setembro 26, 2012

Aluguel de BIKE na Capital



Chega ao quinto dia um serviço que PelotasRio Grande ou qualquer outro município da Zona Sul pode copiar de Porto Alegre sem medo de errar. Os moradores da capital do Estado contam desde o último sábado, quando se celebrou o Dia Mundial Sem Carro, com o sistema de bicicletas públicas de aluguel, uma ideia que se espalha rapidamente pelo mundo.

A primeira usuária do serviço foi a funcionária pública federal Suzana Franco, que locou o veículo na estação Mercado Público e anunciou que a partir de agora utilizará as bicicletas em substituição aos dois ônibus que paga diariamente na área central.

Na fase inicial a prefeitura estabeleceu cinco estações do BikePoA (largo Glênio Peres/Mercado Público, Praça da Alfândega, Casa de Cultura, Usina do Gasômetro e Câmara de Vereadores) e disponibilizou 50 bicicletas. Mais de mil pessoas já fizeram o cadastro no site . O custo mensal do passe é de R$ 10,00, enquanto o diário é de R$ 5,00 (deve ser informado o número do cartão de crédito). A retirada da bicicleta pode ser feita via celular convencional ou smartphones.

Quem adere tem a possibilidade de utilizar o sistema todo o dia, das 6h às 22h, em qualquer uma das modalidades. A viagem deve ser realizada em até uma hora. Passado esse período, contabiliza-se intervalo de 15 minutos para possibilitar outras viagens e dar rotatividade.

O modelo será ampliado. O BikePoA terá 40 estações em diversos pontos da capital e 400 bicicletas. Até dezembro serão instaladas mais 20 estações, o mesmo número previsto para 2013, como forma de incentivar o motorista de carro e ônibus a usar mais esse meio de transporte saudável, não poluente, menos espaçoso e, em várias situações do dia a dia do trânsito, mais rápido.

Em São Paulo a modalidade já é oferecida à população e conta com 25 mil cadastrados. No Rio de Janeiro, de acordo com divulgação da prefeitura de Porto Alegre, um milhão de viagens já foram realizadas sobre duas rodas.


Ironicamente a bicicleta tem sido uma das formas mais usadas por muitos candidatos a prefeito e vereador durante a campanha nas cidades, onde ocorrem passeios com dezenas de simpatizantes, por caminhos que, ao fim das eleições, voltarão a ser palco apenas de veículos motorizados. Pedala-se sobre a solução de muitos problemas do trânsito e, logo ali, ela é esquecida. Por isso, a iniciativa porto-alegrense merece destaque e poderia contaminar os futuros prefeitos. Temos cidades planas, pistas em condições de receber ciclofaixas e uma população sedenta por andar de bicicleta. Todas as ferramentas, mas ainda mal aproveitadas.

Fonte: Diário Popular

setembro 25, 2012

Gestão ambiental é apresentada a estudantes

O foco inicial eram as escolas próximas à região da duplicação das BRs 116 e 392, mas como as obras atingem a população como um todo, as atividades do Programa de Educação Ambiental da STE - empresa responsável pelo aspecto ambientalista da rodovia - foram estendidas a outras comunidades escolares. A convite da diretoria do Centro de Convívio dos Meninos do Mar (CCMar), a equipe da STE apresentou os 18 programas focados na preservação da fauna e flora nativas no entorno da estrada para cerca de 250 estudantes.
Conforme o coordenador do Programa de Educação Ambiental, Cauê Canabarro, é interessante mostrar para os alunos a importância da gestão ambiental de estradas como a que liga Pelotas e Rio Grande. Segundo ele, a região é caracterizada pela presença de ecossistemas ricos como marismas, matas nativas, mananciais e uma série de animais que vivem na área cortada pela rodovia.


