março 11, 2013

Plantar uma árvore antes de morrer? Por que não florestas inteiras…

Foto: Shailendra Yashwant - Jadav Payeng e sua floresta.

Um antigo ditado popular diz que todo homem deve ter um filho, escrever um livro e plantar uma árvore antes de morrer. Sobre esta última, alguns vão muito além de uma simples mudinha e cultivam florestas inteiras (a humanidade agradece!). Dom Pedro II é um deles. Em 1861, o último monarca do Império do Brasil deixou um valioso legado para o Rio de Janeiro, ordenando o reflorestamento do que hoje é a Floresta da Tijuca, que na época era uma imensa plantação de café. Não dá para imaginar a Cidade Maravilhosa atualmente sem a maior floresta urbana do mundo. Outros exemplos se espalham ao redor do planeta e são feitos com as próprias mãos. A região de Jorhat, na Índia, nunca mais será a mesma depois dos esforços de Jadav Payeng.
Esse indiano de 47 anos plantou com as próprias mãos uma área de 550 hectares de floresta, que passou a abrigar uma enorme diversidade de flora e fauna. Para se ter uma ideia da importância da ação, o local hoje é moradia de tigres e rinocerontes, animais de grande porte (e que precisam de uma vasta área) seriamente ameaçados de extinção. Ele começou sua empreitada em 1979, na região próxima ao Rio Bramaputra, que, como acontece em algumas partes do país atualmente, sofria com a desertificação causada pelo desmatamento. Não é à toa que hoje a Índia enfrenta problemas graves como a diminuição da produção agrícola causada pela infertilização do solo. Isso sem falar no aumento de erosões. Mas nada disso é problema na bela floresta erguida por Jadav.
No Brasil, o feito do artista plástico Rubens Matuck também merece destaque. Inconformado com o número de espécies exóticas em São Paulo, ele decidiu estudar e plantar árvores nativas na cidade. Com ajuda de voluntários, o artista começou a semear e plantar as mudas em 1983. Só no bairro de Vila Madalena foram duas mil, transformando, para melhor, a paisagem local. Rubens também usa troncos e cascas de árvores catadas em lixeiras e caçambas e as transformam em obras de arte. O trabalho já rendeu prêmios e exposições internacionais. Mas os milhares de árvores nativas plantadas por Rubens em São Paulo talvez seja sua maior obra.
Conheça melhor a ação do artista plástico no vídeo abaixo:

Fonte: Respostas Sustentáveis


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