setembro 01, 2016


Alimentação Saudável - Bife Verde


Merendeira do Arroio do Padre cria receita criativa na Escola Barão de Rio Branco

Reportagem - Márcio Kruger


          A alimentação é essencial no cotidiano da sociedade e os alimentos são fundamentais  pela constituição de vitaminas , proteínas , carboidratos , lipídios , sais minerais  e fibras vegetais que são primordiais  para funções vitais, incluindo o crescimento, movimento e reprodução.

       O aumento da produção de alimentos permitiu que nossa mesa se tornasse mais variada , trouxe uma maior quantidade de produtos industrializados e com o passar dos tempos a alimentação saudável ficou mais complicada devido a grande disponibilidade de produtos industrializados.

       Atualmente, o fato de temos um tempo menor para se alimentar permitiu que a maior parte da nossa alimentação é constituída de produtos industrializados, já que esses estão mais disponíveis e são mais rápidos. Esse consumo exagerado tem gerado um aumento da obesidade em todas as classes sociais e das mais variadas idades se tornando um problema mundial .

      A alimentação saudável é o único modo de termos uma vida com melhor saúde e assim melhorando a qualidade de vida da população.Nesse sentido ideias inovadoras aparecem e proporcionando degustar pratos saborosos com o uso de muitos alimentos naturais incentivando o consumo de alimentos saudáveis .

      No Município de Arroio do Padre , a merendeira Vânia Timm da Escola Barão do Rio Branco criou a a receita Bife Verde que concorreu ao 1° Concurso  Nacional das Melhores Receitas de Alimentação Escolar que está sendo promovido pelo Ministério da Educação (MEC) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) com o apoio das Nações Unidas para a alimentação e Agricultura (FAO) e o Centro de Excelência Contra a Fome (WFP).

      A receita de Vânia Timm já vem agradando aos alunos da escola há um tempo  e foi incluída no cardápio da Escola  no decorrer de  um ano e agora vem ser destaque no Concurso  Nacional das Melhores Receitas de Alimentação Escolar.

Bife Verde

Ingredientes:
 2 copos de mostarda picada (aproximadamente 230 g )
1 copo de couve picada
2 a 3 cabeças de alho
1 colher de farinha de mesa
3 colheres de aveia
3 ovos
1 colher de sobremesa de fermento químico
sal a gosto

Modo de Preparo:
Misturar os ingredientes e distribuir em uma forma de cupcake , dentro das embalagens de papel . Colocar no forno por 30 minutos . Rende 12 bolinhos . Vânia conta que é possível variar a receita , trocando a couve por brócolis , couve – flor , alface , etc, sempre bem picadinho .


      Esse é mais um exemplo que mostra como é possível a inovação através da criatividade! A Vânia, fez a diferença porque pensou diferente e viu oportunidade onde comumente se vê problema! O exemplo da Vânia, além de inspirar várias pessoas, ainda pode revolucionar a forma de pensar a merenda escolar nos dias de hoje e que normalmente possui recursos escassos! A Vânia, também está repensando a sociedade de consumo e oportunizando às crianças de sua escola uma alimentação mais saudável! Esse bom exemplo nos faz continuar acreditando que com pouca coisa podemos fazer muito e assim melhorar nossa qualidade de vida.

Abaixo a reportagem produzida pelo programa Terra Sul.


março 02, 2016

Você sabe onde podemos descartar os resíduos perigosos na cidade de Pelotas/RS ?

Marcio Krüger - Acadêmico do 5º semestre Gestambi
Roberta P. Duarte-  Acadêmico do 5° semestre UFPel

                  A população  pelotense produz em torno de 218,6 Toneladas/dia de resíduos  em área urbana, segundo o PGRS (Plano Gerenciamento de Resíduos Sólidos) do município. Uma parte desses resíduos são considerados perigosos, segundo legislação específica, e quando destinados de forma incorreta, como no lixo comum, expõem a sociedade e o ambiente a graves riscos.

            Tu podes ter um papel super importante para contribuir com o correto gerenciamento de resíduos perigosos no município. Sabes como? Se não sabe, informamos que existem alguns pontos onde você poderá colocar resíduos de pilhas, baterias, lâmpadas fluorescentes  e óleos de cozinha na sua cidade, abaixo estão os estabelecimentos que recebem esses tipos de resíduos na cidade:

Resíduo Eletrônico

Pontos de Coleta
  • CEADI- Planeta Vivo
Rua Lobo da Costa 1274.
Tel: 53 30288279
  • Cooperativa de Lixo Eletrônico
Rua Marcílio Dias, 392
Tel: 53 8127.7026

Pilhas e Baterias

Pontos de Coleta
  • Macro Atacado Treichel
Av Fernando Osório- Três vendas 4842
Tel: 53 3273.7374
  • Supermercado Peruzzo
Praça. Vinte de Setembro e Laranjal
Tel: 53 3227.4022/ 53 32788599

