade de prejuízo ao meio ambiente, especialmente devido aos altos níveis de consumo de energia (eletricidade e combustível) e água.

Fonte: Agencia Brasil

Recuperar os oceanos custa R$ 10,4 bilhões iniciais, diz relatório da ONU

Um relatório recém-divulgado pela ONU estima ser necessário aplicar US$ 5 bilhões (R$ 10,4 bilhões, em valores atuais) como investimento inicial para reverter a degradação dos oceanos no mundo. Os recursos, se aplicados ao longo dos próximos 20 anos, serão suficientes para catalisar ações e novos fluxos financeiros na recuperação dos mares.

 

O objetivo do documento, chamado “Catalisando o Financiamento dos Oceanos”, é ajudar empresas privadas e o setor público a criar políticas claras e incentivos para a proteção dos mares, uma vez que a degradação oceânica atinge centenas de milhões de pessoas nos países mais pobres.

Segundo o chefe de governança de água e oceano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Andrew Hudson, os mares estão “sob séria ameaça devido à poluição, superexploração, perda de habitat, espécies invasoras e mudanças climáticas”.
As afirmações foram feitas durante o lançamento do relatório nos EUA, na última sexta-feira (14), de acordo com o site da ONU.
O documento defende a aplicação de uma mistura de políticas públicas e ações de mercado para a preservação dos oceanos e sua gestão sustentável. O problema não é “irreversível”, aponta o relatório, se houver um bom gerenciamento dos mares. 

Fonte: Globo Natureza

dezembro 18, 2012

Projeto vai capacitar 3 mil catadores de 41 cidades do Rio


Catadores de material reciclável de 41 municípios fluminenses vão passar por capacitação. No total, 3 mil pessoas serão capacitadas, sendo parte delas do Lixão de Gramacho, fechado em junho deste ano. O treinamento é resultado do convênio firmado na segunda-feira (17) entre a Secretaria Estadual do Ambiente, o Centro de Estudos Socioambientais Pangeas e a Fundação Getulio Vargas.

De acordo com o secretário do Ambiente, Carlos Minc, os catadores são fundamentais para ampliar a coleta seletiva nas cidades. “A coleta seletiva está muito atrasada. A Lei Nacional de Resíduos Sólidos diz que até 2014 tem que haver pelo menos 10% de coleta seletiva em todos os municípios. Nenhum município tem essa meta. Muitos estão próximos de 1% ou 2%”, disse, destacando que “sem catador, não funciona”.

O convênio prevê a capacitação e estruturação de 50 cooperativas de catadores para fortalecer a cadeia de reciclagem. As entidades vão prestar assistência técnica, jurídica e comercial. O convênio entra em vigor imediatamente e tem duração de 36 meses, com metas intermediárias a serem cumpridas a cada seis meses.
O Centro de Estudos Socioambientais Pangeas, vencedor da licitação, se encarregará da capacitação dos catadores. Já a FGV fará o monitoramento externo e acompanhamento da qualidade, “para garantir uma coisa de alto nível”, ressaltou o secretário. O convênio soma R$ 10 milhões, dos quais R$ 9 milhões são provenientes do governo federal e R$ 1 milhão do Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano (Fecam). Os recursos só serão repassados pela secretaria após a comprovação do cumprimento das etapas programadas.

A secretaria, por meio do Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea), já apoia 400 catadores em vários municípios. Outra ação é o incentivo à coleta seletiva solidária nos condomínios residenciais, “dando o selo verde para aquele condomínio que separa e entrega aquele lixo bom para as cooperativas” e aos consumidores que separam óleo de cozinha usado, reaproveitado na produção de sabão e como óleo diesel. “Dão mais um recurso para os catadores”.

O projeto de inclusão produtiva dos catadores, denominado Catadores e Catadoras em Redes Solidárias, será desenvolvido em paralelo a outro programa que prevê redes de agentes sanitários nas cidades. 
 
