abril 19, 2012

Dinamarca: Peixes prosperam nos parques eólicos offshore


As dúvidas sobre os impactos da instalação de um parque eólico offshore (dentro do mar), nas comunidades de peixes do Mar do Norte, já tem respostas preliminares. O Instituto Nacional de Recursos Aquáticos da Dinamarca (DTU Acqua, na sigla original) divulgou um estudo que concluiu haver uma convivência harmoniosa entre as turbinas do parque em alto mar Horns Rev I e os peixes. Para algumas espécies, a população aumentou.

“A partir da exclusão de atividades de pesca de arrastão, dentro da área do parque, alguns benefícios ambientais foram mensurados, como a transformação do local em santuário para populações bentônicas [de águas profundas] e comunidades de peixes”, explica Simon Leonhard, um dos editores do relatório Os efeitos do parque eólico offshore Horns Rev I nas comunidades de peixes: acompanhamento de sete anos após a construção (do inglês, Effect of the Horns Rev 1 Offshore Wind Farm on Fish Communities. Follow-up Seven Years after Construction).

Esses parques ficam situados entre 14 e 20 km da costa, a uma profundidade menor que 20 metros. Essas áreas são consideradas berçário de espécies locais importantes, como a solha escura (Limanda limanda), badejo (Merlangius Merlangus) e enguias. A maior preocupação é que os parques eólicos inviabilizassem a sobrevivência desses estoques de peixe no local. 


No entanto, durante os sete anos de acompanhamento, pesquisadores verificaram que o Horns Rev I não ameaçou a comunidade de enguias, por exemplo, destacada pela sua importância ao ecossistema do mar nórdico e por seu valor comercial na região. Não houve impacto negativo sobre o tamanho da população e notou-se um aumento no número de enguias jovens, provavelmente devido a proibição da pesca no local.

Contudo, sempre há impactos negativos ao ambiente, já que ele está sendo modificado. Leonhard destaca que “os arrecifes artificiais formados em áreas com fundo marinho arenoso podem funcionar como degraus para espécies invasoras. Além disso, os efeitos cumulativos de muitos parques eólicos offshore, próximos uns aos outros, poderiam afetar as populações de aves migratórias”.

Para minimizar as possíveis perdas na biodiversidade "a instalação das turbinas é avaliada com rigor e só é permitida em locais onde os impactos ambientais sejam mínimos ou que os custos e dificuldade de mitigação sejam baixos Planejar cuidadosamente os espaços de construção é um fator chave para o desenvolvimento bem sucedido de parques ambientalmente sustentáveis”, afirma Leonhard.
  
Fonte: O ECO

abril 17, 2012

Complexo de Hidrelétricas no Amazonas deve desmatar e afetar 112 mil pessoas


A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) apresentou na semana passada em Manaus (AM) o inventário que propõe a construção de sete usinas hidrelétricas na bacia do rio Aripuanã, afluente do rio Madeira, nos Estados do Amazonas, Mato Grosso e uma área menor de Rondônia, representando uma potência total de 2.790 MWh. No Amazonas, estão previstas as construções de quatro usinas: Prainha, Sumaúma, Cachoeira Galinha e Inferninho, na região dos municípios de Apuí e Novo Aripuanã, sudeste do Estado, distantes 453 e 227 quilômetros de Manaus, respectivamente. A bacia é considerada umas áreas mais preservadas da Amazônia.
 
Os estudos, que estão sendo analisados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) há quase um ano e prestes a ser aprovados, estimam impactos negativos significativos em oito unidades de conservação federal e estadual onde se registra uma grande diversidade de espécies animais e vegetais e em pelo menos cinco terras indígenas (no Amazonas, a TI atingida deverá ser a Tenharim do Igarapé Preto).
 
Aproximadamente 112 mil pessoas deverão ser atingidas. No Amazonas, este universo estimado é de 640 famílias (Prainha) apenas em um dos quatro projetos de usinas. Elas deverão ser deslocadas de suas áreas. Há também registros de um significativo número de sítios arqueológicos e áreas de forte potencial mineral.
 