Óleo de Cozinha

Pontos de Coleta

  • Ronald's Coleta 
  Rua Nei Domingues Rodrigues 424-  Bairro  Lindoia

Lampadas Fluorescentes

Ponto de coleta

  • Super Mercado Peruzzo
Praça. Vinte de setembro e Laranjal
Tel: 53 3227.4022/ 53 32788599

Outra dica muito válida, é você mesmo começar a separar o seu resíduos dentro de casa, assim, quem sabe outras pessoas olhando sua iniciativa não comecem a fazer o mesmo?  Seria uma grande ajuda para a população e principalmente para o nosso Planeta, que tem sido o mais afetado com o descarte incorreto desses resíduos perigosos. 

fevereiro 17, 2016

DESMORONAMENTOS PROVOCADOS PELAS FORTES CHUVAS EM PELOTAS

Thais Noble - Acadêmica do 3º semestre de Saneamento Ambiental  Gestambi

Com os últimos acontecimentos na cidade de Pelotas, vem-se tornando cada vez mais o alerta para novos alagamentos ou até mesmo desmoronamento de morros e encostas. No mês de outubro, Pelotas sofreu com as fortes chuvas e alagamentos.

Entre vários fatores para os desmoronamentos como o da Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira com a Rua Tiradentes, estão as construções de moradias em locais inapropriadas, como por exemplo próximos as canaletas.

No Jornal Diário Popular (2015), a reportagem veiculada divulgou o texto sobre: "Casas estão sob risco em canal", matéria da Carolina Barreto fala que a Defesa Civil (DC) juntamente com o Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas (Sanep), estiveram no local citado a cima, para a verificação das casas para saber o real motivo dos desabamentos das casas.

Segundo o Coordenador Municipal da Defesa Civil, Paulo Darci, "O que deveria servir de lar as pessoas, foram erguidas em local inapropriado que não deveriam existir essas construções.

De acordo com o Artigo 32º do Código de Postura do Município: " Ficam Proibidas quaisquer construções ou plantações na faixa de dez metros para cada lado do eixo das linhas adutoras, dutos e canais de macrodrenagem".

Como Pelotas ainda existe casas centenárias, não é difícil de ver a falta de recursos para mantelas, o que acarreta é o seu desabamento causado pelas forte rajadas de vento e chuva, e com o passar do tempo essas moradias cada vez mais ficam desgastadas, aumenta a possibilidade de desabar.

Outras áreas de risco da Cidade de Pelotas, fica no Bairro Simões Lopes Neto, onde corre um trecho do Canal Santa Barbara, que serve de moradia para milhares de famílias que não condições financeiras ou apoio da Prefeitura da Cidade para conseguir um local apropriado para residir. Outro Local de Risco da Cidade é próximo a Rodoviária que na qual antigamente era um Banhado, também passa um trecho do Canal Santa Barbara também residem varias famílias carentes.

Nos locais aonde foram e estão construídas as casas, é um locais além de inapropriado é um local de posse. Um local aonde a Prefeitura de Pelotas pretende fazer uma duplicação desde a orla do Hipermercado Big até a orla do Estádio Bento Freitas.

Fonte: Jornal Diário Popular

Segundo o Professor de Geotecnia Ambiental do IFSUL Hélio da Costa, a água ela carrio, entrando em baixo das casas e fazendo com que elas começarem a desmoronar, pois existe uma bomba que suga a água  do Pepino e lança-la no Santa Barbara, daí existe uma força de sucção fazendo com que ela tenha uma determinada força.


REFERÊNCIAS

BARRETO, C. Em área de risco, casas podem desmoronar em Pelotas. Jornal Diário Popular. Pelotas, 6 nov. 2015. Seção Geral, p. 7. 

Os medicamentos e seu possível descarte

Marcio Krüger - Acadêmico do 5º semestre Gestambi

A tecnologia permitiu grandes avanços na medicina, como o diagnóstico preventivo de várias doenças. Os medicamentos aliado à medicina ampliaram a prevenção das doenças, algumas até então, sem cura. Os laboratórios impulsionados por parte do governo e por parte das instituições de saúde começaram a fabricar medicamentos em larga escala para tais enfermidades e, claro, com a prescrição dos médicos.


Com o consumo e por conseguinte havendo medicamentos sobrando em suas residências, na maior parte dos casos, acontece o descarte incorreto para os lixões causando poluição ao meio ambiente. As fotos de Verlane Estácio do internauta/Infonet e do Portal Infonet mostram um exemplo da situação. 



As fotos acima mostram de como isso ocorre e este descaso pode custa muito caro para  a sociedade brasileira  contaminando parte de nosso solo e nosso lençol freático. A imagem abaixo mostra de como pode ser o problema se for jogado de forma inadequada. 
Fonte : https://zerodesperdicio.wordpress.com/page/16/
O controle dos medicamentos vencidos é feitos pela Anvisa, que faz campanhas de prevenção do uso e do descarte incorreto. A OMS (Organização Mundial da Saúde) realizou uma campanha também neste mesmo sentido que diz “Pacientes recebem medicamentos apropriados para suas condições clínicas, em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período adequado e ao menor custo para si e para a comunidade” (OMS, Conferência Mundial sobre Uso Racional de Medicamentos, Nairobi, 1985).
As sobras de medicamentos são oriundas da dispensação de medicamentos além da quantidade exata para o tratamento do paciente, apresentações não condizentes com a duração do tratamento,não implantação do fracionamento de medicamentos pela cadeia farmacêutica, Interrupção ou mudança de tratamento, distribuição aleatória de amostras-grátis, gerenciamento inadequado de estoques de medicamentos pelas empresas e estabelecimentos de saúde,carência de informação da população relacionada à promoção, prevenção e cuidados básicos com sua saúde.

