janeiro 30, 2012

Esgoto doméstico pode ser usado como matéria-prima para produção de papel


Utilizar as águas residuais, provenientes das zonas residenciais das cidades, para produzir papel e, de quebra, baratear o preço do processo de tratamento de esgoto – que sai do bolso dos consumidores. Essa é a proposta do médico israelense Rafi Aharom, de Tzur Yigal.
Segundo ele, 99,9% do esgoto doméstico que chega às unidades de tratamento é liquído, mas 0,1% é composto por materiais sólidos, riquíssimos em celuloseproveniente de alimentos e, até mesmo, papel higiênico –, que podem ser reaproveitados para produzir papel.
Para colocar o processo em prática, é preciso recolher esse material sólido – que, normalmente, já é filtrado nas unidades de tratamento de esgoto, mas não reciclado –, secar e purificá-lo e, em seguida, vendê-lo para as empresas produtoras de papel. De acordo com Aharom, a nova matéria-prima baratearia o preço do produto e, também, do processo de tratamento de esgoto – uma vez que as companhias não teriam que dar um fim ao material sólido presente nas águas residuais. Ou seja, o consumidor só tem a ganhar.
O processo já foi implantado e está sendo testado no sul de Israel, onde, de acordo com Aharom, o esgoto doméstico possui grande quantidade de celulose. 

Já pensou se o método chega ao Brasil?

Fonte: Super Interessante

janeiro 29, 2012

Essa rede de pesca ficará na praia para "sempre"


A foto acima mostra um pedaço de rede de pesca encravada na praia de Juqueí, no litoral de São Paulo. 
Tirei a foto em novembro passado, diz Alexandre Mansur (Editor de Ciência & Tecnologia da revista Época. Cobre meio ambiente desde 1991). "Apenas a ponta da rede está aparente, atrapalhando os turistas e funcionando como armadilha para os animais, como tartarugas marinhas. A maior parte da peça está sob a areia, talvez até enroscada em alguma pedra enterrada. Mesmo cavando alguns centímetros, não foi possível remover a rede. Dependendo da maré e da dinâmica da areia na praia, a ponta de rede ficará aparente na praia por muitos e muitos anos, uma vez que o fio plástico não se degrada. É uma amostra de como o descuido pode sujar, por tempo indeterminado, uma das poucas praias bem conservadas da região Sudeste do país."

Fonte: Época 

Qual a sua opinião??? 
Eu acho que pensar no bem da comunidade ajuda a entender que o meu direito começa quando o do outro termina. Não sujar a praia não deveria ser uma obrigação positivada e sim subjetiva, inerente ao homem! Esse deveria ser um comportamento habitual e prazeroso.

janeiro 26, 2012

Fórum Social

Sob um calor de 35 graus, milhares de pessoas percorreram o centro da capital gaúcha na marcha de abertura do Fórum Social Mundial na tarde desta terça-feira (24/01). O evento acontece de 24 a 29 de janeiro, nas cidades de Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo e São Leopoldo. Este ano, por abordar especificamente os temas crise capitalista, justiça social e ambiental, o Fórum recebe a denominação de Social Temático (FST).

A concentração dos participantes, vindos de todas as regiões do Brasil e de diversos países, começou no largo Glênio Peres, com presença de estudantes, sindicalistas, ambientalistas, professores, trabalhadores e integrantes de diversas organizações da sociedade civil. Entre as pautas, a necessidade de mais investimento nas áreas de saúde e educação, direitos de grupos minoritários e marginalizados e questões ambientais, como as tentativas de mudanças no Código Florestal.




Segundo Érico Teixeira, responsável pelas atividades de engajamento do WWF-Brasil no evento, embora tenham uma diversidade de agendas, os participantes do Fórum têm em comum a indignação diante de situações de injustiça, em que os interesses de uma minoria são impostos à maior parte da população. “No caso do Código Florestal, isso é nitidamente o que acontece. Embora 80% dos brasileiros tenham se mostrado, em pesquisa da Datafolha, contrários às mudanças, tanto a Câmara como o Senado, com aval do Governo Federal, têm atuado em direção contrária”, exemplifica.

De acordo com Érico Teixeira, a grande quantidade de pessoas e organizações que participaram da marcha de abertura do Fórum demonstra claramente que a sociedade brasileira clama por novos rumos nos processos de tomada de decisão. “Esperamos que os parlamentares e o governo se sensibilizem diante dessa manifestação popular e mudem os rumos das discussões sobre o Código Florestal”, conclui.




O Fórum Social Temático também aborda temas relevantes para a agenda internacional, como as manifestações de insatisfação popular com sistemas políticos excludentes, ocorridas em diversos países, como Espanha, França, Estados Unidos, Egito, Líbia, Síria, Chile e outros. 

Fonte: WWF

IBAMA embarga empresa de pesca em São José do Norte

Depois de apreender, em duas ações de fiscalização em menos de uma semana, cerca de 3,8 toneladas de camarão, pescados durante o período de defeso na Lagoa dos Patos, fiscais do Ibama embargaram ontem um empreendimento de pesca em São José do Norte.

A empresa operava em total ilegalidade: não estava inscrita no Cadastro Técnico Federal, não possuía Licença Ambiental nem Registro Geral de Pesca. O proprietário do local embargado também é dono do furgão no qual foram apreendidos 1,6 tonelada de camarão rosa (farfantepenaeus paulensis) em uma barreira de fiscalização na madrugada do último domingo.


