dezembro 17, 2012

Energias renováveis são as que mais crescem na última década

Fonte: Siemens

A adoção de matrizes energéticas renováveis é uma necessidade humana. Os combustíveis fósseis, como o petróleo, cedo ou tarde irão acabar. Para piorar, sua exploração prejudica o meio ambiente, como vemos com certa frequência nos muitos acidentes ambientais em que, por conta do vazamento de óleo, a água do mar é contaminada, e o ecossistema sofre consequências gravíssimas. Se mudar a forma como nos relacionamos com a natureza e com os recursos que ela oferece é um processo demorado, alguns resultados merecem ser comemorados: na última década, o uso de energia eólica cresceu 25% ao ano, enquanto o de células solares, 20%. Ao mesmo tempo, o petróleo registrou alta de somente 1%, e o carvão, queda de 1%.
As informações foram publicadas pelo pensador Lester Brown em seu livro “Eco-Economy: Building an Economy for the Earth” (em livre tradução, “Ecoeconomia: Construindo uma Economia para a Terra”). Para aumentar de verdade a proporção de fontes renováveis no sistema energético, é necessário que exista uma rede de energia estável. Hoje, já há quase 200 gigawatts de matrizes eólicas em funcionamento no mundo, por exemplo – equivalente ao trabalho de 200 grandes usinas convencionais. No entanto, o principal entrave à adoção em massa desta fonte renovável – e também da solar, para que fique claro – é o custo. Ainda é muito caro substituir os combustíveis convencionais pelos renováveis.
No entanto, talvez isso também possa mudar. Um dos braços da Siemens, que cuida especificamente de projetos relacionados a energias renováveis, reúne numa só empresa diversas soluções técnicas para a construção de usinas termoelétricas solares. Um dos projetos mais ambiciosos da companhia está em construção na região da Andaluzia, na Espanha. A termoelétrica de Lebrija necessita de uma rede solar e de energia éolica que interligue a região do Mediterrâneo, o Oriente Médio e o Norte da África. A ideia é atender não apenas a demanda local, mas também de 15% da eletricidade de toda a Europa. Os engenheiros da Siemens sabem que, somente através do barateamento dos custos, a tecnologia térmica solar poderá gerar energia a preços competitivos. E é justamente este o maior desafio a ser superado em breve.
Com a certeza de que a energia é um das principais questões do futuro, a Siemens acaba de lançar a 2ª edição do Jornal Energia, uma publicação totalmente voltada para as principais notícias e inovações do setor.
Ficou curioso? A 1ª edição do jornal já está no ar:

Fonte: Respostas Sustentáveis

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