Alguns países como Alemanha, Espanha, França, Itália, Portugal, Suécia, Austrália, Canadá e Estados Unidos já adotam práticas para o descarte desse tipo de resíduo há alguns anos. No Brasil, em algumas regiões há legislação estadual ou municipal própria estabelecendo regras e responsabilidades para esse descarte" (Centro Colaborador em Vigilância Sanitária). Exemplos  de programas de descarte como em Portugal da ValorMed que faz a divulgação por meios de comunicação usados para incentivar a população: notícias, newsletters, filme institucional, spots TV, spots rádio, outdoors, imprensa, ações de sensibilização e seu ponto de coleta são as farmácias no qual 98,5% de farmácias participam. Há o retorno de aproximadamente 300 milhões de medicamentos por ano.


Outro País a ser citado os EUA onde a Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos Estados Unidos desenvolveu um site para aumentar o entendimento sobre os possíveis danos para o ambiente dos químicos encontrados em medicamentos, cosméticos, perfumes e outros produtos de higiene citando o estado de Maine: “Programa de Disposição Segura de Medicamentos”, financiado pela EPA dos Estados Unidos, coleta pelo correio os medicamentos não utilizados. O correio envia o envelope para o Food and Drug Administration (FDA) para disposição segura. 

"A logística reversa de medicamentos representa um instrumento importante na inclusão dos consumidores na gestão de resíduos, e na integração dos entes da cadeia produtiva farmacêutica em prol da minimização de consequências à saúde publica e ao meio ambiente" (AURÉLIO, 2014, p. 9). 

Os medicamentos e a destinação final de resíduo segundo o contexto legal das leis estão amparados pela Política Nacional de Resíduos Sólidos, Resoluções estaduais e municipais . 

No Brasil ainda esta em processo de instalação de logistica reversa em alguns grupos o setor de medicamentos vencidos e deteriorados  é um exemplo e a situação atual mostra que três propostas de acordo setorial encaminhadas ao MMA até abril de 2014 e esta em negociação e a próxima etapa é a consulta pública. Alguns programas estão sendo feitos  para minimizar esses problemas existentes foi criado Programas como o Programa Descarte Consciente que é uma gestão da BHS- Brasil Health Service, que administra a responsabilidade compartilhada entre as empresas da cadeia produtiva, orgãos públicos, patrocinadores e consumidores envolvendo várias empresas como a farmácia  Panvel  que proporciona uma melhor meio de armazenar esses medicamentos dando a eles um destino seguro e através  do link <http://www.descarteconsciente.com.br/> que fornece informações  para os usuários  e de como poder descartar melhor seu medicamento e possui uma espécie de um  Preservômetro  proporcionando ter um melhor acompanhamento do esta sendo feito .




REFERÊNCIAS


AURÉLIO, C. J. Aspectos legais da logística reversa de medicamentos no contexto da gestão de resíduos sólidos. Encontro Internacional sobre Gestão Empresarial e Meio Ambiente (Engema). FEAUSP. XVI ENGEMA 2014. Disponível em: <http://www.engema.org.br/XVIENGEMA/51.pdf>. Acesso em: 18 jun. 2015.

CENTRO Colaborador em Vigilância Sanitária. Edital de descarte de medicamentos fica aberto até abril. Fiocruz ENSP, 26 mar. 2014. Disponível em: <http://www6.ensp.fiocruz.br/visa/?q=node/6064>. Acesso em: 17 jun. 2015.

ILUSTRAÇÃO. Remédios. In: Zero desperdício de recursos, resíduos, $$, habilidades, ideias, tempo, reflexões... 22 maio 2011. Disponível em: <https://zerodesperdicio.wordpress.com/page/16/>. Acesso dia 19 Jun 2015 .

IMAGENS. Internauta/Infonet. Medicamentos são descartados em terreno baldio, no bairro Capucho em Aracaju. In: Click Sergipe: o mundo num só click.19 maio 2013. Disponível em: <http://www.clicsergipe.com.br/blog.asp?postagem=82969>. Acesso em: 20 jun. 2015.

junho 03, 2015

Os efeitos nocivos da poluição atmosférica para a saúde

Marcio Krüger - Acadêmico do 4º semestre Gestambi

A poluição do ar no mundo tem se acentuado de maneira considerável trazendo transtornos sociais, econômicos e problemas de saúde para as pessoas. Entre as causas estão os gases emitidos por carros, indústrias e metalúrgicas, que emitem por exemplo: Monóxido de Carbono (CO), Dióxido de Carbono (CO2), Dióxido de Enxofre (SO2), Óxido de Nitrogênio (Nox), Hidrocarbonetos (HC), Material Particulado, além de outros. A tabela abaixo, elaborada pelo professor Endrigo Pereira Lima, do IFSul, campus Pelotas, mostra os efeitos nocivos destes poluentes à saúde:



