dezembro 29, 2011

Encontrado corpo de menino de 9 anos soterrado em lixão de MS

Maikon Correa de Andrade, 9 anos, foi soterrado por montanha de lixo.
Menino foi até o aterro para brincar, recolhendo garrafas pet e latas.


O Corpo de Bombeiros informou há pouco que foi localizado o corpo do menino Maikon Correa de Andrade, 9 anos, que havia sido soterrado no lixão localizado no bairro Dom Antônio Barbosa, em Campo Grande, na tarde de quarta-feira (28). O garoto foi encontrado a partir da indicação do catador José Gilmar de Lima, 49 anos, que havia presenciado o acidente.


Maikon foi até o lixão com outras crianças para brincar, recolhendo garrafas. José Vilmar de Lima diz que vários meninos estavam no lixão. Lima viu quando a montanha de lixão caiu sobre os meninos. “Foi horrível, parecia uma onda engolindo tudo, todo mundo ficou desesperado, a gente não sabia o que fazer”.
O catador de lixo permaneceu no local hoje, acompanhando o trabalho de buscas do garoto. Ele indicou para as equipes qual a área mais provável que o menino poderia estar, onde o corpo foi encontrado.

O trabalho dos militares do Corpo de Bombeiros começou por volta 16h30 (horário de MS). Os socorristas tentaram cavar o local com pás, mas o lixo ameaçou ceder e o resgate teve que ser interrompido. Uma retroescavadeira foi levada ao local.


A grande quantidade de lixo prejudica a locomoção da máquina. Os bombeiros calcularam que levaria cerca de duas horas para chegar ao ponto onde o garoto estaria soterrado.
As buscas continuaram por toda a madrugada desta quinta-feira (29). Os bombeiros chegaram a interromper o trabalho para avaliar a situação, pois havia risco de novos deslizamentos. As retroescavadeiras foram utilizadas para encontrar Maikon.

 

Fonte: G1 MS

dezembro 28, 2011

Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul é destaque no programa Cidades e Soluções da Globo News

Programa apresentado pelo jornalista André Trigueiro, vai ao ar nesta quarta-feira (28), a partir das 23h30min, e mostra o pioneirismo dos ecojornalistas gaúchos na abertura de novos e importantes espaços para os assuntos ambientais nas mídias e também seu importante papel na formação de futuros profissionais.


O programa Cidades e Soluções desta quarta-feira (28) homenageia o Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul (NEJ/RS). Apresentado pelo jornalista André Trigueiro, o Cidades e Soluções vai mostrar o pioneirismo dos ecojornalistas do Rio Grande do Sul na abertura de novos e importantes espaços para os assuntos ambientais nas mídias e também seu importante papel na formação de futuros profissionais. O programa vai ao ar nesta quarta-feira, a partir das 23h30min, na Globo News (canal 40), com reapresentação no próximo domingo, dia primeiro de janeiro, às 21h30min.

O Núcleo de Ecojornalistas do Rio Grande do Sul é pioneiro no país na organização dos jornalistas que cobrem a área ambiental. Foi fundado em 22 de junho de 1990 e hoje constitui-se em referência nacional sobre jornalismo ambiental, com participação ativa nos principais eventos relacionados ao tema. O NEJ/RS foi o responsável pela criação da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental, em 1998, e que hoje reúne mais de 500 profissionais de todo o país. Mais tarde, em 2.000, o Núcleo criou, durante a Semana do Meio Ambiente, em Porto Alegre, a Rede de Jornalistas Ambientais da América Latina e do Caribe (Redcalc).
  
O programa Cidades e Soluções vai exibir, ainda, entrevistas exclusivas com jornalistas que cobriram a Rio 92 e cobrirão no próximo mês de junho a Rio+20. Washington Novaes (O Estado de São Paulo), Mac Margolis (Newsweek) e Rene Capriles (Revista Eco21) explicam os cuidados que os profissionais devem ter na cobertura de grandes conferências da ONU, entre outras questões que interessam a categoria. 

Fonte: Ecoagência Solidária de Notícias Ambientais

dezembro 27, 2011

VIII Simpósio Internacional de Qualidade Ambiental

O VIII Simpósio Internacional de Qualidade Ambiental ocorrerá no Centro de Eventos da PUCRS - Porto Alegre, de 11 a 13 de junho de 2012.

