junho 19, 2013

Áreas Contaminadas


Entende-se área contaminada como sendo área, terreno, local, instalação, edificação ou benfeitoria que contenha quantidades ou concentrações de quaisquer substâncias ou resíduos em condições que causem ou possam causar danos à saúde humana, ao meio ambiente ou a outro bem a proteger, que nela tenham sido depositados, acumulados, armazenados, enterrados ou infiltrados de forma planejada, acidental ou até mesmo natural. 

Nessa área, os poluentes ou contaminantes podem concentrar-se em subsuperfície nos diferentes compartimentos do ambiente, como por exemplo no solo, nos sedimentos, nas rochas, nos materiais utilizados para aterrar os terrenos, nas águas subterrâneas, ou de uma forma geral, nas zonas não saturada e saturada, além de poderem concentrar-se nas paredes, nos pisos e nas estruturas de construções. 

Os contaminantes podem ser transportados a partir desses meios, propagando-se por diferentes vias, como o ar, o solo, as águas subterrâneas e superficiais, alterando suas características naturais de qualidade e determinando impactos e/ou riscos sobre os bens a proteger, localizados na própria área ou em seus arredores. As vias de contaminação dos contaminantes para os diferentes meios podem ser a lixiviação do solo para a água subterrânea, absorção e adsorção dos contaminantes nas raízes de plantas, verduras e legumes, escoamento superficial para a água superficial, inalação de vapores, contato dermal com o solo e ingestão do mesmo por seres humanos e animais.

Com a Resolução CONAMA nº 420, de 28 de dezembro de 2009, o gerenciamento de áreas contaminadas tornou-se factível, com adoção de medidas que assegurem o conhecimento das características dessas áreas e dos impactos por ela causados, proporcionando os instrumentos necessários à tomada de decisão quanto às formas de intervenção mais adequadas. 

O gerenciamento visa a minimizar os riscos a que estão sujeitos a população e o meio ambiente, por meio de estratégia constituída por etapas sequenciais, em que a informação obtida em cada etapa é a base para a execução da etapa posterior. A Resolução também trata, com enfoque especial, sobre critérios e valores orientadores de qualidade do solo quanto a presença de substâncias químicas no solo. Os mesmos indicam as concentrações naturais de substâncias químicas presentes no compartimento ambiental, devendo os órgãos ambientais competentes dos Estados e Distrito Federal, obtê-los em até 4 anos da publicação da respectiva Resolução. 

Para promover a troca de informações sobre as áreas contaminadas, o Ministério do Meio Ambiente apoia e participa da ReLASC, rede latino-americana sustentada e apoiada por organizações públicas e privadas, que visa estimular a produção, disseminação e o intercâmbio de conhecimentos e informações sistematizadas no âmbito da gestão e da revitalização de áreas contaminadas e da prevenção da contaminação de solos e águas subterrâneas.

O processo de identificação de uma área contaminada envolve uma avaliação preliminar, investigação confirmatória, investigação detalhada, avaliação de risco e ações para reabilitação da área, até as concentrações das substâncias detectadas atingirem níveis aceitáveis para uso pretendido futuro. O uso determinará a eficiência de remoção das substâncias da área, bem como as tecnologias de remediação, o tempo de operação e seu custo. Para definir concretamente as ações de reabilitação, é de suma importância ter-se conhecido o cenário local, a extensão da contaminação e se as vias de contaminação existem. As opções para reuso da área devem considerar o tamanho da mesma, proximidade da população vizinha, necessidades e desejos da população vizinha, vias de acesso, zoneamento do local ao redor da área, contaminação da área e metas de remediação.

Áreas contaminadas urbanas, como lixões e aterros sanitários em processo de encerramento, podem causar riscos à saúde humana e desvalorizar financeiramente os imóveis vizinhos. Exemplos de usos futuros dados a essas áreas podem ser parques, campos de futebol, campos de golfe, praças, áreas verdes ou áreas recreacionais diversas. Para se ter um uso futuro seguro, as ações de intervenção na área podem contemplar a impermeabilização da área (reduzir a percolação e lixiviação), instalação de barreiras hidráulicas (captação de chorume), instalação de drenos para gases e líquidos, sistema de bombeamento e tratamento da água e chorume, bem como manter a população que usa a área reabilitada informada sobre a situação ambiental da contaminação. Dentre as técnicas de remediação existentes, para garantir a compatibilização do uso futuro da área com a contaminação existente, destacam-se o tratamento térmico, solidificação, estabilização, biorremediação, fitorremediação, transformação química e atenuação natural.

