outubro 25, 2011

Evento debate projeto de transformar lixo em energia

O diretor executivo do Instituto Movimento Pró-Projetos (In-Pró), Márcio Godoy, disse na segunda-feira (24) que a região tem viabilidade técnica, financeira e operacional, além de vontade políca, para implantar o projeto de cogeração de energia renovável a partir do lixo urbano. Godoy lidera os importantes eventos realizados no Jacques George Tower, segunda e terça. Com as prefeituras de Pelotas e Rio Grande e outros municípios da região, deve ser formalizado termo de confidencialidade para a construção de um plano de negócios, em que a Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) já confirmou interesse, adianta Godoy.
Esta foi a segunda rodada de discussões sobre o tema, que ganha proporção ímpar a partir da chamada Lei do Lixo, a 12.305/2010, que determina o ano de 2014 com prazo final para o lixões nas cidades brasileiras. Pré-estudo de viabilidade já foi feito, com a aprovação dos parceiros e a existência de matéria-prima na região, explica Godoy, que indica como próximo passo a aprovação pela Fundação Estadual de Preservação Ambiental (Fepam) de regulamento para a questão. Sobre ele, o diretor do In-Pró apresentou um modelo europeu.
A proposta de cogeração de energia renovável a partir do lixo urbano fortalece as cooperativas de catadores, como projeto social que agrega trabalho e renda nas comunidades. Com esta mesma linha de pensamento, Godoy antecipa que as prefeituras tornam-se acionistas da nova empresa, obtendo igualmente renda, a ser quantificada posteriormente. Nos próximos 30 dias, serão formalizadas as parcerias e formado grupo de trabalho para as assinaturas definitivas dos contratos. Alguns locais podem ser considerados ideais para a execução do projeto, entre eles o trecho entre Pelotas e Rio Grande, mas é preciso que o solo tenha as condições técnicas para isso, diz Godoy.  


Fonte:http://www.diariopopular.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?id=2&noticia=43865

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