dezembro 18, 2012

Hortas urbanas: um presente mais verde

Foto por Gabriel Kamener

Cultivar temperos e ervas numa pequena horta particular é bem fácil, acrescenta um toque a mais de sabor às refeições preparadas em casa e, sem dúvida, é uma forma de garantir a ingestão de alimentos saudáveis e sem agrotóxicos ou fertilizantes industriais. Para aqueles que gostam de colocar a mão na massa, ou melhor, na terra, vale até mesmo juntar os vizinhos e aderir a uma das tantas iniciativas de hortas urbanas coletivas que têm surgido no Brasil e no mundo.

A ideia é simples e só tem pontos positivos. O primeiro passo é achar um local disponível para o plantio e gente disposta a se dedicar a essa rotina. Terrenos públicos abandonados também são uma opção real e uma maneira de revitalizar esses espaços. Nesse caso, basta apresentar o projeto para o órgão responsável e pedir autorização para o trabalho na área. Depois, mãos à obra! Além de ser uma ocupação agradável e antiestresse, a produção irá abastecer a mesa dos envolvidos com produtos orgânicos, saborosos e de qualidade. A colheita pode ser destinada ainda a projetos sociais e de caridade. Hoje, as hortas urbanas comunitárias já são uma realidade em escolas e até presídios.

Os benefícios não param por aí. Além de oferecer alimentos frescos e saudáveis, as hortas coletivas são uma manobra eficaz de combate ao efeito estufa, pois as hortaliças consomem grande quantidade de CO2, existente em abundância nas grandes cidades. E por falar em metrópoles, Nova York abriga a maior horta urbana construída em edifício no mundo, um exemplo de negócio pautado em sustentabilidade e que você pode ver no vídeo abaixo. Desde 2007, o governo dá isenções fiscais para aqueles que possuem “telhados verdes”, como parte de um programa que pretende tornar a “Big Apple” campeã americana em desenvolvimento sustentável. Alguns restaurantes, por exemplo, aproveitam esse empurrãozinho do governo para cultivar suas próprias matérias-primas. E quem sai ganhando somos nós e o meio ambiente, é claro.


Fonte: respostas sustentáveis

Nenhum comentário:

Postar um comentário