Navegação
 
Está também prevista a inundação média de 400 quilômetros quadrados  em cada área de barragem construída, segundo apurou a analista ambiental do Centro Estadual de Unidades de Conservação (Ceuc), Geise Canalez, que participou da reunião.
 
Um dos impactos mais preocupantes é com a restrição à navegação do rio Aripuanã, tributário do rio Madeira. Geise Canalez diz que o projeto de hidrelétrica vai impactar diretamente cerca de 200 quilômetros de rios navegáveis no Amazonas, o que representaria comprometer a economia do Amazonas e o escoamento da produção daquela região.
 
O complexo prevê quatro usinas no rio Aripuanã e três no rio Roosevelt,  que nasce no Mato Grosso, próximo da divisa com Rondônia, e deságua no rio Aripuanã (AM). Elas farão parte do Sistema Interligado Nacional (SIN), formado por empresas das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da região Norte.
 
Os municípios do Amazonas cujos territórios vão sediar quatro das sete usinas não serão atendidos pela energia gerada. Apuí e Novo Aripuanã compõem sistemas isolados, à base de termelétricas a diesel. O Amazonas também não deverá receber cobertura. Manaus será conectada ao SIN quando os 1.800 do Linhão do Tucuruí, cuja usina fica no Pará, for concluído, provavelmente em 2013.
 
Unidades
 
Algumas das áreas protegidas a ser impactadas constituem o Mosaico de Apuí e o Parque Nacional dos Campos Amazônicos, conjunto contínuo de unidades de conservação que  integram o Mosaico da Amazônia Meridional. A UC mais impactada vai ser o Parque Nacional Campos Amazônicos (unidade federal), que será atravessado por obras das usinas de Prainha e Cachoeira Galinha.
 
Aline Roberta Polli, analista do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e coordenadora do Parna Campos Amazônicos, explica que em termos ecológicos a bacia situa-se na região de transição entre os biomas Cerrado e Amazônico, em área fronteira à intensa pressão antrópica (ação humana) coincidente com o denominado Arco do Desmatamento.
 
“Apesar dos índices crescentes de desflorestamento, a região apresenta importantes remanescentes florestais, representados por tipologias variadas, resultando em uma das mais importantes  áreas preservadas da Amazônia Legal nos estados de Mato Grosso e Rondônia”, disse Aline.
 
“Casa Suja”
 
Embora tenham sido apresentados oficialmente há alguns dias, os estudos de inventário, já estão em análise pela Aneel desde junho de 2011. Na última sexta-feira (13/4), a assessoria de imprensa da Aneel confirmou que o estudo “será aprovado em breve” ou “nas próximas semanas”.
 
A apresentação do inventário provocou desconforto nos participantes do seminário. Entre os vários questionamentos feitos estão a falta de consulta aos órgãos estaduais e federais que já atuam na bacia do rio Aripuanã, o uso de dados estatísticos defasados, a aplicação de modelos inadequados para a especificidade do ecossistema do Amazonas e o desinteresse em divulgar o seminário para um maior número de participantes.
 
“A região é muito rica em biodiversidade que está em estudo. No Mosaico do Apuí, por exemplo, mas de cinco possíveis novas espécies de peixes foram encontradas em 2008, além de espécies de primatas, aves e o próprio ambiente de contato Cerrado-Floresta Amazônica que é único no Estado”, disse a analista Aline Roberta Polli.
 
Para Geise Canalez a base de avaliação do estudo realizado é inadequada para a realidade do Amazonas, não trará benefícios e deixará apenas “a casa suja”.
 
Ela diz que o único “ponto positivo” apresentado pela EPE sequer chega a ser positivo de fato, pois o que foi apresentado – repasse financeiro aos municípios atingidos pelas obras – é, na realidade, compensação ambiental dos impactos gerados, previstos em lei, e não benefícios.
 