O princípio da prevenção deve ser adotado como foco principal para proteção dos compartimentos ambientais, como forma de garantir a funcionalidade do meio e a vida das espécies que nele habitam ou usufruem, conforme os princípios tratados na Política Nacional de Meio Ambiente.


Ministério do Meio Ambiente



O que está ocorrendo no país?


"Rio de Janeiro – A maioria das 750 famílias na localidade de Volta Grande 4, em Volta Redonda, sul fluminense, não quer sair de suas casas, mesmo sabendo que o solo está contaminado com substâncias cancerígenas. O pedido de retirada dos moradores foi divulgado no dia 4 de abril pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea). A medida foi tomada por uma denúncia do Ministério Público."

“Quero sair daqui sim, mas para um lugar seguro, onde a gente se sinta tranquilo e reparado. A nossa luta é conseguir agora um lugar decente para nós”

"Rio de Janeiro – A prefeitura de Duque de Caxias confirmou no dia 13 de junho que os moradores que se instalaram irregularmente na Cidade dos Meninos devem se mudar, até o dia 15 de julho, para os apartamentos do Programa Minha Casa, Minha Vida. O terreno pertence à União e está contaminado pelo pesticida BHC, popularmente conhecido como pó de broca."


"Moradores de uma área conhecida como Cidade dos Meninos, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, deverão ser removidos da região em até 60 dias porque o terreno, onde durante a década de 1950 funcionou uma fábrica de pesticidas, está contaminado. O solo da área de cerca de 1,9 mil hectares (12 vezes o tamanho do Parque Ibirapuera) pertence à União e registra altas concentrações de hexaclorociclohexano (HCH), composto conhecido como pó de broca. O material é feito a partir do benzeno, uma substância cancerígena."

Qual sua opinião em relação a fiscalização de áreas contaminadas?

Quem é responsável?

Tecnologia brasileira transforma poluentes em nanotecnologia

Os gases emitidos pela queima do bagaço de cana de açúcar, resíduos de milho, pneus velhos e garrafas PET podem ser usados na fabricação de nanotubos de carbono. O avanço que une as áreas de sustentabilidade e nanotecnologia foi descoberto pelo físico brasileiro Joner de Oliveira Alves. 

Durante sua tese de doutorado, Joner fez testes em laboratório com os quatro tipos de resíduos. O processo de queima diminui a quantidade de gases poluentes emitidos na atmosfera do planeta e ainda cria nanotubos. O material que costuma ser exportado pelo país é usado como reforço em materiais poliméricos e cerâmicos e tem um vasto campo de potenciais aplicações, que vai desde dispositivos médicos, implantes e peças de eletrônicos. 

Os nanotubos de carbono tem um diâmetro corresponde a nanômetros, ou seja, um bilionésimo de metro (10-9metros). Apesar do vasto campo de potenciais aplicações, ainda não existem empresas que produzem esses materiais em larga escala no Brasil. A indústria cosmética é a que mais tem investido nesse tipo de material. “Como os nanatubos são partículas muito pequenas, conseguem penetrar em camadas da pele que outras substâncias não alcançam”, afirma Joner em entrevista a INFO. 

Na técnica desenvolvida por Joner, os resíduos são primeiro aproveitados para a geração de energia. A diferença é o aproveitamento dos gases resultantes da saída do processo. Primeiro, os resíduos são incinerados em um forno e depois filtrados, o que resulta apenas em gases. Em seguida, um catalisador quebra os hidrocarbonetos dos gases em carbono e hidrogênio. O carbono fica retido na forma de carbono sólido, como um pó de grafite, onde são encontrados os nanotubos. Já o hidrogênio é lançado na atmosfera, mas é um gás limpo, que não polui. 

O estudo de Joner mostra que os gases resultantes da queima do bagaço de cana apresentaram os melhores resultados ao gerar mais nanotubos e com mais pureza. A queima desses resíduos também pode reduzir em até 90% a quantidade do detrito gerado, o que evita a deposição em lixões. O bagaço de cana, por exemplo, é atualmente utilizado pela maioria das usinas para a geração de energia capaz de suprir todo o processo de produção de cana e etanol. 

