dezembro 07, 2012

Será possível?


O fim, o resto, o dejeto, o esgoto, o mais repugnante lixo, o mais inaproveitável de todos os materiais. Metáfora de qualquer coisa muito ruim ou que não serve para nada, as fezes podem ser, também, fonte de energia. Se  água, calor e lixo, por exemplo, já são reaproveitados para gerar energia, o excremento (humano ou de animais) parece ser o mais baixo – ou pelo menos o mais sujo – degrau da escala de fontes renováveis.


A matéria-prima transformada em energia, nesse caso, é o gás metano liberado na decomposição da matéria orgânica. Já há, em vários locais do mundo, como Estados Unidos, Inglaterra e mesmo no Brasil, projetos que usam as fezes de animais para gerar energia. Na cidade de Didcot, no Reino Unido, mais de 200 casas mantêm seu sistema de calefação funcionando graças ao que vai para a privada.
No Rio, um projeto traz esse tipo de renovação energética para perto da nossa realidade. Dois pesquisadores da UFRJ desenvolvem um projeto que, retendo os dejetos sólidos de parte do esgoto urbano do Rio, gera energia. A experiência ocorre na Estação de Tratamento Alegria (foto), a maior da cidade. No vídeo abaixo, um dos pesquisadores, Marcio Schittini, explica que o objetivo é gerar energia suficiente para garantir, a custo zero, o funcionamento de estações de  tratamento de esgoto.
Definitivamente, não há mais algo que não sirva para nada.


 Fonte: respostas sustentaveis

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