julho 27, 2012

TAIM: 26 anos e muito ainda a fazer pela preservação do banhado e sua vida associada VOCÊ CONHCE??

A Estação Ecológica (ESEC) do Taim, uma Unidade de Conservação (UC) Federal, situada nos municípios de Rio Grande e Santa Vitória do Palmar, no sul do RS, foi criada por um decreto presidencial, em 1986 (há 26 anos, portanto) e tem por finalidade a proteção integral de parte do banhado do Taim, um ecossistema representativo do bioma pampa, apesar do ICMBIo a considerar como parte do bioma marinho, contrariamente ao posto no Cadastro Nacional de UCs, o qual informa que o bioma do Taim é o pampa. Há um claro desentendimento entre a direção do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), pelo menos no que tange a esse aspecto do Taim.
Apesar desses 26 anos de vigência do decreto, não foi tempo suficiente para o governo federal resolver os principais conflitos decorrentes da não regularização fundiária, da atividade de agropecuária e do impacto da operação da BR 471, que corta a ESEC e o banhado do Taim, ligando o Brasil ao Uruguai. Apesar de ser uma das ESECs mais antigas do Brasil e de possuir um Conselho Gestor, criado em 2003, até o hoje a ESEC Taim não possui um Plano de Manejo. O que responde em parte pela não solução dos conflitos mencionados.
Outra de dificuldade para garantir a aplicação da lei ambiental no Taim diz respeito a sua gestão no MMA. A distância da Coordenação Regional do ICMbio em relação a sede da ESEC do Taim é quase administrável, já que aquela esta sediada em outro estado, na cidade de Florianópolis. Tal forma de gestão ambiental leva a um tipo de abandono daqueles que fazem o dia-a-dia por aqueles que ficam nos escritórios, em segurança e com boa climatização e é fruto de um modelo de Estado que deve ser diminuído ao máximo e afastado da participação da solução dos conflitos sociais e ambientais, típico da cartilha neoliberal, o qual vem precarizando a proteção constitucional do ambiente e os direitos sociais.

Segundo o ICMbIo a área da ESEC do Taim é de 111.271,5700 hectares.

O Taim quase virou Parque

A ESEC, segundo a lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC),, é um tipo de Unidade de Proteção Integral, cujo objetivo é a preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas, na qual é proibida a visitação pública, exceto quando com objetivo educacional, de acordo com o que dispuser o Plano de Manejo da unidade ou regulamento específico. Ou seja, seu fim maior é a proteção do bioma e/ou dos ecossistemas.
Mas o Taim poderia não ser mais uma ESEC, já que houve uma tentativa de transformá-la em Parque Nacional, recategorização que atenuaria suas regras de proteção, uma vez que essa categoria de UC, apesar de também ser de Proteção Integral, é mais tolerante as atividades humanas, como o ecoturismo, p.ex..

Fonte: OngCea

julho 22, 2012

INPE ABRE INSCRIÇÕES PARA CURSO ONLINE DE METEOROLOGIA


Estão abertas as inscrições para o curso online sobre meteorologia por satélite aplicada à hidrologia, que será realizado de 30 de julho a 1º de agosto. Interativas, as aulas serão ministradas em tempo real por especialistas do Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), pertencente ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden).
O objetivo do curso é auxiliar os profissionais envolvidos no setor hidrológico a entender melhor os produtos derivados dos sensores remotos, na administração e planejamento das atividades de previsão e controle de enchentes e inundações.
O Curso de Meteorologia por Satélite aplicada à Hidrologia apresentará os seguintes temas: introdução à hidrologia, descrição sumária da informação de satélite, radiação, estimativa de precipitação e número de dias sem chuva, produtos de radar meteorológico, descrição dos modelos da superfície continental (LSMs) e sua aplicação na assimilação de dados de superfície e aplicações da estimativa de chuva na modelagem hidrológica.
Mais informações, bem como o link para inscrições, estão disponíveis na página do curso de meteorologia por satélite.
Fonte: INPE

Pontal da Barra é atingido pelo fogo


No final da manhã deste domingo (22) a cena se repetiu, desta vez no Pontal da Barra, próximo ao trapiche da praia do Laranjal em Pelotas. Por volta das 11h30min, duas equipes do Corpo de Bombeiros tiveram de ir ao local para controlar as labaredas. O fogo foi encerrado por volta das 14h.

