junho 28, 2012

Contradição ??

KLM faz o mais longo voo movido a biocombustível...
 
Depois de realizar o primeiro voo comercial movido a biocombustíveis, em junho de 2011, a KLM faz o mais longo voo movido a biocombustível da história da aviação. O voo KL705 partiu do aeroporto de Amsterdã, na Holanda, em um Boeing 777-200, com destino ao Rio de Janeiro, especialmente para Conferência Rio+20.

A aeronave é abastecida parcialmente com combustível sustentável feito de óleo de cozinha usado. Entre os passageiros do voo, estava o secretário de Estado de Infraestrutura e Meio Ambiente da Holanda, Joop Atsma. O combustível utilizado pela empresa no voo para o Rio, atende as mesmas especificações técnicas do combustivel fossil tradicional, sem a necessidade de qualquer ajuste nos motores ou na infraestrutura das aeronaves.


A empresa vem trabalhando em parceria com o organização não-governamental World Wide Fund for Nature – Holanda (WWF-NL) desde 2007 e é a primeira companhia aérea a desenvolver um Programa de Biocombustíveis, por meio da SkyNRG - empresa fundada em 2009 pela KLM em parceria com a North Sea Group e a Spring Associates. A SkyNRG é agora a líder mundial no mercado de querosene sustentável, fornecendo para mais de 15 companhias aéreas em todo o mundo.
 
"A utilização de biocombustível é uma das mais importantes formas de tornar a aviação mais sustentável. Só vamos conseguir seguir adiante com parceiros que se comprometam em olhar para frente". Camilo Eurlings - Diretor Geral da KLM
 
A Gol e a Azul também fizeram voos utilizano biocombustível durante a Rio+20. AGol voou entre São Paulo e Rio de Janeiro. A Azul partiu de Campinas com destino ao Santos Dumont.
 
POR OUTRO LADO...
 
Nestlé exibe estudo que conclui que combustíveis verdes são insustentáveis...
 
Uma das principais bandeiras brasileiras na área ambiental, os biocombustíveis foram criticados por uma das maiores indústrias alimentícias do mundo, a Nestlé. Segundo estudo encomendado ao Instituto Internacional do Desenvolvimento Sustentável, os biocombustíveis não são sustentáveis pelo elevado gasto de água. Além disso comsumiram US$ 22 bilhões em subsídios em 2011 e responderam por até 75% do aumento dos preços mundiais de alimentos.
 
O estudo, contudo, elogia o caso brasileiro, que produz 26% do biocombustível do planeta e é o segundo no ranking mundial, lembrando que o País é muito mais eficiente que os demais, e que o álcool de cana é sustentável. Porém, se ocorrer o aquecimento global de até 3°C, o País perderá área agricultável e haverá uma nova disputa entre alimentos e biocombustíveis.
 
Fonte: Jornal do Comércio - Porto Alegre

junho 26, 2012

Fetter inaugura Estação de Transbordo de lixo


O Lixo urbano de Pelotas, a partir de ontem (26), começou a ser transportado para o aterro sanitário controlado, no município de Candiota, há 120 quilômetros. Pela manhã, o prefeito Adolfo Antonio Fetter, acompanhado de secretários municipais e autoridades, inaugurou a Estação de Transbordo, local onde os caminhões de coleta de lixo farão a transposição para os caminhões que transportarão os resíduos.


“Este é um dia importante e histórico, onde a prefeitura dá prosseguimento ao processo de revolução ambiental”, ressaltou o prefeito, referindo-se às varias ações desenvolvidas em seu governo nesta área, como a coleta conteinerizada, coleta seletiva porta a porta, e agora a desativação e recuperação do aterro sanitário, que hoje esta sendo desativado.

Fetter lembrou que quando assumiu a Prefeitura, imediatamente iniciou conversas com a Fepam, no sentido de obter licenciamento de outras áreas para a transferência do aterro sanitário, que estava em atividade há 20 anos. “Houve uma grande dificuldade de licenciar um aterro, pelos motivos mais diferentes”, relata ele, acrescentando que, com isso, não foi possível viabilizar o novo aterro, e a forma encontrada foi à contratação de uma empresa para realizar estudo técnico, que apontou mais de 200 lugares no Município, mas infelizmente não havia mais tempo hábil para se implantar o novo aterro, o que apontou a atual solução que é o trasbordo do lixo para o aterro licenciado em Candiota, contrato feito por dois anos.