Incentivo à reflexão
Ainda de acordo com Canabarro, outro objetivo dos projetos educacionais é o fomento à formação de uma consciência coletiva mais ciente de seu papel junto à preservação do meio ambiente. Além de incentivar que os estudantes se interem do que está sendo realizado na rodovia, a equipe busca despertar nas pessoas a apropriação dos mecanismos de proteção. O coordenador acredita que ao adotar essa prática, jovens e adultos terão condições de se tornarem fiscalizadores e tenham subsídios para cobrarem dos órgãos competentes medidas compensatórias a cada possibilidade de dano à natureza.
Outro ponto evidenciado nos encontros é a oportunidade de seguir carreira dentro do segmento que se mostra um campo promissor de formação. “Tem muita demanda por profissionais na área de meio ambiente”, aponta Canabarro.

Desenvolvimento sustentável
Desde que assumiu a gestão ambiental da obra em janeiro de 2011, a STE já transplantou mais de mil árvores nativas alcançando o índice de 80% de sobrevivência dessas espécies. Já no braço social, as diversas atividades de Educação Ambiental desenvolvidas paralelamente em escolas já contemplaram mais de quatro mil alunos e 200 professores.

Fonte: Diário Popular

Brasil, China, Índia e África do Sul defendem Kyoto

O primeiro período de compromisso do Protocolo de Kyoto termina no final deste ano


Brasília - Reuters - Brasil, África do Sul, Índia e China defenderam nesta sexta-feira a adoção em novembro, em Doha, de um segundo período de compromissos do Protocolo de Kyoto, tratado mundial que obriga países desenvolvidos a cortar emissões de gases de efeito estufa.
Em comunicado conjunto divulgado após reunião para discutir o estágio das negociações climáticas, em Brasília, os países, que formam o grupo Basic, reforçaram que a definição de uma segunda etapa de Kyoto é um "ponto-chave" para a reunião ministerial na capital do Catar, a COP 18, além de defenderem um novo pacto global sobre clima a ser implantando a partir de 2020.
"Aquilo que será Catar, certamente tem uma questão estratégica, que é o segundo período do Protocolo de Kyoto", disse a jornalistas a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, após a reunião. Para ela, essa definição seria "o maior legado de Doha".
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, também assinalou "a centralidade da decisão de se iniciar um segundo período do Protocolo de Kyoto em 1o de janeiro de 2013" como o ponto principal da reunião desta sexta-feira e do comunicado.
O primeiro período de compromisso do Protocolo de Kyoto, que estabelece metas obrigatórias para 37 países industrializados e a Comunidade Europeia para reduzir as emissões em 5 por cento ante os níveis de 1990 no período de 2008-2012, termina no final deste ano.
Também participaram do encontro nesta sexta-feira, em Brasília, a ministra de Água e Assuntos Ambientais da República da África do Sul, Edna Molewa, o vice-ministro da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da República Popular da China, Xie Zenhua, e o embaixador da República da Índia no Brasil, Bellur Shamarao Prakash.
Argentina, Argélia (presidente do Grupo dos 77 e China), Barbados e Catar também foram representados como partes convidadas.

Fonte: Exame

Quiosque solar ilumina a África

Imagine um lugar onde o pôr do sol significa a escuridão total e quem quiser um pouco de luz para estudar ou trabalhar durante a noite precisa recorrer a lampiões de querosene, cuja fumaça é extremamente prejudicial à saúde. Pelo menos 1,5 bilhão de pessoas no mundo vivem nessa condição de isolamento energético, sem acesso à rede elétrica. Mas uma nova invenção pode mudar isso. É o SolarKiosK, um quiosque movido a energia solar, ou como chamam seus criadores, a empresa alemã SolarKiosk GmbH, uma “unidade de negócios autônoma”. O primeiro exemplar começou a operar em julho num vilarejo da Etiópia, um dos países mais pobres do mundo.
O quiosque vende de tudo: alimentos, pilhas, lanternas, bebidas, medicamentos, cartões para celular, entre outros produtos típicos de um posto comercial convencional. Seu diferencial, no entanto, reside da oferta de energia, limpa e renovável, produzida pelos paineis solares no teto. O sistema fornece eletricidade para uma geladeira que funciona como frigorífico comunitário e também para recarga de aparelhos celulares ou computadores. Dependendo das condições do local, dá até para oferecer TV, internet e música. O próximo passo é expandir o projeto para as regiões mais remotas de toda a África, onde 800 milhões de pessoas não têm acesso à energia. Para isso, a empresa busca apoio de investidores e Ongs.


