fevereiro 28, 2013

Começa a contagem regressiva para a Hora do Planeta


A quinta edição da Hora do Planeta foi lançada mundialmente nesta quarta-feira (27). Capitaneada pelo grupo ambientalista WWF, a ação convoca todos a apagarem as luzes durante uma hora no dia 23 março, das 20h30 às 21h30.
O ato simbólico pretende conscientizar a população sobre problemas ambientais que a humanidade enfrenta e sinalizar aos governantes sobre a necessidade urgente de agir contra o aquecimento global.
Este ano, o movimento chamará a atenção para as necessidades e os desafios em torno da água. A ação está alinhada à iniciativa da Unesco que definiu 2013 como o Ano Internacional da Cooperação pela Água.
Cada vez mais brasileiros participam do movimento. Em 2012, a adesão foi recorde, com todas as capitais e mais de 130 cidades se mobilizando. Para Maria Cecília Wey de Brito, CEO do WWF-Brasil, essa é uma oportunidade de alertar sobre a gestão da água no país.
“No Brasil a maior parte da eletricidade (90%) vem das hidrelétricas, que dependem dos rios, que dependem das chuvas, que dependem do clima, que está mudando como resultado do aquecimento global, que é resultado de muitas de nossas ações cotidianas”, explica.
A campanha começou 2007 a partir de uma iniciativa da cidade de Sidney, na Austrália, e vem crescendo para se tornar a maior ação voluntária pelo planeta. Na edição 2012, o evento foi abraçado por mais de 7 mil cidades em 152 países nos sete continentes. E você, vai apagar? 
Fonte: Exame.com

Site promove troca, doação ou venda de uniformes escolares usados


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O site é prático de usar e qualquer pessoa de qualquer parte do país pode participar
Foto: Reprodução


Quando chega o final das aulas escolares o ciclo costuma ser sempre o mesmo: as crianças passam de ano e deixam para trás uniformes em bom estado, livros quase novos, pastas, fichários, mochilas, entre outros materiais. E quando as aulas são retomadas muitos pais escolhem adquirir itens novos. Para evitar a perda desses materiais porque não doá-los ou trocá-los?

O desenvolvedor web, George Nelzo, de Florianópolis, foi além, e criou junto com sua sócia de trabalho, Patrícia Aaes, um canal de interação para quem deseja doar ou vender fardamentos usados - um site que promove doação, trocas ou vendas.

O Bazar Uniforme possui o objetivo de estimular a troca, doação ou venda, de fardamentos escolares, atitudes que além de economizar, também contribuem para reduzir o impacto ambiental negativo sobre os recursos naturais utilizados na fabricação de novos produtos.
Segundo Nelzo, ele teve a ideia ao ver a quantidade de fardamento de sua filha que ficou guardado após ela trocar duas vezes de escola em quatro anos, e a dificuldade de encontrar um novo dono para as peças. “Pesquisei na internet e vi que não existia um nicho de escambo de uniformes escolares”, explicou.
Dessa forma foi criado o Bazar Uniforme, que possui o objetivo de estimular a troca, doação ou venda, atitudes que além de economizar, também contribuem para reduzir o impacto ambiental negativo sobre os recursos naturais utilizados na fabricação de novos materiais a cada ano.

O site é prático para navegar e qualquer pessoa de qualquer parte do país pode participar. Para adquirir ou divulgar alguma peça basta possuir uma conta no Facebook.

A partir de então é só digitar o nome da escola ou caso ela ainda não esteja cadastrada, é só acrescentá-la. De acordo com Nelzo o anúncio fica disponível durante um mês, caso a peça não seja adquirida, é possível renovar o pedido.
O Bazar Uniforme está a menos de um mês na web, e Nelzo afirma que é só o começo. Futuramente a ideia é trabalhar com brinquedos.

Fonte: Ecodesenvolvimento

Universidade fornece água potável direto do... outdoor


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Fotos: divulgação/UTEC


Para que serve, de fato, a universidade? Uma campanha publicitária para o processo de admissão de novos alunos da Universidade de Engenharia e Tecnologia (UTEC), em Lima (Peru), resgatou de forma criativa “a razão de ser” de um local de ensino superior: propor soluções para melhorar a sociedade que o cerca.

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O protagonista da publicidade é, na verdade, um outdoor. Mas não um qualquer. O painel instalado pela UTEC é o primeiro com capacidade de produzir água potável a partir da umidade do ar. A ideia se originou da realidade local: por ser próximo ao deserto, o nível de chuvas da capital peruana é quase zero, mas a umidade atmosférica chega a 98%.

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São cinco purificadores de água e um tanque de armazenamento acoplados ao dispositivo, que produz até 100 litros de água própria para o consumo por dia. Basta abrir a torneira do outdoor e se servir. Em três meses de funcionamento, o outdoor já gerou 9.450 litros de água, que abastecem centenas de famílias locais.



“O painel reflete a proposta educativa de desenvolver o gênio e o talento dos alunos, para que eles possam se transformar em profissionais de alto nível, capazes de aplicar a ciência, a tecnologia e a inovação em benefício do desenvolvimento sustentável do Peru”, diz a universidade em seu site. Com esse estímulo, alguém dúvida?

Fonte: Ecodesenvolvimento

Além de produzir adubo, composteira inteligente complementa gás doméstico



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A eComposter é capaz de monitorar a gás, o material de compostagem, assim como, os níveis de microorganismos
Imagens: Divulgação


Você sabia que é possível tratar o lixo orgânico sem precisar sair de casa? Essa proeza é possível graças às composteiras que transformam os restos de alimentos em adubo. Ao abordar o tema, o designer colombiano Mauricio Issa criou um sistema de compostagem chamado eComposter que, além de produzir adubo, é capaz de gerar gás doméstico a partir da fermentação dos resíduos orgânicos.