De acordo com os oficiais, as chamas atingiram principalmente juncos em uma zona de banhado de cerca de 1,5 hectare. A região é protegida pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) como Área de Preservação Permanente. Não há indícios de que o incêndio tenha sido criminoso, embora não se descarte a possibilidade de queima de lixo no local.


Essa não é a primeira vez que o Pontal da Barra é atingido pelo fogo. No dia 9 de junho, os Bombeiros levaram cerca de seis horas para combater labaredas que assustaram os moradores do entorno, devido a proximidades com as casas. Na ocasião, o incidente também foi atribuído ao excesso de lixo nos terrenos.

Fonte: Diário Popular

Lâmpadas incandescentes começam a ser proibidas


As lâmpadas incandescentes de uso geral com potências de 150 e 200 watts que não atenderem exigências mínimas de eficiência energética deixaram de ser produzidas e importadas no Brasil no último dia 30 de junho. Os fabricantes e importadores tem até o dia 31 de dezembro de 2012 para vender seus estoques. Já os atacadistas e varejistas têm prazo de um ano para cumprir a determinação.  Com a medida, expressa na Portaria n° 1007, de 31 de dezembro de 2010, o Ministério de Minas e Energia quer reduzir a quantidade de lâmpadas incandescentes e elevar a participação de unidades mais eficientes, como as fluorescentes compactas e as halógenas.

A implementação das medidas de substituição das lâmpadas incandescentes é um processo gradativo. Tirar as de maior potência do mercado foi o primeiro passo. A produção de lâmpadas de 60, 75 e 100 watts será proibida em 30/06/2013, e a comercialização se encerra em 30/06/2014. Em junho de 2017, todas as potências estarão proibidas. 

Segundo dados da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, uma lâmpada incandescente de 60W, que permaneça ligada 4 horas por dia, consome 7,2 kWh (quilowatts por hora) ao mês. Em comparação, uma lâmpada fluorescente compacta equivalente proporciona uma economia de 75%, ou seja, consome 1,8 kWh/mês. Esses resultados têm uma margem de variação em função da frequência de utilização e da potência de cada tipo de lâmpada.

Estimativas do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel), também mostram o que aconteceria se todas as lâmpadas incandescentes em uso no setor residencial fossem substituídas simultaneamente por lâmpadas fluorescentes compactas. A economia resultante seria de aproximadamente 5,5 bilhões de kWh por ano, o que equivale ao consumo anual de todo o Distrito Federal, onde vivem 2,5 milhões de habitantes com uma das maiores rendas per capita do país. Esta economia poderia chegar a até 10 bilhões de kWh por ano, em 2030, de acordo com as projeções de crescimento do País.

As lâmpadas fluorescentes compactas, chamadas de “econômicas”, também passarão por modificações para se adequar aos níveis mínimos de eficiência, fixados pela portaria. Mas ao contrário das lâmpadas incandescentes, há vários modelos de fluorescentes compactas capazes de cumprir as exigências, o que garante que este tipo de lâmpada permanecerá à venda.


Fonte: O Eco

julho 11, 2012

Concurso premiará projetos de engenharia voltados ao desenvolvimento sustentável


Estão abertas, até o dia 24 de setembro, as inscrições para o Prêmio Odebrecht 2012. Os cinco projetos selecionados serão premiados com R$60 mil. O concurso tem como objetivo estimular a geração de conhecimento sobre temas relacionados à contribuição da engenharia para o desenvolvimento sustentável e difundi-los junto à comunidade acadêmica brasileira e à sociedade.
A inscrição deverá ser feita através do site www.premioodebrecht.com/brasil. A participação no concurso poderá ser individual ou em grupos de até três estudantes. Pelo menos um dos integrantes deverá ser, obrigatoriamente, dos cursos de graduação em Engenharia, Arquitetura ou Agronomia no Brasil. No entanto, poderão ser convidados alunos de outras graduações (humanas, exatas e biológicas) para compor o grupo, sendo que todos deverão ser, necessariamente, da mesma instituição de ensino superior.
O processo de seleção prevê três etapas: triagem, que considera o cumprimento dos quesitos de adequabilidade e formatação; pré-seleção de até 15 trabalhos por uma comissão julgadora interna (integrantes da Odebrecht) e seleção final dos cinco melhores projetos, agora por uma comissão julgadora externa.
O julgamento levará em consideração a contribuição do projeto para o desenvolvimento sustentável e terá como base o seu conteúdo, clareza, fundamentação, profundidade, contribuição técnica, aplicabilidade e apresentação. A cerimônia de premiação está marcada para março de 2013.