Fonte: Exame

Giradora: a máquina de lavar que dispensa energia

Projetada com apenas 40 dólares (cerca de 80 reais), a Giradora é uma máquina de lavar que dispensa energia elétrica e ainda poupa água. Semelhante a um cesto de roupas, ela é acionada por um pedal, e necessita apenas de um terço da água usada por aparelhos convencionais. Ela foi idealizada pelos designers Alex Cabunoc e Ji A You, que bolaram a solução depois de visitarem regiões negligenciadas pelo poder público e constatarem que os moradores perdiam de 3 a 5 horas lavando roupa na mão.
O funcionamento é bem simples: basta colocar as roupas sujas no interior, sentar sobre o aparelho que tem um tampa acolchoada, e bombear com o pé o pedal localizada na base. Quanto mais se pedala, maior a velocidade de giro e melhor o resultado final da limpeza. Além de ser econômica e ecológica, a Giradora é também mais saudável que a prática arcaica, de passar horas inclinado sobre uma pia, evitando assim efeitos colaterais indesejados como dores nas costas e lesões no punho.

Fonte: Exame



Uma bicicleta de papelão de apenas 9 dólares

Embora pareça impossível, o israelense Giora Kariv mostrou que dá para construir quase qualquer coisa com papelão reciclado. Com uma bagatela de apenas 9 dólares, ele criou uma bicicleta a partir das embalagens descartadas pelo comércio. Ele acredita que sua bike ecológica pode melhorar a vida de comunidades pobres porque, além de estimular a reciclagem, ela é forte, durável e, principalmente, barata.
Mais do que uma boa dose de criatividade, o israelense precisou foi mesmo de uma enorme determinação.
“Não havia conhecimento no mercado sobre como trabalhar com papelão além da confecção de embalagens. Então, fui testando métodos diferentes. Basicamente, uso a mesma técnica de dobraduras de origamis japoneses”, explica. Kariv trabalhou duro e dobrou muito papelão para chegar ao protótipo ideal, que combina o design tradicional de uma bike e a resistência – ela tem capacidade de suportar o peso de uma pessoa de até 140 quilos. O resultado impressiona: uma vez pronta, não dá nem para acreditar que é feita de papelão.


Fonte: Exame 

Tecnologia simples

Designer italiano cria forno que transforma água salgada em potável


Com uma tecnologia simples, o designer italiano Gabrielle Diamanti desenvolveu um produto capaz de dessalinizar água salgada e transformá-la em água potável. O Eliodomestico, como é chamado o projeto, levou 7 anos para ser concluído e já participou de exibições na Itália, França e Espanha.


A invenção é uma espécie de forno cerâmico dividido em três partes. A água salgada é armazenada em um recipiente preto. Com o calor do sol, o vapor de água é empurrado por pressão e condensado. Por meio de um tubo, escorre para a bacia de coleta.


O Eliodomestico não usa eletricidade, não tem filtros, possui manutenção simples, pode ter bom impacto para a economia local (e nenhum para o meio ambiente), e tem capacidade de dessalinizar até 5 litros de água em um dia. Segundo o site oficial do designer, o produto é feito de materiais largamente usados e disponíveis e as tecnologias envolvidas na produção são simples e populares. O custo estimado é de 50 dólares.

Fonte: Super Interessante

 

setembro 17, 2012

Prefeitura gasta R$ 500 mil por mês para eliminar lixo


O valor surpreende, são R$ 500 mil gastos por mês aplicados pela Prefeitura para eliminar o lixo urbano.


Manutenção, conservação e vigilância são os serviços que precisam ser mantidos no antigo aterro sanitário, esgotado em junho deste ano, explica o chefe do Departamento de Resíduos Sólidos do Sanep, engenheiro Edson Plá Monterosso. Doze pessoas seguem trabalhando no local para controlar os processos erosivos, drenos do chorume, substituir os drenos de gases e viabilizar cobertura vegetal para evitar processo erosivo junto à Estação de Tratamento de Efluentes (ETE) que existe na área de cinco hectares, utilizada por 15 anos. 

