fevereiro 25, 2013

Um destino mais verde às águas cinza




O alerta foi feito pela ONU: os recursos hídricos do planeta estão sob a pressão do crescimento rápido das demandas por água e das mudanças climáticas. O Relatório Mundial das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos aponta que quase um bilhão de pessoas não tem acesso a fontes de água tratada potável. Diante desse cenário, é imperativo que o planeta desenvolva mecanismos de aproveitamento da água… cinza. É isso mesmo. Explica-se: água cinza é o termo usado para aquela utilizada na máquina de lavar, na pia, na banheira ou no chuveiro. Corresponde a algo entre 50% e 80% da água usada que vai para o esgoto.
O brasileiro gasta, em média, cinco vezes mais água do que o volume indicado como suficiente pela Organização Mundial de Saúde (OMS). No entanto, iniciativas de reaproveitamento das águas cinza ainda engatinham por aqui. Em Niterói, Região Metropolitana do Rio, virou lei em 2011.
Todas as obras com mais de 500 m2 e que tenham volume potencial de consumo igual ou superior a 20 m3 de água por dia devem ter sistemas de reúso de água. Ajudar a salvar o planeta e, de quebra, economizar: com essa mesma premissa, a sede da Siemens, em São Paulo, tem uma estação de tratamento de efluentes, com o objetivo de diminuir o desperdício e preservar os recursos hídricos, por meio da captação de água do subsolo, retenção das águas da chuva, tratamento e reaproveitamento. No Semiárido nordestino, a captação de água da chuva em cisternas tem se mostrado eficiente numa região castigada pela estiagem. Um sistema tão eficiente quanto barato.
No vídeo, programa Cidades e Soluções, da Globonews, mostra projetos de reúso de água no Rio e em São Paulo.
Fonte: Respostas Sustentáveis

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