Fonte: ambiente brasil

Fórum avalia produção sustentável de alimento e combustíveis

Começou nesta segunda-feira (17), em São Paulo, e vai até o dia 19, o Belmont Forum International: Call Scoping Workshop on Food security and land use change. Durante o evento, os especialistas vão abordar questões que vão dos impactos dos sistemas de produção no meio ambiente à produção sustentável de alimentos e combustíveis.
O encontro, organizado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) em parceria com o Centro de Energia Nuclear na Agricultura da USP e o Belmont Forum, é aberto apenas aos pesquisadores convidados e tem como objetivo definir as prioridades de pesquisa para a segunda chamada Belmont Forum de propostas de estudo.
O Belmont Forum é uma organização criada pelas principais agências financiadoras de pesquisa sobre mudanças ambientais do mundo. O grupo se formou em 2009 durante uma conferência realizada pela National Science Foundation, dos Estados Unidos, e o Natural Environment Research Council (Nerc), do Reino Unido, na cidade norte-americana de Belmont.
O fórum visa influenciar os rumos da colaboração internacional em estudos sobre mudanças globais por meio de chamadas conjuntas de pesquisas. Como membro do Belmont Forum, a Fapesp participa da iniciativa.
Entre os cientistas de países signatários do Belmont Forum que participarão do workshop estão Thomas Rosswall, do Research Program on Climate Change, Agriculture and Food Security, da Dinamarca; John Ingrand, do Global Environmental Change and Food Systems, do Reino Unido; e Margaret Gill e Isabelle Albouy, do The European Joint Programming Initiative on Agriculture, Food Security and Climate Change, que abordarão os impactos das mudanças climáticas na produção de alimentos e a interação entre sistemas de alimentos e meio ambiente.
Entre os participantes brasileiros estão Reynaldo Luiz Victoria, coordenador do Programa Fapesp de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais (PFPMCG), André Nassar, do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone), e Carlos Joly, professor da Unicamp e coordenador do programa Biota-Fapesp.
“Desenvolvimento sustentável é um desafio para o mundo e um tema com muitas oportunidades para o Brasil. Com três programas sobre biodiversidade, bioenergia e mudanças climáticas globais, a Fapesp está institucionalmente posicionada para participar ativamente, abrindo oportunidades para os pesquisadores no Estado de São Paulo”, diz diretor-científico da Fapesp e vice-presidente do fórum, Carlos Henrique de Brito Cruz.

Fonte: ambiente sustentavel 

Brasileiro pode ter desconto na conta de luz se gerar energia renovável

Resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que entrou em vigor nesta segunda-feira (17) permite aos consumidores brasileiros gerar energia elétrica em casa a partir de fontes renováveis, com o objetivo de baratear a conta de luz, e ainda integrá-la à rede elétrica comum.
A medida, aprovada em abril deste ano, é válida para geradores domésticos que utilizem fontes como pequenas centrais hidrelétricas, matrizes eólica (ventos), solar ou biomassa. A regra vale para a microgeração (até 100 kW) e minigeração (até 1 MW).
Com isso, a energia excedente produzida por moradias que, por exemplo, tenham painéis solares instalados, poderão fornecer eletricidade para a rede distribuidora. O consumidor receberá um crédito que poderá ser abatido na conta de luz em um prazo de 36 meses.
De acordo com a Aneel, a geração de energia elétrica próxima ao local de consumo ou na própria instalação consumidora pode trazer uma série de vantagens sobre a geração centralizada tradicional, como, por exemplo, economia nos investimentos de transmissão, redução das perdas nas redes e melhoria na qualidade do serviço de energia elétrica.
De acordo com Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de energias renováveis da ONG Greenpeace, a iniciativa será positiva no aspecto ambiental e também será boa para melhorar a eficiência energética do país, já que a geração de energia no local de consumo poderá evitar perdas na transmissão. “É uma complementação para o sistema, que depende apenas das hidrelétricas”, explica.
Ele afirma também que a resolução poderá baratear o custo das fontes renováveis no país. Segundo ele, atualmente um sistema domiciliar para gerar energia com a luz do sol pode custar cerca de R$ 20 mil.
Alemanha – Em países da Europa, como a Alemanha, o sistema de geração de energia doméstica já existe há alguns anos. Em 2011 o G1 visitou a cidade de Freiburg, onde está localizado o bairro de Vauban, considerado um exemplo do que se chama “viver com sustentabilidade”.
Os imóveis locais, construídos para consumirem pouca energia elétrica, funcionam como uma pequena usina geradora de energia. Placas de captação de luz solar foram instaladas no telhado e suprem o consumo interno. O excedente é redirecionado para a rede pública.
De acordo com a empresa de planejamento urbano de Freiburg, para cada kWh de energia elétrica produzido, o governo paga 0,30 centavos de euro. Esse subsídio é garantido por 30 anos. Durante um ano, esses imóveis produzem o dobro de energia que consomem.
A Alemanha procura ainda aumentar a participação da geração de energia de biomassa, devido ao seu custo mais baixo. Enquanto se gasta 10 mil euros para instalar placas de captação de luz solar para aquecimento de água e do ambiente interno da residência, uma miniusina de biomassa movida a pellets (pequenos pedaços de madeira) custaria 7 mil euros.
Transmissão problemática – O desperdício de energia no Brasil é duramente criticado por organizações não governamentais brasileiras. De acordo com um relatório publicado no mês passado, o país tem registrado grandes perdas de quantidades de energia elétrica devido a problemas no sistema de transmissão elétrico.
Baseado em dados Tribunal de Contas da União (TCU), o documento diz que em 2004 as perdas técnicas (causadas pelas peculiaridades do sistema) e comerciais (por exemplo, instalação de “gatos”) de energia no país foram de 20,28% do total gerado.
O índice supera em muito os registrados em países vizinhos como Chile (5,6%) e Colômbia somadas (11,5%%) no mesmo período. Ainda segundo o relatório, tais perdas teriam causado um reajuste de ao menos 5% na tarifa ao consumidor.
De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a perda técnica é inevitável e está associada ao processo de transmissão. Segundo o órgão, o aquecimento dos cabos durante as transmissões provoca tais extravios, considerados naturais e com índices que se igualam a padrões mundiais.
Segundo a Aneel, entre 2007 e 2010 as perdas técnicas de energia no país atingiram índice de 7%. A Aneel não divulgou o percentual de perdas comerciais para o mesmo período.