Monterosso salienta que mesmo quando é encerrado um aterro sanitário existem processos obrigatórios a seguir, como a desobstrução e a conservação dos drenos para chorume e periféricos de segurança, substituição dos queimadores da drenagem de gás e retaludamento e cobertura vegetal das áreas já encerradas. Ou seja, um trabalho técnico e contínuo no passivo ambiental. “O aterro nada mais é do que uma forma provisória de destino final do lixo e mesmo quando se encerra tem um passivo e se é obrigado, durante um tempo longo, a controlar esse passivo”, explica.




O aterro sanitário foi encerrado, mas a vigilância no local é mantida 24 horas, para evitar entrada de pessoas e animais. Não podem ser abertos buracos no local e a ação de catadores de lixo, por exemplo, seria danosa. Reabriria o processo erosivo. 
Conforme Monterosso, o aterro é composto de diversas células. Há uma geração de gás nelas. Nas mais antigas, daqui a um ano, pode-se começar um trabalho de recuperação, mas a área global, no mínimo levará  sete anos para abrir ao público com segurança. 
O aterro de Pelotas é considerado de baixa cota, tem cerca de 12 metros de profundidade e por isso a expectativa é de que prossiga gerando gases por menos tempo. 
"Os drenos aceleram a decomposição", esclarece o técnico.

Projeto de Recuperação:

É descartada a hipótese de construção de moradias na área do antigo aterro, que terá como última etapa de recuperação o tratamento paisagístico. O local se transformará, mas só em no mínimo depois de sete anos, em um parque com área verde, de lazer, com cancha. O tempo exato para uso futuro vai depender dos taludes, da decomposição total do lixo, sem qualquer risco de emissão de gases. O projeto vai ser licitado pela Prefeitura nos próximos dias. 

Entre as melhores:

A Estação de Transbordo de Resíduos Sólidos de Pelotas, operada pela empresa Meioeste Ambiental, vencedora da licitação para transbordo, transporte e destinação final, está entre as de Primeiro Mundo, segundo o Engenheiro do Sanep, em se tratando de padrão técnico. Para lá vão diariamente cerca de 240 toneladas de resíduos domiciliares e públicos. São dez viagens por dia em carretas de 110 metros cúbicos para transportar os resíduos sólidos de Pelotas para o aterro de Candiota.
A Estação de Transbordo conta com pisos impermeáveis, sistema de drenagem e coleta de chorume, cobertura no local de descarga e no recebimento de resíduos. Todo o local possui revestimento com tela específica de proteção para evitar a dispersão de resíduos, além de um sistema automatizado de pesagem e de iluminação, que permite operar 24 horas. 
Embora receba diariamente todo o lixo de Pelotas, não há cheiro na Estação, nem moscas. Há monitoramento para evitar risco ambiental e das águas subterrâneas, através de pesômetros. Só para de funcionar da manhã à noite de domingo, quando é feita a manutenção geral. 
"Com certeza aqui é bem melhor. Não tem perigo de atolar o caminhão, agora é uma facilidade para trabalhar", comentou o motorista de um caminhão coletor de lixo, Francisco de Lima, 37, enquanto aguardava o veículo ser descarregado.

Fonte: Diário Popular

E você??? Como quer a sua agricultura???



setembro 14, 2012

Cinturão verde: a batalha de Porto Alegre


Morar na zona sul de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, sempre foi sinônimo de tranquilidade e contato com a natureza. Quem vive lá, há mais de 15 anos, já ouviu alguém comentar que "não é morar, é se esconder". Há pontos da região sul que ficam entre 40 min e mais de 1 hora de distância do Centro da cidade. Lá, predominam as áreas verdes que abrigam pequenos agricultores, além das comunidades de pescadores do bairro Lami e indígenas das etnias Guarani, Kaingang e Charrua.