ENVIO DE TRABALHOS ATÉ DIA 12 DE MARÇO DE 2012!!!
INSCRIÇÕES COM DESCONTO ATÉ DIA 31 DE DEZEMBRO!!! 

Os temas para submissão de trabalhos são: 
- Tecnologias: Processos, tratamento, monitoramento, conservação;
- Aspectos Econômicos: custos, potencial econômico de aproveitamento;
- Aspectos Sociais: legislação, educação ambiental, institucional, participação social;
- Gestão e Gerenciamento de Resíduos: monitoramento, avaliação de impactos, modelos sustentáveis, certificações.


 Para fazer sua inscrição acesse o link: http://www.abes-rs.org.br/centraldeeventos/fichainscricao/ficha.php?evento=MqT2Is=A

Loja nos EUA venderá produtos sem embalagem

 
Será aberta no Texas, Estados Unidos, uma loja que não usará embalagem em seus produtos. O objetivo é que cada cliente leve sua própria embalagem. Dessa forma, a empresa In.gredients quer incentivar a redução, reutilização e evita o desperdício de alimentos.
Os idealizadores do projeto, os irmãos Lane, afirmam que as embalagens representam 40% de todo o lixo produzido por uma família estadunidense. O pior é que a maior parte delas é utilizada apenas uma vez.
A loja de produtos alimentícios In.gredients quer eliminar todas as embalagens das prateleiras, para isso vão sugerir que cada freguês leve de casa seus recipientes para guardar os produtos comprados: sacolinhas com fechamento zip lock, compotas de plástico, vidrinhos de conserva, entre outras coisas.

O preço da mercadoria, já dentro do recipiente, será estipulado por quilograma. No entanto, o cliente não pagará a mais, pois a embalagem será pesada separadamente. Quem não levar sua embalagem tem a opção de comprar sacolas biodegradáveis na loja.
A iniciativa visa a redução de embalagem, mas também diminui o desperdício de comida. Levando a embalagem, as pessoas tendem a comprar a quantia exata que precisam.

“Não existe lixo na natureza. Lixo é uma invenção humana. Nossa principal prioridade é reduzir a quantidade de lixo que produzimos e reutilizar o que temos. Ser livres de embalagens limita radicalmente a nossa geração de resíduos. Nosso negócio vai ser lixo zero e sua casa pode ser também”, incentivam os irmãos Lane, no site da empresa.

O negócio sustentável comprometeu-se em priorizar produtos locais e orgânicos, estimular o consumo consciente e oferecer a possibilidade de doar parte do valor gasto no mercado para ONGs parceiras.
A In.gredients comercializará especiarias, chás de folhas soltas, grãos de café, frutas secas, óleos, laticínios, cerveja e vinho locais, grãos orgânicos (como arroz, feijão, aveia) e utensílios domésticos. 
Em Londres, desde 2006, já existe uma loja, chamada Unpackaged, que não disponibiliza embalagem. São os próprios clientes que levam suas sacolas e recipientes para carregar seus produtos.
A In.gredients deve ser inaugurada em 2012.


Fonte: Redação Ciclo Vivo

Que tal comçarmos a fazer a nossa parte também.. Leve sua própria embalagem na hora de comprar seus produtos. São pequenas ações que fazem toda a diferença!!!

dezembro 26, 2011

Ampolas com sangue descartadas de forma irregular em Pelotas.

Um flagrante de irresponsabilidade e perigo.


O material foi encontrado na calçada, na Rua Almirante Barroso. Na lixeira acima,  também foi encontrado luvas usadas e medicamentos para uso bovino. A companhia Ambiental fez o recolhimento do material, que posteriormente foi destindo a uma empresa especializada.
 
Segundo o Sargento BM da Cia Ambiental, Julio Cesar Barcellos, essas ampolas devem ser produtos oriundos de uma veterinária.

"Não sabemos se essa coleta é de forma irregular, pois o descarte foi feito no lixo comum." Júlio Cesar Barcellos

"Acreditamos que a Prefeitura junto com Sanep  já tenham um cronograma e cadastro dessas empresas que geram este tipo de resíduo. Eu acredito que este produto que foi encontrado era de origem clandestina, por isso fica mais difícil a identificação de quem fez o descarte do material." Júlio Cesar Barcellos

Fonte: TV Nativa

IBAMA multa CHEVRON por descumprimento de condicionantes ambientais

É a segunda multa que o Ibama lavra em função do vazamento de óleo iniciado no dia 8 de novembro.