A pesquisa não abre apenas possibilidade para a redução do valor dos nanomateriais, apresenta também um importante aspecto ligado à sustentabilidade. “A ideia é valorizar a cadeia de reciclagem energética porque o Brasil precisa de fontes de energia limpas, sem usar recursos naturais não renováveis, como o petróleo. E ainda é possível atingir outra cadeia, que é a indústria de nanotecnologia”.

 “Sempre tentei ao máximo fazer pesquisas que possam sair do meio acadêmico. Esses resíduos já são queimados pra gerar energia, como o bagaço da cana e pneus”, diz Joner. Sobre a aplicação prática do projeto, Joner ressalta que esta poderia ser uma solução para baixar o preço dos nanotubos. Mas para isto seria primeiramente necessário adaptar locais onde a queima de resíduos já é feita para a geração de energia, como no caso das usinas de açúcar e etanol. “A ideia é levar essa tecnologia para onde os resíduos estão. Se não, a matéria-prima deixa de ser barata. Não é um processo fácil porque se misturam duas tecnologias opostas: a de nanotecnologia, uma química “fina”, sem contato com meio externo; e do outro lado o resíduo. O meio campo tem que ser muito bem trabalhado”, afirma Joner. 

O estudo foi desenvolvido durante a tese de doutorado, que foi defendida em 2011. O trabalho foi feito na modalidade sanduíche: no Brasil, pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), com orientação do professor Dr. Jorge Alberto Soares Tenório, do Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais. Nos Estados Unidos, a coorientação foi do professor Yiannis Angelo Levendis, da Northeastern University, em Boston. 

A pesquisa fez tanto sucesso que já rendeu seis prêmios, sendo o último deles o Prêmio AEA (Associação de Engenharia Automotiva) de Meio ambiente. “O estudo também ganhou na categoria jovem pesquisador o Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia, que eu considero um dos principais porque é organizado pela UNESCO”, diz Joner. O pesquisador também destaca o Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade, conferido à melhor tese de doutorado na área de tratamento de resíduos”.

 Fonte: Info Online

junho 12, 2013

Vamos refletir?

Maior aterro de pneus do mundo é visto do espaço


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Mais de sete milhões de pneus podem ser vistos do espaço
Fotos: divulgação

Para os que cuidam direitinho de um pneu, ele pode percorrer em média 32 mil km. Ao fim da vida útil os seus materiais podem ser reciclados ou reutilizados para uma variedade de fins. Mas, ainda existem muitos que vão parar em aterros. Um exemplo dessa realidade está na região de Sulaibiya no Kuwait, onde fica o aterro considerado o maior do mundo para pneus.
A extensão de borracha é tão grande (alcançando mais de sete milhões) que já pode ser vista do espaço, segundo o site  Green Savers. A maioria dos pneus é proveniente dos Estados Unidos, mas outros países também pagam para se verem livres dos resíduos.
Desde 2003, este tipo de prática é ilegal na Europa. O continente chega a reciclar cerca de 480 mil toneladas de borracha por ano. Na Grã-Bretanha todos os pneus de carros e caminhões também devem ser recuperados, reciclados e reutilizados.

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No Brasil o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) instituiu, em 1999, uma resolução que proíbe o descarte de pneus em rios, aterros sanitários, lagos, terrenos baldios, assim como a queima desses objetos em céu aberto. Além disso, os pneus velhos passam a ser de responsabilidade de seus fabricantes, que devem dar uma destinação correta ao produto.
O Brasil também impede a importação de pneus reformados para reduzir os volumes de resíduos.
Soluções para os pneus
Na hora de reutilizar ou reciclar os pneus se transformam em parques infantis, pistas de corrida, campos desportivos artificiais, combustível para fornos de cimento, pavimentos, entre outros.

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Além disso, eles podem também ser usados na construção de estruturas resistentes a inundações e, se os resíduos de borracha estiverem em bom estado, na construção de estradas. Os especialistas afirmam que as estradas de borracha requerem menos manutenção, permitem melhor drenagem e ainda reduzem o ruído do tráfego em 25%.
Nos EUA foram construídas estradas de borracha na década de 1960, existindo hoje mais de 32 mil km feitas de pneus reciclados. As estradas de borracha também são muito populares na China, no Brasil, Espanha e na Alemanha. 