“A gente se assusta devido aos exemplos ruins dos outros projetos na região que não estão dando certo. E eles não estão trazendo benefícios para a região. Fazem menção a uma linha integrada de distribuição de energia elétrica que não atende a região Norte, pelas suas dimensões. Que deve demorar mais 20 anos e não há garantia de que vai atingir o Estado inteiro”, diz.
 
População
 
Geise defendeu para o Amazonas a elaboração de uma estratégia de menor impacto, com construção de empreendimentos em áreas menores e matriz energética apropriada.
 
Gabriel Carrero, do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesam) e consultor do Mosaico do Apuí, destacou que as usinas vão causar “um grande impacto na região e que, ainda assim, a energia gerada não será usada na região”. Ele criticou “um maior contato” entre os autores do inventário e a sociedade, além de articulações e participações de órgãos ambientais, sobretudo com o Conselho Estadual de Meio Ambiente.
 
“Em termos de impacto ambiental, somente para Apuí e Novo Aripuanã, está previsto um contingente de 20 mil pessoas. Mas depois que terminam as obras, estas pessoas tendem a ficar na região. O impacto do uso da terra é esperado que aumente o desmatamento”, disse.
 
Alternativas
 
O sub-coordenador do Centro Estadual de Mudanças Climáticas (Ceclima), vinculado à Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS), Anderson Bittencourt, especialista em energia e fontes renováveis, considera importante os estudos de inventário para conhecer o potencial energético da região, mas se disse contra o modelo de hidrelétricas que afetam a população local.
 
“Além de não estarem incluídas nos projetos de desenvolvimento, permanecem sem o principal resultado esperado da obra, o suprimento elétrico. Isso mostra que o planejamento da matriz energética deveria ser mais diversificado, distribuindo melhor os impactos e as oportunidades socioeconômicas que existem, tais como, o aproveitamento de outras opções de geração de energia, como turbinas hidráulicas e energia de biomassa e solar, ao invés de sempre optar por grandes obras hidrelétricas, que não é uma alternativa ambiental viável a longo prazo”, comentou.
 
Ele defendeu a ampliação das discussões das usinas hidrelétricas na Amazônia para que as ideias que no passado justificavam essas obras, hoje possam passar pelo conhecimento da sociedade local, e não apenas de especialistas que mostram seu ponto de vista técnico.
 
Bittencourt ressaltou ainda que o modelo de geração de energia explorado na bacia do rio Aripuanão não atende às necessidades dos municípios de comunidades do sul do Amazonas. Segundo ele, para isto ocorrer, será necessário um modelo híbrido de pequena escala, como é o caso energia solar, energia da biomassa ou energia hidrocinética.
 
Anderson Bittencourt criticou o modelo de desenvolvimento do governo federal “a qualquer custo” e disse que isto precisa ser mudado. Ele destacou que, no Brasil, 30% da energia gerada são gastos por empresas que consomem muito (fábricas de aço e de alumínio, principalmente) e que todas as empresas presentes na Amazônia, e que usam a energia de Tucuruí, são produtoras de alumínio, que é exportado. “Fala-se em desenvolvimento econômico, mas a fabricação industrial é direcionada para essa produção e para a exportação”, observou.
 
SIN
 
Segundo Anderson Bittencourt, o sistema brasileiro é dividido em quatro grandes subsistemas, além de diversos sistemas isolados – Subsistema Sudeste/Centro-Oeste, Subsistema Sul, Subsistema Nordeste, Subsistema Norte e Sistemas isolados da Amazônia. A partir de 2014, a cidade de Manaus, será conectada ao SIN. Serão 1.800 quilômetros de extensão pelo meio da Amazônia, ligando a Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no Pará, a Manaus, no Amazonas, sustentadas por dezenas de torres de cerca de 300 metros.
 
Apenas 3,4% da capacidade de produção de eletricidade do país encontram-se fora do SIN, em pequenos sistemas isolados localizados principalmente na região amazônica. A Bacia do rio Aripuanã é considerada no Plano Nacional de Energia (PNE) 2030, com o potencial de geração a ser aproveitado no horizonte de  2015.
 
