Moradores encaminharam ao Fórum da
Agenda 21 de Rio Grande/RS solicitação para que fosse verificada a
origem da areia que esta sendo usada para a construção da nova Estação
de Integração do Cassino, em dois canteiros centrais na Avenida
Atlântica, próximo à Embratel.
Com a construção da nova Estação
Rodoviária, além do dano ambiental pelo possível uso de areia das
dunas, o Balneário do Cassino também esta perdendo duas significativas
áreas verdes, hoje intensivamente utilizadas pela população, sem nenhum
tipo de compensação ambiental. Além disso, sob o ponto de vista
urbanístico, os impactos da transformação de área verde em Estação
Rodoviária, ocasiona uma radical mudança na região e são
empreendimentos que devem ser precedidos pelo Estudo de Impacto de
Vizinhança (EIV).
Existiam alternativas locacionais, mas
foram descartadas pelo governo municipal por questões de custos, mais
relevantes, no caso, do que as áreas verdes e o bem estar dos moradores.
O Fórum da Agenda 21 solicitou
informações ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (IBAMA), e à Companhia Ambiental da Brigada
Militar, sobre a regularidade da obra. Para tanto a analise da Licença
Ambiental se faz necessária.
As entidades da sociedade civil esperam
que os demais órgãos que tem obrigação constitucional de proteger o
ambiente como o Ministério Público Federal (MPF), a Fundação Estadual
de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler (FEPAM/RS) e o Conselho
Municipal de Defesa do Meio Ambiente (COMDEMA) analisem e se manifestem
sobre a questão.
Os recursos para a construção da
chamada Estação de Integração do Cassino são provenientes do processo
licitatório do sistema de transporte coletivo. O projeto esta dentro do
Plano de Mobilidade Urbana do município e inclui bicicletário.
DUNAS
O conflito sobre o uso e a proteção dos ecossistemas de dunas no Balneário do Cassino é antigo.
Diversas denúncias já foram feitas, inclusive pelo CEA, e que já resultaram em decisões judiciais para sua proteção.
Fonte: OngCea
Areia das dunas? O construtor não é doido em utilizar areia de dunas em vista o excesso de sais. Essa areia deve estar vindo de algum dos depósitos utilizados na duplicação da 734 ou da 392.
ResponderExcluir