Ecodesenvolvimento

Brasil é 5º colocado entre melhores gestões de recursos naturais


Apenas 11 países (menos de 20%) possuem padrões satisfatórios de transparência e prestação de contas para a sociedade quando o assunto é a gestão de recursos naturais. A conclusão é de um estudo do Revenue Watch Institute, organização que monitora o setor. Segundo o Índice de Governança de Recursos (RGI), 58 nações produzem 85% do petróleo do mundo, 90% dos diamantes e 80% do cobre, e geram trilhões de dólares em lucros anuais.
De acordo com o estudo, o futuro desses países depende de como eles gerenciam seu petróleo, gás e minerais. A pesquisa avaliou as nações segundo quatro componentes fundamentais da boa governança: ambiente institucional e legal; reporte transparente de receitas e práticas; segurança e controle de qualidade; e ambiente favorável para negócios.
As recentes descobertas de recursos do pré-sal têm o potencial de tornar o Brasil o quinto maior produtor de petróleo do mundo em 2020. O país também tem uma indústria de mineração crescente e é um grande exportador de minério de ferro, alumínio, bauxita e outros metais industriais. Enquanto o Brasil consome todo o seu gás natural e maior parte de sua produção de petróleo atual, as indústrias extrativas representam 30% das exportações.
Brasil pode vir a ser o quinto maior produtor de petróleo do mundo em 2020.
O relatório aponta que, mesmo entre os países no topo do ranking, ainda existem medidas na contramão de uma gestão de recursos mais transparente. O Brasil (quinto colocado), por exemplo, não publica seus contratos com a indústria extrativa, mesmo caso do Chile.


Veja agora quem são os cinco países que lideram o ranking:

1° Noruega
Um dos maiores exportadores de petróleo e gás do mundo, a Noruega conta com indústrias extrativas que foram responsáveis por 74% das exportações e 30% das receitas do governo em 2011. O Estado criou um ambiente competitivo para as empresas que operam em seu território e regula o setor de forma eficaz.

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Noruega lidera lista. País é um dos maiores exportadores de petróleo e gás
Foto: Getty Images

 
Pontuação total: 98
Ambiente institucional e jurídico: 100
Práticas transparentes de reporte: 97
Segurança e controle de qualidade: 98
Ambiente favorável para negócios: 98



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No Golfo do México, 23% do petróleo bruto dos EUA é produzido

2° Estados Unidos
Com um sistema federal e várias agências reguladoras, as disposições legais e fiscais que regem os recursos petrolíferos e minerais nos Estados Unidos são complexas. Por esta razão, o RGI concentrou-se em extração de petróleo no Golfo do México, onde 23% do petróleo bruto dos EUA é produzido. A região é de especial preocupação após o derramamento de óleo da BP, em 2010, que expôs lacunas críticas na fiscalização do governo federal.

Pontuação total: 92
Ambiente institucional e jurídico: 88
Práticas transparentes de reporte: 97
Segurança e controle de qualidade: 89
Ambiente favorável para negócios: 90


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Reino Unido somou 91 pontos no quesito práticas transparentes de reporte
Foto: Matthew Lloyd/ Getty Images

3° Reino Unido
O Reino Unido é o maior produtor de petróleo da União Europeia e o segundo maior produtor de gás natural. Enquanto o consumo interno tem se mantido relativamente constante nos últimos anos, a produção diminuiu, tornando o país um importador líquido de petróleo e gás.

Pontuação total: 88
Ambiente institucional e jurídico: 79
Práticas transparentes de reporte: 91
Segurança e controle de qualidade: 83
Ambiente favorável para negócios: 93


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Sozinha, a indústria extrativa australiana foi responsável por 10%
Foto: Getty Images

4° Austrália
A Austrália possui extensas reservas de carvão, ferro, cobre, ouro, gás natural e urânio. Sozinha, a indústria extrativa foi responsável por 10% do produto interno bruto do país em 2010.

