dezembro 05, 2012

Rolos e pincéis contra a poluição

Na Itália, Andreco, um artista plástico que tem se dedicado a estudos sobre sustentabilidade pintou uma árvore na lateral de um prédio em Bolonha. À obra de arte ele deu o nome de “Árvore Filosofal”. Mas o trabalho em si vai bem além das questões subjetivas: a tinta que o artista usou absorve a poluição do ar. Você leu certo: isso acontece graças a um processo químico chamado fotocatálise, que captura monóxido de nitrogênio (um dos gases poluentes) da atmosfera.
Tintas assim estão sendo desenvolvidas mundo afora. Uma das maiores produtoras de alumínio do mundo está testando uma tecnologia semelhante em dois prédios: um nos Estados Unidos e outro na Europa. A tinta é formada por partículas de dióxido de titânio e, quando aplicada sobre uma superfície de alumínio, serve como catalisador da absorção da luz do Sol. Uma vez aquecidos, os elétrons presentes na tinta se integram às moléculas de ar e liberam radicais livres, que, por sua vez, quebram poluentes como o óxido de nitrogênio. A empresa já estuda a aplicação da tinta em outras superfícies, como a de carros.
Um bom exemplo vem da cidade de Manila, a capital das Filipinas. Para driblar os elevados índices de poluição, muita gente por lá tem pintado as paredes de suas casas com tintas semelhantes à citada. Estima-se que cada pé quadrado (cerca de 0,1 m2) de tinta capture a mesma quantidade de poluentes que uma árvore madura. Agora é torcer para que a novidade ganhe terreno no Brasil! Ou melhor: ganhe paredes e painéis públicos.

Fonte: respostas sustentaveis

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