De acordo com o chefe da Divisão de Fiscalização e Controle da Superintendência do Ibama, analista ambiental Régis Fontana Pinto, todo o pescado encontrado na empresa foi confiscado e será doado. Foram apreendidos 4,5 mil quilos de corvina, tainha, peixe-rei e cabrinha, entre outros. O proprietário deve receber pelo menos três autos de infração.
Fonte: Diário Popular

Nova ciclovia apresenta riscos para os usuários

A um passo do perigo. Essa é a sensação de quem pedala na ciclofaixa da avenida Ferreira Viana, implantada nessa semana pela Secretaria de Segurança, Transportes e Trânsito (SSTT). A ideia de proporcionar segurança e contribuir para a mobilidade urbana da cidade ainda não tem o respeito de muitos motoristas.

Em quatro quilômetros, do Foro até a rótula da rua Comendador Rafael Mazza, ainda é comum observar veículos estacionados sobre a sinalização e ciclistas realizando desvios de forma perigosa. Para os que utilizam as duas rodas diariamente, a linha entre segurança e acidente é tênue. Além disso, o espaço destinado ao trânsito de bicicletas nas rótulas é pequeno e não há desvios específicos para as paradas de ônibus.


Tereza Santos da Silva mora em um edifício localizado na região e já presencou atos de desrespeito. "Quase todo dia tem uma confusão. Os motoristas não respeitam a sinalização, seja ela ciclofaixa ou faixa de pedestres. Em época de aula vai ser ainda pior", comenta a aposentada. Norberto Duarte passa pelo local todos os dias e reclama da falta de opções para estacionar quando precisa entrar em um estabelecimento.

De acordo com o titular da SSTT, Flávio Gastaud, é proibido o trânsito de veículos, com exceção dos de transportes coletivos, ou estacionamento sobre a área demarcada. "É uma demanda muito grande de ciclistas e por isso a ciclofaixa. Talvez façamos um espaço de embarque/desembarque ou definiremos horários para liberar o estacionamento, mas a prioridade é de quem pedala", diz.

Bicicletada

Para os integrantes do Movimento de Usuários de Bicicletas de Pelotas (MubPel), a proposta merece elogios. Na sexta, uma bicicletada realizada pelo grupo até o Laranjal representará a inauguração simbólica da ciclofaixa. O trajeto começa a ser trilhado na Catedral Metropolitana de São Francisco de Paula, às 21h.

Fonte: Diário Popular

Quais são suas promessas sustentáveis para 2012?

 PARTIICPE CONTRIBUINDO COM SUAS IDEIAS E GANHE PRODUTOS DA TERRACYCLE

Início de ano é tempo de renovar expectativas e listar algumas atitudes que podemos ter para melhorar a nossa vida. A preocupação com o meio ambiente deve ser um item especial dessa lista, pois além de melhorar a sua própria qualidade de vida, todos se beneficiam do nosso planeta mais limpo, saudável e bem cuidado!
Pensando no que podemos fazer pelo meio ambiente, o site Meu Mundo Sustentável e a TerraCycle resolveram elaborar uma lista das melhores atitudes sustentáveis para praticarmos em 2012 e queremos que vocês nos ajudem a montar esta lista!
Mandem suas ideias para o email sac@terracycle.com.br até o dia 5 de fevereiro!


As três ideias mais criativas ganharão produtos upcycled da TerraCycle, feitos de embalagens! O resultado sai no dia 10 de fevereiro junto com a lista de ideias incríveis para proteger o nosso planeta! Não perca essa chance! Participe!
Para quem não conhece, o TerraCycle é uma empresa que desenvolveu um sistema de coleta para reciclagem de embalagens, que são transformadas em novos produtos, desde bancos feitos de plástico reciclado até mochilas upcycled. 

Para conhecer mais acesse o site: terracycle.com.br

Fonte: Meu mundo Sustentável

janeiro 24, 2012

Bituca também é lixo!!!


O “lançamento de bitucas” é um dos esportes mais praticados por fumantes no Brasil. No entanto, esse resíduo aparentemente pequeno pode causar grandes danos ambientais e deve ser destinado corretamente, assim como os detritos recicláveis ou orgânicos.

É óbvio que o local apropriado para o descarte das guimbas, como as bitucas são popularmente conhecidas, não são as ruas. Ao entrar em contato com a água, as substâncias que compõem o cigarro, como o arsênio, por exemplo, podem atingir lençóis freáticos ou até mesmo permanecerem armazenadas nas superfícies de plantas e animais. Segundo o biólogo Aristides Almeida Rocha, duas bitucas são suficientes para contaminar o equivalente a um litro de esgoto.
Essas pequenas pontas de cigarro podem permanecer por até cinco anos na natureza até se decompor. Assim, mesmo que não entrem em contato com os recursos hídricos, os contaminantes podem atingir o solo ou prejudicar animais, que acabam se alimentando do material. Existe também a questão estética, já que é comum ver paisagens maravilhosas sendo estragadas por conta de bitucas jogadas no chão.

Uma das desculpas mais usadas pelos fumantes que não têm consciência ambiental é a falta de lixeiras espalhadas pelas cidades. No entanto, este não é motivo para que elas sejam simplesmente jogadas nas ruas. Existem bituqueiras e outras alternativas que podem ser usadas para armazenar estes resíduos até que se encontre o local correto para o seu descarte. Uma das opções simples é reaproveitar tubos de filmes fotográficos, que manterão as bitucas vedadas e impedirão que o odor se espalhe pelas bolsas.
Outra sugestão é segurar a guimba até que uma lixeira seja encontrada. Aliás, isto deve ser aplicado ao descarte de qualquer resíduo. A última opção, para quem quer ser mais “educado”, mas não quer ter o trabalho de carregar um bituqueiro ou segurar a ponta do cigarro até encontrar uma lixeira, é parar de fumar. Assim o meio ambiente e a saúde serão preservados. A redução no consumo de cigarro influencia a utilização de recursos naturais em sua fabricação e também a quantidade de dinheiro público gasta para limpar bueiros entupidos por bitucas ou tratamento da água contaminada.