De acordo com o Blog Consciência Ampla, cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Curitiba sentem o efeito dessa poluição atmosférica, por serem grandes metrópoles industrializadas, bem como, o grande tráfego de veículos. Sobre o assunto, o Blog Consciência Ampla diz: "O efeito de inalar o ar da cidade de São Paulo, por exemplo, é similar ao de fumar dois cigarros por dia" e complementa, que "pesquisas recentes mostram, que além de doenças respiratórias, a poluição pode causar problemas de aprendizado, depressão, calvície, acnes, alergias e desidratação da pele. Nos locais mais problemáticos foram identificadas anomalias nos índices de natalidade", na qual, mulheres correm maior risco de abortar quando expostas ao ar contaminado. 

O monitoramento das ações provocadas pela poluição do ar tem sido constante, pois há preocupação por uma melhor qualidade de vida das pessoas e com menores índices de problemas de saúde. A matéria de Brembatti traz a informação de que, "Curitiba foi a segunda metrópole no mundo", que mais reduziu a poluição do ar na última década. Um dos pontos é que o município tem 17% com cobertura florestal, bem como, 300 mil árvores plantadas nas ruas da cidade, o que faz com que, a vegetação atue retirando os poluentes, que ficam retidos na copa e no tronco das plantas. Ainda de acordo com a matéria, no mapa a seguir está o percentual da poluição atmosférica nas metrópoles: 



O referente estudo foi realizado nos anos de 2002 e 2012, na qual, foi avaliada a quantidade de poluentes por meio dos satélites: MODIS-Terra, MODIS-Aqua e MISR. Abaixo, o ranking das cidades com o percentual, de acordo com as imagens feitas pelos equipamentos. 

1.º - Houston, EUA – 30,8%
2.º - Curitiba – 26,2%
3.º - São Petersburgo, Rússia – 23%
4.º - Estocolmo, Suécia – 22,8%
5.º - Brasília, Brasil – 20,2%
6.º - Dallas, EUA – 19,9%
7.º - Nanning, China – 19,9%
8.º - Hamburgo, Alemanha – 19,6%
9.º - Campinas, Brasil – 19,2%
10.º - Nairóbi, Quênia – 18,9%

Contudo, segundo o artigo da autora Esteves et al, "as soluções de longo prazo para o problema da emissão de gases poluentes, pelas fontes móveis, passam, necessariamente, pela melhoria da qualidade dos combustíveis comerciais utilizados atualmente e a busca por alternativas energéticas" (p. 3) e enfatiza assim, que "é de suma importância a realização de pesquisas sobre novas tecnologias de combustão e de dispositivos que controlem essas emissões, tal como a busca por combustíveis limpos" (p. 3).

REFERÊNCIAS

BLOG Consciência Ampla. Sete cidades brasileiras apresentam altos índices de poluição. Disponível em: <http://www.conscienciaampla.com.br/2011/09/13/sete-cidades-brasileiras-apresentam-altos-indices-de-poluicao/>. Acesso em: 05 maio 2015.

BREMBATTI, K. Curitiba é a 2ª cidade que mais reduziu poluição do ar. Gazeta do Povo. Coluna Vida e Cidadania. 20 mar. 2013. Disponível em: <http://www.urbs.curitiba.pr.gov.br/noticia/curitiba-e-a-2-cidade-que-mais-reduziu-poluicao-do-ar>. Acesso em: 30 abr 2015.

ESTEVES, G. R. T.; BARBOSA, S. R. da C. S.; SILVA, E. P. da., ARAÚJO, P. D. Estimativa dos efeitos da Poluição Atmosférica sobre a Saúde Humana: algumas possibilidades metodológicas e teóricas para a cidade de São Paulo. Disponível em: <http://www.anppas.org.br/encontro_anual/encontro2/GT/GT12/gheisa_roberta.pdf>. Acesso em: 02 jun. 2015.



maio 21, 2015

O que é Reciclagem?

Marcio Krüger - Acadêmico do 4º semestre Gestambi

A natureza é uma das nossas maiores riquezas, pois dela provém as matérias-primas para a fabricação de produtos para a comercialização e consumo da sociedade. Os resíduos gerados trazem transtornos para o meio ambiente, uma vez que, levam tempo para se degradarem. Assim, surge a reciclagem, como um dos caminhos para amenizar os efeitos do descarte incorreto no meio ambiente. Você sabe o que significa reciclagem? O autor G. Tyller Miller Jr. define a reciclagem como "uma forma importante de coletar materiais residuais e transformá-los em produtos úteis que podem ser vendidos no mercado" (2008, p. 453). 