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Feito de biopolietileno (um polietileno biodegradável produzido a partir de cana-de-açúcar), o sistema de compostagem inteligente complementa o sistema real de gás doméstico. Ele é capaz de monitorar o gás, o material de compostagem, assim como, os níveis de micro-organismos.

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Segundo Issa, 65% dos resíduos do mundo é composto de material orgânico, e reutilizá-los é converter resíduos em economia para todos, beneficiando o planeta. Ele afirmou ainda que o equipamento possui fácil manuseio e pode ser instalado facilmente na cozinha, além de possuir um designer arrojado.

Compostagem
Cuidar do lixo orgânico é importante, já que ele pode gerar consequências indesejadas para os seres humanos como, por exemplo, mau cheiro, desenvolvimento de bactérias, fungos e o aparecimento de ratos e insetos. Nestes casos, várias doenças podem surgir, através da contaminação do solo e da água. Para diminuir os resíduos orgânicos, é importante evitar desperdícios, mas quando o descarte é inevitável o ideal mesmo é fazer a compostagem.

Fonte: Ecodesenvolvimento

Não queime depois de ler: pesquisa propõe reciclagem do livro didático


A famosa declaração de Monteiro Lobato, de que “um país se faz com homens e livros”, justifica a importância dessas obras. Nesta quarta-feira, 27 de fevereiro, é celebrado o Dia Nacional do Livro Didático, uma data para refletirmos sobre a destinação dada a esses “porta-vozes do conhecimento” tão essenciais em nossas vidas.

Segundo Odenildo Senna, em Palavra, poder e ensino da língua (Valer, 2001) o livro didático pode mostrar-se como um instrumento eficiente, mas que revoga ao professor o seu papel de mediador insubstituível dentro do processo de ensino-aprendizagem.

Os livros didáticos passam a ser utilizados com mais frequência no Brasil na segunda metade da década de 60, com a assinatura do acordo MEC-Usaid em 1966, época em que são editados em grande quantidade para atender a demanda de um novo contexto escolar em surgimento.  Em 1993, o MEC criou uma comissão de especialistas encarregada de duas tarefas principais: avaliar a qualidade dos livros mais solicitados ao ministério e estabelecer critérios gerais para a avaliação das novas aquisições.


Importância do reaproveitamento
Quatro milhões de toneladas de papel são recicladas anualmente no Brasil, 43,5% do total consumido
Em média, 130 milhões de livros novinhos em folha ganham vida nas salas de aulas todos os anos. Eles são distribuídos somente pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), criado em 1985. O Ministério da Educação estimula a reutilização do material por até três anos, incentivando os alunos a devolverem os livros ao final do ano letivo.
Há outras formas de reaproveitamento, como adquirir e doar os livros didáticos em feiras de livros ou sebos. Mas, ainda assim, o destino final desses instrumentos de conhecimento acaba sendo o mesmo uma hora ou outra, o lixo.
Para mudar o final dessa história, um projeto do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) está pesquisando como transformar os livros didáticos usados em novinhos outra vez.

Reciclagem
Dos quase 138 milhões de exemplares de livros didáticos distribuídos em 2011, segundo dados do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, um total de 123 mil toneladas de papel têm potencial para reciclagem. No final de 2012, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) divulgou o resultado de um projeto de pesquisa com amostras do miolo e da capa dos livros, demonstrando ser viável o reaproveitamento do papel.

A reciclagem dos livros didáticos é mais complicada porque grande parte deles é impressa em quatro cores, além de possuir lombada quadrada e miolo fixado com cola de poliuretano. Assim, para ser eficiente, a reciclagem deve remover os pigmentos coloridos e a cola. Os livros didáticos têm ainda em sua composição diversos contaminantes, como corantes, revestimentos, tintas de impressão, laminações e adesivos, além de materiais misturados ao longo do ciclo de vida dos exemplares, como clipes, arames, elásticos e impurezas.

Os testes demonstraram que os papéis podem ser reaproveitados por meio de dois métodos diferentes: o primeiro é o cozimento com solução alcalina e destintamento, que gera papéis com alvura equivalente à dos empregados na confecção dos livros; e o da desagregação, cujo resultado possui um alto teor de sujidade, transformando o papel em produtos como chapas de papelão ondulado e cartões multicamada, que não exigem uma boa aparência.

Fonte: Ecodesenvolvimento

fevereiro 26, 2013

Cidades-sede da Copa terão inventário de emissões de gases de efeito estufa


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Projeto da Arena Fonte Nova, em Salvador (Bahia). Estádio está em fase de conclusão
Imagem: Divulgação
Por Ministério do Meio Ambiente
Os impactos ambientais causados pelos futuros eventos esportivos que o país sediará serão minimizados em uma ação conjunta do governo federal com os Estados.
O inventário sobre a gestão de carbono na Copa das Confederações deste ano e na Copa do Mundo de 2014 será feito pelas equipes do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e das cidades-sedes dos jogos. O grupo se reuniu na quinta-feira, 21 de fevereiro, em Brasília, para definir as prioridades do relatório.
O projeto de Gestão das Emissões de Gases de Efeito Estufa da Copa das Confederações e da Copa do Mundo será coordenado pelo MMA, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

Programa também prevê o estabelecimento de medidas alternativas de compensação e adaptação dos impactos causados por atividades como a construção de estádios e obras de infraestrutura.
Além do inventário, que contabiliza a quantidade de poluentes gerados pelos torneios, o programa prevê o estabelecimento de medidas alternativas de compensação e adaptação dos impactos causados por atividades como a construção de estádios e obras de infraestrutura.

Copa Verde
O esforço dos governos federal e estaduais é necessário para a finalização do inventário e para o sucesso das ações propostas. “Com esse trabalho, estamos nos habilitando a discutir as mudanças climáticas numa esfera maior”, afirmou a diretora da Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental (SMCQ) do MMA, Karen Cope.