Quando as pontas dos cigarros são descartadas da maneira correta, elas podem passar por tratamentos que retiram os elementos químicos e qualquer outro item que possa ser contaminante e transforma-as em matéria-prima. Em alguns casos elas se tornam papel, artesanato e até mesmo tecido.

Bituca também é lixo, portanto merece ser descartada no local correto: o lixo e, de preferência, o reciclável.

Fonte: Redação Ciclo Vivo

janeiro 23, 2012

Inscrições Prorrogadas


Devido o aumento da procura e problemas técnicos ocorridos na última semana, as diretorias do 3º Congresso Internacional de Tecnologias para o Meio Ambiente e do 3º Seminário de Gestão Ambiental na Agropecuária viram por bem prorrogar até o dia 10 de fevereiro as inscrições dos trabalhos técnicos dos dois eventos. É hora de estudantes e pesquisadores interessados se agilizarem para não perderem o prazo final. As inscrições podem ser feitas no link dos eventos no endereço eletrônico www.fiema.com.br. Aliás, o regulamento, as temáticas envolvidas, as normas de formatação e o formulário para postagem dos projetos podem ser encontrados no site.

O congresso e o seminário são duas das programações paralelas da Feira Internacional de Tecnologia para o Meio Ambiente, que ocorre entre 24 e 27 de abril, no Parque de Eventos de Bento Gonçalves (Bento Gonçalves – RS). O Seminário de Gestão Ambiental na Agropecuária tem patrocínio de Fapergs e organização de Embrapa, Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, UCS e Sociedade Brasileira dos Especialistas em Resíduos da Produção Agropecuária e Agroindustrial (Sbera). Já o Congresso Internacional de Tecnologia para o Meio Ambiente tem patrocínio de Cimpor e Itaipu Binacional, organização de UCS e parceria de Abes-RS.

IBAMA divulga números dos licenciamentos ambientais de 2011

O Ibama divulgou o balanço do ano de 2011 de atividades do órgão e os números de novos licenciamentos impressionam: com uma média de 2,5 licenças emitidas por dia,  foram dadas 624 licenças ambientais, número que representa um aumento de 32% em relação a 2010. Ele foi puxado principalmente pelo sistema de transmissão de energia elétrica, que cresceu 77%. A emissão de Termos de Referência, que subsidiam a elaboração dos estudos de impacto ambiental, também cresceu outros 77%.
Além disso, foram realizadas 20 audiências públicas, produzidos 2.392 documentos técnicos, indeferidos 4 pedidos de instalação de empreendimentos e devolvidos 10 estudos ambientais. 

A previsão do Instituto é que o número de licenciamentos ligados ao setor de Energia só vai aumentar. Conforme previsto no Plano Decenal de Expansão de Energia, até 2020, a extensão de linhas de transmissão no Brasil crescerá 42.5 mil quilômetros e, em geração, 33.3 Giga watts.  Das linhas de transmissão, 76,26% devem ser licenciados pelo Ibama. Para as hidrelétricas, esse número solta para 95%.    

Na área de transporte, o Ibama deverá licenciar 12.790km a mais de ferrovias e 8 mil km de rodovias, até 2015.

Por causa do Pré-Sal, outro setor que terá aumento expressivo no número de solicitações de licenças é o setor de produção de petróleo,. Até 2020 a produção de petróleo passará de 2,325 milhões para 5,756 milhões de barris/dia, salto de 226,33%.

Para atender a crescente demanda, em 2010, o governo publicou novas regras para o licenciamento ambiental no setor de portos, rodovias, exploração de gás e petróleo e linhas de transmissão de energia. Em 10 anos, houve um aumento de 700% nos pedidos feito ao Ibama.




Fonte: O Eco

janeiro 22, 2012

2012 é o Ano Internacional das Cooperativas

Para evidenciar o quanto o modelo de negócio do cooperativismo contribui para o desenvolvimento sustentável das comunidades em que atua, a ONU declarou 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas.

2012 não é, apenas, o Ano Internacional da Energia Sustentável para Todos. De acordo com declaração oficial da ONU – Organização das Nações Unidas, este é também o IYC – Ano Internacional das Cooperativas – associações de propriedade coletiva, formadas por pessoas que possuem interesses comuns, que são geridas de forma totalmente democrática, no que diz respeito aos direitos e, também, deveres de cada um dos cooperados. 

A intenção da ONU é evidenciar, durante todo o ano, por meio de diversos eventos e iniciativas, o quanto o cooperativismo contribui para o desenvolvimento socioeconômico justo das comunidades em que atua. Isso porque, de acordo com a Organização, entre outros benefícios, o modelo de negócio das cooperativas:
– estimula a geração de empregos;
– contribui para a redução da pobreza e
– promove a integração social.

Com a declaração oficial do Ano Internacional das Cooperativas, a ONU espera, até o final de 2012:
– aumentar a consciência pública a respeito do papel das cooperativas e sua importância para o desenvolvimento sustentável e para a realização dos ODMs – Objetivos do Milênio e
– incentivar governos de todo o mundo a criar políticas, leis e regulamentações que fomentem a formação, crescimento e estabilidade das cooperativas.