O prefeito também reclamou da ação da Fepam, que lacrou o aterro sanitário, sem nem mesmo uma notificação prévia. “No momento em que a Estação de Transbordo estava com 99% das obras prontas, fomos pegos de surpresa por esta ação, que conseguimos reverter através de liminar, onde ganhamos mais dez dias para utilização do aterro. Para provarmos que faltava apenas um detalhe para o transbordo funcionar, está agora inaugurando, e iniciando a atividade de transporte do lixo urbano”, concluiu.


A Empresa Meio Oeste vai utilizar para o transporte quatro caminhões bitrem (com duas composições), com capacidade de 40 toneladas cada, com pelo menos oito viagens diárias. O depósito máximo permitido na unidade de transbordo (área coberta) será de 20 toneladas. Pelotas produz um volume diário de 180 toneladas de resíduos sólidos.

Semana de Integração Ambiental movimenta o Balneário dos Prazeres


A preservação ambiental deve ocorrer naturalmente, diariamente. Entretanto, essa semana é especial. A Semana de Integração Ambiental - Cultura, Gestão Ambiental e Ecologia - teve início no último dia 23 e se estende até o dia 1º de julho com atividades de caráter ambiental na praça Aratiba e no Oásis Praia Clube, no Balneário dos Prazeres, em Pelotas. O evento é promovido pela Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA), apoiado pelo projeto Rastro Selvagem, prefeitura e Sanep. A entrada é gratuita e o espaço aberto a toda comunidade. 

Moradores do Balneário dos Prazeres sentiram necessidade de um evento voltado ao meio ambiente e focado na natureza que os rodeia. Diante do apelo, a SQA, que já realiza anualmente a Semana de Integração Ambiental, optou por atender o desejo da comunidade e promover a semana no próprio balneário. O titular da SQA, Paulo Morales, explica que, além de cumprir o calendário anual, a ideia é despertar o interesse da população para que se desloque até o balneário e integre as ações ambientais sugeridas. É uma causa justa que se identifica com a praia.

Intervenções pontuais em áreas degradadas são possíveis, mas o secretário disse acreditar que muito mais importante é o sentimento e a consciência da população na preservação do meio em que vive.

É visível: os moradores estão mais preocupados em preservar o seu ambiente do que os turistas. Gustavo Arruda, um dos integrantes do Projeto de Extensão do curso de Ecologia da Universidade Católica de Pelotas (UCPel), diz que a palavra chave é integração.

Educação
Nesta segunda-feira (25), durante a abertura, cada escola participante recebeu 50 Cartilhas Ecológicas da SQA para disponibilizar aos alunos mais um conteúdo sobre o meio ambiente. Pâmela da Rosa, de 10 anos, é estudante da Escola Francisco de Campo Barreto, localizada no Balneário Valverde. Junto com a professora de Ciências, Iara Devantier, a aluna conta que faz a sua parte e se preocupa muito com o meio ambiente. Ela participa do projeto Adote uma Escola, que realiza coleta de materiais recicláveis para reaproveitar posteriormente. “É transformar lixo em arte”, diz a professora Iara. A aposta de maior movimento é no sábado, onde a programação está recheada de atividades. Morales já adianta a expectativa. “Tenho certeza que será um bom evento. A sementinha vai estar plantada. Temos que começar por algum lado."

Fonte: Diário Popular


A Rio+20 foi um fracasso? Depende de nós



Paulo Barreto*

O esboço da declaração da Rio+20 aprovado pelos negociadores saiu como esperado. É fraco. Foi considerado sem ambição até pelo Secretário Geral da ONU, Ban Ki-moon.


Está bem claro que os chefes de Estado coletivamente não vão nos salvar, pois os mecanismos da ONU são muito aquém do necessário para resolver problemas complexos. Ademais, a falta de liderança dos governos é evidente na crise financeira global. Eles não têm conseguido resolver nem aquilo que eles supostamente se interessam mais: a economia tradicional.



Então, a Rio+20 foi um fracasso total? Talvez não. Provavelmente o significado das grandes conferências ambientais recentes (como as sobre mudanças climáticas) vai depender muito do que nós, eleitores e consumidores, fizermos daqui para frente.



A preparação para as grandes conferências tem envolvido alguns movimentos relevantes. Primeiro, cientistas, empresários, funcionários públicos e organizações sociais se esforçam para fazer sínteses dos problemas e soluções. Nas conferências, estes resultados são promovidos e debatidos.