Entretanto, há uma década, a capital gaúcha sofreu uma transformação no seu Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental (PDDUA) e perdeu a demarcação oficial da sua área rural, que protegia a região sul. Desde então, ela sofre com a urbanização e consequente redução das áreas naturais. A mudança criou dificuldades para os pequenos produtores de alimentos orgânicos locais.















Há 30 anos vivendo da terra, no extremo sul da cidade, a agricultora Mary Angela Fernandes Ferreira pôde vivenciar as mudanças decorrentes do último plano diretor da capital gaúcha. Vizinha de um dos maiores loteamentos da região, o condomínio residencial Terra Ville, Mary logo sentiu os primeiros impactos da urbanização. “Ao cercarem o loteamento, os animais silvestres começaram a invadir e atacar nossas hortas, pela redução do seu habitat natural. Já percebemos um aumento de ratão do banhado e tartarugas pela ausência de predadores. Ou seja, para manter aquele lugar de moradia urbana magnífico, o entorno sofre um desequilíbrio ecológico”, diz a agricultora.Mary também ressalta a redução da quantidade de mata nativa, como a árvore Maricá. Essa espécie é uma esponja de água da chuva e era a principal resonsável pela sua absorção nas épocas de maior precipitação. “Para os produtores da antiga zona rural, isso resulta em hortas perdidas e mais alagamentos nos períodos de chuva forte”, lamenta.
Cinturão verde é o nome dado para as áreas de ambiente natural, pouco urbanizadas e, muitas vezes, de uso agrícola, que estão ao redor ou nas vizinhanças de uma região urbanizada.
Fonte: O Eco

Justiça Federal suspende obras em condomínio no litoral gaúcho

A Justiça Federal do RS (JFRS) determinou a paralisação das obras de um condomínio horizontal no litoral norte. A liminar foi concedida ontem (11/9) pela juíza Mariléia Damiani Brun, da Vara Federal de Capão da Canoa, em ação civil pública ajuizada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), o município e a empresa responsável pelo empreendimento.
A decisão considerou que a ausência de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) ou de Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) torna inválido o licenciamento concedido pela Fepam para as obras do Condomínio Costa Serena. Esse requisito está previsto na Lei nº 7.661/88, que instituiu o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro.
O MPF ingressou com a ação no final do ano passado, após vistoria no local feita por sua equipe técnica, pedindo a suspensão das obras e a recuperação dos danos ambientais. Inicialmente, o processo foi encaminhado ao Cejuscon da Justiça Federal de Porto Alegre para tentativa de conciliação, mas retornou sem acordo entre as partes.
Os procuradores argumentaram que o terreno de implantação do condomínio constituiria área de preservação permanente em decorrência da existência de dunas e vegetação de restinga. Além disso, alegaram que o cordão de dunas frontais, característico da zona costeira, também estaria sujeito às consequências ambientais por sua utilização como acesso para a praia.
Ao examinar as provas anexadas ao processo, a juíza Mariléia ressaltou os estudos realizados pelo Instituto de Biociências da UFRGS e pela assessoria especializada do MPF, que identificaram dunas recobertas por vegetação esparsa em cerca de dois terços da área do empreendimento. “A não suspensão das obras pode agravar eventual dano ambiental ou inviabilizar a restauração do meio ambiente eventualmente lesado”, afirmou.
Além disso, a magistrada destacou que apesar da problemática bater às portas do Judiciário quase sempre tardiamente, quando já se perdeu boa parte de um ecossistema valioso, e após o proprietário ter investido quantidade elevada de recursos em seu empreendimento, “o Poder não pode furtar-se do seu dever de, em última análise, coibir abusos na fruição do direito de propriedade que sejam lesivos ao meio ambiente, direito difuso de elevada importância e cuja preservação é de evidente interesse público”.
A liminar determinou que a Fepam suspenda as licenças já outorgadas e regularize o procedimento de licenciamento do empreendimento, não podendo conceder novas licenças ambientais para a área do condomínio sem a realização, com urgência, do EIA/RIMA. A empresa construtora deve abster-se de realizar qualquer obra no local e de suprimir vegetação nativa, bem como de comercializar lotes do condomínio. Já a Prefeitura de Capão da Canoa deverá suspender os alvarás em vigor para a obra, fiscalizar e impedir quaisquer intervenções e ocupações na área. A decisão fixou multa diária de R$ 50 mil para o caso de descumprimento.