Fonte: O Eco

janeiro 20, 2012

Itália corre risco de ter pior desastre ambiental em 20 anos


Itália está sob o risco de sofrer o maior desastre ambiental do país em mais de duas décadas, caso as 2,4 mil toneladas de combustível do Costa Concordia poluam uma das reservas marítimas mais apreciadas do Mediterrâneo. Segundo o ministro do Meio Ambiente da Itália, Corrado Clini, o combustível pode dispersar-se no mar, contaminando a costa, prejudicando a fauna marinha e a alimentação dos pássaros.
Clini afirmou que mesmo um vazamento controlado seria altamente tóxico para a flora e a fauna da região, um parque natural marítimo conhecido por suas águas claras e pelos corais e vida marinha variados. A ilha de Giglio é um renomado lugar para mergulho e o arquipélago ao redor abriga mais de 700 espécies botânicas e animais, incluindo tartarugas, golfinhos e focas.

Sete dias depois de o navio de cruzeiro de 114,5 mil toneladas virar na costa da Toscana, a grande embarcação está se movendo de forma precária sobre uma formação rochosa submarina, ameaçando tombar ainda mais e atrapalhando os planos de bombear o óleo em segurança.
O navio tombou depois de bater em uma rocha e agora está de lado em uma plataforma com cerca de 20 metros de profundidade perto da pequena ilha de Giglio. Onze pessoas morreram e ainda há 21 desaparecidas.

“Se o Costa Concordia deslizar um pouco mais para baixo e o combustível começar a vazar para água, poderemos falar em anos e em dezenas de milhões de euros para a limpeza”.

A quantidade de combustível a bordo do Costa Concordia – 2.380 toneladas de diesel pesado e de óleo lubrificante, é comparável ao que é transportado por um petroleiro pequeno, disse o ministro do Meio Ambiente da Itália, Corrado Clini, ao Parlamento esta semana.

“O óleo no navio é muito grosso e pegajoso, então será preciso perfurar o casco e aquecê-lo para torná-lo mais fluido e mais fácil de extrair”.

Fonte: ANDA (Agência de Notícias de Direitos Animais)

FICA A DICA!!!

Agricultura de Baixo Carbono


Ao contrário de outros países, a principal fonte de emissão de gases do efeito estufa do Brasil é o desmatamento.  A segunda maior fonte é a agricultura e a pecuária.  Sabendo que o desmatamento acontece para aumentar a área usada para agricultura e pecuária, vemos que a atividade rural é a principal fonte de emissões de gases do efeito estufa no Brasil.

Nada mais inteligente, então, do que iniciar um programa junto aos nossos agricultores e pecuaristas para transformar o sistema agrícola brasileiro.  Precisamos entender que há mais carbono estocado no solo do que acima dele, e que a monocultura mecanizada, altamente dependente de fertilizantes e agrotóxicos, não só libera este carbono para a atmosfera, como também causa mais erosão do solo e contamina nossos rios e até nossos alimentos com perigosos venenos.

Existem soluções, e o Banco do Brasil disponibilizou R$ 850mmilhões para financiar o programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC), do Ministério da Agricultura, na safra de 2011/2012.  Até agora, porém, apenas R$ 162 milhões foram aplicados.  Claramente, os benefícios o programa ABC precisam ser melhor divulgados e nossos agricultores engajados para diminuírem suas emissões.  Falta também mais pesquisa básica no sentido de medir diretamente as emissões de gases do efeito estufa das atividades rurais, principalmente quanto carbono os solos brasileiros estão perdendo ao ano, para termos uma melhor compreensão das emissões totais do Brasil.

Mais informações sobre o Programa ABC: http://www.agricultura.gov.br/abc/

janeiro 19, 2012

Quais são os objetos mais jogados no esgoto??

QUAL É O SEU PAPEL EM RELAÇÃO AO "TAMANHO DESSA SUJEIRA" ???
PARA REFLETIR!!!


Fonte: Super Interessante

Menino de 13 anos revoluciona método de captação de energia solar


Difícil de acreditar? Com apenas 13 anos, o nova-iorquino Aidan Dwyer desbancou os mais renomados cientistas, de todo o mundo, que dedicam seus dias a pesquisas a respeito de métodos mais eficientes de captação de energia solar. Como? Estudante da sétima série do Ensino Fundamental, o menino construiu, sozinho, uma estrutura que capta 20% mais energia solar do que os atuais painéis fotovoltaicos.
E o melhor: para chegar à nova descoberta, o menino não realizou nenhuma pesquisa exorbitante. Apenas, exercitou o hábito de observar a natureza e aprender com sua sabedoria. Isso porque o projeto de Aidan para captar energia solar imita a estrutura de uma árvore – com galhos e folhas aparentemente irregulares, mas que cumprem muito bem sua função de coletar luz solar para realizar fotossíntese e, assim, produzir energia.


Depois de muita observação – e, claro, pesquisas na internet –, Aidan constatou que, de fato, uma “árvore metálica”, que possuísse placas fotovoltaicas em diferentes níveis (entenda melhor na foto, ao lado) captava muito mais energia do que um painel fotovoltaico plano, como os usados atualmente. Depois disso, foi “só” construir a estrutura que ele idealizou – mais uma vez, com a ajuda da web.
O projeto deu tão certo que Aidan virou celebridade no mundo científico: o garoto foi premiado pelo American Museum of Natural History, dos EUA, e nesta semana participou da Conferência World Future Energy, nos Emirados Árabes, ao lado de importantes nomes, como o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

Fonte: Super Interessante

Marisco de água doce é reencontrado após 11 anos no RS

Você conhece as espécies que te cercam??
 