Segundo, os diversos atores aproveitam as conferências para lançarem iniciativas e compromissos de sustentabilidade. Alguns exemplos do que presenciei e li nos últimos dias são promissores:


  • O prefeito do Rio de Janeiro propôs a isenção de impostos municipais para construções que adotem medidas para reduzir consume de água e energia. A bola está agora com a Câmara de Vereadores;

  • O governador do Pará se comprometeu a zerar o desmatamento até 2020;

  • Os prefeitos das 59 maiores cidades do mundo (agrupadas na iniciativa C40) se comprometeram a reduzir suas emissões de gases do efeito estufa em cerca de 1,3 bilhão de toneladas até 2030;

  • O Banco Central vai disponibilizar para consulta pública duas normas sobre a política de responsabilidade socioambiental e sobre a elaboração e divulgação de relatório de responsabilidade socioambiental por parte das instituições financeiras;

  • O Conselho Empresarial da América Latina propôs isentar de impostos as empresas que produzem energia renovável;

  • O Conselho do Fórum de Bens de Consumo, que reúne as grandes multinacionais deste setor, anunciou o compromisso de eliminar o desmatamento de sua cadeia de suprimento até 2020. Ou seja, empresas como Unilever, Walmart, Tesco (rede de supermercados britânica) boicotarão soja, óleo de dendê, carne e celulose e seus derivados de áreas que contribuam para o desmatamento.


Esses e outros compromissos são confiáveis e suficientes? Certamente algumas das promessas fazem parte da maquiagem verde que visa a esconder problemas, mas outras são genuínas. A pressão social e legal tem feito algumas empresas e governantes entenderem que é inaceitável continuar práticas destrutivas. Além do mais, muitas empresas sabem que só será viável crescer aumentando a eficiência. Já consumimos hoje mais do que o planeta pode aguentar.



Todas as iniciativas prometidas na Rio+20 são insuficientes, mas elas podem criar o impulso para uma transformação mais ampla. O diretor geral da Unilever, Paul Polman, que é do Fórum de Bens de Consumo, resumiu bem o processo ementrevista ao jornal The Guardian:



"Nos próximos dois ou três anos, acredito que haverá suficiente massa crítica com grupos de países e empresas começando projetos concretos. Como em muitos programas de mudança, quando você cria algum sucesso em torno de algum projeto concreto específico, isto atrai outros. Existem líderes, seguidores e retardatários em tudo."



Enfim, creio que ainda é cedo para fazer o balanço da Rio+20. Se apoiarmos e cobrarmos as mudanças planejadas e prometidas talvez se atinja massa crítica para um desenvolvimento mais sustentável em escala global.



Cada um pode fazer a sua parte, como nos exemplos abaixo:


  • Jornalistas poderiam fazer uma lista destes compromissos e sistematicamente cobrir o desempenho das empresas e governos. Em vez de esperar a divulgação de novo recorde de desmatamento para tratar deste tema, a cada semestre algum jornalista pode perguntar ao diretor do Walmart no Brasil como anda a implementação do plano para evitar a compra de gado de áreas desmatadas ilegalmente.

  • Estudantes universitários podem comparar a lista de compromissos com os relatórios de responsabilidade social das empresas ou outros indicadores de desempenho relevante de cada compromisso como as emissões de gases do efeito estufa, a taxa de desmatamento, ou o financiamento para economia verde no caso dos bancos.

  • Indivíduos e ONGs poderiam lançar campanhas nas redes sociais na internet para parabenizar ou criticar o desempenho dos compromissos.

  • Devemos demandar que o Congresso aprove a desoneração da energia renovável.


E você, o que vai fazer?

*Paulo Barreto é pesquisador sênior do Imazon, com graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e Mestre em Ciências Florestais pela Universidade Yale, dos Estados Unidos.

Mobilidade sustentável? Atropelamentos fatais marcam Rio+20

Em uma semana, pelo menos quatro pessoas foram atropeladas e mortas nas vias que circundam o Aterro do Flamengo, espaço da maioria dos eventos da Cúpula dos Povos, que concentrou as crítica e manifestações democráticas da Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. As mortes foram confirmadas ao Outras Vias por agentes que ficaram responsáveis por monitorar o trânsito na região, e também por outras testemunhas, além de amigos das vítimas. Procurada, a assessoria de imprensa da Companhia de Engenharia de Tráfego da cidade diz não ter estatísticas a respeito das vítimas no trânsito. O Corpo de Bombeiros, por sua vez, afirma ter registro de apenas uma morte. 



