O grupo de trabalho instituído no dia 13 de novembro, tem até o final de maio de 2013 para decidir o que fazer
sobre sacolinhas plásticas seguindo o embate feroz entre o setor de
plástico, o movimento ambientalista e os supermercadistas que deixou o
consumidor perplexo neste último ano.
Segundo o texto,
o GT Sacolas Plásticas poderá propor normas para o uso de sacolas
plásticas baseadas em discussões técnicas, de direito ao consumidor e
de impactos ambientais das sacolas.
Segundo o texto, o GT será composto por entidades dos setores de
plástico, supermercadista, de reciclagem, de defesa do consumidor,
várias secretarias de departamentos ambientais ligadas as questões
ambientais, sustentabilidade e de mudanças climáticas. Estarão também
presentes o INMETRO e representantes do setor de embalagens.
O setor de plástico biodegradáveis também espera um convite para
participar do GT, disse Karina Baruich, vice-presidente da Associação
Brasileira de Plásticos Biodegradáveis e Biocompostáveis (Abicom).
“É uma grande oportunidade para discutir tecnologias e acabar com
esta discussão de uma tecnologia é melhor que a outra”, disse Karina.
“Quem vai ter que escolher é o consumidor baseado e informações, no uso
que faz”.
A primeira atribuição do GT é identificar tecnologias viáveis
enquanto a segunda atribuição é certificação de sacolas descartáveis de
reutilizáveis.
Para a Abicom,
o debate sobre o uso de sacolinhas, principalmente este ano quando a
Associação Paulista de Supermercados (Apas) e o governo estadual de São
Paulo fecharam um acordo para parar a distribuição gratuitas de sacolas
plásticas descartáveis, sentiu que o debate foi incompleto e focou
apenas no custo e não no uso que o consumidor faz.
A Abicom, que agrega 13 empresas – nacionais e internacionais – que
produzem, transformam e moldam bioplásticos oriundos na sua maioria de
material orgâncio, incluindo resíduos da agroindústria e subprodutos de
mandioca e milho, está fazendo um trabalho de certificação e
normatização dos produtos que têm vários usos além das sacolas. Segundo
a entidade, a característica biocompostável das sacolas produzidas
pelas associadas é uma vantagem pois cerca de 60% do lixo doméstico é
orgânico e possível de compostagem, junto com as embalagens.
Além dos membros permanentes do grupo, que inclui pesquisadores e
acadêmicos, serão convidados especialistas e outras entidades ligadas
ao setor.
Fonte: revista sustentabilidade
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