fevereiro 05, 2013

Não cabe na minha lixeira. E agora?





O que perde serventia dentro de uma casa normalmente passa a ter uma única trajetória: a lixeira doméstica, seguindo depois para a lixeira do prédio ou condomínio, até a retirada final pelos caminhões da limpeza pública municipal. Mas tudo muda de figura se o objeto indesejado é, por exemplo, um antigo guarda-roupa ou então o entulho de uma obra.
Diante de uma situação como essa, muitas pessoas optam por uma solução mais radical: abandonam o resíduo em terrenos vazios ou em locais públicos, como parques, praças, calçadas e até mesmo em rios. O que às vezes soluciona um problema individual passa a ser, no entanto, um grande transtorno e um iminente perigo para toda a comunidade, degradando a paisagem urbana e o meio ambiente e provocando sérios riscos de acidentes. Pensando nisso, a Prefeitura de São Paulo, por meio de sua Secretaria Municipal de Serviços (SES), criou os ecopontos, postos de entrega voluntária de resíduos.
O primeiro ecoponto surgiu em 2003, nos pilares do viaduto Bresser, e, a partir de então, a iniciativa que inicialmente parecia pontual vem cobrindo cada vez mais áreas da cidade. Hoje, há mais de 70 deles em locais estrategicamente espalhados por todo o município. O serviço é gratuito e cada cidadão pode entregar até um metro cúbico, o que representa cerca de 25% da capacidade de uma caçamba.
Nos primeiros seis meses de 2010, a administração da cidade de São Paulo informou ter coletado cerca de 57.400 metros cúbicos de resíduos que, de outra forma, teriam sido simplesmente abandonados em espaços públicos. Os ecopontos recebem pequenos entulhos, restos de construções, demolições, poda de árvores, móveis e resíduos recicláveis e por lá há caçambas específicas para cada tipo de resíduo. Com a iniciativa pública fazendo a sua parte, é inaceitável que um cidadão continue a praticar crimes dessa natureza. Afinal, lixo mesmo é pensar que a vocação de uma cidade é tornar-se uma grande caçamba a céu aberto.
Veja aqui os endereços dos ecopontos e os postos de reciclagem da cidade de São Paulo:
Artigo escrito por Mauro Vianna - Respostas sustentáveis

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