O Ibama multou na sexta-feira, 23, a empresa petrolífera Chevron, operadora do Campo de Frade, na Bacia de Campos, por descumprimento de condicionante de sua licença ambiental. O valor da multa é R$10 milhões. A análise realizada evidenciou falhas no cumprimento do Plano de Emergência Individual (PEI) aprovado no licenciamento ambiental do empreendimento.

Entre as falhas observadas, estão a ausência de equipamentos nas embarcações de emergência e a demora no atendimento inicial ao vazamento. É a segunda multa que o Ibama lavra em função do vazamento de óleo iniciado no dia 8 de novembro. A primeira, de R$ 50 milhões, foi emitida em 21 de novembro em função do lançamento de petróleo no mar.

Fonte: Ibama/EcoAgência

dezembro 23, 2011






 O Núcleo de Gestão Ambiental do IFSul - Campus Pelotas (NUGAI), agradece a  colaboração da aluna do Curso de Gestão Ambiental - Eduarda Medran Rangel (foto à esquerda) pela criação e manutenção do blog durante os últimos seis meses.
Comunicamos que o mesmo passa a ser atualizado sob a responsabilidade da aluna de Saneamento Ambiental - Melise Laner Douglas.

Ministério do Meio Ambiente promove campanha para reduzir uso de sacolas plásticas


Quem protege a natureza, protege a si mesmo!!

A estratégia de lançar a segunda fase da campanha no Natal é para chamar a atenção das pessoas quanto ao uso das sacolas plásticas nas compras de fim de ano.

O Ministério do Meio Ambiente lançou nesta semana, em Brasília, a segunda fase da campanha Saco é um Saco, que tem por objetivo conscientizar a população para a redução do uso de sacolas plásticas. A diretora do Departamento de Produção e Consumo Sustentável da Secretaria de Políticas Ambientais do MMA, Laura Valente, distribuiu sacolas reutilizáveis. Segundo ela, é preciso mostrar à população alternativas para que as sacolas plásticas não sejam mais utilizadas. "A melhor coisa a se fazer é consumir só aquilo que precisa. Use uma opção retornável em vez de uma que é danosa ao meio ambiente", disse.


"A conscientização é importante quando aliada com campanhas efetivas no setor de mercados, para que não disponibilize mais sacolas. A gente tem que reverter esse hábito de 50 anos". Laura Valente

"A escolha da sacola plástica implica problemas para todos, como poluição do solo e mares e a degradação da biodiversidade. Tudo isso é consequência do padrão de consumo que temos e de como tratamos essa questão". Laura Valente

"O governo não faz campanhas suficientes. Elas sempre são deixadas de lado depois de algum tempo. Deveria haver maior cobrança e fiscalização. Mas essa campanha é um bom passo". Elza Nascimento

Uma sacola reutilizável de cinco metros, feita de banners reciclados, foi instalada no dia 15 de dezembro na Rodoviária de Brasília, onde ficará exposta por duas semanas. Foram distribuídos também panfletos informativos sobre ações sustentáveis. Esta segunda fase faz parte da campanha Vamos Tirar o Planeta do Sufoco, iniciada em São Paulo, em parceria com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e a Associação Paulista de Supermercados (Apas). Em São Paulo, mais de 100 municípios aderiram à campanha. 

Fonte: Agência Brasil/EcoAgência

Procure outras alternativas.. caixas de papelão;
Use uma sacola retornável;
Tudo bem, você vai ficar sem opções para usar como saco de lixo não é? Será? Que tal usar os sacos de arroz, sacos de feijão e os sacos de legumes e verduras para essa função?
PENSE NISSO!!!

dezembro 22, 2011

ABAIXO ASSINADO PARA CRIAÇÃO DE PARQUE ECOLÓGICO

Pense no que você quer deixar para seus filhos, futuras gerações.. 

A maravilhosa Mata do Totó e do Barro Duro! Você sabe qual é a importância daquela região? O valor ambiental que carrega aquela área verde?


