novembro 27, 2012

Governo dá a especialistas até final de maio para achar solução para as sacolinhas

O grupo de trabalho instituído no dia 13 de novembro, tem até o final de maio de 2013 para decidir o que fazer sobre sacolinhas plásticas seguindo o embate feroz entre o setor de plástico, o movimento ambientalista e os supermercadistas que deixou o consumidor perplexo neste último ano.

Segundo o texto, o GT Sacolas Plásticas poderá propor normas para o uso de sacolas plásticas baseadas em discussões técnicas, de direito ao consumidor e de impactos ambientais das sacolas.
Segundo o texto, o GT será composto por entidades dos setores de plástico, supermercadista, de reciclagem, de defesa do consumidor, várias secretarias de departamentos ambientais ligadas as questões ambientais, sustentabilidade  e de mudanças climáticas. Estarão também presentes o INMETRO e representantes do setor de embalagens.


O setor de plástico biodegradáveis também espera um convite para participar do GT, disse Karina Baruich, vice-presidente da Associação Brasileira de Plásticos Biodegradáveis e Biocompostáveis (Abicom).
“É uma grande oportunidade para discutir tecnologias e acabar com esta discussão de uma tecnologia é melhor que a outra”, disse Karina. “Quem vai ter que escolher é o consumidor baseado e informações, no uso que faz”.


A primeira atribuição do GT é identificar tecnologias viáveis enquanto a segunda atribuição é certificação de sacolas descartáveis de reutilizáveis.
Para a Abicom, o debate sobre o uso de sacolinhas, principalmente este ano quando a Associação Paulista de Supermercados (Apas) e o governo estadual de São Paulo fecharam um acordo para parar a distribuição gratuitas de sacolas plásticas descartáveis, sentiu que o debate foi incompleto e focou apenas no custo e não no uso que o consumidor faz.
A Abicom, que agrega 13 empresas – nacionais e internacionais – que produzem, transformam e moldam  bioplásticos oriundos na sua maioria de material orgâncio, incluindo resíduos da agroindústria e subprodutos de mandioca e milho, está fazendo um trabalho de certificação e normatização dos produtos que têm vários usos além das sacolas. Segundo a entidade, a característica biocompostável das sacolas produzidas pelas associadas é uma vantagem pois cerca de 60% do lixo doméstico é orgânico e possível de compostagem, junto com as embalagens.
Além dos membros permanentes do grupo, que inclui pesquisadores e acadêmicos, serão convidados especialistas e outras entidades ligadas ao setor.

Fonte: revista sustentabilidade

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