“O projeto replica o pacto de responsabilidades que firmamos anteriormente e mostra o empenho na qualidade dos trabalhos”, acrescentou Karen.

A iniciativa da Copa Verde envolve diversos órgãos e compreende variadas ações. Um acordo de cooperação celebrado entre o MMA e o Ministério do Esporte determina que haja um esforço conjunto na incorporação da esfera ambiental às obras decorrentes da competição.

Firmado em 2010, o pacto tem ainda o objetivo de assegurar o envolvimento dos governos estaduais e municipais no processo.
Criado dentro da Câmara Temática de Meio Ambiente e Sustentabilidade (CTMAS), o Núcleo Temático sobre Mudança do Clima é composto por representantes dos governos federal e dos estados.

Fonte: Eco desenvolvimento

Projeto vai recolher 3,5 mil toneladas de entulhos em construção no Rio de Janeiro



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A iniciativa almeja obter 200 ecopontos para o descarte de entulhos


Projeto Entulho Limpo prevê a coleta e o reaproveitamento do entulho recolhido da construção civil da região da Baixada Fluminense, região metropolitana do Rio de Janeiro. A iniciativa, que deve recolher 3,5 mil toneladas de resíduos sólidos a partir do mês de agosto, terá 107 pontos de coleta e seis áreas de triagem e transporte de entulhos para locais adequados de tratamento.

O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, afirmou que o projeto deve se expandir para as demais regiões do Rio de Janeiro, com a finalidade de vender os insumos para as empresas de construção civil em geral. "Pretendemos completar os 200 ecopontos e fazer algumas usinas de moagem de entulho", acrescentou Minc.

A primeira etapa coube a São João de Meriti, com a instalação de uma usina de moagem de entulho. O investimento é de R$ 28 milhões e será dividido entre os municípios de Belford Roxo, Duque de Caxias, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu e São João de Meriti, todos na Baixada Fluminense.

Fonte: Ecodesenvolvimento

Saneamento Básico já: o tempo se esgotou


Foto: Cristina P. Rodrigues / Somos Andando
A cobertura de saneamento básico no Brasil melhorou, mas pelo menos um terço das casas ainda convive com esgoto a céu aberto. São 15 bilhões de litros de esgoto sem tratamento despejados todos os dias na natureza. O equivalente a mais de 6 mil piscinas olímpicas lotadas de dejetos e afins. A expansão da coleta de esgoto vem sendo modesta: pouco mais de 3%, de 2009 para 2011. A pior situação é no Norte, onde apenas 21,6% dos lares tinham serviço de saneamento em 2011. A proporção de domicílios atendidos não acompanhou o crescimento de casas.
Todo ser humano tem direito a saneamento básico, está na lei. O esgoto ameaça as pessoas e o meio ambiente, e as maiores vítimas, no país inteiro, são as crianças. O IBGE conta 21 milhões os brasileiros com menos de 14 anos sem rede de esgoto ou água encanada ou coleta de lixo. Apesar da insatisfação dos brasileiros, pouca gente cobra mudanças. Uma pesquisa em 26 cidades brasileiras mostrou que só uma em cada quatro pessoas que conviviam com esgoto a céu aberto já cobrou melhorias. O governo federal estima que o custo de universalização dos serviços de água e esgoto no Brasil até 2030 é R$ 430 bilhões.
Essa cobertura total já chegou a Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Em 2002, a cidade repetia o quadro do Brasil: pouco mais de 30% das casas tinham rede de esgoto. Hoje o serviço foi universalizado, e 100% das casas da cidade têm saneamento básico. Limeira segue no mesmo trilho, e o impacto na saúde é evidente. Os casos de doenças ligadas à falta de saneamento, como as micoses, despencaram e os 300 mil limeirenses sentiram na pele essa mudança. O desperdício da água tratada é de 9%, quatro vezes menor que a média. Limeira é a primeira cidade do país a ter o sistema de saneamento privado. Mas a fonte de sucesso não passa necessariamente pela privatização, escorre entre uma gestão eficiente e técnica.
Veja a reportagem especial sobre o saneamento básico no Brasil e no mundo, exibido dia 19/05/2012 no programa Globo Ecologia.

Fonte: Respostas Sustentáveis

fevereiro 25, 2013

China reconhece existência de ‘aldeias de câncer’ devido a poluição


O ministério chinês do Meio Ambiente reconheceu a existência de ‘aldeias de câncer’, vários anos depois de relatos de um número de casos da doença maior do que a média em algumas regiões particularmente poluídas no país.
“Alguns produtos químicos tóxicos e prejudiciais provocaram inúmeras situações de emergências para a água e atmosfera, e alguns locais apresentam até mesmo ‘aldeias de câncer’”, admitiu o ministério em um relatório divulgado esta semana e anexado ao plano quinquenal 2011-2015.
A expressão ‘aldeias de câncer’ nunca tinha sido utilizada pelas autoridades, que precisam enfrentar o descontentamento dos habitantes ante a degradação do ambiente por resíduos industriais, substâncias tóxicas na água e ar carregado de partículas finas.
A poluição na China aumentou consideravelmente com a rápida industrialização do país durante as últimas três décadas. Muitas cidades chinesas estão entre as mais poluídas do mundo, mas a poluição não está limitada as cidades.
Não existe uma definição precisa para ‘aldeias de câncer’, mas o termo é muito difundido nos meios de comunicação, especialmente após a publicação em 2009 por um jornalista chinês de uma mapa com dezenas destas aldeias.
O governo reconhece que “produtos químicos tóxicos e prejudiciais”, geralmente proibidos nos países desenvolvidos, são usados na China e “são potencialmente perigosos para a saúde humana e o meio ambiente a longo prazo”.
Esta é a primeira vez que o termo ‘aldeia de câncer’ aparece em um documento oficial do ministério, de acordo com o advogado especialista em questões ambientais Wang Canfa, que dirige um centro para vítimas da poluição em Pequim.
“Isso mostra que o ministério do Meio Ambiente reconheceu que a poluição provoca câncer”, declarou Wang à AFP, acrescentando que agora, perturbações para a saúde e a degradação ambiental vão “chamar a atenção”.
Um funcionário do ministério não quis confirmar se a menção de ‘aldeias de câncer’ foi realmente feita pela primeira vez, destacando que o governo tinha estabelecido no passado uma ligação entre o meio ambiente e a saúde. 
Fonte: Ambiente Brasil