Jr. explica que há dois tipos de reciclagem. A reciclagem primária ou em circuito fechado, que ocorre quando "o resíduo é transformado em novos produtos do mesmo tipo - jornais usados em jornais novos e latas de alumínio em novas latas de alumínio, por exemplo" (2008, p. 454), bem como, a reciclagem secundária ou downcycling, que consiste em converter os materiais residuais em produtos diferentes, como por exemplo, pneus usados que podem ser "transformados em revestimento emborrachado para estrada e jornais, que podem ser reprocessados em isolamento de celulose" (2008, p. 454).

O site EcoDebate - Cidadania & Meio Ambiente dispôs o gráfico a seguir, que mostra o percentual da reciclagem no Brasil, no período de 2009 a 2011. Veja:


Importante  salientar, que  alguns  produtos  levam  muitos  anos  para  serem  absorvidos  pelo meio ambiente e para exemplificar, abaixo está a relação destes materiais e o tempo que permanecem no planeta. Os dados são do site Toda Biologia.com: 

· Papel comum: de 2 a 4 semanas 
· Cascas de bananas: 2 anos 
· Latas: 10 anos 
· Vidros: 4.000 anos 
· Tecidos: de 100 a 400 anos 
· Pontas de cigarros: de 10 a 20 anos 
· Couro: 30 anos 
· Embalagens de plástico: de 30 a 40 anos 
· Cordas de náilon: de 30 a 40 anos 
· Chicletes: 5 anos 
· Latas de alumínio: de 80 a 100 anos

Segundo o site Exame Info, em 2012, no Brasil foram geradas 64 milhões de toneladas de resíduos sólidos, dos quais, 24 milhões seguiram para destino inadequados, como por exemplo, os lixões. Em média, cada brasileiro produz 383 kg de lixo por ano, o que acarreta 1,3 % de aumento ao ano por habitante, em comparação ao ano de 2011. Por isso, a importância de fazer a reciclagem.

REFERÊNCIAS

BARBOSA, V. Quanto lixo os brasileiros geram por dia em cada estado. Site Exame Info. Disponível em :<http://info.abril.com.br/noticias/tecnologias-verdes/fotonoticias/quanto-lixo-os-brasileiros-geram-por-dia-em-cada-estado.shtml>. Acesso em: 15 maio 2015.

ECODEBATE - Cidadania & Meio ambiente. Resíduos Sólidos: Apenas 3% do lixo produzido no País é reciclado. Disponível em: <http://www.ecodebate.com.br/2013/07/19/residuos-solidos-apenas-3-do-lixo-produzido-no-pais-e-reciclado/>. Acesso em: 12 maio 2015.

JR, G. T. M. Ciência Ambiental. Tradução de All Tasks. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

TODABIOLOGIA.COM. Reciclagem do Lixo. Disponível em: <http://www.todabiologia.com/ecologia/reciclagem.htm>. Acesso em: 13 maio 2015.



maio 07, 2015

Água: um recurso natural cada vez mais desperdiçado

Marcio Krüger - Acadêmico do 4º semestre Gestambi

A água é uma das nossas maiores riquezas e fonte de vida. Contudo, na atualidade, a escassez desse recurso natural e suas consequências têm sido motivos de preocupação e de muitas pesquisas, devido a sua importância para a sobrevivência humana.

Conforme a matéria A importância da água, do site Projeto Brasil das Águas, o Brasil tem a maior reserva de água doce da Terra, ou seja 12% do total mundial. A sua distribuição, porém, não é uniforme em todo o território nacional. A Amazônia, por exemplo, é uma região que detém a maior bacia fluvial do mundo. O volume d’água do rio Amazonas é o maior do globo, sendo considerado um rio essencial para o planeta.

Em contrapartida, na região sudeste, cidades muito populosas como São Paulo, sofreu muito com a falta de água no verão, problema este, que ainda persiste. No nordeste brasileiro esse problema acontece há muito tempo e de forma mais acentuada, na qual, muitas vezes, as comunidades sequer tem água para beber.

A poluição da água geralmente ocorre em decorrência dos esgotos lançados em rios ou mares, provenientes das cidades. Os agrotóxicos utilizados nas lavouras de forma indiscriminada e sem controle também contribuem para a contaminação dos recursos hídricos. Outro fator é o lixo depositado em leitos de rios, tornando-os lixões a céu aberto, comprometendo assim, a qualidade da água para o consumo humano.

O texto Os estados que mais perdem água no Brasildo site Planeta Sustentável e escrito por Vanessa Barbosa (2015) mostra, que "de cada 100 litros de água coletada e tratada no Brasil, apenas 63 litros chegam sãos e salvos na casa do brasileiro, em média. O restante fica pelo caminho". 

Neste sentido, a matéria segue informando, que as "ligações clandestinas, vazamentos, obras mal executadas ou medições incorretas no consumo de água são as principais causas da perda de faturamento das empresas operadoras e dos estados", mostrando que o Brasil perdeu 37% de toda a água tratada, no ano de 2013.

