Na Itália, Andreco, um artista plástico que tem se dedicado a estudos sobre sustentabilidade
pintou uma árvore na lateral de um prédio em Bolonha. À obra de arte
ele deu o nome de “Árvore Filosofal”. Mas o trabalho em si vai bem além
das questões subjetivas: a tinta que o artista usou absorve a poluição
do ar. Você leu certo: isso acontece graças a um processo químico
chamado fotocatálise, que captura monóxido de nitrogênio (um dos gases
poluentes) da atmosfera.
Tintas assim estão sendo desenvolvidas mundo afora. Uma das maiores
produtoras de alumínio do mundo está testando uma tecnologia semelhante
em dois prédios: um nos Estados Unidos e outro na Europa. A tinta é
formada por partículas de dióxido de titânio e, quando aplicada sobre
uma superfície de alumínio, serve como catalisador da absorção da luz
do Sol. Uma vez aquecidos, os elétrons presentes na tinta se integram
às moléculas de ar e liberam radicais livres, que, por sua vez, quebram
poluentes como o óxido de nitrogênio. A empresa já estuda a aplicação
da tinta em outras superfícies, como a de carros.
Um bom exemplo vem da cidade de Manila, a capital das Filipinas.
Para driblar os elevados índices de poluição, muita gente por lá tem
pintado as paredes de suas casas com tintas semelhantes à citada.
Estima-se que cada pé quadrado (cerca de 0,1 m2) de tinta
capture a mesma quantidade de poluentes que uma árvore madura. Agora é
torcer para que a novidade ganhe terreno no Brasil! Ou melhor: ganhe
paredes e painéis públicos.
Fonte: respostas sustentaveis
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