Uma espécie de marisco de água doce, conhecida cientificamente como Leila blainvilliana, que está ameaçada de extinção foi reencontrada após 11 anos numa área preservada do Parque Estadual Delta do Jacuí, por pesquisadores da Fundação Zoobotânica (FZB) do Rio Grande do Sul. Os pesquisadores encontraram o molusco em dezembro, durante os estudos da FZB para a elaboração do Plano de Manejo do Parque Estadual.


Segundo os pesquisadores, o  molusco está nas listas de espécies ameaçadas regional e nacional. Os pesquisadores ficaram surpresos ao encontrá-lo porque ele está sobrevivendo ao mexilhão-dourado (Limnoperna fortunei). Esta espécie fixa-se à superfície da concha do Leila, matando-o por sufocamento. O mexilhão-dourado é considerada a principal ameaça à sobrevivência desse marisco. O marisco de água doce vive enterrado no fundo arenoso, deixando apenas uma pequena porção da concha fora da areia para respirar e filtrar o alimento. O Limnoperna fortunei foi introdozido na região em cascos de navios, em 1998.
A destruição da vegetação marginal e das matas ciliares também ameaça a sobrevivência do molusco de água doce. Segundo a pesquisadora do Museu de Ciências Naturais da FZB Ingrid Heydrich, isso pode ocorrer devido à extração de areia e a construção de marinas que levam à dragagem para navegação, causando assoreamento. Outros fatores são a poluição da água e a construção de barragens. O desaparecimento de espécies de peixes nativos também contribui para o sumiço do bivalve.

Fonte: Revista Época

TOP 10 dos sustentáveis

Está aberta a votação pública para o prêmio Greenbest de Sustentabilidade em 19 categorias; Escolha seus preferidos; Participe.


Quem se liga na importância das ações sustentáveis para melhorar a vida no planeta não pode perder a votação pública para o prêmio Greenbest de Sustentabilidade, em 19 categorias. Serão escolhidos, por você, quem faz a diferença nas áreas de Alimentação, Beleza, Campanhas e Publicidade, Energia, Iniciativas Governamentais, Jornalista e Blogueiro, Materiais Inovadores, Materiais para Construção e Reforma, Mobiliário, Moda, ONG, Personalidade do Ano, Produtos para Construção e Reforma, Projetos de Arquitetura e Construção, Sistemas de Eficiência Energética e Hídrica, Sites e Aplicativos, Tecnologia, Transporte, e Veículo de Comunicação.

Ao todo são 190 empresas, instituições, produtos e profissionais que disputam o título de mais inovadores e preocupados com o Meio Ambiente no País. Na categoria Personalidade do Ano, por exemplo, há nomes como Marina Silva, ViK Muniz, Marcos Palmeira e Fernando Meirelles, entre outros.
A WWF-Brasil, por exemplo, concorre pela segunda vez consecutiva ao prêmio Greenbest de Sustentabilidade nas categorias ONG e campanha publicitária, com o projeto Hora do Planeta.
A escolha do vencedor ao Greenbest, conhecido como o Oscar da internet, se divide em duas etapas: na primeira; o voto popular deve avaliar o reconhecimento do projeto e a aceitação pela sociedade. Na segunda, a avaliação será feita pelo júri especializado da Academia Greenbest, que terá seus votos auditados pela Ernst & Young Terco.

A votação popular busca aproximar a população de questões socioambientais, além de fazer com que as empresas recebam um retorno do mercado e dos consumidores.  
Para participar, basta entrar neste endereço e registrar a sua escolha.

 Fonte: EPTV - 12.01.2012

Projeto de recuperação da praça deve ser aprovado em breve

 Praça Piratinino de Almeida - Pelotas

Após a solenidade de inauguração do restauro da caixa d’água da praça Piratinino de Almeida, o local recebe vários visitantes diariamente, que vão conhecer o reservatório histórico, datado de 1875. A preocupação destas pessoas e de quem trabalha em estabelecimentos no entorno é as condições atuais da área verde. O projeto para realizar esta etapa de recuperação da praça, informa o diretor-presidente do Sanep, Ubiratan Anselmo, ainda não foi aprovado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

A vendedora ambulante, Liamar Silva, 44, destaca a beleza da área verde, que poderia ser utilizada para lazer. Ela chama a atenção para a falta de um guarda no local, principalmente à noite, para cuidar do reservatório que foi recuperado há pouco tempo. O comunicador Zerciliano Silva de Ávila, 46, ao olhar o reservatório, destaca a sua beleza como o trabalho de restauração realizado, que possibilitou tornar a área em mais um ponto turístico, porém, lamenta a falta de um guarda no local.

Sanep
O diretor-presidente do Sanep, Ubiratan Anselmo, destaca que o projeto de recuperação da praça Piratinino de Almeida está junto ao Iphan e depende da aprovação para dar início às obras. O local irá receber novo mobiliário, como bancos e lixeiras, e a recuperação do calçamento.