Fonte: http://www.jfrs.jus.br/noticias/noticia_detalhes.php?id=28942

Livre de resíduos

Fábrica de Gravataí é a primeira da General Motors do Brasil a acabar com a prática do aterro.


A unidade gaúcha tornou-se oficialmente a primeira da montadora no País a reciclar 100% dos seus resíduos gerados, com a implementação do Programa Zero Aterro. O trabalho foi reconhecido pela Câmara de Vereadores de Gravataí com o selo de Compromisso Ambiental. "Ficamos satisfeitos pelo reconhecimento ao trabalho que nossa unidade desenvolve, pois ele é fruto da visão que temos e do comprometimento de todos os nossos colaboradores", diz o diretor de operações da GM Grvataí, Camilo Ballesty.
Rferência mundial para a companhia no quesito sustentabiliddae, a fábrica de Gravataí promoveu, ao longo dos últimos meses, treinamentos junto aos times de produção e colaboradores em geral, visando ao atingimento pleno do programa.
Além da capacitação dos empregados, a GM efetuou a instalação de quatro novos "Ecopontos" na unidade gaúcha. Somados aos atuais 16, eles funcionam como postos de coleta que aprimoram a separação de resíduos industriais.
O programa Zero Aterro compõe uma das etapas do Projeto Onix, resultado de R$ 1,4 bilhão de investimentos da General Motors do Brasil em Gravataí, para modernização da linha de montagem, em vistas à produção de uma nova família de veículos, além do aumento da capacidade instalada da fábrica.
Em 2003, cada veículo montado na planta gaúcha gerava 11,08 quilos de resíduos enviados para aterro industrial. Hoje, este número é de 0,45 quilo por carro, mesmo com a capacidade instalada de procução tendo sido duplicada nesse intervalo de tempo.
A preocupação com os materiais orgânicos também é marcante. Somente o restaurante central da fábrica é responsável pelo reaproveitamento mensal de 22 toneladas de alimentos, empregados no processo de compostagem, o qual transforma as sobras orgânicas em adubo, depois aplicado em todas as áreas verdes do complexo industrial.
Na prática, a empresa atua em duas frentes para dirimir o impacto ambiental de suas operações. Primeiro, combate ao desperdício. E, paralelamente, promove ações que visem à reciclagem e ao reúso dos materiais. Hoje, todas as suas fabricas reciclam ou reutilizam mais de 90% dos resíduos que geram.
Em seu mais recenet relatório de sustentabilidade, a GM se comprometeu a diminuir seu desperdício total de resíduo no mundo em 10% até 2020. Desde 1997, este índice já caiu 47%.
Em 2011, a montadora reduziu em 5% o resíduo gerado por carro fabricado em todas as suas unidades de manofatura. Esses esforços evitaram a emissão de dez milhões de toneladas de CO2 na atmosfera.

Fonte: Jornal do Comércio

Parque eólico começa a ser construído no Sul Gaúcho

Assinada hoje, a ordem de início de obras do Complexo Eólico Geribatu, em Santa Vitória do Palmar, no sul do Estado, marcará um novo momento para o município de 30 mil habitantes. 
O investimento da Eletrosul e do fundo Rio Bravo se aproxima de R$ 1 bilhão.