Se for a favor assine:
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2011N18300

Abaixo-assinado criação imediata de um Parque Ecológico e Unidade de Conservação Ambiental na Mata atlântica do Balneário Barro Duro, Totó e Colônia de Pescadores Z3

Nós abaixo-assinados solicitamos a criação imediata de um Parque Ecológico e Unidade de Conservação Ambiental na Mata atlântica do Balneário Barro Duro, Totó e Colônia de Pescadores Z3 em Pelotas - RS. E nos manifestamos contrários à utilização da área como local de acampamentos, festas e estacionamentos de automóveis. Por entendermos de fundamental importância a preservação dessa área para a conservação da diversidade biológica. Não podemos permitir que a falta de iniciativa continue a colaborar com a destruição do local.

DERRAMAMENTOS DE ÓLEO NO PERU

Não são poucos os derrames de petróleo na Amazônia Peruana. Foto: Actualidad Ambiental


Tornou-se uma notícia mais ou menos corriqueira na mídia de Lima ou da região amazônica: um oleoduto rompeu, depósitos transbordaram, uma barcaça sofreu um acidente e logo, centenas – ou milhares- de litros de petróleo começam a correr pelos campos ou rios, deixando seu escuro rastro no ecossistema tropical.

O último caso aconteceu em 6 de agosto passado, quando um oleoduto da empresa argentina Plus Petrol, localizado em Loreto (região nordeste do país), sofreu dois cortes por onde vazaram pelo menos 1.100 barris do hidrocarboneto. O petróleo não chegou a nenhum rio, mas saiu com tanta força que atingiu as copas das árvores. 

Derrames de importante magnitude ocorridos na Amazônia Peruana desde 2000

•    2 de outubro de 2002: Mais de 5.500 barris de petróleo da empresa Plus Petrol chegam ao rio Maranhon e seus impactos durariam cerca de 20 anos
•    7 de maio de 2007: Em Bagua, derrame de aproximadamente 6 mil barris
•    2008: A Federação de Comunidades Nativas do Rio Corrientes responsabiliza Plus Petrol por 18 derrames acontecidos nesse ano
•    10 de janeiro de 2009: A chuva faz com que, na comunidade de Barrio Florido, 4 barris de hidrocarbonetos vão parar num barranco onde a população pesca.
•    3 de março de 2009: Derrame afeta vários quilômetros e é controlado por funcionários da empresa Maple
•    2009: Plus Petrol é acusada por 16 derrames de petróleo acontecidos na bacia do rio Corrientes
•    19 de junho de 2010: Encalha a barcaça Sanam III, da Plus Petrol, em Saramuro (região de Loreto). Entre 300 e 400 barris terminam no rio Maranhon
•    10 de julho de 2011: Derrame petroleiro no barranco de Mashiria (Loreto), em instalações da empresa Maple
•    6 de agosto de 2011: Suposto ato de sabotagem contra a empresa Plus Petrol em Trompeteros (Loreto). Cerca de 1.100 barris são derramados no ecossistema

Para continuar lendo esta matéria acesse o link: 

dezembro 16, 2011

Usina de Fukushima levará 40 anos para ser desativada, diz administradora

A empresa que administra a Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Nordeste do Japão, informou nesta quinta-feira (15) que a desativação completa da central levará cerca de 40 anos. A direção da Tepco, que administra a unidade, explicou que há uma agenda para que a desativação ocorra. Em 11 de março deste ano, houve uma série de vazamentos e explosões na usina em decorrência de terremoto seguido de tsunami no Japão.
De acordo com a agenda definida pela Tepco, seguindo orientações da Comissão de Energia Atômica do Japão, o combustível nuclear utilizado nas piscinas dos reatores 1 a 4 começará a ser retirado nos próximos dois anos – um ano antes do previsto e será armazenado nas próprias instalações da central.
Já o combustível dos reatores 1, 2 e 3 será retirado em um prazo de 25 anos. Depois, será iniciado o trabalho de desativação das demais unidades – o que deverá ocorrer em 15 anos. A agenda, segundo especialistas, levou em consideração a possibilidade de os operários trabalharem em condições de elevada radioatividade.
Preocupadas com as ameaças radioativas, as autoridades japonesas mantêm em vigor a ordem de esvaziamento da área de 20 quilômetros em volta da usina. Cidades inteiras foram esvaziadas e as pessoas passaram a viver de forma provisória. O consumo dos produtos agrícolas e de origem animal da região de Fukushima foi proibido por medida de segurança.