“Quatro pessoas morreram, uma delas na minha frente. Foi uma paraguaia de 19 anos. Eu pedi para ela atravessar na passarela, mas ela foi pela pista e acabou atropelada”, conta o agente de trânsito Marco Antonio Santos de Souza, que indica onde a tragédia aconteceu. No espaço em que a vítima tentou atravessar, ainda há resquícios de uma antiga faixa de pedestres quase apagada, hoje incompatível com a velocidade de 90km/h permitida nas vias que circundam o Aterro do Flamengo.


Além da mulher paraguaia, também foi atropelada uma estudante gaúcha chamada Marília Feijó, segundo amigos seus presentes no evento. Completam a lista dois catadores de material reciclável, segundo Anderson Lopes de Miranda, presidente do Movimento Nacional da População de Rua. “A Rio+20 não foi organizada para nós, para quem não tem carro. Os eventos oficiais foram realizados no RioCentro, que é longe. Isso não foi por acaso”, defende Miranda. Outros agentes de trânsito ouvidos pela reportagem confirmaram que pelo menos quatro pessoas foram atropeladas e mortas na região no período. 


VELOCIDADE
O espaço que reuniu movimentos sociais, povos indígenas, sindicalistas e ambientalistas, entre outros, é cercado por avenidas de alta velocidade e fica ao lado da região central, onde é comum a presença de pedestres. As distâncias entre as poucas passarelas que conectam o Aterro do Flamengo com o restante da cidade exigem esforço por quem opta por chegar ao local com as próprias pernas; tornando-se, por vezes, um impeditivo para o acesso. A reportagem presenciou centenas de pessoas correndo para atravessar as avenidas, muitos dos quais estrangeiros que não estão acostumados com cidades onde a prioridade no trânsito é o fluxo e não o pedestre e o respeito à vida. 


Apesar da gravidade da situação, não foi tomada nenhuma medida para redução da velocidade das vias durante a realização de eventos da Cúpula dos Povos. O limite em si, apesar de alto, 90 km/h, não é respeitado pela maioria dos carros ou motoristas de ônibus, estes últimos sempre apressados e agressivos. Questionada sobre o assunto, a CET não se pronunciou. Os agentes destacados para monitorar a região tentaram impedir que os pedestres atravessassem fora da passarela, mas pouco puderam fazer dada a circulação constante de centenas de pedestres pelo local. Durante toda a Rio+20 medidas para tentar garantir a circulação dos carros e impedir engarrafamentos foram a prioridade dos engenheiros de trânsito locais.


Os engarrafamentos são comuns não só em eventos especiais, mas na rotina da cidade. Durante a conferência, foram realizados diversos debates sobre mobilidade sustentável e sistemas de trânsito mais eficientes, que priorizam transporte coletivo em detrimento de transporte individual, mas, na prática, a imprensa local pouco falou de mudanças possíveis. Manifestações populares foram apresentadas como mobilização de “desocupados e irresponsáveis”, simplificadas como meros obstáculos ao trânsito, mesmo as que visam mudanças para a melhoria da mobilidade de todos - como a Pedalada Mundial (World Bike Ride) que aconteceu na noite da sexta-feira, 21. 


Para o governo e para os telejornais locais, a prioridade foi o fluxo na Rio+20. E pelo menos quatro pessoas morreram atropeladas. 

Fonte: O Eco






Lixo para os canudos



Enquanto a polêmica das sacolas plásticas ainda está longe de um desfecho no Brasil, lá fora a guerra é outra. O inimigo novamente é o plástico, agora no formato de canudo. 
Em uma referência ao consagrado filme Star Wars (Guerra nas Estrelas), uma agência de publicidade britânica criou uma campanha a partir do trocadilho Star Wars (Guerra dos Canudos). A idéia é fazer com que os restaurantes se comprometam a não entregar canudos, a menos que o cliente peça. Os combatentes alegam que 3,5 milhões de unidades são descartadas por dia somente na rede McDonald's do Reino Unido. A preocupação existe porque o plástico demora, no mínimo, cem anos para se decompor.
Embora não haja estatística oficial sobre os efeitos do descarte de canudos, um estudo realizado em Xangrilá, no litoral norte gaúcho, detectou que eles corresponderam a 7,5% do lixo da praia. No caso de todos os tipos de plástico, o percentual foi de 42%.
Especialista em lixo marinho, Juliana Assunção Ivar do Sul relaciona o turismo e o nível socioeconômico dos veranistas como fatores que poderiam alterar o número de canudos encontrados na areia. É também no comportamento que a coordenadora da área de resíduos sólidos do Instituto Pólis, Elisabeth Grimberg, acredita que está um solução:
-Nós temos de nos perguntar: é essencial? Não. Então, tem de parar.

