Você tem algum celular ou carregador sem utilidade? Bateria que não funciona mais? Existe algum monitor que só está ocupando espaço em sua casa e você não sabe como se desfazer dele de forma correta? Para resolver esse, que é o problema de muitas pessoas, o Sistema Fecomércio-RS está dando início à Campanha de Recolhimento de Equipamentos de Informática e Telefonia Pós-consumo. A intenção é dar o destino adequado a esse tipo de material. O Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul) aderiu à ideia e incentiva todos a participarem dessa iniciativa que pretende mobilizar todo o Estado.
A campanha vai até 30 de setembro. A lista de materiais a serem recolhidos inclui ainda CPUs completas; teclados; mouses; impressoras; notebooks; estabilizadores; no Breaks; telefones; cabos; terminais; centrais telefônicas, placas mãe; placas de rede, vídeo, som e fax; modens e decodificadores. Os gaúchos poderão ajudar levando até os postos de coleta os resíduos dessa natureza.
O objetivo é minimizar o impacto causado pelos componentes de equipamentos considerados altamente prejudiciais à saúde e ao meio ambiente por conterem metais pesados. Os organizadores estão otimistas e esperam recolher, durante os dois meses de campanha, cem toneladas de lixo eletrônico.
Por meio de parcerias com as unidades do Sesc e Senac, sindicatos, prefeituras municipais, entidades e empresas, a Fecomércio irá disponibilizar diversos postos de recolhimento no Estado. Cada município terá uma agenda própria. A população das cidades que aderirem à iniciativa deve ficar atenta à divulgação dos pontos de coleta.
A comunidade acadêmica do IFSul está sendo convidada a participar do recolhimento de materiais e ajudar na divulgação da campanha.
Em Pelotas, o ponto de arrecadação será no largo Edemar Fetter (próximo ao Mercado Público), no dia 20 de agosto, das 9h às 16h. Para mais informações acesse o site http://www.fecomercio-rs.org.br/campanhasustentabilidade/
O problema
Para se ter uma ideia, estima-se que, no Brasil, a produção anual de computadores gire em torno de 15 milhões de unidades e mais de 200 milhões de celulares. Esse volume torna-se resíduo eletrônico devido à obsolescência e ao rápido avanço da tecnologia.
A estimativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) é de que, até 2030, o País produzirá 680 mil toneladas/ano de resíduos eletrônicos, e cada brasileiro será responsável pela geração de 3,4 quilos desse lixo digital. Outro dado preocupante: até 2020, o volume de resíduos procedentes de computadores crescerá 400% em países como a Índia e a África do Sul.
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