Iniciativas buscam reduzir o desperdício de alimentos na capital paulista

A redução do desperdício de alimentos é uma preocupação cada vez maior dos empresários que produzem ou vendem comida, avalia Luciana Curvello uma das coordenadoras do Programa Mesa Brasil em São Paulo. Uma iniciativa do Serviço Social do Comércio (Sesc), o Mesa Brasil recolhe alimentos de 630 empresas doadoras e distribui para 650 instituições, beneficiando cerca de 120 mil pessoas no estado. “O Mesa funciona baseado em um conceito de segurança alimentar, que busca trabalhar com a questão do acesso ao alimento”, explica Luciana.
Segundo ela, no início do programa, em 1994, ainda havia resistência dos empresários em doar os alimentos que não tinham mais condições de ser comercializados. Atualmente a ideia está muito mais disseminada, na opinião de Luciana. “No começo era muito difícil convencer uma empresa a participar, porque não se tinha esse tipo de experiência no Brasil. Hoje, essa situação mudou”, explica.
Como atende a entidades pequenas, o Sesc usa a própria estrutura para entregar as doações. O procedimento é usado também como estratégia para aumentar a eficiência do programa. “Entregando na instituição é que a gente tem condições de conhecer melhor o nosso parceiro e adequar a entrega de alimento de acordo com a necessidade dela”, ressalta Luciana. “Não é uma simples distribuição, mas uma entrega de acordo com o perfil, com a faixa etária que se serve, com a estrutura que se tem. Então há a preocupação de não se levar um produto congelado para uma instituição que não tem freezer”, exemplifica.
Esse cuidado não é possível em outro programa semelhante, o Banco de Alimentos da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). Em 2012 o projeto distribuiu mais de 2 mil toneladas de alimentos recolhidos de 587 empresas colaboradoras. “São alimentos que não têm mais valor comercial, mas ainda há condições de serem consumidos. É uma fruta mais madura, uma verdura com a folhagem um pouco murcha, mas que ainda tem condições de aproveitamento para o consumo humano”, explica a nutricionista Alessandra Figueiredo a respeito do programa que começou a funcionar em 2003.
O Banco de Alimentos aproveita, entretanto, o contato com as entidades que vem retirar as doações para transmitir orientações. “Todas vezes que elas vem retirar as doações nós fornecemos um boletim mensal com temas de nutrição”, conta Alessandra que quer ampliar a atuação com a aquisição de equipamentos para processar os alimentos.
O projeto de expansão prevê a aquisição de uma máquina para retirar a polpa dos alimentos e uma desidratadora. “Seria um alimento que teria apenas um dia para ser consumido, mas quando você processa, aumenta o prazo de validade desse alimento”, destaca a nutricionista sobre o projeto que ainda precisa de uma fonte de recursos para ser posto em prática.
 Fonte: Ambiente Brasil

Um destino mais verde às águas cinza




O alerta foi feito pela ONU: os recursos hídricos do planeta estão sob a pressão do crescimento rápido das demandas por água e das mudanças climáticas. O Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos aponta que quase um bilhão de pessoas não tem acesso a fontes de água tratada potável. Diante desse cenário, é imperativo que o planeta desenvolva mecanismos de aproveitamento da água… cinza. É isso mesmo. Explica-se: água cinza é o termo usado para aquela utilizada na máquina de lavar, na pia, na banheira ou no chuveiro. Corresponde a algo entre 50% e 80% da água usada que vai para o esgoto.
O brasileiro gasta, em média, cinco vezes mais água do que o volume indicado como suficiente pela Organização Mundial de Saúde (OMS). No entanto, iniciativas de reaproveitamento das águas cinza ainda engatinham por aqui. Em Niterói, Região Metropolitana do Rio, virou lei em 2011.
Todas as obras com mais de 500 m2 e que tenham volume potencial de consumo igual ou superior a 20 m3 de água por dia devem ter sistemas de reúso de água. Ajudar a salvar o planeta e, de quebra, economizar: com essa mesma premissa, a sede da Siemens, em São Paulo, tem uma estação de tratamento de efluentes, com o objetivo de diminuir o desperdício e preservar os recursos hídricos, por meio da captação de água do subsolo, retenção das águas da chuva, tratamento e reaproveitamento. No Semiárido nordestino, a captação de água da chuva em cisternas tem se mostrado eficiente numa região castigada pela estiagem. Um sistema tão eficiente quanto barato.
No vídeo, programa Cidades e Soluções, da Globonews, mostra projetos de reúso de água no Rio e em São Paulo.
Fonte: Respostas Sustentáveis

fevereiro 21, 2013

Estudantes espanhóis projetam seus próprios dormitórios em universidade



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Fotos: Divulgação
O interior do quarto foi deixado nu e sem pintura, com teto de concreto e vigas expostas

Já imaginou projetar seu próprio dormitório na universidade? Esse privilégio é dos alunos da Universidade Politécnica de Catalunva, em Barcelona. Graças a um projeto modular desenhado pelas empresas H Arquitectes e dataAE, os estudantes podem concluir seus quartos decorando e mobiliando do jeito que eles desejam.

