dezembro 22, 2012

Órbita da Terra precisa de uma faxina urgente!

Fonte: Ilustração NASA/ Divulgação

Mandar tudo para o espaço pode ser uma solução para quem quer mudar radicalmente de vida. Mas, ao pé da letra, a expressão não é, digamos, ecologicamente correta. Brincadeiras à parte, o fato é que cientistas andam quebrando a cabeça para encontrar a solução de um problema sério: o lixo espacial. Satélites desativados, detritos de naves e até ferramentas perdidas por astronautas poluem a órbita da Terra e podem causar acidentes com satélites em uso e até colocar em risco missões espaciais, que, muitas vezes, são obrigadas a desviar desses objetos. Atualmente, estima-se que 17 mil destroços com mais de 10 centímetros de diâmetro girem ao redor do nosso planeta.


Ninguém sabe ainda como resolver o problema, mas especialistas trabalham em várias frentes. Uma delas é o uso de canhões de laser que seriam disparados contra esses detritos. Mas há também quem defenda a utilização de redes gigantes formadas por hastes infláveis que funcionariam mais ou menos como a pesca de arrastão. Alguns cientistas acreditam que o aerogel seria a solução. Trata-se de uma substância bastante grudenta. Os objetos se colariam no produto a um simples contato. O aerogel já é usado para coletar amostras espaciais, mas o uso em larga escala demandaria uma quantidade enorme da substância.

Outra hipótese seria a utilização de uma espuma que grudaria no lixo, fazendo com que os objetos perdessem velocidade e acabassem caindo na Terra. Ao entrarem em atrito com a atmosfera, os destroços se incinerariam. A proposta é da Boeing, que sugere o uso de vários tipos de espuma ou de elementos pesados, como o flúor, o iodo e o bromopara promover essa verdadeira limpeza na órbita do planeta. Mas, em todos esses casos, cientistas ainda esbarram em algumas adversidades, principalmente por se tratar de uma faxina em um local de dimensões tão grandes. Definitivamente, o problema do lixo não é exclusivo  à Terra, ele está presente no espaço também.

 Artigo escrito por Gabriel Pondé
Fonte: Respostas Sustentaveis



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