O complexo terá capacidade de produção de 258 megawatts (MW), o equivalente ao consumo de mais de 1,6 milhão de pessoas. Os 129 aerogeradores estarão divididos em 10 parques. Para mobilizar o canteiro de obras, será necessário abrir ou recuperar pelo menos 70 quilômetros em estradas, o que deve começar no próximo mês. No consórcio, participa também a Schahin Engenharia, responsável pela construção civil. 
Para a rede de média tensão, serão 60 quilômetros de linhas subterrâneas, que transportarão a energia até uma subestação coletora. Os aerogeradores do parque terão 78 metros de altura e rotor com 97 metros de diâmetro. 
"É um projeto de grandes dimensões. Poucos lugares no Brasil têm um empreendimento desta magnitude" - afirma o diretor de Engenharia e Operação da Eletrosul, Ronaldo Custódio. 
Geribatu se junta a outros dois complexos da eletrosul na região da Fronteira com o Uruguai. Inaugurado em junho, o Complexo Eólico Cerro Chato conta com 45 aerogeradores e potência instalada de 90 MW. Junto a Cerro Chato, a Eletrosul está contruindo um novo empreendimento eólico, o Livramento, com mais 39 aerogeradores e capacidade de 78 KW. A previsão é de que entre em operação já no primeiro trimestre de 2013. 

Fonte: Zero Hora e Jornal do Comércio

setembro 04, 2012

Webjet adota copos de fibra de mandioca em voos

A Webjet adotou em seus voos os copos fabricados a partir da fécula de mandioca. O material é 100% biodegradável e leva 180 dias para se decompor no meio ambiente.
A expectativa da companhia é que, por ano, 12 toneladas de materiais não recicláveis deixem de ser descartados por conta da iniciativa.
O primeiro uso dos recipientes foi feito pela Webjet durante a conferência Rio+20.
A ação faz parte de uma parceria entre a Webjet, a LSG Sky Chefs, que fornece as refeições que são servidas a bordo dos aviões, e a CB Pak, que desenvolveu e produz o copo de mandioca.

O que você acha disso??


Fonte: Revista Exame

Ibama fixa norma para uso e descarte de pilhas e baterias



O controle sobre a fabricação, o uso e o descarte de pilhas e baterias é fixado em decisão do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio da Norma Instrutiva número 8, publicada hoje (4) no Diário Oficial da União. Pela norma, há uma série de regras para o descarte do material, o transporte, a reciclagem e o acondicionamento, assim como a determinação para que os fabricantes e importadores elaborem um relatório anual, informando em detalhes os procedimentos adotados.
Nas embalagens e manuais das pilhas e baterias, os fabricantes terão que informar sobre a adaptação às novas regras contidas na norma para o descarte e a reciclagem. O material deve ser descartado em coletas seletivas próprias, que podem ser encontradas em postos de vendas e em fábricas, mas jamais em lixos comuns.
No texto publicado hoje há uma ressalva sobre a necessidade de usar símbolos, como o “x” sobre os recipientes de lixo, para evitar o descarte do material nesses locais. Pela norma, a coleta de pilhas e baterias descartadas deve seguir uma série de regras, como o acondicionamento, a frequência do recolhimento do material, a destinação e as empresas envolvidas.
O rigor também existe para o transporte do material, informando sobre os envolvidos no processo e os locais de origem e destino. As empresas envolvidas na etapa da reciclagem também são submetidas à norma fixada pelo Ibama.
Devem ser informados os nomes das empresas fornecedora e responsável pela reciclagem, a destinação, o aterro utilizado pelas companhias e os procedimentos adotados no processo.
A preocupação das autoridades é com as ameaças à saúde e ao meio ambiente causadas pelas substâncias contidas nas baterias e pilhas. Nelas há, por exemplo, mercúrio, cádmio, chumbo, zinco-manganês e alcalino-manganês.
Há estudos que mostram que algumas substâncias podem levar à anemia, a problemas neurológicos e ao desenvolvimento de câncer. No meio ambiente, o descarte das pilhas e baterias pode atingir os lençóis freáticos, o solo e a alimentação.
A Norma Instrutiva número 8 está publicada na Seção 1, páginas 153 e 154 do Diário Oficial.

Fonte: Revista Exame

A LUZ DO VIZINHO É MAIS VERDE

A Americana Opower ajudou clientes a economizar energia suficiente para abastecer 200.000 pessoas por um ano. Como? Mostrando quem no Bairro estava jogando dinheiro fora.


Fonte: Revista Exame - Agosto 2012