setembro 05, 2013

Baterias de celulares, lixo perigoso!

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A venda de celulares vem aumentado muito nos últimos anos, e cada vez mais cresce o numero de pessoas trocando os seus aparelhos celulares por novos. E com isto surge mais um desafio, onde jogar este lixo? As pessoas tem conhecimento dos riscos que causam com o descarte indevido das baterias de celulares e pilhas? Vejamos agora alguns metais e substâncias perigosas encontradas nas baterias: Zinco, chumbo e manganês, além de substâncias perigosas como o cádmio, o cloreto de amônia e o negro de acetileno. A pilha de tipo alcalina contém também o mercúrio, uma das substâncias mais tóxicas que se conhece. O perigo ocorre quando se joga uma pilha ou bateria no lixo comum, pois há o risco dessas substâncias e metais pesados entrarem na cadeia alimentar humana, causando sérios danos à saúde. Metais como o chumbo podem provocar doenças neurológicas; o cádmio afeta condição motora, assim como o mercúrio.
O ideal é que o governo faça uma conscientização com a população sobre os riscos do descarte indevido das baterias e pilhas e colocar posto de coleta dos lixos eletrônicos em alguns pontos da cidade, principalmente em cidades do interior do Brasil.
A mudança começa conosco, tome iniciativa e se na sua cidade não tem um posto de coleta, procure as autoridades da sua cidade e exerça o seu papel de cidadão, cobre do governo da sua cidade um posto de coleta do lixo eletrônico, assim você estará fazendo parte da mudança...

Muitas vezes não levamos a sério a periculosidade que representa esses objetos que se fazem presentes em praticamente todas as residências. Pilhas ou baterias são usadas em aparelhos como rádios portáteis, telefones celulares, computadores laptops, controles remotos de TV e outros aparelhos eletroeletrônicos.
Devido ao seu pequeno tamanho, pilhas e baterias parecem inofensivas, mas representam um grave problema ambiental. No Brasil, cerca de 800 milhões de pilhas são produzidas por ano, a maioria delas (80%) são constituídas de zinco, carbono e os outros 20% de pilhas alcalinas. Nos dois tipos de pilhas há presença de mercúrio (0,025%-1%).
A modernização das pilhas agravou ainda mais o problema, elas ficaram mais compactas, ou seja, estão ainda menores, mais potentes e ao mesmo tempo mais contaminantes. Exemplos: botão de mercúrio, pilhas de níquel-cádmio, pequenas baterias de chumbo (SLA).
O mercúrio, o chumbo e o cádmio são metais altamente tóxicos, afetam o sistema nervoso central, os rins, o fígado, os pulmões, o cádmio é carcinogênico e o mercúrio também provoca mutações genéticas. O fator agravante é que estes elementos químicos são bioacumulativos, podem ficar retidos no ambiente durante milhares de anos.
Sendo assim, pilhas e baterias são consideradas como resíduos domésticos perigosos, existem programas de coleta seletiva e o descarte deste lixo tóxico deve ser feito em aterros sanitários (especiais para substâncias perigosas).
Infelizmente no Brasil, pilhas e baterias são descartadas em lixões ao ar livre contaminando o solo, e quando são descartados em aterros sanitários acabam contaminando lençóis freáticos e cursos d’água, estendendo a contaminação para a fauna e a flora das regiões próximas. Através da cadeia alimentar esses metais chegam aos seres humanos, e o pior, de uma forma acumulada.
O que fazer então com as pilhas e baterias?
Não coloque esses materiais usados junto com o restante do lixo, separe-os e envie para locais de recepção própria.
Portal do Meio Ambiente

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