Fonte: ambiente sustentavel

Hortas urbanas: um presente mais verde

Foto por Gabriel Kamener

Cultivar temperos e ervas numa pequena horta particular é bem fácil, acrescenta um toque a mais de sabor às refeições preparadas em casa e, sem dúvida, é uma forma de garantir a ingestão de alimentos saudáveis e sem agrotóxicos ou fertilizantes industriais. Para aqueles que gostam de colocar a mão na massa, ou melhor, na terra, vale até mesmo juntar os vizinhos e aderir a uma das tantas iniciativas de hortas urbanas coletivas que têm surgido no Brasil e no mundo.

A ideia é simples e só tem pontos positivos. O primeiro passo é achar um local disponível para o plantio e gente disposta a se dedicar a essa rotina. Terrenos públicos abandonados também são uma opção real e uma maneira de revitalizar esses espaços. Nesse caso, basta apresentar o projeto para o órgão responsável e pedir autorização para o trabalho na área. Depois, mãos à obra! Além de ser uma ocupação agradável e antiestresse, a produção irá abastecer a mesa dos envolvidos com produtos orgânicos, saborosos e de qualidade. A colheita pode ser destinada ainda a projetos sociais e de caridade. Hoje, as hortas urbanas comunitárias já são uma realidade em escolas e até presídios.

Os benefícios não param por aí. Além de oferecer alimentos frescos e saudáveis, as hortas coletivas são uma manobra eficaz de combate ao efeito estufa, pois as hortaliças consomem grande quantidade de CO2, existente em abundância nas grandes cidades. E por falar em metrópoles, Nova York abriga a maior horta urbana construída em edifício no mundo, um exemplo de negócio pautado em sustentabilidade e que você pode ver no vídeo abaixo. Desde 2007, o governo dá isenções fiscais para aqueles que possuem “telhados verdes”, como parte de um programa que pretende tornar a “Big Apple” campeã americana em desenvolvimento sustentável. Alguns restaurantes, por exemplo, aproveitam esse empurrãozinho do governo para cultivar suas próprias matérias-primas. E quem sai ganhando somos nós e o meio ambiente, é claro.