No PNE 2030 indicam que para o atendimento à demanda de consumo até o horizonte  de 2026, o potencial hidrelétrico dessa bacia deverá ser totalmente aproveitado.
 
EPE
 
A reunião ocorrida em Manaus, segundo a assessoria de imprensa da EPE, consistiu na Avaliação Ambiental Integrada da Bacia do Rio Aripuanã. Esta considera o conjunto de aproveitamentos hidrelétricos que compõem a alternativa de divisão de quedas selecionada nos Estudos de Inventario. A assessoria disse que o inventário hidrelétrico tem como finalidade exclusiva avaliar o potencial hidroenergético de uma bacia hidrográfica por meio de identificação e seleção de um conjunto de aproveitamentos (usinas hidrelétricas) que apresentem melhor atratividade sob o ponto de vista energético, econômico e socioambiental.
 
Os estudos continuem a primeira etapa do ciclo de implantação de uma usina. As etapas seguintes são estudos de viabilidade do aproveitamento, incluindo Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) e obtenção de Licença Ambiental Prévia (LP), leilão de energia, Projeto Básico e o Projeto Executivo para implantação do empreendimento.
 
De acordo com a assessoria, para a reunião em Manaus, foram convidados vários órgãos, como Secretarias Estaduais de Meio Ambiente, IBAMA, Agência Nacional de Água (ANA), Fundação Nacional do Índio (Funai), ICMBio, Ministério Público Federal (MPF), Ministério dos Transportes/ANTAQ e Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
 
Funai
 
Procurada para se manifestar sobre os impactos em terras indígenas, a Funai respondeu, por meio de sua assessoria de imprensa, que tomou conhecimento do inventário e está analisando. Segundo a Funai, mesmo que o estudo aponte potencial em terras indígenas, dentro delas não pode haver exploração enquanto o artigo 231 da Constituição não for regulamentado. “Quando um empreendimento é efetivado e pode afetar terras indígenas, a Funai se manifesta sobre a influência que pode haver para os povos indígenas. Antes disso não temos como nos manifestar”, disse o órgão. 

Fonte: Redação TN / Elaíze Farias

"Manejo Ecológico do Solo" de Ana Primavesi (1979)

Você sabe o porque as matas em topos de morro e ao longo de corpos d'água são importantes?
Leia este trecho do Livro "Manejo Ecológico do Solo" da Ana Primavesi, publicado em 1979.
... "Onde não existem florestas mas lavouras e pastagens, o aquecimento do ar é grande e sua ascensão violenta. Pode ser tão violenta que arranque a terra, as sementes, as plantações e os telhados das casas, como fazem os 'dust bowls' na América do Norte. As nuvens, que o vento traz, deslizam sobre a paisagem e seu ar ascendente. como numa 'almofada de ar'. Em cima de uma floresta, com sua temperatura mais baixa, a ascensão de ar diminui bruscamente. A nuvem 'cai num buraco'. (...). E se a nuvem for pesada, não consegue segurar a água: chove. Em cima da terra que não tem árvores, as nuvens necessitam ser muito pesadas para poderem descer. E, quando o são, sempre dão origem a aguaceiros e 'torós'.
Entra-se agora num desses círculos viciosos. A tromba de água compacta a superfície do solo. Muita água escorre e pouca se infiltra. Há erosão. Os rios se enchem. Há inundação. E depois de uma ou duas semanas de sol há seca. A água não se infiltrou, não chegou até o nível freático no subsolo, não pode alimentar fontes e vertentes. Os poços secam, os rios secam, as fontes secam e os solos estão secos porque a tromba de água somente umedeceu a superfície. Com a seca instala-se uma vegetação pobre. E quando mais pobre a vegetação tanto mais difícil a queda de chuvas, tanto mais prolongadas se tornam as épocas de seca e tanto mais pavorosas as enchentes. Por que? O clima se faz numa camada tênue que encobre o globo. (...). O clima piora a medida que desaparecem as florestas e o solo se compacta. As leis de reflorestamento não são vãs. Foram feitas para evitar a 'produção em massa' de desertos. Não estão aqui para salvaguardar o futuro das serrarias e fábricas de papel. Foram redigidas para garantir a nossa sobrevivência, porque desertos não dão sustento a ninguém, a não ser quando houver petróleo no subsolo e enquanto houver alguém que o troque por alimentos."
O novo código florestal a ser votado na Câmara dos Deputados (provavelmente no dia 25 de abril) não condiz com nossas necessidades reais e favorece a insustentabilidade da vida!
 