Pontuação total: 85
Ambiente institucional e jurídico: 88
Práticas transparentes de reporte: 87
Segurança e controle de qualidade: 65
Ambiente favorável para negócios: 96


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Indústrias extrativas representam 30% das exportações brasileiras
Foto: Divulgação

5° Brasil
Recentes descobertas de recursos do pré-sal têm o potencial de tornar o Brasil o quinto maior produtor de petróleo do mundo em 2020. O país também tem uma indústria de mineração crescente e é um grande exportador de minério de ferro, alumínio, bauxita e outros metais industriais. Enquanto o Brasil consome todo o seu gás natural e maior parte de sua produção de petróleo atual, as indústrias extrativas representam 30% das exportações.

Pontuação total: 80
Ambiente institucional e jurídico: 81
Práticas transparentes de reporte: 78
Segurança e controle de qualidade: 96
Ambiente favorável para negócios: 66


Novaiorquino cria mini-horta com aquário à base de energia solar



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No plantador, os resíduos dos peixes se tornam nutrientes para as plantas
Fotos: divulgação

A agricultura urbana é uma tendência crescente, mas nem sempre o espaço que temos disponível ajuda quem tem o desejo de produzir vegetais orgânicos em casa. Ao pensar nessa dificuldade, o novaiorquino Steve Cordova criou o Staquaponics, um plantador portátil conectado a um tanque de peixes, que além de funcional, deixa o ambiente mais aconchegante.
“Viver em uma área urbana torna os espaços limitados para as pessoas que desejam plantar seus próprios alimentos, por isso a minha ideia de criar um sistema modular nasceu”, afirmou o criador em seu site.

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Além de se encaixar facilmente em qualquer lugar, o produto utiliza painéis solares para gerar energia solar e então mover o motor que bombeia a água do tanque de peixes para o plantador.
Outro detalhe é que por meio das raízes as plantas absorvem os resíduos dos peixes e os utilizam como nutrientes, a exemplo da amônia, do nitrato e fósforo. 

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O plantador de Cordova já produz alface, mas ele destaca que outros vegetais também podem se desenvolver, como ervas, couve, repolho e brócolis.
O projeto começou como parte do curso de Energia Sustentável para Tish ITP. Atualmente ele está compartilhando a iniciativa na esperança de que outras pessoas possam contribuir com a ideia e então aperfeiçoá-la ainda mais.

Ecodesenvolvimento

Loja alemã de roupas infantis oferece descontos para quem devolve peças usadas

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Para quem devolve a antiga peça, a loja online oferece até 20% de desconto na próxima compra e até paga o transporte do retorno


Quem tem ou já teve filho pequeno sabe como ele cresce rápido e acaba perdendo roupas com facilidade, e muitas delas com pouco uso. Mas três empresários alemães – Alexander Reichhuber, Sebastian Schmoeger e Rob Rebholz – tiveram uma ideia para ajudar os pais e o meio ambiente. Eles criaram a KinderStuff, uma linha de roupa orgânica para crianças, que comercializa os vestuários e ainda aceita dos consumidores peças que não cabem mais nos pequenos como desconto para uma compra futura.
Segundo Alexander Reichhuber, a inspiração para a KinderStuff surgiu quando ele teve seu primeiro filho e identificou os altos preços das roupas que logo não iriam mais servir.
Para reduzir o valor das roupas a empresa simplificou o modelo de produção por meio da venda exclusivamente via internet. Com isso a equipe conseguiu reduzir os preços. Peças, por exemplo, de 30 euros (R$ 63) passaram a custar 12 euros (R$ 32).

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Além dos artigos serem mais baratos, a KinderStuff oferece até 20% de desconto na próxima compra – e até paga o transporte do retorno – para quem devolver a antiga peça. Dessa forma, os pais economizam dinheiro e a empresa consegue ajudar a reduzir o fluxo de resíduos produzidos pela indústria do vestuário.
As roupinhas devolvidas são separadas em duas pilhas. Roupas que estão muito danificadas são encaminhadas para a reciclagem. As outras que chegam com qualidade são direcionadas para a loja online para ser, novamente, comercializada. Um terço desses itens vendáveis também são doados ​​para uma organização de caridade que ajuda crianças.
Segundo o site Wired, as roupas produzidas na Europa e nos Estados Unidos são feitas com 100% de algodão orgânico, material seguro para as crianças e para o ambiente. No momento, a seleção de roupas é limitada a bebês de 0 a 2 anos. Mas a empresa espera ampliar os tamanhos para até seis anos de idade, bem como oferecer um portfólio mais amplo de vestuário.
Ecodesenvolvimento
Será que funcionaria esta ideia no nosso país ou município?