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O projeto composto por dois andares com capacidade para 57 alunos, parte deles estudantes de arquitetura, inclui uma cozinha e banheiro pequeno. Para possibilitar ao morador do local o livre arbítrio de conclusão da obra e ainda uma possibilidade de por em prática o que aprendeu no curso, o interior foi deixado nu e sem pintura, com teto de concreto e vigas expostas.

Já no exterior foi colocada uma tela de metal em torno de toda fachada, onde futuramente florescerão plantas para formar um jardim vertical.

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Segundo o site Dezeen, a equipe de design afirmou que o projeto poupou até 50% de energia e 70% de materiais de construção. Eles apontaram ainda que graças ao seu perfil modular, a escola pode ser desmontada e movida facilmente para outras localidades.

Fonte: Ecodesenvolvimento

Para conter poluição, China planeja proibir o churrasco



As taxas recordes de poluição atmosférica têm feito o governo chinês a cogitar medidas energéticas e inusitadas para combater o problema: uma delas é proibir o churrasco em zona urbana, segundo informaram as autoridades locais à agência governamental Xinhua, na quinta-feira, 21 de fevereiro.
A ideia polêmica divide opiniões e gerou grande repercussão no microblog chinês Weibo. Mas não será adotada sozinha: o pacote inclui a redução do consumo de energia no processo de cozimento, com técnicas de preparação de alimentos que produzem menos fumaça e poluição, além da restrição do uso de fogos de artifício.
Anteriormente, o país determinou o fechamento de fábricas, corte na queima do carvão e a proibição de determinadas classes de veículos nas estradas nos dias com maior taxa de poluição. No início do mês de janeiro, o índice que mede a poluição do ar chegou a 755 PM, bem acima do limite de 500 e mais de 20 vezes o considerado seguro pela Organização Mundial de Saúde (OMS). 
Não é a primeira vez que as autoridades orientais recorrem a medidas secundárias para minimizar grandes problemas ambientais. No último verão local, em junho, o Japão resolveu estimular a utilização de roupas leves no trabalho para reduzir o consumo de energia – e, por consequência, o impacto do encerramento da atividade nuclear no país.

Fonte: Ecodesenvolvimento

fevereiro 20, 2013

Fluorescentes são produtos perigosos, dizem cientistas



Pesquisas apontam que lâmpadas fluorescentes compactas liberam grandes níveis de materiais tóxicos no ambiente
De acordo com os especialistas, as lâmpadas fluorescentes compactas podem liberar 132 mg/l de chumbo no ambiente. O limite é de 5 mg/l. O limite de segurança para o cobre é de 2.500 mg/kg, mas a fonte de iluminação atinge 111.000mg/kg.
Tanto lâmpadas fluorescentes compactas quanto LEDs usam alumínio, ouro, prata e zinco. As lâmpadas incandescentes, por outro lado, usam quantidades mínimas desses metais, sobretudo daqueles que são tóxicos.
Em comparação com as lâmpadas incandescentes, as lâmpadas fluorescentes compactas têm 26 vezes mais riscos de efeitos danosos ao meio ambiente por causa da toxicidade dos metais usados em sua fabricação – os LEDs têm um risco 3 vezes maior do que as lâmpadas incandescentes.
(Fonte: Jornal da Instalação - 28/1/2013)

fevereiro 18, 2013

Equipamento transforma óleo de cozinha em biodisel



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Foto: reprodução

O recente aumento da gasolina pode ser um bom estímulo para deixar o veículo de passeio de lado e aderir a outros meios de transporte. Mas, se essa não for uma alternativa viável, uma invenção britânica pode modificar a relação com seu carro.
É o Biobot 20, uma espécie de processador de mesa que transforma seu óleo de cozinha comum em biodiesel, solucionando dois problemas de única vez: o descarte adequado do óleo residencial e a poluição atmosférica proveniente da queima de combustíveis fósseis, como a gasolina.

Como funciona
Com capacidade de 20 litros por lote, o óleo de cozinha é colocado em uma câmara de reação dentro do Biobot 20, e é aquecido ao se agitar com um misturador da mão. Uma vez que se encontra com a temperatura adequada, o óleo é testado para ver se contém a quantidade certa de ácidos livres, bem como determinar o hidróxido de sódio necessário.
O consumidor deve então adicionar quatro litros de metanol anidro e misturá-lo até que se dissolva e forme o metóxido de sódio, que é armazenado num tanque e bombeado para dentro da câmara de reação. O óleo é novamente aquecido e agitado, precisando normalmente de 12-24 horas para processar. Por essa altura, a glicerina já se acumulou no fundo do tanque e é drenado. O restante é composto de biodiesel, pronto para abastecer seu automóvel.




O Biobot 20, ainda não está disponível no Brasil, custa atualmente US$ 655. Valor que pode ser compensado ou não, a depender de quanto você pode se dedicar para criar seu próprio combustível e quanto óleo se tem em casa.
A estimativa é que, para se fazer 20 litros de combustível o custo total com os materiais não passe de US$ 5. Bem mais em conta do que pagar R$ 3/litro como acontece em algumas capitais brasileiras.

Fonte: Ecodesenvolvimento

Britânicos criam uma casa-contêiner


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Fotos: Divulgação

Casa próxima à praia ou em cima de uma montanha, com um jardim florido e direito à piscina e quintal. Cada um possui um “perfil básico” de uma morada ideal. Mas já pensou viver dentro de um contêiner?
Se por acaso achou a proposta inusitada, prepare-se para repensar seus conceitos. A empresa britânica Eco Pig Designs criou uma casa modular dentro de um contêiner que não fica devendo em nada à uma tradicional.
A SCH-1, como foi batizada, é composta por uma sala, um quarto, um banheiro e uma cozinha. Além de ecologicamente correta, dotada de captação da água da chuva e aparelhos eficientes em energia, a casa-contêiner possui uma entrada com acesso para cadeiras de rodas e pode ser levada à qualquer lugar. Para completar, o modelo de residência ainda inclui uma piscina e uma área externa.