Fonte: Diário Popular

janeiro 15, 2012

Nasa propõe 14 medidas para reduzir o aquecimento global

A Nasa (Agência Espacial Norte-Americana) desenvolveu um estudo que propõe maneiras de reduzir o aquecimento global. O trabalho indica 14 medidas que o planeta deve adotar para amenizar as intensas mudanças climáticas.
De acordo com o estudo, uma ação que conseguisse combater a emissão do gás metano e a poluição por fuligem acarretaria na redução do aquecimento global de 2,2ºC para 1,7ºC em 2050. Além disso, poderiam ser evitadas mortes por doenças respiratórias e o cenário aumentaria a produtividade agrícola.
O estudo da Nasa foi publicado na revista "Science". Segundo os cientistas, compensa investir nas medidas propostas, pois os custos poderiam ser maiores em saúde pública e agricultura. Entre as propostas estão incluídas a substituição de fornos a carvão e controle do vazamento de metano em poços de petróleo.
Os estudiosos acreditam que o combate ao gás metano ajudaria os produtores rurais, pois estimula o surgimento de ozônio em baixas altitudes, o que prejudica a respiração das plantas. "As colheitas seriam o fator do qual países como o Brasil mais se beneficiariam", disse o líder do trabalho, Drew Shindell, da Nasa, à Folha de S Paulo. "Em países como China e Índia, o principal benefício seria na saúde pública, porque o problema de poluição por fuligem é muito maior lá", completa.
Segundo os cálculos dos estudiosos, a produção mundial de alimentos poderia aumentar de 30 milhões a 130 milhões de toneladas, caso o ozônio derivado da poluição fosse reduzido indiretamente devido o combate ao metano.
Apesar deste ser o gás-estufa mais forte ele  não é o mais abundante. A fuligem também contribui para a mudança climática, principalmente, quando se acumula sobre a neve e o gelo, pois atrapalha a capacidade da água congelada refletir radiação para fora da Terra.
O estudo ainda adverte que apesar de focarem nestes dois poluentes, as emissões de carbono devem sim ser reduzidas, o mais rápido possível. "Se adiarmos mais o acordo do clima, mesmo acabando com todo o metano e a fuligem, veríamos um enorme aumento no aquecimento, causado só pelo CO2, na segunda metade do século."

Saiba quais são as 14 propostas da Nasa:

CONTRA O METANO
1. Estender técnicas que evitam o vazamento de gás em minas de carvão.
2. Eliminar as perdas e queimar o gás que hoje escapa de poços de petróleo.
3. Reduzir vazamentos em gasodutos.
4. Separar o lixo biodegradável para reciclagem, compostagem e uso da biomassa.
5. Aprimorar o tratamento de esgoto para capturar o metano que escapa das estações.
6. Controlar emissões da pecuária usando um tratamento especial para o esterco.
7. Arejar as plantações de arroz para reduzir as emissões em plataformas alagadas.

CONTRA A FULIGEM
1. Substituir a frota de veículos muito antigos que emitem poluição demais.
2. Instalar filtros especiais nos veículos a diesel.
3. Banir a queima de resíduos de agricultura ao ar livre.
4. Substituir fornos a lenha por fornos a gás ou combustíveis de queima limpa.
5. Levar aos países pobres a tecnologia de fornos por queima de biogás.
6. Substituir tijolos de barro por vigas verticais ou por tijolos de fornos mais eficientes.
7. Substituir fornos a queima de coque (subproduto do carvão) por fornos mais eficientes.

Fonte: Redação Ciclo Vivo

Abertas inscrições para o Programa Ciência sem Fronteiras

O novo prazo para inscrição de estudantes que desejam obter bolsas de Graduação Sanduíche, no âmbito do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF), com destino a instituições na Alemanha, Estados Unidos, França, Itália e Reino Unido, é 31 de janeiro.
O CsF pretende propiciar a formação de recursos humanos altamente qualificados nas melhores universidades e instituições de pesquisa estrangeiras, objetivando promover a internacionalização da ciência e tecnologia nacional, estimulando estudos e pesquisas de brasileiros no exterior, inclusive com a expansão significativa do intercâmbio e da mobilidade de graduandos.

Os requisitos para inscrição constam nos editais divulgados pelo Programa e no Edital 01/2012 DIPI/UFPel, disponível nas publicações recentes do site do Dipi.

As chamadas destinam-se à convocação de alunos para a realização dos estudos nestes países. Os formulários de inscrição e demais informações estão disponíveis na página do Programa.

Mato Grosso aumenta produção de soja sem desmatar

 

Desmatamento no Mato Grosso. O gráfico demonstra a relação entre a produção de soja (em verde), número de cabeças de gado (em azul) e desmatamento (em vermelho) entre 2001 e 2010. O aumento da produção corresponde a incremento de 3 milhões de hectares para a soja e 10 milhões de hectares de pastos (considerando uma cabeça por hectare).

Manaus, AM - A expansão da soja não provocou aumento significativo no desmatamento no Mato Grosso entre os anos de 2006 e 2010, segundo estudo publicado esta semana na revista científica americana PNAS - Proccedings of the National Academy of Science. “Nestes período, a soja parou de entrar em áreas de floresta e começou a usar áreas que já haviam sido desmatadas, como pastagens de baixa produtividade”, afirma a ecóloga Márcia Macedo, autora principal do artigo.

Os pesquisadores da Universidade de Columbia, Estados Unidos, da Agência Espacial Americana (Nasa), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) combinaram imagens do satélite MODIS com estatísticas de desmatamento para fazer uma análise das mudanças no uso da terra. Os resultados foram comparados com estudos realizados anteriormente, que demonstravam a relação entre a expansão da soja e o aumento da derrubada de florestas no estado.

Segundo o estudo, na segunda metade da década de 2000, o desmatamento diminuiu no Mato Grosso, mesmo quando a rentabilidade favorecia a produção da soja, como em 2008. Além disso, os pesquisadores verificaram que esta redução do desmatamento na floresta não resultou na migração da soja para outras paisagens, como o cerrado, ou outros estados, como Pará ou Rondônia.

Uma conclusão importante dos pesquisadores é que a restauração de áreas degradadas e o uso de melhor tecnologia pode aumentar a produtividade das pastagens e liberar terras suficientes para acomodar o crescimento da soja previsto até 2030.

