janeiro 04, 2012

Empresa busca reciclagem da prata em Pelotas

 Chapas de radiografias serão recolhidas para a retirada do metal, que depois irá para joalherias

Na cidade, a proposta é nova e a empresa interessada na sua execução ainda depende de dois fatores para começar a atuar: a conclusão da fase de licenciamentos junto a órgãos ambientais e um investidor, para bancar a aquisição das máquinas de reciclagem e a reforma do galpão onde funcionará. A Argentum, uma das empresas abrigadas pelo Centro de Incubação de Empresas da Região Sul (Ciemsul), prepara-se para fazer a reciclagem da prata - além de outros metais - existente nas tradicionais chapas de radiografia.

A lâmina delas pode ser utilizada para artesanato, explica o empresário Eduardo Barcellos, que detalha: na imagem da radiografia, existem prata e chumbo, que são resíduos que precisam ser reciclados, sob pena causarem danos ao meio ambiente. Apenas as clínicas fazem o descarte correto, alerta Barcellos, que é formado em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal Sul-rio-grandense (IF-Sul), mas faz mestrado em Engenharia de Materiais na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), além de cursar Administração de Empresas na Universidade Católica de Pelotas (UCPel). 


O uso das radiografias
Muitas dessas radiografias vão parar no lixo doméstico, que é recolhido e levado para os lixões, contaminando o solo com o metal. Mas é preciso que o armazenamento seja feito longe da chuva, do sol e do calor. A ideia de trabalhar com a reciclagem da prata, que foi projeto de conclusão do curso de Barcellos, surgiu justamente de uma experiência doméstica de descarte das radiografias, recorda o empresário, que inicialmente não gerará empregos, mas futuramente, necessitará de funcionários, de motorista para a coleta e de vendedores também.

O projeto inicial está orçado em R$ 15 mil - custo que incluirá o funcionamento de uma estação de tratamento de efluentes. A prata reciclada é revendida para joalherias. Atualmente, as empresas de fora que fazem a coleta pagam entre R$ 2,50 e R$ 3,00 pelo quilo.

Fonte: Diário Popular

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