abril 12, 2012

Seminário de Gestão Sustentável de Resíduos

PROGRAMAÇÃO DO EVENTO

Data: 19 e 20 de abril de 2012.
Local: Auditório do GBOEX
Realização: Instituto Cidade Sustentável / ICS
Organização: Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal de Vereadores Porto Alegre.
Apoio: Governo do Estado do RS; Prefeitura Municipal de Porto Alegre, Ministério Público do RS; FAMURS; ANAMMA, Comissão de Direito Ambiental da OAB/RS; SOS Mata Atlântica, Frente Parlamentar Ambientalista.

Dia 19/04/2012 – Quinta-feira
9.00hs
Mesa de Abertura Com Autoridades e Organizadores e Lançamento Da Frente Parlamentar Ambientalista do RS.
9h30 min
1º) PAINEL: A Politica Nacional de Resíduos Sólidos: Plano Nacional, Estadual, Municipais de Resíduos. Lançamento da Cartilha do Ministério do Meio Ambienta.
Painelista: Nabil Bonduki: Secretário Nacional de Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente.
Coordenador: Beto Moesch
Debatedores: Representantes da ABEMA e Darci Zanini ANAMMA/RS
11h15min
2º) PAINEL: Consórcios Públicos: Possibilidades de implantação de soluções Compartilhadas entre os Municípios.
Painelista: Ary Vanazzi - presidente do consórcio Pró Sinos
Coordenador: Paulo Sérgio da Silva – Presidente do ICS
Debatedores: Representantes do TCE e Nanci Begnini Giugno – Presidente ABES/RS);
Tarde:
14:00hs
3º PAINEL: Instrumentos do PNRS: LOGÍSTICA REVERSA
Painelista: Paulo Roberto Leite - Presidente Conselho Logística Reversa do Brasil);
Coordenador: SMAM
Debatedores: Marta Vieira Pacheco MP/RS e ANDEF.
15h15min
4º PAINEL: Instrumentos do PNRS: RESPONSABILIDADE COMPARTILHADA
Painelista: Carmen Níquel (FEPAM);
Coordenadora: Rejane Pieratti
Debatedores: André Vilhena/ CEMPRE e CBIC.
16h45min
5º PAINEL: Instrumentos do PNRS: Incentivos, Tributação e Financiamento.
Painelista: Ministério das Cidades (Cotrim)
Debatedores: Mauro Bernardes; SEMA e SEFAZ;

DIA: SEXTA 20/04/2012
9.00 h
6º PAINEL: O aproveitamento dos Resíduos Sólidos como fonte de energia renovável.
Painelistas: Gerhard Meier CEO da MVA/ Ingolstadt – Baviera/ Alemanha e Milton Nório Sogarbe (CETESB), Representante da Prefeitura de Porto Alegre.
Coordenador: Milton Nório Sogarbe/ Cetesb
10h30min
Debatedores: Washington Novaes – Escritor, Jornalista do Jornal Estado de São Paulo
Debatedores: Paulo Celso Secretaria do Meio Ambiente do DF e Odilon Francisco Duarte (Centro de eficiência energética/PUC) e Associação Nacional dos Catadores.