Fonte: respostas sustentáveis

dezembro 17, 2012

Relatório vazado na internet reafirma influência humana sobre o clima


Os cientistas especializados em clima estão mais certos do que nunca de que os humanos são responsáveis pelo aquecimento global, pela elevação dos níveis das marés e pelos casos de clima extremo, de acordo com um relatório preliminar feito por um painel de especialistas.O documento preliminar, que foi vazado na internet e ainda pode ser modificado antes da divulgação da versão final, em 2013, mostrou que o aumento nas temperaturas médias globais desde a era pré-industrial deve exceder os 2ºC até 2100, e pode chegar a 4,8ºC.“É extremamente provável que as atividades humanas tenham causado mais da metade do aumento observado na média global das temperaturas da superfície desde os anos 1950″, diz o relatório preliminar do Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC).
Na linguagem usada pelo IPCC, “extremamente provável” significa um nível de certeza de ao menos 95%. O nível seguinte é “praticamente certo”, ou 99%, a maior certeza possível para os cientistas.O relatório anterior do IPCC, de 2007, informou que havia uma certeza de ao menos 90% de que as atividades humanas, principalmente a queima dos combustíveis fósseis, eram a causa do aumento das temperaturas. O documento preliminar apareceu em um blog cético à mudança climática.O IPCC informou que o post prematuro e não autorizado com o documento poderá provocar confusão, porque o relatório ainda estava sendo feito e provavelmente mudaria antes de sua divulgação.
Uma conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) na semana passada, destinada a reduzir as emissões de gases de efeito estufa, não produziu avanço signicficativo. Três países – Canadá, Rússia e Japão – abandonaram o Protocolo de Kyoto e seus limites às emissões. Os EUA nunca ratificaram o pacto. O Protocolo também exclui os países em desenvolvimento, onde as emissões aumentam com maior rapidez.
Um grupo de países concordou em estender o Protocolo de Kyoto até 2020, mas o conjunto é responsável por menos de 15% das emissões mundiais de gases-estufa. As nações em desenvolvimento afirmaram que pressionarão, no ano que vem, por um mecanismo radical da ONU que os compense pelo impacto da mudança climática.
O IPCC afirmou ter um alto grau de confiança de que a atividade humana tenha causado as mudanças em larga escala nos oceanos, nas placas de gelo ou nas geleiras das montanhas e nos níveis dos oceanos na segunda metade do século 20, de acordo com o relatório preliminar. O documento afirma que os casos de clima extremo também mudaram em razão da influência humana.
Ameaça às cidades – O relatório prevê cenários com um aumento nas temperaturas entre 0,2 e 4,8ºC neste século – uma faixa mais estreita do que em 2007. Mas, em quase todos os cenários, o aumento seria maior do que 2ºC. Em 2010, governos de vários países prometeram tentar conter o aumento global de temperaturas em mais de 2ºC, considerado pelos cientistas o limite máximo a fim de evitar mais climas extremos, secas, inundações e outros impactos da mudança climática.
As concentrações de dióxido de carbono na atmosfera eram as mais altas em 800 mil anos, segundo o relatório preliminar. O documento também afirma que os níveis dos oceanos devem subir para entre 29 e 82 centímetros até o fim do século – em comparação com os 18 a 59 centímetros projetados no relatório de 2007. O aumento no nível dos oceanos pode ameaçar os habitantes de áreas de baixa altitude, de Bangladesh às cidades de Nova York, Londres e Buenos Aires. O fenômeno aumenta o risco de ondas de tempestades, erosão na costa e, no pior dos casos, a inundação completa de grandes áreas de território. 
Fonte: ambiente brasil

Especialistas elegem as cinco grandes construções verdes dos últimos 30 anos


A revista americana Vanity Fair perguntou a 90 especialistas quais seria as "maiores obras arquitetônicas dos últimos 30 anos".


A revista americana Vanity Fair perguntou a 90 especialistas quais seria as "maiores obras arquitetônicas dos últimos 30 anos". Com 28 votos, o Museu Guggenheim Bilbao, de Frank Gehry, foi o grande vencedor, seguido pelo Menil Collection, de Renzo Piano. A lista contou ainda com outras 19 construções tidas como as mais importantes ou memoráveis da arquitetura moderna. Para o arquiteto e colunista da Architect Magazine, Lance Hosey, a única falha da seleção foi excluir as construções sustentáveis das candidatas. "Até as obra selecionadas de Piano e Norman Foster, arquitetos reconhecidos pela alta performance ambiental, são velhas e das menos ambiciosas. Pelo que eu vi, a sustentabilidade não tem sido o foco da elite da arquitetura", opina.