De acordo com a Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), no litoral gaúcho, de Torres a Mostardas, foram  resgatadas 73 tartarugas verdes que estavam morrendo na areia, entre 2008 e 2011. Resultado: 95% não resistiram por ingestão de plástico. No litoral, do Chuí à Lagoa do Peixe, de 1994 a 2007, 35 aves marinhas foram encontradas mortas na costa - 40% com algum sinal de ingestão de plástico.

                                                                                               PLANOS DAS REDES DE ALIMENTAÇÃO

Seis cadeias de restaurantes foram ouvidas a respeito da política sobre canudinhos:

BOB'S
Ressalta que já substituiu os copos plásticos por papel. Afirma estudar modelos de canudos que possam ser sustentável. Não responde a respeito da eliminação de canudos plásticos.

BURGER KING
O executivo responsável não estava disponível para dar uma posição sobre o assunto. 

HABIB'S
Apesar de já usar cardápios recicláveis, por enquanto não há perspectiva de eliminação de canudos.

MC'DONALDS
Oferece canudos em embalagens de papel, que antes ficavam em dispensadores. A rede não informa sobre possível eliminação dos canudos. 

PETISKEIRA
Não há perspectiva da eliminação. A rede oferece o canudo com o suco, pois a espuma suja os lábios. Para refrigerantes, dá apenas se o cliente pedir. 

SUBWAY
Está trocando todas embalagens de plástico pelas de papel, mas não fala sobre possível fim do uso de canudos.

Abolir o canudinho também pode prevenir doenças. Hiperatividade, câncer de mama, câncer de intestino grosso, infertilidade masculina e problemas relacionados às glândulas são alguns dos problemas que teriam associação ao bisfenol-a, substância encontrada em vários plásticos. Entre eles, o usado para fabricar o canudo.
Esse plástico é geralmente brilhante e transparente. Mas a endocrinologista e coordenadora da campanha contra bisfenol-a da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Tânia Bachega, alerta que se guiar apenas pelas características físicas pode levar ao erro. O melhor é conferir a composição química. Se houver policarbonato, existe bisfenol-a.

O PLÁSTICO É RESINA, É DERIVADO DO PETRÓLEO NÃO RENOVÁVEL. DA EXTRAÇÃO À RECICLAGEM, TODO PROCESSO GERA IMPACTO NO MEIO AMBIENTE.

Fonte: Zero Hora - Meu mundo sustentável

Gerenciamento de Áreas Contaminadas


Município terá primeira usina térmica a biogás do RS

Atualmente 150 municípios do Rio Grande do Sul enviam resíduos domiciliares para o aterro sanitário de Minas do Leão. Em função disso, a primeira usina térmica com utilização de biogás do Estado será construída na cidade.
Com investimento inicial de R$ 20 mil, o projeto sustentável é de responsabilidade da VEGA, do Grupo Solví. De acordo com o diretor de projetos da empresa, Carlos Bezerra, pela decomposição do material orgânico, o biogás é retirado do local, tratado e transformado em energia elétrica.
A previsão é de que a usina entre em funcionamento no primeiro semestre de 2014, com capacidade inicial de gerar 6 megawatts, quantidade que pode abastecer uma cidade de 60 mil habitantes. No entanto, posteriormente, a capacidade deve ser ampliada para 20 megawatts.
A termelétrica já tem licença ambiental prévia e autorização de geração da Agêcia Nacional de Energia Elétrica, a ANEEL, aguardando apenas a licença ambiental de instalação, conforme Carlos Bezerra.
O Grupo Solví já tem uma termelétrica a biogás em Salvador, na Bahia. Além disso, estudos são feitos nos municípios de São Leopoldo e Santa Maria.

Fonte: portadenoticias.com.br

junho 19, 2012

Brasileiro consome cinco quilos de agrotóxicos por ano, mostra estudo divulgado na Cúpula dos Povos


A venda de agrotóxicos no Brasil em 2010 teve um aumento de 190% em comparação a 2009. Isso significa que cada brasileiro consome cerca de cinco quilos de venenos agrícolas por ano. Os dados fazem parte de um estudo da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), baseado em informações disponibilizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O estudo foi apresentado na Cúpula dos Povos pela médica sanitarista Lia Giraldo da Silva Augusto, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).


Ela credita o aumento na venda dos agrotóxicos ao bom momento do mercado agrícola, puxado principalmente por uma forte demanda chinesa. O produto que mais recebe venenos é a soja transgênica, que precisa do glifosato para produzir, em um tipo de “venda casada”, explicou a pesquisadora.