junho 05, 2013

Rio investirá R$ 2 bi em despoluição de águas até as Olimpíadas

As obras de despoluição da Baía de Guanabara, da Lagoa Rodrigo de Freitas e das lagoas da Barra da Tijuca, locais onde ocorrerão as provas esportivas nas Olimpíadas de 2016, vão consumir um total de R$ 2 bilhões. O valor foi divulgado nesta terça-feira pelo presidente da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), Wagner Victer, durante apresentação a empresários, na Associação Comercial do Rio de Janeiro.

O objetivo das obras é garantir uma melhoria substancial na balneabilidade das diversas praias de mar aberto e também as localizadas na própria baía, que recebe uma grande carga de poluição orgânica dos municípios que a circundam, onde moram cerca de 12 milhões de pessoas.
“Cerca de 70% dos investimentos que estamos fazendo para atender aos compromissos olímpicos, voltados à área de saneamento, já estão finalizados ou na reta final. Anteciparemos em pelo menos um ano, em relação a 2016, a implementação de todos os investimentos”, disse Victer.
O presidente da Cedae citou diversas intervenções que visam a melhorar a qualidade das praias da baía e a ampliação do sistema de tratamento de esgotos de Alegria, estação que funciona ao lado da Linha Vermelha e que atende a 1,5 milhão de pessoas, de 45 bairros.
“Nas próximas semanas estamos começando obras importantes, que são compromissos olímpicos, como a despoluição das praias da Urca, Vermelha e São Conrado. Nas lagoas da Barra, chegaremos a praticamente 100% (de tratamento de esgotos) em 2016. Na Baía de Guanabara, vamos triplicar a estação de tratamento de Alegria, saindo de 2,5 mil litros por segundo para 7 mil litros por segundo, pegando todo aquele esgoto que desce do rio Faria-Timbó, que vem do Complexo do Alemão e Manguinhos. Essas obras ficarão prontas até 2015.”
Wagner Victer disse que, em oito meses, estará pronto o sistema de esgotamento da Ilha de Paquetá, no interior da baía. A preocupação é garantir que haja menos poluição e lixo nas águas, que sediarão provas olímpicas de vela, pois os detritos podem atingir os barcos, prejudicando os competidores.
Ele explicou que nos municípios do outro lado da baía, principalmente São Gonçalo, a maior preocupação é com o recolhimento do lixo sólido que é lançado nos córregos e valões e depois acaba indo para o mar. Embora essa coleta não seja competência da Cedae, ele explicou que estão sendo construídas estações de tratamento de rios (ETRs) que terão o objetivo de reter a maior parte do lixo.
“Existe um conjunto de obras, a cargo da Secretaria Estadual do Ambiente, que vai garantir a instalação de estações de ETRs, incluindo a do rio Irajá, que é um grande contribuidor (de poluição). Teremos ainda a Estação do Rio Sarapuí, já em operação e que estamos ampliando sua carga, vinda da Baixada Fluminense. A Estação Pavuna será inaugurada em até dez meses, recebendo a carga da zona norte, e a de São Gonçalo também ficará pronta em dez meses. Além disso, será construída uma estação no bairro de Alcântara.”
O presidente da Cedae explicou que o antigo Programa de Despoluição da Baía de Guanabara (PDBG), iniciado ainda nos anos 80 e que consumiu bilhões de dólares em recursos, com resultados tímidos, já foi superado pelas ações atuais. “O PDBG original tinha um conjunto de obras com um nível de tratamento não tão profundo como o atual. As estações tinham um nível de tratamento primário só de 40% da carga orgânica. Hoje temos estações com nível secundário, que processam até 98% da carga orgânica. Em 2016, nós vamos entregar à população, aos turistas e aos atletas uma Baía de Guanabara muito mais limpa.” 
Fonte: Agência Brasil

Na Semana do Meio Ambiente conheça dez revistas com conteúdo ambiental

Comemorado em 5 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente foi criado pela Assembleia Geral da ONU em 1972 para marcar a abertura da conferência de Estocolmo. No mesmo dia, foi criado o Programa Ambiental das Nações Unidas (Unep, na sigla em inglês). O dia é considerado uma das principais ações das Nações Unidas para chamar a atenção para como afetamos a natureza.