Para Hosey, embora as construções verdes tenham-se popularizado com mais intensidade nas últimas três décadas, o fosso entre os padrões de excelência em design e desempenho ambiental pode ser cada vez maior. Pensando nisso, ele decidiu criar sua própria lista das "cinco construções verdes mais importantes desde 1980". Para isso, o arquiteto perguntou a 150 especialistas dos Estados Unidos, Europa e Ásia quais seriam os melhores representantes da área. Os selecionados foram:

- Centro de Estudos Ambientais Adam Joseph Lewis    



Inaugurado em 2000, o Centro de Estudos Ambientais Adam Joseph Lewis (AJCES), localizado no campus da Universidade de Oberlin, é um dos mais avançados exemplos de edifício auto-sustentável dos Estados Unidos. O AJCES produz toda energia que consome através de painéis fotovoltaicos, com potências instaladas de 60kW na cobertura e 100kW em área adjacente (estacionamentos). O Centro Lewis ainda utiliza um sistema de tratamento de água chamado de "A Máquina Viva", que recebe a água de esgoto e a trata e purifica para que ela possa ser reutilizada nos vasos sanitários. O prédio ainda tem janelas posicionadas de maneira apropriada para aproveitar ao máximo a luz do dia e poços geotérmicos, que ajudam a aquecer e a resfriar a área interna da construção.


- Academia das Ciências da Califórnia  

  


Desenhada pelo conceituado arquiteto italiano Renzo Piano, a Academia das Ciências da Califórnia foi inaugurada em 2008 e definida como uma "construção revolucionária". O telhado verde mantém o interior do edifício sempre fresco e os 13 milhões de litros de água usados por ano na rega das plantas são em grande parte reutilizados para outros fins no museu. No telhado de vidro, janelas e cortinas controladas por computadores abrem-se e fecham-se para manter a temperatura adequada dentro do ambiente e facilitar a passagem da brisa do Pacífico. Calças jeans velhas foram utilizadas no isolamento das paredes e uma barreira de vedação envidraçada possui células fotovoltaicas integradas que geram 15 % da energia elétrica que o edifício consome.

- Genzyme Center    



O Genzyme Center, sede mundial da empresa de biotecnologia Genzyme Corporation inaugurada 2003, recebeu o selo de platina do Green Building Council EUA graças aos seus princípios ambientais. O aproveitamento da luz natural e uso inteligente da água contribuíram para uma redução de 42 % dos gastos anuais em eletricidade e 32% do consumo da água.

- BedZED   

 
Este bairro construído no Reino Unidos em 2002 é considerado um modelo de sustentabilidade urbana. Ele segue uma filosofia de composição heterogênea dos seus residentes, e possui moradores de classe média, alta e baixa vivendo no mesmo local. O empreendimento ainda foi erguido com material de construção comprado na região, uso de materiais reciclados e mão-de-obra local, e possui um Clube do carro exclusivo para os moradores.

- Centro Ambiental Philip Merrill da Fundação Baía de Chesapeake    



Inaugurado em 2001, o Centro ocupa uma área construída de quase 3.000 m2 e segue padrões mundiais de conservação de energia, tendo recebido a certificação Platinum Rating do Green Building Council. Materiais reciclados e recicláveis foram usados na sua construção. Além disso, a utilização de um sistema de coleta de água de chuva associado a vasos sanitários compostáveis reduziu o consumo de água em 90%.