Para maiores informações e realizar a inscrição (gratuita): 
http://www.institutocidadesustentavel.com.br/cidade-bem-tratada/inscricao.html

abril 11, 2012

Novos números de desmatamento no País


O desmatamento na Amazônia Legal, identificado pelo Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), caiu 48,2% em março deste ano frente ao mesmo mês de 2011, de 116 para 60 quilômetros quadrados. Na comparação do período de agosto a março 2010/2011 com agosto a março de 2011/2012, o total da área desmatada ficou estável. Os dados foram divulgados na última quinta-feira (5), em Brasília, pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.
Os números apontaram um pico de desmatamento no estado de Mato Grosso em fevereiro. De acordo com Izabella Teixeira, isso aconteceu porque a região ficou encoberta por nuvens de outubro de 2011 a janeiro de 2012. Com a redução da cobertura de nuvens em fevereiro, foi possível detectar os desmatamentos acumulados no período, que somaram 307 quilômetros quadrados. "Estamos pedindo à Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso para verificar legalidade desses desmatamentos", afirmou a ministra.
Migração - O Ministério do Meio Ambiente (MMA) também verificará os motivos da elevação do desmatamento em Roraima. Segundo Izabella Teixeira, o aumento do desmatamento de 12 para 56 quilômetros quadrados no período de agosto/2011 a março de 2012 frente a igual intervalo em 2010/2011 pode estar relacionado à migração de atividade madeireira ou outras atividades econômicas para o Sul do estado. Nos demais estados da Amazônia Legal, ainda não é possível avaliar o desmatamento em virtude da grande cobertura de nuvens.
Os dados do Deter são fornecidos pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para fins de fiscalização. Esses dados são disponibilizados mensalmente no site do Inpe. A ministra destacou que agentes do Ibama em conjunto com Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Instituto Chico Mendes, estão em campo desde 1º de janeiro intensificando a fiscalização. "Estamos mudando a estratégia, sem esperar virem dados do Deter para agir", disse. Do início de 2012 até 16 de março, o Ibama embargou 7 mil hectares e aplicou R$ 49,5 milhões em multas por desmatamento ilegal.

Confira os relatórios mensais completos: http://www.obt.inpe.br/deter.

Fonte: MMA/EcoAgência

abril 10, 2012

Decreto regulará 'compra verde' do governo

O governo Dilma Rousseff prepara um decreto criando regras e instituindo um percentual obrigatório mínimo de compra de "produtos verdes" nas licitações públicas.
Será valorizada nas licitações a contratação de produtos e serviços que gerem menos resíduos e que tenham menor consumo de água, matérias-primas e energia em sua fabricação.
A iniciativa faz parte de uma agenda de propostas que o governo quer levar para discussão na Rio+20, a conferência de desenvolvimento sustentável da ONU que ocorre em junho no Rio de Janeiro.
Na conferência, o governo quer "dar o exemplo" e obter o compromisso público de alguns dos maiores consumidores do planeta -empresas, escolas, hotéis, hospitais, shoppings, setor público e outros- de adotarem cotas mínimas de compra de "produtos verdes" que agridam menos o ambiente.
O objetivo é criar escala de produção para esses produtos, que hoje custam mais caro por conta da demanda ainda muito restrita.
"Como o ente público é um grande comprador, ele induz todo o mercado. Nossa ideia é incentivar o setor privado a fazer o mesmo dentro de seus programas", afirma Samyra Crespo, secretária de Articulação Institucional do Ministério do Meio Ambiente. 

INDÚSTRIA NACIONAL
Além de colocar o Brasil como protagonista do "consumo verde" global, a avaliação do governo é que a proposta beneficia o agronegócio e a indústria nacional que, entre outras vantagens, utiliza energia limpa das hidrelétricas e saiu na frente em tecnologias renováveis como álcool e biodiesel.
No ano passado, só 0,07% das compras governamentais foram de produtos considerados sustentáveis. Segundo o Ministério do Planejamento, o governo já fez R$ 22,2 milhões em compras de produtos sustentáveis em 1.546 processos licitatórios desde 2010.
O Programa de Contratações Públicas Sustentáveis tem 548 produtos considerados "verdes" no catálogo de materiais do Comprasnet.
Os ministérios do Planejamento e do Meio Ambiente ainda discutem qual percentual de "compras verdes" deve ser adotado, sem tornar os gastos do governo significativamente maiores.
A primeira fase de implementação focará os produtos de almoxarifado, como itens de papelaria, embalagens e insumos do dia a dia das repartições públicas.
Em seguida, deve se estender para a compra de eletroeletrônicos, como ar-condicionado e computadores que gastem menos energia e não tenham materiais tóxicos. 