Você sabe pouco sobre assuntos ligados ao meio ambiente? Que tal aproveitar a Semana do Meio Ambiente para dar o primeiro passo e ficar mais informado? Para te ajudar,  trouxe uma seleção de revistas temáticas listadas pelo GreenNation. Por meio da leitura, deixe o tema fazer parte da sua vida.


Para ficar mais conectado em questões ambientais, aí vai uma lista de revistas com esse conteúdo:

  • Cidade & Meio Ambiente
A revista Cidadania & Meio Ambiente é um veículo de comunicação que atua como ferramenta de incentivo ao conhecimento e à reflexão, através de matérias, artigos de opinião, artigos técnicos e entrevistas, sempre discutindo cidadania e meio ambiente, de forma transversal e analítica. Sua distribuição é integralmente gratuita, visando contribuir para com a socialização da informação sócio-ambiental.
  • Horizonte Geográfico
A revista Horizonte Geográfico tem o objetivo de levar a leitores e estudantes informação para de apoio ao ensino de Geografia, Ciências Naturais e História. A revista é referência entre os ambientalistas, interessados em patrimônio histórico, aventureiros e os precursores do ecoturismo.
  • ECO 21
A revista ECO 21 celebra 22 anos de circulação. A revista surgiu dois anos antes da RIO-92 e acompanhou duas décadas de aprendizado ambiental. Jornalistas, fotógrafos, cientistas, professores, engenheiros, economistas, doutores, ambientalistas, políticos e outra plêiade de profissionais publicam as suas visões sobre a ecologia do nosso Planeta com toda liberdade. A revista é um canal onde se encontra os mais diversos assuntos ambientais, mas sempre com um espírito otimista e revolucionário.
  • Meio Ambiente Industrial
A revista Meio Ambiente Industrial conta com um trabalho consolidado no setor industrial e vem atuando progressivamente como um canal de comunicação importante nas áreas de meio ambiente, de segurança e saúde ocupacional e responsabilidade social, com a proposta de ser um fórum permanente, na qual profissionais gabaritados e empresas sustentáveis possam trocar experiências proativas visando à evolução positiva do setor.
  • Natureza
A revista Natureza faz parte da Editora Europa e trabalha com temas diversificados que se relacionam com meio ambiente, como jardins, decorações ecologicamente corretas, paisagens naturais e paisagismo.
  • Eco Spy
Eco Spy é uma revista de meio ambiente, responsabilidade social e tecnologias para o futuro, bilíngue (português/inglês) - a primeira do gênero no país com abrangência nacional. A revista Informativa traz assuntos contemporâneos ligados ao bem-estar do ser humano no mundo moderno, apontando desde a simples reciclagem até sofisticadas soluções urbanas encontradas pelas grandes metrópoles mundiais, passando ainda pelas áreas de energia, animais e novidades tecnológicas.
  • Ambiente Legal
Distribuída mensalmente, a revista Ambiente legal aborda sobre sustentabilidade e meio ambiente. Seu maior forte é na área de consultoria e análise de riscos socioambientais.
  • Revista dos Vegetarianos
É uma revista voltada para o público vegetariano, com receitas saudáveis e e dicas de como aproveitar melhor os alimentos. Apesar de ter como foco principal a alimentação, o guia também fala sobre estilo de vida saudável e sustentabilidade. Editora é a Europa.
  • Revista Terra
A Revista Terra, no mercado desde o ano de 1991, conta com um público fiel por sempre levar para seus leitores excelentes matérias e fotos diversas sobre locais e pessoas espalhados por todo o planeta. Trilhando um caminho parecido com a da National Geographic, a revista tinha a vantagem de ser escrita por (e para) brasileiros.
  • Revista Ciclo Ambiental
A Revista Ciclo Ambiental funciona mais como um projeto ambiental sob a ótica da sustentabilidade. Usando a mídia como instrumento de construção de um conhecimento coletivo, espera causar a reflexão e estimular a prática sustentável.

Ecodesenvolvimento