fevereiro 05, 2013

“Cidades falantes” oferecem melhor qualidade de vida

Gestão de cidades


As grandes cidades estão cada vez mais populosas e o cenário não é muito animador para os próximos anos. Segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas), cerca de 200 mil pessoas se mudam de mala e cuia diariamente para centros urbanos, que, até 2050, serão a morada de 70% da população mundial. Tanta gente em tão pouco espaço, claro, vai agravar problemas já enfrentados atualmente, como poluição, congestionamento e produção de lixo. Instituições públicas e privadas veem na tecnologia uma importante aliada na busca por melhor qualidade de vida. E um pequeno aparelho praticamente indispensável para quem mora nessas regiões terá papel fundamental: o celular.
A popularização de smartphones e de recursos como internet móvel e georreferenciamento permite que as pessoas, cada vez mais, compartilhem informações em tempo real sobre os centros urbanos. A troca de dados por meio de programas, aplicativos e sites de relacionamento promove uma maior interação entre a metrópole e seus moradores. Diante de tanta comunicação circulando, podemos dizer que as cidades estão mais “falantes”. Afinal de contas, a tecnologia da informação é uma mão na roda para driblar problemas do cotidiano, como o trânsito lento, a queda de uma árvore ou um toró daqueles em um bairro próximo, por exemplo. Além de facilitar decisões imediatas, essas ferramentas impactam, inclusive, a gestão dos municípios feita pelos órgãos públicos.
O uso de chips e sensores em aparelhos móveis dá a posição e a situação de praticamente tudo, desde pessoas, veículos e até latas de lixo. Essa rede de informações possibilita um melhor planejamento para a metrópole, permitindo soluções rápidas aos problemas que se apresentam. Cingapura não chega a falar pelos cotovelos, mas é considerada uma cidade-país “falante”. Isso porque o fluxo de veículos e a previsão meteorológica estão inseridos em um sistema único que dá à prefeitura condições de saber que um grande engarrafamento pode se formar numa determinada rua daqui a uma hora, por exemplo. Dessa forma, é possível tomar medidas que evitem o pior. Como numa sessão de terapia, as metrópoles podem resolver muitos de seus problemas falando sobre eles.
Artigo escrito por Gabriel Pondé - Respostas Sustentáveis

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