Fonte: ambiente brasil

Energias renováveis são as que mais crescem na última década

Fonte: Siemens

A adoção de matrizes energéticas renováveis é uma necessidade humana. Os combustíveis fósseis, como o petróleo, cedo ou tarde irão acabar. Para piorar, sua exploração prejudica o meio ambiente, como vemos com certa frequência nos muitos acidentes ambientais em que, por conta do vazamento de óleo, a água do mar é contaminada, e o ecossistema sofre consequências gravíssimas. Se mudar a forma como nos relacionamos com a natureza e com os recursos que ela oferece é um processo demorado, alguns resultados merecem ser comemorados: na última década, o uso de energia eólica cresceu 25% ao ano, enquanto o de células solares, 20%. Ao mesmo tempo, o petróleo registrou alta de somente 1%, e o carvão, queda de 1%.
As informações foram publicadas pelo pensador Lester Brown em seu livro “Eco-Economy: Building an Economy for the Earth” (em livre tradução, “Ecoeconomia: Construindo uma Economia para a Terra”). Para aumentar de verdade a proporção de fontes renováveis no sistema energético, é necessário que exista uma rede de energia estável. Hoje, já há quase 200 gigawatts de matrizes eólicas em funcionamento no mundo, por exemplo – equivalente ao trabalho de 200 grandes usinas convencionais. No entanto, o principal entrave à adoção em massa desta fonte renovável – e também da solar, para que fique claro – é o custo. Ainda é muito caro substituir os combustíveis convencionais pelos renováveis.
No entanto, talvez isso também possa mudar. Um dos braços da Siemens, que cuida especificamente de projetos relacionados a energias renováveis, reúne numa só empresa diversas soluções técnicas para a construção de usinas termoelétricas solares. Um dos projetos mais ambiciosos da companhia está em construção na região da Andaluzia, na Espanha. A termoelétrica de Lebrija necessita de uma rede solar e de energia éolica que interligue a região do Mediterrâneo, o Oriente Médio e o Norte da África. A ideia é atender não apenas a demanda local, mas também de 15% da eletricidade de toda a Europa. Os engenheiros da Siemens sabem que, somente através do barateamento dos custos, a tecnologia térmica solar poderá gerar energia a preços competitivos. E é justamente este o maior desafio a ser superado em breve.
Com a certeza de que a energia é um das principais questões do futuro, a Siemens acaba de lançar a 2ª edição do Jornal Energia, uma publicação totalmente voltada para as principais notícias e inovações do setor.
Ficou curioso? A 1ª edição do jornal já está no ar:

Fonte: Respostas Sustentáveis

Conheça os fatores que ameaçam a Biodiversidade da Amazônia


Doutor Mike Hopkins (Foto: Divulgação)Mike Hopkins, do INPA (Foto: Divulgação)
País megadiverso é o termo usado pela organização privada Conservação Internacional para designar os países mais ricos em biodiversidade animal e vegetal. Dentre eles, o principal é o Brasil, com mais de 160.000 espécies, grande parte delas na Floresta Amazônica. No entanto, por conta da dificuldade de coletar e cadastrar todas as espécies, nem todas são conhecidas pelos pesquisadores ligados ao meio ambiente, sendo assim mais difícil preservá-las.
De acordo com a Lista de Espécies da Flora do Brasil (2010), organizada pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro, a Região Norte do país, principalmente a Amazônia, possui 14.615 espécies de plantas – incluindo fungos e plantas como musgos.  “Pessoalmente, não acredito que o número seja tão pequeno. Deveria haver mais espécies cadastradas que isso, provavelmente mais que 50.000 ou talvez o dobro disso”, comenta Mike Hopkins, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA).
Para Hopkins, o problema é que não há informação suficiente sobre a flora e, para isso, é preciso fazer mais coletas de plantas. “Para ter conhecimento da flora amazônica no mesmo nível que há em outras regiões do Brasil, precisamos ter mais ou menos 7.000.000 de coletas na Amazônia, e no momento só temos aproximadamente 450.000. Então é extremamente arriscado estimar quantas espécies de plantas existem na Amazônia”, explica.
Espécies amazônicas ameaçadas
Amazônia (Foto: Divulgação/Tabajara Moreno/INPA)
Ao todo, 24 espécies da fauna amazônica estão
ameaçadas (Foto: Tabajara Moreno/INPA)
Em todo o Brasil, segundo a listagem oficial brasileira do Ministério do Meio Ambiente (nº 6/2008), há 472 espécies da flora brasileira ameaçadas. Dessas, 24 estão na Amazônia. Um exemplo é a castanheira-do-Brasil, também conhecida como castanheira-do-Pará.
“Apesar de ser frequente em grande parte da Amazônia, a castanheira encontra-se ameaçada pelo desmatamento e pelo uso ilegal de sua madeira para a fabricação de assoalhos, paredes, painéis decorativos, forros e compensados. As suas castanhas são muito apreciadas para consumo tanto para comercialização interna como externa, e servem de alimento para cutias e pacas [espécies de roedores], que promovem a dispersão de suas sementes”, explica Marcelo Raseiro, chefe do Centro Nacional de Pesquisa e Conservação da Biodiversidade da Amazônia.
Quanto à fauna, os cientistas não sabem ao certo quantas espécies de animais há no bioma amazônico – tanto na parte brasileira quanto nas do Peru, Colômbia, Venezuela, Equador, Bolívia, Guiana, Suriname e França (Guiana Francesa). “Estima-se que haja 427 mamíferos, 1.300 aves, 378 répteis, mais de 400 anfíbios e aproximadamente 3.000 peixes de água doce”, ressalta Raseiro. Destacam-se as ameaças aos peixes: das mais de 1.700 espécies conhecidas pelo CEPAM até o momento, 407 já foram avaliadas quanto ao seu grau de ameaça.
Há muitos fatores que geram ameaças à fauna e à flora amazônicas, como o desmatamento, e a expansão da fronteira agrícola e a construção de hidrelétricas. Para Mike Hopkins, uma das grandes causas é a ignorância. “Se soubéssemos mais, poderíamos identificar melhor as áreas mais importantes para conservação e melhores maneiras de manejo para sustentar a biodiversidade. Deveria haver uma preocupação com a negligência histórica da ciência amazônica e uma transferência em massa de recursos para a Amazônia para recuperar os anos perdidos”, completa Hopkins.
Fonte: Globo ecologia