“Este ano a Abrasco decidiu construir um dossiê sobre o tema do agrotóxico e os impactos na saúde e no meio ambiente. O trabalho marca os 40 anos de Estocolmo [primeira conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente], os 20 anos da Eco92 e os 50 anos do lançamento do livro Primavera Silenciosa, de Rachel Carson.”

Segundo a médica, o uso de agrotóxicos no Brasil faz parte do modelo produtivo adotado na agricultura nacional. “Este modelo da agroindústria é todo sustentado no pacote da revolução verde, que é baseada em uma agricultura químico-dependente. O agrotóxico é parte desse modelo. Por causa disso, desde 2008 o Brasil ocupa o primeiro lugar no consumo de agrotóxicos, segundo dados levantados pela Abrasco na Anvisa.”



Fonte: Blog amigosdepelotas

junho 15, 2012

Cada pessoa libera 2 toneladas de CO2 por mês



A organização não-governamental Iniciativa Verde calcula que cada cidadão libera, em média, 2,07 toneladas de gás carbônico ou dióxido de carbono na atmosfera por mês.
No site da ONG, www.thegreeninitiative.com, é possível calcular a emissão individual dos gases que causam o efeito estufa e a quantidade de árvores que cada pessoa deveria plantar para neutralizar isso. O cálculo leva em consideração o consumo de energia elétrica, de gás de cozinha e o tipo de transporte utilizado.
Em relação ao consumo de energia elétrica, a ONG considera que o consumo médio por pessoa é de 100 KWh/mês, o que gera uma emissão de 0,32 tonelada de CO2. Por ano, a emissão passa a ser de 3,84 toneladas desse gás por habitante.
Sobre o consumo de gás de cozinha por pessoa, o levantamento mostra que, no Brasil, a média é de quatro milímetros cúbicos por mês (ou três botijões por ano), o que perfaz uma média de 0,20 toneladas de CO2. Por ano, a emissão é de 2,4 toneladas.
Por último, a ONG considerou a média de combustível fóssil (petróleo e derivados) queimado por habitante, levando em conta que cada pessoa percorre cerca de 850 quilômetros por mês. Em um carro pequeno movido a gasolina, com motor até 1.4, cada pessoa liberaria 1,55 tonelada de CO2 na atmosfera por mês, ou 18,6 toneladas por ano.
Resumindo, se uma pessoa consumir esses valores médios de energia elétrica, de gás e de combustível, estará liberando na atmosfera 2,07 toneladas de gás carbônico por mês, em média, ou 24,84 toneladas por ano. Para compensar esses níveis de emissões, a Iniciativa Verde recomenda que cada cidadão plante 14 árvores por mês ou 168 por ano, já que as árvores absorvem o gás carbônico. "Primordialmente o que a gente deveria fazer é consumir menos de tudo. Diminuir desde o nosso consumo de energia elétrica, apagando a luz quando sai de um ambiente, substituindo o nosso chuveiro elétrico por um aquecimento mais eficiente, utilizando mais o transporte público, dando carona para pessoas, tentando otimizar o uso dos recursos naturais, reduzindo o consumo e consumindo de maneira mais consciente", disse o diretor da Iniciativa Verde, Osvaldo Martins.

Fonte: Jardim de Flores

Fepam fecha aterro de Pelotas




Funcionando sem licença desde o fim do ano passado, com sobrecarga de dejetos e destino irregular do chorume, o aterro municipal de lixo foi fechado no fim da tarde desta quinta-feira (14) pela Fepam. Agora, os resíduos gerados emPelotas serão encaminhados para Candiota.


O prefeito Fetter Júnior (PP) considerou o fechamento abrupto do aterro uma atitude prepotente, arbitrária e inconsequente. Ele afirmou ainda que a medida poderia vir a causar inúmeros transtornos e inconveniências à população pelotense - sobretudo considerando o horário e a chegada de chuva - caso a administração municipal ainda não tivesse condições de dar início ao sistema de transbordo. 



De acordo com o coordenador de projeto ambiental da Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e da Fepam, Rafael Brahm, uma vez que o Sanep já possui a licença de operação para área de transbordo, não existe por que o local irregular continuar sendo usado. 



A área situada na Marcílio Dias já funciona há mais de 20 anos e está com a capacidade esgotada desde março, mas havia ganho um prazo maior de sobrevida para possibilitar a conclusão das obras do novo local. Conforme o presidente do Sanep, Daltro Irigoyen, como o aterro fechado, o novo sistema de descarte de resíduos seria implantado já na noite de quinta. Com a mudança, o lixo coletado na cidade será levado para a Estação de Transbordo e direcionado por contêiner para Candiota, segundo estabelece contrato de dois anos assinado pela prefeitura com a empresa responsável pelo transporte e alocação dos resíduos.



