Não são poucos os derrames de petróleo na Amazônia Peruana. Foto: Actualidad Ambiental |
Tornou-se uma notícia mais ou menos corriqueira na mídia de Lima ou da região amazônica: um oleoduto rompeu, depósitos transbordaram, uma barcaça sofreu um acidente e logo, centenas – ou milhares- de litros de petróleo começam a correr pelos campos ou rios, deixando seu escuro rastro no ecossistema tropical.
O último caso aconteceu em 6 de agosto passado, quando um oleoduto da empresa argentina Plus Petrol, localizado em Loreto (região nordeste do país), sofreu dois cortes por onde vazaram pelo menos 1.100 barris do hidrocarboneto. O petróleo não chegou a nenhum rio, mas saiu com tanta força que atingiu as copas das árvores.
Derrames de importante magnitude ocorridos na Amazônia Peruana desde 2000
• 2 de outubro de 2002: Mais de 5.500 barris de petróleo da empresa Plus Petrol chegam ao rio Maranhon e seus impactos durariam cerca de 20 anos
• 7 de maio de 2007: Em Bagua, derrame de aproximadamente 6 mil barris
• 2008: A Federação de Comunidades Nativas do Rio Corrientes responsabiliza Plus Petrol por 18 derrames acontecidos nesse ano
• 10 de janeiro de 2009: A chuva faz com que, na comunidade de Barrio Florido, 4 barris de hidrocarbonetos vão parar num barranco onde a população pesca.
• 3 de março de 2009: Derrame afeta vários quilômetros e é controlado por funcionários da empresa Maple
• 2009: Plus Petrol é acusada por 16 derrames de petróleo acontecidos na bacia do rio Corrientes
• 19 de junho de 2010: Encalha a barcaça Sanam III, da Plus Petrol, em Saramuro (região de Loreto). Entre 300 e 400 barris terminam no rio Maranhon
• 10 de julho de 2011: Derrame petroleiro no barranco de Mashiria (Loreto), em instalações da empresa Maple
• 6 de agosto de 2011: Suposto ato de sabotagem contra a empresa Plus Petrol em Trompeteros (Loreto). Cerca de 1.100 barris são derramados no ecossistema
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