Fundo Socioambiental Caixa (FSA)




A Caixa iniciou as inscrições para selecionar projetos sociais, que receberão recursos do Fundo Socioambiental Caixa (FSA). Serão escolhidas 30 iniciativas, em todas as regiões do Brasil, que tenham como público-alvo comunidades em situação de vulnerabilidade socioambiental. Os investimentos chegam a R$ 3,6 milhões.

A seleção é realizada por meio de Chamada Pública e as iniciativas são avaliadas de acordo com critérios objetivos previstos no regulamento. Os projetos deverão ser desenvolvidos com foco em Geração de Trabalho e Renda, de modo a promover a autonomia financeira das comunidades atendidas. Serão priorizados projetos desenvolvidos em empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida, cujo grupo beneficiário apresente renda familiar de até três salários mínimos.

Serão priorizados projetos desenvolvidos em empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida, cujo grupo beneficiário apresente renda familiar de até três salários mínimos.

As iniciativas deverão ser desenvolvidas no prazo de dois anos e o investimento será de no máximo R$120 mil por projeto. As ações devem estar focadas em: empreendedorismo de adolescentes (acima de 14 anos) e adultos; combate à violência e exploração sexual de adolescentes e adultos; e associativismo.

Podem se inscrever entidades civis sem fins lucrativos, de interesse público, com caráter socioambiental. A inscrição é gratuita, devendo ser realizada no período de 12 de junho a 20 de julho de 2012.

Fundo Socioambiental - O acompanhamento dos projetos será realizado pelas superintendências regionais da Caixa, de forma a garantir que o apoio do Fundo Socioambiental Caixa represente um avanço do compromisso do banco com a transformação social do país, fortalecendo a cidadania e a sustentabilidade econômica e socioambiental.

O Programa Caixa Objetivos do Milênio vem criando, desde 2006, oportunidades nas áreas de educação e geração de trabalho e renda. A partir de 2010, com a instituição do Fundo Socioambiental, que destina recursos correspondentes a até 2% do lucro anual do banco, para apoio a projetos socioambientais, a Caixa tem fortalecido e ampliado seu papel na promoção da cidadania e da sustentabilidade econômica e socioambiental no país.



Fonte: www.caixa.gov.br

FINEP vai financiar até 90% de projetos

As empresas com projetos de inovação na área de eficiência energética e ambiental terão, a partir do mês que vem, R$ 2 bilhões para financiar suas operações. A Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) vai realizar uma chamada pública em agosto para oferecer a nova linha de crédito, com R$ 1,5 bilhão ao todo para as empresas, e outros R$ 500 milhões em subvenção econômica, que serão direcionados aos institutos federais e universidades que vão apoiar as companhias na implementação de seus projetos.

"Queremos atingir cerca de 300 empresas com a chamada pública da nova linha", afirma o presidente da FINEP, Glauco Arbix. O alvo são empresas com projetos nas áreas de eficiência energética, mobilidade urbana, reciclagem de resíduos, biocombustíveis, veículos elétricos ou híbridos e outros.

A linha de R$ 1,5 bilhão em crédito terá caráter "superprivilegiado", segundo Arbix. Serão três anos de carência e mais dez anos para o pagamento do principal, a juros de 3,5% a 5% ao ano. Até 90% do projeto poderá ser financiado pela Finep.

"Quanto mais tecnologia e avanços em inovação a empresa apresentar, menores serão os juros e maior será a parcela do projeto que vamos financiar", afirma o presidente da instituição, que é vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação. Divulgada durante a conferência Rio +20, as condições da nova linha da Finep ainda não tinham sido detalhadas.

Arbix conta que a China mantém uma linha de crédito com foco semelhante - de inovação e eficiência -, mas, segundo ele, "está abaixo das condições que criamos". Lançada pelo governo chinês no início do ano, conta com juros menores, de 2% ao ano, que os que a Finep vai oferecer, mas as condições são menos "privilegiadas", diz Arbix: apenas um ano de carência, cinco anos para o pagamento do crédito e a cobertura do projeto é de até 50%.