Fonte: Ambiente Brasil

dezembro 15, 2011

SQA realiza oficinas na área socioambiental

 
A Secretaria de Qualidade Ambiental (SQA) permanece com inscrições abertas para oficinas de cunho socioambiental. As oficinas são realizadas no prédio do Centro Administrativo, na rua Professor Aráujo, 1653. Os interessados podem fazer a inscrição pelo telefone 3284.4458, das 8 às 14h.
 Em dezembro as oficinas serão realizadas nos dias 14, às 14h, de animais em feltro e chaveiro; dia 15, às 14h - enfeites natalino com cd - técnica de decoupage e patchwork, e no dia 21, 14h, de animais em feltro e móbile.


Fonte: Prefeitura de Pelotas

dezembro 14, 2011

Novas medidas contra a sujeira no Centro são estabelecidas

Todas as manhãs, o aposentado Claudinei Barbosa sai para caminhar e buscar seu jornal em uma banca próxima ao apartamento localizado na rua 15 de Novembro. No curto trajeto percorrido, o que ele vê pelas calçadas do centro da cidade é sujeira. Segundo ele, as pessoas jogam lixo na rua antes de ir trabalhar e o cheiro fica insuportável É preciso que as pessoas se conscientizem e apenas coloquem o lixo na rua nos horários certos. 

Segundo o chefe do Departamento de Resíduos Sólidos do Sanep, Edson Plá, essa é mesmo uma das razões que mais contribuem para a sujeira no centro da cidade. “Existem diversos fatores, como o aumento do número de resíduos, mas o principal é o não cumprimento dos horários por parte da população”, afirmou.

Para tentar resolver de vez esse problema, um novo sistema de coleta está prestes a ser implantado. De acordo com o chefe do Departamento de Resíduos, mesmo com anúncio no mês passado de que os novos equipamentos de coleta estariam disponíveis em dezembro, o projeto sofreu um pequeno atraso que não deve fugir do prazo estabelecido: até 30 dias. 

Além dos atuais 400 contêineres em atividade, mais 350 devem ser implantados. Os contentores, de fabricação italiana, já chegaram a Pelotas e foram montados na sede da Empresa Revita, responsável pelo recolhimento do lixo. Em fase de adesivagem, os novos equipamentos deverão ser disponibilizados e distribuídos de acordo com a necessidade e produção de resíduos. 

Campanha

De acordo com o diretor presidente do Sanep, Ubiratan Anselmo, a partir do dia 20 começa uma campanha de conscientização em que equipes irão de porta em porta para explicar como será feita a coleta, dias e horários, além de distribuição de material impresso com informações sobre a coleta. 

Para essa sexta-feira está marcada uma reunião a fim de traçar diretrizes de regulamentação para o comércio. Segundo o diretor será preciso estipular horários para que o lixo do comércio seja depositado em horários específicos. 

Lojistas fazem mutirão da limpeza
“Estamos deixando a rua bonita e aquele latão sujando”, diz a lojista Valentina Leite, representando o grupo estabelecido na rua Voluntários da Pátria, entre 15 de Novembro e Anchieta, trecho conhecido como Rua das Flores, pela decoração permanente que é apresentada - nesta época do ano, natalina. Numa nova tentativa de chamar a atenção da direção do Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas (Sanep) para a sujeira do local, nesta quarta-feira (14), a partir das 10h, os lojistas farão um mutirão de limpeza. 

Com baldes, vassouras e desinfetantes, pretendem eliminar os detritos e o mau cheiro presentes junto às lixeiras, na Voluntários, próximas à esquina da Anchieta. Com essa ação, os lojistas também farão um abaixo-assinado para ser repassado ao Sanep, que já prometeu substituir as atuais lixeiras de metal pelas novas, com tampa, sem que nada tenha ocorrido.


Fonte: Diário Popular

dezembro 13, 2011

O crescimento da construção verde

Na semana passada, fiquei sabendo do estudo da Global Industry Analysts Inc. sobre o consumo de materiais de construção sustentáveis. De acordo com a pesquisa, em 2015, o mercado de materiais para construção verde deve movimentar U$ 406 bilhões. Isso porque as práticas verdes estão crescendo, bem como a pressão para se minimizar o consumo de energia e conter as emissões de CO2. Isso vem impulsionando a utilização de produtos que são ecologicamente corretos na construção de edifícios, tanto comerciais quanto residenciais.