Ainda sobre a matéria, o site Planeta Sustentável também cita, que "ao todo, 15 unidades federativas têm taxas superiores à média nacional. O caso mais alarmante é o do Amapá, onde as perdas de água tratada chegam a 76%, um desperdício imperdoável para um recurso tão precioso". Abaixo, a sequência dos estados brasileiros que mais desperdiçam água:

1. Amapá                                       
2. Roraima
3. Sergipe
4. Acre
5. Rio Grande do Norte
6. Pernambuco
7. Rondônia
8. Piauí
9. Pará
10. Mato Grosso
11. Amazonas
12. Alagoas
13. Bahia
14. Maranhão
15. Rio Grande do Sul
16. Ceará
17. Paraíba
18. Espírito Santo
19. Tocantins
20. São Paulo
21. Santa Catarina
22. Minas Gerais
23. Paraná
24. Mato Grosso do Sul
25. Rio de Janeiro
26. Goiás
27. Distrito Federal

Foto: sxc.hu/Creative Commons 
A falta de água é uma questão mundial e a matéria Oriente Médio e a escassez de água, do site Brasil Escola, cita que entre os países de Israel, Líbano, Síria e Jordânia há um conflito pelas águas do rio Jordão, usadas para o abastecimento das residências, bem como, para as produções agrícolas locais. 

O texto Uso das águas do Paraíba do Sul não resolve crise em São Paulo, do site do Jornal GGN, mostra que em janeiro deste ano, o estado brasileiro de São Paulo ao enfrentar a grave crise da falta de água fez acordos para utilizar mananciais até então, não utilizados e, assim, realizar o abastecimento público, amenizando a situação. Segundo o site da ABES, segue abaixo a lista dos países que mais desperdiçam água no mundo:

Consumo per capita por dia (em litros)
1. Estados Unidos - 575
2. Austrália - 493
3. Itália - 396
4. Japão - 374
5. México - 366
6. Espanha - 320
7. Noruega - 301
8. França - 287
9. Áustria - 250

10. Dinamarca - 210
11. Alemanha - 193
12. Brasil - 187


REFERÊNCIAS

 
ABES. Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental. Os 12 países que mais desperdiçam água no planeta. Seção Minas Gerais. Disponível em: <http://www.abes-mg.org.br/visualizacao-de-clippings/pt-br/ler/3422/os-12-paises-que-mais-desperdicam-agua-no-planeta>. Acesso em: 28 abr. 2015.

BARBOSA. V. Os estados que mais perdem água no Brasil. Site Planeta Sustentável, 21 jan. 2015. Disponível em:<http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/planeta-agua/os-estados-que-mais-perdem-agua-no-brasil/>. Acesso em: 27 abr. 2015.

BRASIL Escola. Oriente Médio e a escassez de água. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/geografia/oriente-medio-escassez-agua.htm>. Acesso: 04 maio 2015.

NASSIF, L. Uso das águas do Paraíba do Sul não resolve crise em São Paulo. Jornal GGN: o jornal de todos os brasis. 07 nov. 2014. Disponível : <http://jornalggn.com.br/noticia/uso-das-aguas-do-paraiba-do-sul-nao-resolve-crise-em-sao-paulo>. Acesso em: 04 maio 2015.

PROJETO Brasil das Águas: revelando o azul do verde e amarelo. A importância da água. Disponível em: <http://brasildasaguas.com.br/educacional/a-importancia-da-agua//>. Acesso em: 27 abr. 2015.



abril 01, 2015

Poluição mundial chega a níveis altos

Marcio Krüger - Acadêmico do 4º semestre Gestambi

A poluição no mundo acelerou desde a Revolução Industrial ocorrida no século XVIII na Inglaterra, até os tempos atuais no século XXI. A economia durante essa fase de transição mudou bastante e o uso de matérias primas originárias da natureza aumentou devido a constante busca pelo poder, e, claro, pelo lucro gerado através da comercialização dos produtos industrializados. Com isso, houve um aumento dos resíduos descartados no meio ambiente e como consequência, a poluição da água, do solo e do ar, causando sérias complicações à saúde das pessoas e despertando uma preocupação mundial. O site Envolverde: Jornalismo & Sustentabilidade traz um ranking dos lugares mais poluídos no mundo. Observe:

Os 10 lugares habitados mais poluídos do mundo
por Redação do EcoD

Atualmente, mais de 200 milhões de pessoas em todo o mundo estão expostas à poluição tóxica em níveis superiores aos tolerados pelas organizações internacionais de saúde.
Essas populações vivem em regiões contaminadas por metais pesados, pesticidas e até por substâncias radioativas, como o césio. À frente de ações de monitoramento e mitigação de impactos, a organização ambiental Black Smith Institute listou as dez áreas habitadas que mais sofrem com os poluentes tóxicos. Conheça:

Agbogbloshie, em Gana. Foto: Blacksmith Institute
Com chumbo como poluente principal, Agbogbloshie, em Gana, tem mais de 40 mil pessoas afetadas. O local é o segundo maior território de processamento de lixo eletrônico da África Ocidental. O motivo? Com a composição heterogênea desses materiais, é difícil reciclá-los com segurança, pois requerem um nível alto de habilidade, o que é artigo raro na região e aumenta o risco de contaminação.