dezembro 14, 2012

Dicas Gestambi: Plante árvores frutíferas


Essas árvores, além de trazerem todos os benefícios que as demais, como a captura de CO2, melhoria da qualidade do ar e do conforto térmico local, ainda atraem animais, como pássaros e pequenos insetos, enchendo o ambiente de vida. Isso sem falar nas frutas orgânicas que poderão ser usadas na própria alimentação da casa.


O único cuidado deve ser tomado na hora de escolher qual árvore plantar. Muitas espécies frutíferas possuem grande porte e precisam de um ambiente proporcional. Por isso, verifique a área disponível e plante uma árvore que caiba ali depois de grande. Depois é só cuidar e aproveitar os benefícios que ela irá lhe trazer.



















Fonte: eco desenvolvimento

Aprenda a fazer saquinhos de lixo feitos de jornal que substituem as sacolas plásticas



  • Melhor do que encher diversos saquinhos plásticos ao longo de uma semana você pode usar um único saco plástico dentro de uma lixeira grande na área de serviço e ir enchendo-o por alguns dias com os pequenos lixinhos da casa;
  • Se o lixo é limpo, como de escritório (papel, pedaços de durex, etc)  pode ir direto para a lixeira sem proteção;
  • No caso dos lixinhos da pia e do banheiro (papel higiênico, fio dental, cotonetes), o melhor substituto da sacolinha é o saquinho de jornal. Aprenda como fazer abaixo
O saquinho de jornal tem inspiração no origami e cabe perfeitamente nos lixinhos convencionais, ele mantém a lixeira limpa, facilita na hora de retirar o lixo e é facílimo de fazer só leva 20 segundos para monta-lo.
Aprendendo a fazer
1)  Tudo no origami começa com um quadrado, então faça uma dobra para marcar, no sentido vertical, a metade da página da direita e dobre a beirada dessa página para dentro até a marca. Você terá dobrado uma aba equivalente a um quarto da página da direita, e assim terá um quadrado.
2) Dobre a ponta inferior direita sobre a ponta superior esquerda, formando um triângulo, e mantenha sua base para baixo.
3) Dobre a ponta inferior direita do triângulo até a lateral esquerda.
4) Vire a dobradura “de barriga para baixo”, escondendo a aba que você acabou de dobrar.
5)Para fazer a boca do saquinho, pegue uma parte da ponta de cima do jornal e enfie para dentro da aba que você dobrou por último, fazendo-a desaparecer lá dentro.
6) Sobrará a ponta de cima que deve ser enfiada dentro da aba do outro lado, então vire a dobradura para o outro lado e repita a operação.
7) Se tudo deu certo, essa é a cara final da dobradura:
8)Abrindo a parte de cima, eis o saquinho!
9) É só encaixar dentro do seu cestinho e parar pra sempre de jogar mais plástico no lixo!
Fonte: coletivo verde