Entre 2004 e 2011, a Finep aplicou R$ 4,5 bilhões em 477 projetos relacionados ao conceito de sustentabilidade, dos quais 34,6% (ou R$ 1,5 bilhão) foram aplicados em projetos de energia sustentáveis. O volume de recursos no período se concentrou em projetos na região Sudeste (que absorveu 43% do total de projetos) e na região Sul (27%), ante apenas 9% no Norte e 8% no Centro-Oeste.

Uma das áreas que mais entusiasma técnicos do governo, entre as que a Finep vai financiar a partir do mês que vem com a nova linha de crédito, é a de veículos elétricos e híbridos. A Finep tem como meta implementar a produção de 75 ônibus elétricos ou híbridos a etanol até 2014, e para isso, vai usar os subsídios para auxiliar no desenvolvimento das etapas de engenharia de projeto e certificação, e o crédito para a produção de lote-piloto.

"Queremos tornar os veículos híbridos (elétricos e etanol) e elétricos viáveis comercialmente, em especial para transporte coletivo urbano, e, para isso, desejamos estruturar a cadeia produtiva desses veículos com alto conteúdo nacional", diz Arbix.

Para obter os recursos, as empresas vão apresentar uma consulta prévia à Finep, após a chamada pública em agosto. Os técnicos da instituição vão, então, realizar um levantamento dos projetos com base na intensidade tecnológica requerida. 


Fonte: Procel Info

julho 10, 2012

Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica


O que são os Planos Municipais da Mata Atlântica?
Aproximadamente 120 milhões de pessoas vivem na área da Mata Atlântica, em 3.410 municípios. Ao imaginar a relevância da Mata Atlântica e seu status atual de fragmentação e degradação, decorrente da falta de planejamento, principalmente ligado à ocupação territorial, é impossível visualizar a sua conservação e recuperação sem uma efetiva contribuição dos municípios.
A Lei 11.428, de dezembro de 2006 – Lei da Mata Atlântica – abre a possibilidade dos municípios, cujo território está total ou parcialmente nela inserido, atuarem proativamente na defesa, conservação e recuperação da vegetação nativa da Mata Atlântica. O art. 38 da Lei instituiu o Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica.
O Plano deve apontar ações prioritárias e áreas para a conservação e recuperação da vegetação nativa e da biodiversidade da Mata Atlântica, com base em um mapeamento dos remanescentes do município. O Plano deverá, igualmente, ser capaz de fornecer os subsídios ambientais a programas de ação, no âmbito dos Planos Municipais correlatos, tais como o Plano Diretor Municipal, o Plano Municipal de Saneamento Básico e o Plano de Bacia Hidrográfica.
O Projeto de Mobilização e Capacitação para Elaboração e Implementação dos Planos Municipais da Mata Atlântica
Qual o objetivo do projeto?
Desenvolver ações de mobilização e capacitação sobre os Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica nos quatro estados da Região Sudeste (Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo), envolvendo cerca de 1.500 municípios inseridos na Mata Atlântica, abrangendo:
• Sensibilização dos atores municipais para a conservação e recuperação da Mata Atlântica, de forma que incluam isso em seus planejamentos e gestão territorial;
• Capacitação técnica dos profissionais que atuam nas prefeituras, conselhos e entidades relacionadas para que os municípios possam elaborar e implantar seus Planos, contribuindo para que assumam a competência da gestão ambiental local.
Quem pode participar?
Técnicos das prefeituras, membros dos conselhos de meio ambiente municipais, organizações de apoio à gestão municipal e outros atores envolvidos na conservação da Mata Atlântica que possam multiplicar conhecimentos em seus municípios e garantir a efetiva elaboração e implantação dos Planos Municipais.
Por que participar?
A capacitação gera oportunidade efetiva de promover a realização do PMMA. Os Planos Municipais buscam retratar a realidade de cada município, servindo de orientação para as ações públicas e privadas, bem como para a atuação de entidades acadêmicas, de pesquisa e das organizações da sociedade, empenhadas em promover a preservação e a conservação dos remanescentes de vegetação nativa e da biodiversidade existentes na Mata Atlântica.
Como participar?
Inscrevendo-se no site do projeto para os cursos presenciais ou curso online (ambos gratuitos) ou participando das discussões e trocas de experiências através do site do projeto.
Cursos presenciais: carga horária de 35 horas – realizados em 5 dias com 7 horas de duração cada, ao longo de uma semana em cada local. Limitados a 40 vagas por estado.
O curso será semelhante para todos os estados, porém trazendo especificidades de cada um, como distribuição e status de conservação da Mata Atlântica, legislação estadual, cases estaduais etc.
A didática do curso privilegiará a interação entre os participantes, exercícios práticos em grupo ou individuais, estudos de caso e familiarização com ferramentas de diagnóstico e planejamento.
Curso online: O mesmo curso será disponibilizado no site, através dos materiais didáticos adaptados, podendo ser realizado em até dois meses.
Obs: Os participantes que concluírem os cursos presenciais ou online receberão certificado de conclusão.
Seminário de consolidação: será aberto a todos os participantes dos cursos presenciais e do curso online, com o intuito de trocar ideias e apresentar projetos que estejam desenvolvendo em seus municípios para elaboração e implantação do Plano Municipal de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica.
Fomento dos Planos Municipais da Mata Atlântica
Este projeto faz parte de um conjunto de medidas de fomento aos Planos Municipais de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica com os quais o Ministério do Meio Ambiente – MMA pretende promover o envolvimento dos municípios na discussão a respeito da proteção e recuperação da Mata Atlântica por meio de:
• Fomento de projetos de mobilização e capacitação nas diferentes regiões da Mata Atlântica;
• Apoio e acompanhamento técnicos à elaboração de Planos demonstrativos;
• Aprimoramento da metodologia de elaboração e implementação dos Planos e elaboração e divulgação de materiais didáticos (roteiro metodológico, manual).
Maiores informações sobre as medidas do MMA de fomento aos Planos Municipais da Mata Atlântica:www.mma.gov.br e (61) 2028-2072 (SBF/MMA).