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A ideia é que a casa seja feita em uma fábrica e custe em torno de 40 mil euros. A SCH-1 ainda não está disponível para a venda, mas um protótipo, que será lançado ainda em fevereiro, na Inglaterra, poderá ser alugado para o verão - que começa em junho por lá.
A construção da casa-contêiner foi filmada e será lançada como uma série semanal, mostrando os altos e baixos da obra. Apesar de interessante, a ideia não é nova: a InterModal Design oferece seis modelos de “construções” adaptadas de antigos cofres de carga.

Fonte: Ecodesenvolvimento

fevereiro 15, 2013

Estudante alemão cria dispositivo que gera energia a partir do ar

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 O dispositivo criado pelo estudante alemão é capaz de gerar energia através das ondas emitidas pela rede de distribuição de eletricidade, antenas e até mesmo celulares. | Foto: <a href='http://dennissiegel.de/electromagnetic-harvester/' target='_blank'>Divulgação</a></p>



O estudante alemão Dennis Siegel criou um gerador que transforma em energia as ondas transmitidas no ar por qualquer aparelho elétrico, desde cabeamentos de energia e antenas, até celulares e roteadores. O dispositivo aproveita as radiações eletromagnéticas para produzir eletricidade.

A brilhante invenção do estudante da Universidade de Arte de Bremem funciona em duas versões: tanto aproveitando as radiações de frequências baixas (entre 50 e 60 Hz), como gerando eletricidade através das altas frequências (ondas de rádio, telefonia, bluetooth e WiFi), que se propagam pelo ar.

Como os estudos não foram concluídos, ainda não é possível afirmar que há radiação e tecnologia suficientes para que o gerador seja mais eficiente e menos limitado em alcance e geração. No entanto, o estudante garante que o sistema é capaz de carregar uma bateria AA por dia, usando apenas a eletricidade obtida das radiações eletromagnéticas.

Siegel ainda não patenteou sua invenção, entretanto, o equipamento segue os mesmos princípios dos carregadores sem fios, que vêm sendo cada vez mais usados por smartphones. Porém, o desafio deste tipo de geração é direcionar a eletricidade para o aparelho em que será utilizada.

De acordo com especialistas, o sistema desenvolvido por Siegel é simples, já que qualquer aparelho ligado à eletricidade emite radiação eletromagnética – e, se canalizada em bobinas de cobre, por exemplo, esta força poderá gerar energia elétrica. O estudante não forneceu informações detalhadas sobre o dispositivo que gera energia a partir do ar, que ainda está em fase de testes e não tem previsão para chegar ao mercado.

Fonte: Ciclovivo

Cada árvore da Mata Atlântica chega a retirar 163 kg de CO2 da atmosfera





Estudo realizado pelo Instituto Totum e pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ), da Universidade de São Paulo em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, estima que cada árvore da Mata Atlântica absorve 163,14 kg de gás carbônico (CO2) equivalente ao longo de seus primeiros 20 anos.
O gás carbônico em excesso no ar é prejudicial, sendo uma das substâncias responsáveis por mudanças no clima. O estudo foi feito com base em análises de amostras do plantio de árvores nativas dos projetos Clickarvore e Florestas do Futuro, programas de restauração florestal da Fundação SOS Mata Atlântica.

Para fazer a estimativa, foi considerado um plantio médio de 1.667 mudas por hectare. A amostra abrangeu árvores de idades entre 3 a 11 anos, sendo projetada uma expectativa para a idade de 20 anos. “Esta é a segunda etapa do monitoramento dos plantios. Iniciamos o acompanhamento em 2007 somente em quatro áreas do projeto Clickárvore as quais remedimos no ano passado, além de incluir mais quatro áreas do projeto Florestas do Futuro. Isso nos permitiu ajustar a curva de crescimento construída anteriormente, que na época apontava valor de 250kg de CO2e em 20 anos. Para chegar ao resultado da projeção, consideramos idades e espécies de árvores diferentes, no bioma, clima e diversidade da Mata Atlântica”, informa Fernando Lopes, diretor do Instituto Totum.  

O estudo também estimou o sequestro de gás carbônico desde o início da implantação dos programas. Ao longo de 11 anos (de 2000 a 2011), o plantio de 23.354.266 árvores do Clickárvore retirou da atmosfera em torno de 1,05 milhão de toneladas de gás carbônico equivalente, ou seja, 7,27 kg de CO2 e por árvore plantada por ano.  Já as 3.842.426 árvores do Florestas do Futuro sequestraram  194, 23 mil toneladas de CO2 equivalente,  o que corresponde à remoção anual de 10,11 kg de CO2e por árvore, de 2003 a 2011. As diferenças de absorção de CO2e entre as áreas ocorrem devido a fatores diferentes, como espécie, clima e solo, que impactam o desenvolvimento das árvores em cada local avaliado.

Para assegurar a restauração de uma área degradada com essências nativas, o plantio deve seguir normas, como selecionar espécies adequadas para a região, averiguar a qualidade de sementes e de mudas, preparar o solo para o plantio e cuidar da manutenção da área. Se as normas forem seguidas, os reflorestamentos serão mais eficientes na remoção de gases do efeito estufa da atmosfera, com reconhecimento da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC).

A análise de ambos os programas de reflorestamento avaliou oito plantios nas regiões de Penápolis, Valparaíso, Ibaté, Andradina, Salesópolis, Itatiba e Itu, em São Paulo; e uma região no estado do Rio de Janeiro, em Pinheiral.  Foram medidas e identificadas 2.496 árvores, de 128 espécies. Para o cálculo de biomassa e do carbono, o relatório considerou as árvores com Diâmetro à Altura do Peito (DAP) igual ou superior a cinco centímetros.