DESAFIOS
A terceira etapa envolverá produtos de limpeza, instituindo a compra de detergentes e produtos biodegradáveis, um dos itens que mais poluem esgoto e mananciais.
"É uma visão alinhada com o que a indústria quer e com iniciativas já em desenvolvimento", diz Maria Eugenia Proença Saldanha, presidente-executiva da Abipla, associação que reúne as indústrias de produtos de limpeza.
Um dos maiores desafios do setor de produtos de limpeza, formado 95% por empresas de pequeno e micro portes, é desenvolver o consumo consciente.
"Como há muita informalidade, nossa meta é a regularização das empresas para evitar despejo irregular e o desenvolvimento de produtos adequados", disse.
Estima-se que 55% da água sanitária usada do país seja de fábricas informais. 

Fonte: Folha.com

abril 05, 2012

Quem conhece, PRESERVA!!

Você conhece o Pontal da Barra?? 



Sabe que ecossistemas compõe o Pontal? Sabe o que é um Banhado? Qual sua funcção? 


Conhece as espécies que abrigam aquele local? 



Tem conhecimento do que está acontecendo naquele local?? 




Mas ainda existe uma esperança.. Junte-se a nós.. Participe do Movimento Pontal Vivo!!!!! 




Procure conhecer melhor o que te cerca.. e ajude nessa luta!! Porque juntos somos MAIS!!  Estamos juntos pela preservação do Pontal!!!!! 


Dia 25 de abril PARTICIPEM!!!!!!!! 

Madeira Sintética fabricada com Plástico Reciclado já é Produzida no Brasil


A madeira plástica ou sintética e uma madeira ecológica, um produto  reciclado e reciclável, com a mesma aparência e peso de uma madeira natural. A madeira fabricada de plástico evitar o desmatamento, oferecendo mais vantagens sobre a madeira natural, pois ela não empena, não racha, não solta farpas, não deforma com a mudança de temperatura, não absorve umidade, é resistente à corrosão, não pega cupins, roedores e insetos e sua manutenção é quase zero.

A Madeira Sintética fabricada com Plástico Reciclado pode subistituir a madeira em qualquer situação, tem ampla variedade de aplicações na cidade, na praia e no campo. já que ela pode ser aparafusada, pregada, furada, serrada, colada, pintada, revestida, etc. É utilizada em decks, pisos, bancos, pallets, assoalhos para carrocerias, quebra-mares, marinas, revestimentos, casas, estruturas etc.
A limpeza é extremamente fácil, basta usar apenas água e sabão.

Móveis de Madeira de Plástico

 

Pallets de madeira - Deck, pisos, Assoalhos de madeira de Madeira de Plástico



Fonte: Reciplast
 




Curso de Design em Permacultura

Leitor Ecológico de Preços Digitaliza objetos em vez de ler códigos de barras

A Toshiba acabou de anunciar um novo leitor (scanner), que reconhece objetos (frutas e legumes, embalagens, etc) e, em vez de usar o papel e tinta nos códigos de barras, ele traz uma economia muito grande, principalmente para os supermercado. Por enquanto, a Toshiba está apenas testando esse dispositivo, ele também pode reconhecer códigos de barras e textos.



Este é o primeiro aparelho que funciona satisfatóriamente. No entanto, muitas árvores não vão ser mais cortadas para virar etiquetas, sem contar o óleo para ser usado no revestimento de plástico e na cola das etiquetas, que acabavam nos aterro sanitário.

Assista o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=4dIr_cY03Js