Lixo recebe toneladas de ouro e prata por ano


Agência FAPESP – O lixo eletrônico é um problema importante e também valioso. Segundo instituições ligadas à Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 320 toneladas de ouro e 7,5 mil toneladas de prata são utilizadas anualmente para a produção de aparelhos eletrônicos como computadores,tablets e celulares.
O valor dos metais empregados soma cerca de US$ 21 bilhões – US$ 16 bilhões em ouro e US$ 4 bilhões em prata – a cada ano e, quando os aparelhos são descartados, menos de 15% do ouro e da prata são recuperados.
O resultado do acúmulo constante é que o lixo eletrônico mundial contém “depósitos” de metais preciosos de 40 a 50 vezes mais ricos do que os contidos no subsolo, de acordo com dados apresentados na semana passada em reunião organizada pela Universidade das Nações Unidas e pela Global e-Sustainability Initiative (GeSI) em Gana, África.
As quantidades de ouro e prata que vão parar no lixo aumentam à medida que crescem as vendas de aparelhos como os tabletes, cujas vendas em 2012 deverão chegar a 100 milhões de unidades em todo o mundo, número que deverá dobrar até 2014.
Produtos elétricos e eletrônicos consumiram 197 toneladas em 2001, equivalentes a 5,3% da oferta mundial do metal. Em 2011, foram 320 toneladas, com 7,7% do total disponível. Apesar do crescimento de cerca de 15% na oferta de ouro na última década, o preço do metal disparou, aumentando cinco vezes entre 2001 e 2011, segundo o levantamento.
“Em vez de olharmos para o lixo eletrônico como um fardo, precisamos encará-lo como uma oportunidade”, disse Alexis Vandendaelen, representande da Umicore Precious Metals Refining, da Bélgica.
De acordo com os especialistas, além de melhores padrões de consumo sustentável, os sistemas de reciclagem precisam melhorar para lidar com o novo tipo de lixo, mais valioso, porém mais difícil de trabalhar do que plástico ou papel.
De acordo com o levantamento feito pela GeSI e pela iniciativa Solving the E-Waste Problem (StEP) – que envolve organizações da ONU, da sociedade civil e empresas –, cerca de 25% do ouro é perdido e não pode ser recuperado por conta dos processos de desmanche empregados nos países mais desenvolvidos. Nos países em desenvolvimento, o total inviabilizado chega a 50%.
Para os especialistas, o lixo eletrônico não deve ser encarado como lixo, mas como recurso, uma vez que representa uma importante fonte de renda e sua reciclagem é fundamental para a preservação do ambiente e para o desenvolvimento sustentável.
E isso não se aplica apenas ao ouro e à prata, mas a diversos outros metais, como cobre, paládio, platina, cobalto ou estanho, contidos nos produtos eletrônicos descartados.
“Precisamos recuperar elementos raros de modo a poder continuar a fabricar produtos de tecnologia da informação, baterias para carros elétricos, painéis solares, televisores de tela plana e uma infinidade de outros produtos populares”, disse Ruediger Kuehr, secretário executivo da StEP.
“Um dia – espero que mais cedo do que tarde –, as pessoas vão olhar para trás e perguntar como foi que nós conseguimos ser tão cegos e desperdiçar tanto nossos recursos naturais”, disse Kuehr.
Mais informações: www.step-initiative.org
Fonte: Agência Fapesp 

