agosto 11, 2011

IFSul incentiva participação em campanha de recolhimento de lixo eletrônico


Você tem algum celular ou carregador sem utilidade? Bateria que não funciona mais? Existe algum monitor que só está ocupando espaço  em sua casa e você  não sabe como se desfazer dele de forma correta?  Para resolver esse, que é o problema de muitas pessoas, o Sistema Fecomércio-RS está dando início à Campanha de Recolhimento de Equipamentos de Informática e Telefonia Pós-consumo. A intenção  é  dar o destino adequado a esse tipo de  material. O Instituto Federal Sul-rio-grandense (IFSul) aderiu à ideia e incentiva todos a participarem dessa iniciativa que pretende  mobilizar todo o Estado.
A campanha vai até 30 de setembro. A lista de materiais a serem recolhidos inclui ainda CPUs completas; teclados; mouses; impressoras; notebooks; estabilizadores; no Breaks; telefones; cabos; terminais; centrais telefônicas, placas mãe; placas de rede, vídeo, som e fax; modens e decodificadores. Os gaúchos poderão ajudar levando até os postos de coleta os resíduos dessa natureza.
O objetivo é minimizar o impacto causado pelos componentes de equipamentos considerados altamente prejudiciais à saúde e ao meio ambiente por conterem metais pesados. Os organizadores estão otimistas e esperam recolher, durante os dois meses de campanha, cem toneladas de lixo eletrônico.
Por meio de parcerias com as unidades do Sesc e Senac, sindicatos, prefeituras municipais, entidades e empresas, a Fecomércio irá disponibilizar diversos postos de recolhimento no Estado. Cada município terá uma agenda própria.   A população das cidades que aderirem à iniciativa deve ficar atenta à divulgação dos pontos de coleta.
A comunidade acadêmica do IFSul está sendo convidada a participar do recolhimento de materiais e ajudar  na divulgação da campanha.
Em Pelotas, o ponto de arrecadação será no largo Edemar Fetter (próximo ao Mercado Público), no dia 20 de agosto, das 9h às 16h. Para mais informações acesse o site http://www.fecomercio-rs.org.br/campanhasustentabilidade/
O problema
Para se ter uma ideia, estima-se que, no Brasil, a produção anual de computadores gire em torno de 15 milhões de unidades e mais de 200 milhões de celulares. Esse volume torna-se resíduo eletrônico devido à obsolescência e ao rápido avanço da tecnologia.
A estimativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) é de que, até 2030, o País produzirá 680 mil toneladas/ano de resíduos eletrônicos, e cada brasileiro será responsável pela geração de 3,4 quilos desse lixo digital. Outro dado preocupante: até 2020, o volume de resíduos procedentes de computadores crescerá 400% em países como a Índia e a África do Sul.



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