junho 12, 2013

Loja alemã de roupas infantis oferece descontos para quem devolve peças usadas

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Para quem devolve a antiga peça, a loja online oferece até 20% de desconto na próxima compra e até paga o transporte do retorno


Quem tem ou já teve filho pequeno sabe como ele cresce rápido e acaba perdendo roupas com facilidade, e muitas delas com pouco uso. Mas três empresários alemães – Alexander Reichhuber, Sebastian Schmoeger e Rob Rebholz – tiveram uma ideia para ajudar os pais e o meio ambiente. Eles criaram a KinderStuff, uma linha de roupa orgânica para crianças, que comercializa os vestuários e ainda aceita dos consumidores peças que não cabem mais nos pequenos como desconto para uma compra futura.
Segundo Alexander Reichhuber, a inspiração para a KinderStuff surgiu quando ele teve seu primeiro filho e identificou os altos preços das roupas que logo não iriam mais servir.
Para reduzir o valor das roupas a empresa simplificou o modelo de produção por meio da venda exclusivamente via internet. Com isso a equipe conseguiu reduzir os preços. Peças, por exemplo, de 30 euros (R$ 63) passaram a custar 12 euros (R$ 32).

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Além dos artigos serem mais baratos, a KinderStuff oferece até 20% de desconto na próxima compra – e até paga o transporte do retorno – para quem devolver a antiga peça. Dessa forma, os pais economizam dinheiro e a empresa consegue ajudar a reduzir o fluxo de resíduos produzidos pela indústria do vestuário.
As roupinhas devolvidas são separadas em duas pilhas. Roupas que estão muito danificadas são encaminhadas para a reciclagem. As outras que chegam com qualidade são direcionadas para a loja online para ser, novamente, comercializada. Um terço desses itens vendáveis também são doados ​​para uma organização de caridade que ajuda crianças.
Segundo o site Wired, as roupas produzidas na Europa e nos Estados Unidos são feitas com 100% de algodão orgânico, material seguro para as crianças e para o ambiente. No momento, a seleção de roupas é limitada a bebês de 0 a 2 anos. Mas a empresa espera ampliar os tamanhos para até seis anos de idade, bem como oferecer um portfólio mais amplo de vestuário.
Ecodesenvolvimento
Será que funcionaria esta ideia no nosso país ou município?

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