O prefeito Fetter Júnior disse ter estranhado muito a atitude da Fepam, sobretudo porque a Fundação concedeu a licença de operação à Estação de Transbordo no dia 5 de junho. Assim que tomou conhecimento do fechamento do Aterro Controlado, contudo, Fetter disse ter buscado contato com o governador do Estado, Tarso Genro, e a secretária de Gestão, Miriam Marroni. Estaria no aguardo dos retornos, para expressar sua inconformidade e solicitar que a medida seja revista imediatamente.

Fonte: Diario Popular

junho 11, 2012

Vídeo: "Meu LIXO, Nosso LIXO"

Quem não pode assistir o vídeo "Meu LIXO Nosso LIXO" exibido na sensibilização dos alunos, professores e funcionários do Campus Pelotas para a Coleta Seletiva, assista agora!! 

O vídeo está disponível no YouTube e foi produzido para o Instituto Federal Sul-rio-grandense Campus Pelotas pelo Grupo Rastro Selvagem como parte da sensibilização. 

Meu LIXO Nosso LIXO tem o intuito de despertar a consciência e papel de cada um quanto atitudes diárias relacionadas ao tema RESÍDUOS. Além de retratar a realidade da cidade de Pelotas e como cada um pode fazer sua parte para contribuir para um gerenciamento adequado dos resíduos. O vídeo destaca o Projeto de Gestão Ambiental Integrada do IFSul que é coordenado através do NUGAI (Núcleo de Gestão Ambiental Integrada) e tem como principal objetivo implementar a Coleta Seletiva no Campus. 

Não deixe de assistir e passe adiante esta idéia! 




http://www.youtube.com/watch?v=VhXSXJ5pY_o

Incêndio no Pontal da Barra


O banhado do Pontal da Barra, em Pelotas/RS, além de sofrer pressão pela especulação imobiliária, muitas vezes com a anuência do Poder Público, agora corre um novo perigo: o de ser consumido pelo fogo.
Essa nova agressão ocorreu durante do fim de semana passado (09 e 10.06.12), quando grande parte desse ecossistema úmido foi consumindo por um incêndio que carece de esclarecimentos pelo Corpo de Bombeiros e pela polícia ambiental.


*Fotos: Nathalia Velasques
Objeto de ações de movimento ambiental/ecológico, de estudos acadêmicos diversos, de ações judiciais e até de legislação própria, o banhado do Pontal da Barra continua carecendo de um cuidado maior, seja através de uma política ambiental adequada, seja por parte da população.
Recentemente, retomou-se o movimento pela proteção do banhado do Pontal da Barra, iniciado nos anos 90, protagonizado por diversas instituições e pessoas preocupadas com o seu desaparecimento, como a ONG Pró-Pampa.
Na reunião de hoje do COMPAM, o CEA colocará o tema em debate, propondo medidas adequadas para esse descaso ambiental.
Fonte: Ong CEA


junho 04, 2012




O meio ambiente foi o tema central de uma audiência pública realizada na tarde desta segunda-feira (4) no auditório da 20ª Fenadoce, em Pelotas. O evento que integra as programações alusivas ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado nesta terça, faz parte de uma série de atividades que ocorrerão em todo o Estado com o objetivo de levantar debates sobre sustentabilidade. A atividade é um aquecimento para o Rio+20, conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável que será realizada no Rio de Janeiro entre os dias 13 e 22 de junho. 


O encontro Mar de Dentro, Bioma Pampa e Mercosul rumo a Rio+20 foi promovido pela Comissão do Mercosul e Assuntos Internacionais, da qual é presidente o deputado Mano Changes que acompanhou os debates. Segundo ele, a principal proposta de ações como esta, que contou com a participação de professores da Fundação Universidade do Rio Grande (Furg), Universidade Federal do Pampa (Unipampa), Universidade Federal de Pelotas e Anhanguera é aproximar o poder legislativo das universidades para que seja possível reunir forças para o desenvolvimento de projetos. 



Os professores Carmem Regina Nogueira, da UFPel, Isabel Gravato, da Anhanguera, Maurício Aires, da Unipampa, e Marcelo Dutra da Silva, da Furg falaram brevemente sobre projetos e dificuldades da Zona Sul em relação à temática. A água esteve em evidência nas discussões como uma das principais preocupações.