Segundo Rafael Bitante, Coordenador de Restauração Florestal da SOS Mata Atlântica, o aquecimento global há alguns anos vem sendo pauta nos noticiários e a cada dia, o reflexo desse fenômeno é sentido de maneira mais frequente pela vida na Terra. Diante deste cenário, cada vez mais empresas e pessoas procuram compensar as emissões de CO2, apontado como um dos principais gases causadores do efeito estufa (GEE). “A parceria com o Instituto Totum e a Esalq  são fundamentais para contribuir à ciência e subsidiar esforços na mitigação destes efeitos unindo a experiência da Fundação SOS Mata Atlântica na execução de projetos de restauração florestal para compensação ambiental”, destaca.

Fonte: Ciclovivo

Lições valiosas de higiene


Simples hábitos de higiene, como lavar as mãos após usar o banheiro e antes das refeições, representaram, no decorrer dos séculos, um avanço real na expectativa de vida da sociedade. No Camboja, por exemplo, menos de 20% dos lares possuem banheiros. As necessidades são feitas em campo aberto, expondo adultos e crianças às mais diversas contaminações. Lá, onde banheiro é sinônimo de luxo para a maior parte da população, o projeto Easy Latrine, ou Latrina Fácil, desenvolvido pelo engenheiro Jeff Chapin, tem o intuito de levar melhores condições sanitárias para os cidadãos.
O protótipo recebeu o prêmio IDEA, de excelência em design, e foi um dos finalistas do prêmio Index. A Latrina Fácil é bem mais em conta do que os modelos comuns, custa em torno de 25 dólares e, além de tudo, serviu para aumentar a oferta de postos de trabalho e a renda dos produtores locais, que passaram a produzir, comercializar e instalar o produto.
Enquanto soluções sanitárias modestas e acessíveis como essa já estão em funcionamento em locais como o Camboja, outro projeto bem mais ambicioso e revolucionário está em estudo. O vaso sanitário do futuro, vencedor do desafio “Reinvent the Toilet Challenge”, não precisa de água, funciona com a luz solar e transforma os dejetos em fertilizantes e em energia para manutenção do aparelho em dias nublados. A “mágica” acontece com o uso da nanotecnologia, responsável pela decomposição eletroquímica dos dejetos. A expectativa é que os primeiros protótipos cheguem à África já no final de 2013.
Em um primeiro momento, pode parecer muita atenção e investimento para algo tão insignificante como um vaso sanitário. No entanto, projetos como esse são, na verdade, uma espécie de plano de saúde  para a população dessas regiões, com tão poucos recursos e ainda menos acesso à informação. Se você ainda tem dúvida, assista ao vídeo abaixo e veja a transformação que um banheiro “improvisado” é capaz de realizar na vida dessas pessoas.
Artigo escrito por Christiane Dias em Respostas Sustentaveis


fevereiro 14, 2013

Designer britânico cria bicicleta que purifica ar poluído


bicicleta Designer britânico cria bicicleta que purifica ar poluído
O sistema é simples e as pedaladas geram eletricidade suficiente para alimentar um pequeno gerador, que purifica o ar. Foto: Reprodução

O designer britânico Matt Hope criou uma bicicleta capaz de purificar o ar de regiões muito poluídas, proporcionando ao ciclista uma oxigenação mais saudável. O sistema é acionado a partir das pedaladas, que geram energia para o funcionamento de um filtro de ar instalado na bike.
O conceito foi desenvolvido para os ciclistas de Pequim, cidade que enfrenta preocupantes índices de poluição atmosférica. O designer britânico criou o protótipo para incentivar os habitantes da capital chinesa a andarem de bicicleta da maneira mais saudável possível, já que pedalar por lugares muito poluídos pode acabar comprometendo o desempenho do corpo.
O mecanismo criado por Hope que purifica o ar é simples: as pedaladas geram eletricidade suficiente para alimentar um pequeno gerador, que purifica o ar. As impurezas ficam armazenadas em uma lata de lixo acoplada na parte traseira da bicicleta. A partir daí, o ar puro é separado e direcionado a um tubo, conectado a uma máscara de gás que deve ser fixada ao capacete.
Embora o ciclista fique com um visual bem estranho, a invenção de Hope é uma boa saída para regiões que sofrem com a poluição extrema. A bike capaz de fabricar ar limpo ainda não tem data para chegar ao mercado.
Fonte: envolverde

Obama promete ‘medidas executivas’ para combater mudança climática


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu em seu discurso sobre o Estado da União que tomará “medidas executivas” para enfrentar a mudança climática se o Congresso não agir.
“Pelo bem dos nossos filhos e do nosso futuro, temos que fazer mais para combater a mudança climática”, ressaltou o presidente em discurso perante o Congresso na noite desta terça-feira (12).
Obama destacou que 12 dos últimos 15 anos foram os mais quentes da história, segundo os especialistas, e lembrou a tempestade “Sandy”, que castigou a costa nordeste dos Estados Unidos em outubro passado e a seca “mais severa em décadas” sofrida pelo país há alguns meses.
“Podemos optar por acreditar que esses fenômenos foram simplesmente uma infeliz casualidade, ou então podemos optar por acreditar no julgamento contundente da ciência e tomar medidas antes que seja tarde demais”, advertiu.
Assim, o presidente exortou o Congresso “a buscar uma solução para a mudança climática de caráter bipartidária”. “Mas, se o Congresso não tomar medidas em breve para proteger as gerações futuras, eu o farei.”
Obama indicou que nesse caso adotará “medidas executivas” para “reduzir a poluição”, preparar as comunidades para as consequências da mudança climática “e agilizar a transição para fontes de energia mais sustentáveis”. 
Fonte: UOL

Designers norte-americanos criam escova de dentes biodegradável



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A escova possui uma alça feita de bambu e cerdas de nylon biodegradável
Fotos: Divulgação

Todos os anos, milhões de escovas de dentes vão parar em aterros sanitários. E o que pode ser feito para reduzir o volume desses resíduos? A ideia veio de uma equipe norte-americana, que criou a Bogobrush, uma escova de dentes 100% biodegradável.
Os criadores são os irmãos John McDougall e Heather McDougall, da Carolina do Norte. Filhos de um dentista, eles esperam que o produto traga consciência ambiental e social nas rotinas diárias das pessoas, segundo o site Earth911.
A escova possui uma alça feita de bambu, cerdas de nylon biodegradável e design ergonômico elegante. Segundo os criadores, a forma cilíndrica permite fácil escovação, já que se adapta a qualquer mão e qualquer parte da boca.