Nordeste terá a 1° Indústria do Brasil de combustível feito com algas marinhas


O estado de Pernambuco, no Nordeste, deve receber a partir do último trimestre de 2013 a primeira planta industrial de biocombustível produzido com algas marinhas, que promete contribuir na redução do envio de CO2 à atmosfera.
O projeto, uma parceria entre o grupo brasileiro JB, produtor de etanol no Nordeste, e a empresa See Algae Technology (SAT), da Áustria, contará com investimento de 8 milhões de euros (R$ 19,8 milhões) para montar em Vitória de Santo Antão – a 53 km de Recife -- uma fazenda vertical de algas geneticamente modificadas e que vão crescer com a ajuda do sol e de emissões de dióxido de carbono (CO2).
Segunda a empresa, é a primeira vez no mundo que este tipo de combustível será fabricado e comercializado. Atualmente, a tecnologia só é desenvolvida para fins científicos. Laboratórios dos Estados Unidos e até mesmo do Brasil já pesquisam a respeito.

No caso da usina pernambucana, o biocombustível será produzido com a ajuda do carbono proveniente da produção de etanol, evitando que o gás poluente seja liberado na atmosfera e reduzindo os efeitos da mudança climática.
De acordo com Rafael Bianchini, diretor da SAT no Brasil, a unidade terá capacidade de produzir 1,2 milhão de litros de biodiesel ou 2,2, milhões de litros de etanol ao ano a partir de um hectare de algas plantadas.
O produto resultante poderá substituir, por exemplo, o biodiesel de soja, dendê, palma ou outros itens que podem ser utilizados na indústria alimentícia aplicado no diesel -- atualmente 5% do combustível é biodiesel.
“É uma reciclagem [do CO2 emitido] e transformação em combustível. Um hectare de algas consome 5 mil toneladas de dióxido de carbono ao ano. O CO2, que é o vilão do clima, passa a ser matéria-prima valorizada”, explica Bianchini.
Mas como funciona?
Em vez de criações de algas expostas, a SAT planeja instalar módulos fechados com até cinco metros de altura que vão receber por meio de fibra óptica a luz do sol (capturada por placas solares instaladas no teto da usina). Além disso, há a injeção de CO2 resultante do processo de fabricação do etanol de cana.

De acordo com Carlos Beltrão, diretor-presidente do grupo JB, a previsão é que projeto comece a funcionar a partir de 2014 e seja replicado para outra unidade, instalada em Linhares, no Espírito Santo. “Hoje nossa missão é tentar trabalhar e chegar ao carbono zero. Nós produzimos CO2 suficiente para multiplicar esse investimento em dez vezes”, disse Beltrão.


O biocombustível de algas ainda precisa ser aprovado e validado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).


Fonte: G1


julho 04, 2012

"De Olho no Lixo"

Confira as 10 fotografias selecionadas no Concurso "De Olho no Lixo"

Os vencedores terão direito a um dia de passeio ao Sítio Amoreza/Morro Redondo.

Geração Coca-Cola
Fernanda Tomiello


Contrastes de uma Princesa
Daniel Costa da Silveira

Sobrevivendo do Lixo
Letícia Ribeiro Schinestsck

Resquícios humanos na Lagoa
Alexandre Porto Ferreira


É isso que guardamos para as próximas gerações?
Cloé Schiavon Pich


Descaso Social
Sheila Soares da Cunha

Infância no lixo
Sandra Larissa Marques Couto

Mude sua atitude, jogue o lixo no lugar certo
Renan Zafalon da Silva

Reciclar é Preservar
Juliana de Moraes Guerra

Indiferença dos moradores
Caroline Muñoz de Ávila