Segundo uma das palestrantes, Carmem Regina, o meio ambiente deveria ser pensado por todos diariamente e esta é uma das principais lutas dos ambientalistas.


Fonte: Diário Popular

junho 01, 2012

Medidas reduzem o impacto ambiental da duplicação na BR 392

Enquanto a sociedade vibra com o andamento dentro do prazo da duplicação pedida há décadas para diminuir o número de tragédias na BR-392, uma equipe formada por 16 profissionais comemora a diminuição de outras estatísticas. Embora as vidas humanas perdidas na rodovia sejam os dados mais alarmantes, estima-se que o número de animais que morrem diariamente no local por atropelamento seja muito maior. Para diminuir o impacto ambiental causado por uma vasta obra de 84 quilômetros de extensão, uma equipe da empresa Serviços Técnicos de Engenharia (STE) foi contratada pelo Departamento Nacional de Infraestruturta de Trânsito (Dnit) para fazer a gestão ambiental da localidade.

Obrigatório por lei desde outubro do ano passado e implantado pelo Dnit desde 2003, o projeto de Gestão Ambiental vem revolucionando o Brasil em termos de ecologia. As antigas rodovias têm até 20 anos para se adequar às novas exigências feitas pelo Ibama. Assim, a previsão é que daqui a duas décadas o país tenha 45 mil quilômetros de rodovias “ecológicas” pavimentadas. 


O papel da equipe de gestão ambiental de uma estrada é estudar todo o ambiente onde a pista de rolagem será duplicada ou construída e ver todos os impactos ambientais que serão gerados. A partir destes dados são desenvolvidos um planejamento e uma adequação das obras para se minimizar o impacto causado na natureza. No caso da BR-392, as comunidades de cobras d’água, gambás, ratões do banhado, tartarugas, anus brancos entre centenas de outras espécies serão as principais beneficiadas.

Isso porque estas são as vítimas mais frequentes de atropelamento na via que nunca teve um planejamento para manejo dos animais silvestres. Agora, com base em estudos que delimitam os pontos com maior índice de acidentes, haverá cercas de contenção planejadas de forma a direcionar os animais às passagens subterrâneas de fauna. Os locais são adaptados tanto para os animais terrestres como para os aquáticos. As travessias subterrâneas também serão construídas sob a pista atual que passará por reparos conforme for liberado o trecho duplicado.

Fonte: Diario Popular 

Deslocamento de água para a barragem deve começar em 30 dias

A transposição de água do arroio Pelotas para a barragem Santa Bárbara, em Pelotas, deve iniciar em 30 dias, segundo informou o presidente do Sanep, Daltron Irigoyen, na tarde desta quinta-feira (31). De acordo com ele, as obras para o deslocamento de água estão em andamento e devem ser concluídas em no máximo um mês.

A construção de uma barragem de sacos de areia já foi concluída no arroio Pelotas, afirma Irigoyen. Faltariam agora pequenas obras como a colocação de uma bomba elétrica, um transformador, terminar drenagem a céu aberto e reparo da tubulação que está danificada. 

Enquanto a transposição não fica pronta, o abastecimento de água na cidade está garantido pela colocação de uma segunda bomba na Santa Bárbara. A bomba em funcionamento desde sábado assegurou que a produção de água fosse praticamente dobrada, saltando de 30 milhões de litros por dia para 50 milhões. “Com essa medida que tomamos, estamos pegando água do meio da barragem, o que vai garantir o abastecimento por até 60 dias”, diz.


Chuvas
Maio encerrou com precipitação muito inferior à média para o mês. O acúmulo total mensal foi de 5,1 milímetros enquanto a média de precipitação para o mês fica em torno de 101 milímetros. Mas de acordo com o professor de meteorologia da Universidade Federal de Pelotas, Gilberto Diniz, as chuvas devem normalizar nos próximos meses. Junho e julho devem registrar precipitação de 115 a 120 milímetros.

Fonte: Diário Popular

Patrulha descobre crime ambiental no Bairro Fragata

Por meio de denúncia anônima, a Patrulha Ambiental da Brigada Militar (BM) chegou até um homem que mantinha em cativeiro dez pássaros silvestres. Foi na tarde de ontem, por volta das 16h, na rua Epitácio Pessoa, bairro Fragata, em Pelotas.

O acusado não tinha licença ambiental para criar as aves. Ele vai responder processo judicial e a pena para este tipo de crime ambiental é de seis meses a um ano. Já a multa que pode ser paga pelo acusado é de R$ 500 por pássaro. As aves foram levadas para o Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre (Nurfs) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

Fonte: Diário Popular