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Além de pensar na redução de resíduos, a empresa criou um projeto social. Para cada unidade vendida da Bogobrush, ela vai doar uma escova para pessoas em risco social, por meio da sua rede de parceiros sem fins lucrativos.
A empresa vai começar a vender o produto no mês de março em todo o mundo, mas já aceita pré-encomendas. Cada escova custa US$10,00 (cerca de R$ 20,00), na loja on-line do site da empresa.

Fonte: Ecodesenvolvimento

Redes de pesca descartadas firam viram matéria-prima de tapetes


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A meta da empresa é coletar 20 toneladas de rede até o final de abril deste ano
Foto: Sxc.hu

Segundo relatórios da ONU, cerca de 10% de todo o lixo marinho é composto de redes de pesca descartadas, que levam séculos para se decompor. Além de poluir o ambiente, as redes abandonadas são responsáveis pela morte de animais marinhos.
Enquanto programas de limpeza visam a remoção desse “lixo”, uma fabricante de pisos e carpetes de Londres teve uma ideia ainda mais completa: fazer tapete usando as redes de pesca descartadas.
A empresa Interface descobriu que é mais barato encontrar nylon velho do que utilizar novos. Com o intuito de ser ambientalmente neutra até 2020, ela se uniu com a Sociedade Zoológica de Londres para desenvolver tapetes de nylons reciclados. O projeto de teste, que vai durar 6 meses, já começou nas Filipinas , onde uma tonelada de rede foi recolhida para a fabricação das peças.
O projeto, além de remover o lixo marinho, também emprega pessoas das aldeias locais, incluindo 280 famílias socialmente vulneráveis, que ajudam na limpeza, segundo o site Inhabitat.
De acordo com a empresa, trabalhar com a reciclagem de carpetes de nylon de pesca é apenas um passo de uma série de iniciativas que a organização pretende tomar para criar um negócio sustentável. A meta é coletar 20 toneladas de rede até o final de abril deste ano.

Fonte: Ecodesenvolvimento

Corais dão exemplo às megacidades





As chamadas megacidades cada vez mais serão as moradias de muitos de nós. Segundo estimativas da ONU, já em 2015 haverá 60 delas espalhadas pelo planeta abrigando 600 milhões de pessoas. Pesquisadores de todas as áreas estudam como administrar e ter qualidade de vida, saúde e alimentação nesses gigantescos centros urbanos que pouco a pouco vão mudar a cara da Terra e nos obrigam a rever conceitos desde já. O que nem todo mundo sabe é que a natureza também tem suas próprias “megacidades” e, ao contrário de nós, ela encontrou seu ponto de equilíbrio.
No fundo do mar, os recifes de corais funcionam como grandes cidades. Esses complexos crescem em regiões do oceano atingidas pela luz solar. Dependem de ondas responsáveis por alimentos e oxigênio dissolvidos e abrigam quase metade de todas as espécies conhecidas de peixes. Esse dado soa ainda mais impressionante se levarmos em consideração que os corais ocupam menos de 1% da área total dos oceanos. Por isso, há quem compare esse ecossistema aos oásis dos desertos, principalmente nas águas limpas dos oceanos tropicais que, curiosamente, são muito pobres de alimentos e nutrientes. Ao contrário das grandes cidades, nesses ambientes os recifes já possuem sua própria dinâmica e conseguem dar conta perfeitamente de assuntos complicados do espaço urbano, como coleta de alimentos, reciclagem de materiais. Milhares de pequenos animais vivem e dependem desse ambiente; em troca, são eles mesmos que formam ao longo do tempo a própria estrutura dos recifes. Cada uma das espécies que habitam esses complexos exerce funções próprias e essenciais para a harmonia do espaço.
No entanto, essas “megacidades” naturais estão ameaçadas. Para que se mantenham, os corais necessitam de estabilidade; nada pode ser alterado de seu estado original – a temperatura da água ou sua qualidade não podem mudar. Caso isso aconteça, a estrutura morre ou sofre danos cuja recuperação pode levar muitos anos para ser concluída. A ameaça vem do aquecimento global, do uso predatório dos recursos marinhos e da poluição dos mares, que podem provocar consequências catastróficas e desconhecidas não apenas aos corais, mas a todos nós. Uma das formas de frear essa escalada preocupante é a criação de áreas protegidas. Ao menos, essa é a indicação da Organização das Nações Unidas (ONU). Em 2010, os Estados participantes da conferência da ONU sobre biodiversidade, realizada em Nagoya, no Japão, acordaram que os países deveriam conservar ao menos 10% de suas áreas marinhas e costeiras. O Brasil, com quase 9 mil quilômetros de litoral, ainda está longe dessa meta, mantendo somente 1,5% de sua área marinha protegida. Mais uma vez, estamos assistindo à passagem do tempo e poderíamos fazer mais para evitar essa tragédia anunciada.
No vídeo abaixo, dois cientistas da Bahia explicam os impactos do aquecimento global nos ambientes marinhos.


Fonte: Respostas Sustentáveis