A redução da derrubada de floresta ocorreu em um momento em que foram adotadas políticas que restringiram o crédito e o acesso ao mercado externo aos desmatadores, como a Moratória da Soja. Mas o estudo ressalta que estas medidas podem não ter sido o principal fator na redução. Na mesma época, também houve condições de mercado desfavoráveis ao desmate.

O texto destaca também que diminuir o desmatamento não é suficiente para preservar as florestas remanescentes, que podem ser afetadas pela exploração madeireira e pelo fogo.

Fonte: O ECO

janeiro 09, 2012

Nível de Sanga Rasa na cidade de Bagé chega a três metros abaixo do normal

VOCÊ CONSEGUE SE IMAGINAR PASSANDO UM DIA SEM ÁGUA???

Daeb alerta a população para controlar o consumo de água

O nível da principal barragem que abastece Bagé está baixando. Sem precipitações, a Sanga Rasa já está três metros abaixo do normal. A do Piraí está 1,30 metro aquém e a Emergencial está com meio metro negativo. Ainda não foram registradas chuvas no mês de janeiro.

O Departamento de Água e Esgotos de Bagé (Daeb) alerta para que a população continue colaborando com o uso racional, não aguando jardins nem lavando calçadas. A autarquia segue monitorando diariamente o consumo e os níveis das barragens a fim de implantar medidas quando necessário.

Fonte: Diário Popular


ECONOMIZE ÁGUA!!
Comece com simples mudanças na sua rotina diária, como fechar a torneira enquanto escova os dentes, reutilizar água para lavar carros e calçadas, reduzir o tempo no banho, etc.

Você sabia que?
*Uma torneira aberta gasta de 12 a 20 litros/minuto. Pingando, 46 litros/dia. Isto significa, 1.380 litros por mês.
*Um buraco de 2 milímetros no encanamento desperdiça cerca de 3 caixas d’água de mil litros.
*Lavar louças com a torneira aberta, o tempo todo, desperdiça até 105 litros.  Na máquina de lavar são gastos 40 litros. Utilize-a somente quando estiver cheio.
*Escove os dentes e enxágüe a boca com a água do copo. Assim você economiza 3 litros de água. 

PENSE NISSO!!!

janeiro 06, 2012

Aterro de Banhados coloca espécies em risco


Espécies são ameaçadas pelo lixo depositado

Um estudo a ser desenvolvido em 36 municípios do bioma pampa, até dezembro de 2012, irá mapear os peixes anuais, espécies que se caracterizam pelo ciclo de vida curto. Vivem pouco mais de seis meses. São os peixes de água doce mais ameaçados de extinção do Rio Grande do Sul. Em Pelotas, cinco espécies já foram identificadas e duas delas ocorrem apenas aqui. Dispara, então, o sinal de alerta.

A cada banhado temporário que desaparece, soterrado - com licença ambiental ou não - somem também esses pequenos animais que, apesar do tamanho, ocupam a ponta da cadeia alimentar. Controle de pragas, redução de larvas de mosquitos. São alguns dos papéis que cumprem.

Os prejuízos ambientais com o extermínio desses cardumes, um roteiro percorrido por um doutorando em Biodiversidade Animal junto com o Diário Popular, resultados parciais e ações futuras e muito mais, você confere na matéria especial completa que está na edição impressa do Diário Popular de quinta-feira (05).

Fonte: Diário Popular

Cemitério da Boa Vista gera danos ambientais

Análises que mostram poluição grave fizeram o Ministério Público notificar a Prefeitura

As atividades do Cemitério da Boa Vista, no bairro Três Vendas, causam poluição ambiental grave às duas sangas das proximidades; uma delas inclusive passa por dentro do campo-santo. O laudo realizado pelo Escritório de Perícias Técnicas Ambientais (EPTA) da Universidade Católica de Pelotas (UCPel) - a pedido do Ministério Público (MP) - ainda revela indícios fortes de contaminação do lençol freático. A Promotoria já notificou a prefeitura e exige a tomada imediata de providências. A interdição parcial ou total dos serviços não está descartada. Apesar de estar há décadas em operação, o cemitério nunca possuiu licenciamento ambiental.

“É um caso de saúde pública”, resume o professor da UCPel, Jander Monks.

A licença ambiental é prerrogativa fundamental à instalação de cemitérios, fontes potenciais de contaminação das águas subterrâneas, do solo e do ar. Sem um estudo prévio da área, que indicaria características básicas como a altura do lençol freático e o nível de permeabilidade desse solo, é provável que parte dos sepultamentos ocorra em condições completamente irregulares.

É o que ocorre no Boa Vista, ao menos nas situações dos enterros assistenciais, em que os caixões são depositados direto no chão, sem qualquer compartimento de concreto que, conforme o grau de impermeabilização, poderia minimizar os riscos de contaminação.

Entenda o perigo
Quando os corpos entram em processo de decomposição passa a ser liberado o necrochorume. Esse líquido biodegradável, próprio do estágio avançado de putrefação dos restos mortais, é rico em bactérias e vírus e pode levar à proliferação e à disseminação de doenças, tanto pela contaminação do lençol freático quanto pela presença de vetores como ratos, moscas e baratas.

Como parte dos caixões é colocada direto no solo e, então, coberta com terra, é fácil entender como o necrochorume passa a ser transportado pelas chuvas infiltradas nas covas ou pelo contato dos corpos com a água subterrânea.