Por meio dos processos de reciclagem informais, o chumbo é frequentemente liberado no meio ambiente sem controle de segurança ambiental. A forma mais comum de contaminação é através da ingestão de alimentos e/ou água infectadas, além da inalação de partículas de poeira da substância, que pode ser armazenada por até 30 anos no tecido ósseo. Os efeitos da exposição ao chumbo são devastadores e incluem danos neurológicos e redução de QI.



    Bacia do Rio Citarum, na Indonésia. Foto: druidabruxux

Cerca de 500 mil pessoas afetadas diretamente e cinco milhões indiretamente. Esses são os dados do prejuízo causado devido a produtos químicos despejados na Bacia do Rio Citarum, em Bandung, na Indonésia. O rio, que ocupa uma área de aproximadamente 13.000 km² e abrange uma população de 9 milhões de pessoas, fornece 80% das águas para abastecimento em Jacarta, irriga fazendas que fornecem 5% do arroz da Indonésia e é uma fonte de água para mais de 2.000 fábricas. Investigações de campo realizadas pelo BlacksmithInstitute encontraram níveis de chumbo mil vezes superiores aos estabelecidos pela norma internacional para água potável. As concentrações de alumínio, manganês e ferro no rio também estão bem acima do limite de metais pesados considerado seguro pela EPA.


       Bangladesh. Foto: aftab

As indústrias que mais contribuem para a contaminação envolvem operações de tratamento de metais, soldagem de aço inoxidável, produção de cromato e processo de curtimento de couro. Existem nada menos do que 270 curtumes registrados em Bangladesh – a maioria está localizada em Hazaribagh.


Norilsk Rússica. Foto: Nina Stawski

Cidade industrial fundada em 1935, Norilsk, na Rússia, é marcada por operações de mineração e fundição que fizeram da região o maior complexo de fundição de metais pesados do mundo. As operações de cerca de 500 toneladas de óxidos de cobre e de níquel, além de 2 milhões de toneladas de dióxido de enxofre, são lançadas anualmente no ar, atingindo mais de 135 mil pessoas. 

Para ser ter ideia, a expectativa de vida para os trabalhadores de fábricas em Norilsk é de 10 anos abaixo da média russa. Estudos anteriores descobriram elevado nível de concentrações de cobre e níquel no solo de quase todos os lugares dentro de um raio de 60 km da cidade – o que levou ao aumento de doenças respiratórias e câncer dos pulmões e do sistema digestivo.


Dzerzhinsk - Rússia. Foto: Alexxx1979

Também na Rússia, Dzerzhinsk foi um dos principais locais para fabricação de produtos e armas químicas. Em 2007, amostras de água tomadas dentro da cidade apresentaram níveis de substâncias químicas tóxicas milhares de vezes acima dos níveis recomendados – o número foi registrado no Guiness Book e rendeu a Dzershinsk o título de cidade mais poluída do mundo no mesmo ano. 

Nos últimos anos, esforços têm sido realizados para fechar instalações obsoletas e restaurar a terra contaminada. Um estudo de 2006 revelou que a expectativa média de vida em Dzershinsk é de 47 anos para as mulheres e de apenas 42 para os homens. 




Matanza-Riachuelo - Argentina. Foto: World Bank Photo Collection

A bacia do rio Matanza-Riachuelo, na Argentina, tem mais de 60 quilômetros de extensão e abriga fábricas de produtos químicos, que poluem o rio – estima-se que 15 mil indústrias estão ativamente lançando efluentes nas águas locais, que cortam 14 municípios. Um estudo publicado na Revista Latino-Americana de Sedimentologia e Análise de Bacia, em 2008, revelou que o solo nas margens do rio continha níveis de zinco, chumbo, cobre, níquel e cromo bem acima dos limites seguros.

Acredita-se que 60% das cerca de 20 mil pessoas que residem perto da bacia do rio vivem em território considerado impróprio para a habitação humana. Doenças diarréicas, doenças respiratórias e câncer estão entre os problemas de saúde pública associados aos vários setores da bacia.

Chernobyl, Ucrânia. Foto: Carpetblogger
Reconhecido internacionalmente como o lugar que sofreu um dos piores desastres nucleares da história, Chernobyl tem cerca de 150 mil km² de terras afetadas no acidente. Hoje, existem mais de uma dúzia de radionuclídeos artificiais como o césio-137, que podem ser detectados na superfície do solo ao redor da planta. A ingestão de alimentos produzidos em áreas contaminadas continua a ser a principal via de intoxicação, como resultado da exposição prolongada de baixa dosagem.

Na noite de 25 de abril de 1986, um teste na usina provocou um colapso do núcleo do reator, liberando mais de 100 vezes a radioatividade das bombas lançadas sobre Hiroshima e Nagasaki. O reator foi enterrado em uma caixa de concreto projetada para absorver a radiação e conter o combustível remanescente.

Kabwe, Zâmbia. Foto: khym54
Kabwe, a segunda maior cidade da Zâmbia, tem níveis de chumbo no sangue de crianças maiores do que o permitido, segundo um estudo de saúde feito em 2006. 

Este é o resultado de contaminação a partir de mineração de chumbo na área, que fica ao redor do Copperbelt. Em 1902, ricas jazidas de chumbo foram descobertas, conduzindo operações de mineração e fundição por mais de 90 anos. Apesar das minas terem sido fechadas, a atividade artesanal em pilhas de rejeitos continua. Crianças que vivem brincando no solo e jovens garimpeiros na área estão em maior risco.

Delta do Rio Níger, na Nigéria. Foto: Amnesty International
O Delta do Rio Níger é uma região densamente povoada que se estende por cerca de 70 mil km2 e representa quase 8% do território da Nigéria. É fortemente poluído por petróleo e hidrocarbonetos, uma vez que a região tem sido palco de grandes operações petrolíferas desde o final da década de 1950. Entre 1976 e 2001, havia cerca de 7.000 incidentes envolvendo derrames de petróleo, onde a maior parte do óleo nunca foi recuperado. 

Uma média de 240 mil barris de petróleo são derramados no delta do Níger a cada ano devido a falhas mecânicas e muitas causas desconhecidas. Os vazamentos não só contaminam a água superficial e subterrânea do delta, mas também o ar ambiente e as culturas agrícolas locais, além de afetar a saúde da população. Um artigo publicado no Nigerian Medical Journal, em 2013, estima que a poluição generalizada pode levar a uma redução de 60% na segurança alimentar das famílias e um aumento de 24% dos casos de desnutrição infantil.

Kalimantan, na Indonésia. Foto: Christian Bachellier
Kalimantan é a parte indonésia da ilha de Bornéu. Em duas de suas cinco províncias, a mineração artesanal de ouro em pequena escala constitui a principal fonte de renda para 43 mil pessoas.

Entre as 225 mil pessoas afetadas pela poluição, os garimpeiros são os mais suscetíveis a aspirar esse vapor tóxico e imperceptível, além da contaminação através da ingestão de peixes oriundos de águas poluídas. A grande maioria dos mineiros utiliza mercúrio no processo de extração de ouro.


* Publicado originalmente no site EcoDReferências:


novembro 13, 2014

África: um novo método de captação de água

Marcio Krüger - Acadêmico do 4º semestre Gestambi

A água é uma das maiores riquezas no nosso mundo sendo indispensável para a vida do Planeta. À esta riqueza, estão relacionados por exemplo, a produção de alimentos, fator este, vital para a sobrevivência humana. A poluição avançou com o decorrer das décadas, poluindo nossas reservas hídricas e, claro, afetando o clima em todo o mundo, ocorrendo épocas de cheias e secas em determinadas regiões do globo terrestre.
Para solucionar o problema, o homem vem criando vários mecanismos para conseguir extrair água da terra para poder viver principalmente em regiões pobres, como o continente africano. Um exemplo destes mecanismos é a ideia apresentada na matéria escrita por Suzana Camargo:

Escultura inspirada em árvore africana produz 
água potável para comunidades carentes


Suzana Camargo - 14/10/2014 às 11:30



Warka é uma frondosa figueira, nativa da Etiópia. Tradicionalmente conhecida como símbolo de fertilidade e generosidade, a árvore também se tornou local de encontro para moradores de muitos vilarejos africanos.
Inspirado pela forma exuberante da Warka, o artista italiano Arturo Vittori criou uma imensa estrutura que produz água através da condensação do vapor. A WarkaWater Tower é feita com hastes de bambu e junco entrelaçadas, que formam a base da torre. No interior, uma malha de plástico de fibras de nylon e polipropileno funciona como microtúneis ou poros para a condensação.
A medida que as gotas de água se formam, elas fluem através da malha e se depositam no recipiente na base da torre. A WarkaWater Tower consegue fornecer quase 100 litros de água potável por dia.

A ideia de Vittori é que pelo menos duas torres sejam instaladas em vilarejos da Etiópia em 2015. Segundo estudo das Nações Unidas, o país é o que tem a menor disponibilidade de água no mundo e a de pior qualidade.
Geralmente são as mulheres, que caminham longas distâncias e muitas horas, para conseguir água para o consumo da família. Crianças também participam destas viagens diárias – difíceis e perigosas. Muitas vezes a água encontrada é contaminada e insalubre.
O artista italiano acredita que as torres possam ser feitas pelas próprias comunidades, com material disponível localmente, tornando este um projeto sustentável e de longo prazo. A WarkaWater Tower leva em média uma semana para ser construída por um grupo de quatro pessoas.

REFERÊNCIAS:

CAMARGO, Suzana. Escultura inspirada em árvore africana produz água potável para comunidades carentes. Planeta Sustentável. Disponível em: <http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/blog-da-redacao/escultura-inspirada-em-arvore-africana-produz-agua-potavel-para-comunidades-carentes/?utm_source=redesabril_psustentavel&utm_medium=facebook&utm_campaign=redesabril_psustentavel_blogdaredacao>. Acesso em: 8 out. de 2014.