O que diz a prefeitura?
A Secretaria de Serviços Urbanos (SSU), que responde pela gestão do Cemitério da Boa Vista, admite nunca ter existido licenciamento. Duas licitações, em 2005 e em 2008, teriam acabado frustradas por falta de empresas interessadas em realizar o projeto a ser encaminhado ao órgão ambiental, em busca de regularização; no caso, a Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA). A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) só responde pela concessão de licenças a cemitérios com área acima de 25 hectares - confirmou ontem à tarde o gerente regional, Francisco Finger.

“Estamos buscando reavivar esses preparativos para abrir nova licitação. Não temos profissionais habilitados, não temos técnicos especializados para elaborar esse projeto”, argumenta o chefe de gabinete, Breno Cordeiro. Em resposta à notificação do Ministério Público, a SSU junta-se à Procuradoria-Geral do Município para apresentar toda a documentação que comprovaria as tentativas de resolver o problema. “Para uma empresa dar o orçamento do projeto, a despesa não é pequena. Inclui até levantamento aéreo”, acrescenta.


Fonte: Diário Popular

Sensor de chuva amplia sinal verde para bikes na Holanda

Sensores capazes de detectar chuva e neve ligados à semáforos estão sendo testados em Groningen, na Holanda. Os aparelhos alteram o tempo dos sinais conforme as condições climáticas, de modo a favorecer ciclistas em condições adversas. Com chuva ou neve, o sinal verde fica aberto por mais tempo para bicicletas e, quem está em veículos fechados, protegido do frio e da água, tem que esperar. A novidade tecnológica foi apresentada em novembro, com a ajuda de bombeiros que simularam a chuva. Se os resultados forem considerados favoráveis, as autoridades pretendem ampliar o sistema para outras ruas da cidade.

Na Holanda, bicicletas são parte da vida das pessoas e os testes de novas tecnologias para melhorar as condições para quem pedala fazem parte de uma série de avanços e aperfeiçoamentos dos sistemas de mobilidade já implementados. No Brasil, tais ideias podem ser aproveitadas por cidades em que já existem redes de ciclovias interligadas com sinalização específica, como Santos, no litoral de São Paulo, por exemplo. 


Fonte: O ECO

janeiro 04, 2012

Empresa busca reciclagem da prata em Pelotas

 Chapas de radiografias serão recolhidas para a retirada do metal, que depois irá para joalherias

Na cidade, a proposta é nova e a empresa interessada na sua execução ainda depende de dois fatores para começar a atuar: a conclusão da fase de licenciamentos junto a órgãos ambientais e um investidor, para bancar a aquisição das máquinas de reciclagem e a reforma do galpão onde funcionará. A Argentum, uma das empresas abrigadas pelo Centro de Incubação de Empresas da Região Sul (Ciemsul), prepara-se para fazer a reciclagem da prata - além de outros metais - existente nas tradicionais chapas de radiografia.

A lâmina delas pode ser utilizada para artesanato, explica o empresário Eduardo Barcellos, que detalha: na imagem da radiografia, existem prata e chumbo, que são resíduos que precisam ser reciclados, sob pena causarem danos ao meio ambiente. Apenas as clínicas fazem o descarte correto, alerta Barcellos, que é formado em Gestão Ambiental pelo Instituto Federal Sul-rio-grandense (IF-Sul), mas faz mestrado em Engenharia de Materiais na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), além de cursar Administração de Empresas na Universidade Católica de Pelotas (UCPel). 


O uso das radiografias
Muitas dessas radiografias vão parar no lixo doméstico, que é recolhido e levado para os lixões, contaminando o solo com o metal. Mas é preciso que o armazenamento seja feito longe da chuva, do sol e do calor. A ideia de trabalhar com a reciclagem da prata, que foi projeto de conclusão do curso de Barcellos, surgiu justamente de uma experiência doméstica de descarte das radiografias, recorda o empresário, que inicialmente não gerará empregos, mas futuramente, necessitará de funcionários, de motorista para a coleta e de vendedores também.

O projeto inicial está orçado em R$ 15 mil - custo que incluirá o funcionamento de uma estação de tratamento de efluentes. A prata reciclada é revendida para joalherias. Atualmente, as empresas de fora que fazem a coleta pagam entre R$ 2,50 e R$ 3,00 pelo quilo.

Fonte: Diário Popular

janeiro 01, 2012

Reveillon da Sustentabilidade termina com 370 toneladas de lixo só em Copacabana

Praia de Copacabana amanhece castigada pelo lixo após réveillon
  

Após a festa de ano novo, a Praia de Copacabana amanheceu castigada, tanto pelo tempo chuvoso quanto pela quantidade assustadora de lixo que foi deixada para trás. O trabalho árduo dos garis começou às 5h da manhã, assim que o dia clareou. Foram recolhidas 370 toneladas de resíduos, um aumento de 25% em relação ao ano passado. O público, estimado pela Polícia Militar em pelo menos dois milhões de pessoas, não atendeu aos pedidos das autoridades para que levassem seus sacos plásticos e recolhessem seu próprio lixo. Lixeiras estavam espalhadas pela orla, porém, houve quem alegasse que eram poucas unidades e que, as que tinham, estavam todas cheias.


Na areia, que mais parecia um camping devido a grande quantidade de barracas e tendas espalhadas, as pessoas pareciam não se importar em dividir o mesmo espaço com a sujeira. Com a chuva e a maré subindo, o lixo era levado para a água. Dentro do mar, garrafas, latas e plásticos se misturavam a flores oferecidas para Iemanjá.

A lixeira está muito longe. Os garis vão recolher daqui a pouco, então jogo aqui mesmo. Não tem problema afirmou o operador de telemarketing Thiago Santos, de 22 anos.

Fonte: O GLOBO