Os países da Europa já estão bastante adiantados nesse sentido. No mês passado, estive presente à Batimat Paris, maior feira da construção do mundo, e a eficiência energética na construção foi um dos principais temas do evento, que propunha diversas soluções em novas tecnologias e também novos produtos. Nos Estados Unidos, essa consciência também vem crescendo. No Brasil, ainda estamos começando a caminhar, embora não tenhamos ainda números que revelem essa demanda.

Reaproveitamento - Reaproveitamento de material demolido, medidores individuais de água, uso de energia solar, isolamento térmico de paredes, uso de bacias sanitárias economizadoras de água: estes são alguns dos pontos relevantes para a construção verde. Assuntos sobre como gerir resíduos, o planejamento sustentável da obra, como economizar água, o uso racional de materiais e as fontes de energia renováveis começaram a fazer parte dos temas ligados à construção. E ideias simples podem economizar milhões. Uma delas é a questão do uso racional da água nos edifícios.

Desperdício - Estudos recentes demonstram que 35% da água de uma casa se esvaem pela bacia em descargas sanitárias. Nós, da Anamaco, apoiamos um projeto de uso racional da água. No Brasil, os quase 50 milhões de imóveis existentes desperdiçam cerca de 575 milhões de m³ de água por mês em descargas sanitárias. Levantamento realizado pela Anamaco indica que o país precisa trocar cerca de 100 milhões de bacias sanitárias. São produtos antigos que gastam cinco vezes mais água do que os encontrados hoje no mercado.

Numa residência com quatro pessoas, a descarga sanitária é acionada, em média, 16 vezes ao dia. Se em cada descarga gastamos 30 litros, o total do consumo diário é de 480 litros e mensal 14,4 mil litros. Quando é feita a substituição por produtos sustentáveis, com nova tecnologia, que utilizam seis litros por descarga, o consumo é de 2.880 litros/mês. Essa conta revela economia de 11.520 litros/mês ou redução de 80% no consumo. Podemos começar a construção sustentável por aí.

As bacias são apenas um exemplo dos materiais amigos do meio ambiente. Muitos dos materiais de construção sustentáveis são provenientes de madeiras reflorestadas, madeiras de reúso, ou do reaproveitamento de plásticos, garrafas PET, vidros reciclados e pneus. Pisos que usam material reciclado em sua composição (polipropileno proveniente do plástico descartado) já estão sendo fabricados. Esses materiais, por exemplo, reduzem a demanda por matéria-prima virgem e diminuem o descarte de resíduos industriais no meio ambiente.

Tecnologia - Outros materiais possuem tecnologia de ponta, como é o caso da nanotecnologia, que hoje está tornando possível o desenvolvimento, por exemplo, de tintas com isolamento térmico para áreas externas como paredes e telhados que recebem muita radiação. Esses produtos podem reduzir a temperatura dos ambientes em até 30%, diminuindo o uso de climatizadores e aparelhos de ar condicionado.

Esse assunto tem tido grande destaque nas reuniões do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República, entidade da qual faço parte. Temos de estimular práticas sustentáveis e apoiar iniciativas, empresas e produtos que se coloquem nessa linha para assim podermos garantir o advento das gerações futuras.

Essas e outras novidades estão mudando a maneira de se construir e de morar. Nesse contexto, o Brasil seguirá a tendência mundial, implementando cada vez mais soluções amigas do planeta.

Fonte:http://www.procelinfo.com.br

dezembro 12, 2011

Adesivos sustentáveis transformam embalagens usadas em brinquedos divertidos

A empresa Box Play for Kids criou adesivos sustentáveis que transformam embalagens usadas em brinquedos divertidos.
É super fácil, você destaca o adesivo e os aplica em uma embalagem usada. Uma embalagem de leite se transforma numa simpática vaquinha, uma caixa de sapato numa tartaruga ou uma caixa de ovo se transforma numa centopéia.


Já havia conhecido esta ideia nos retroreciclados de Bruno Honda. Ele criou uma série de adesivos para aplicar em desodorantes roll-on para tranforma-los nos retroreciclados os toy arts sustentáveis. resultado é super bacana!
O que mais me chamou a atenção nos adesivos da Box Play foram as ilustrações, super coloridas e criativas. Que criança não gostaria de brincar de dj ou fotografo com uma caixa de cereal?

Além do design bacana outro ponto bacana é que a empresa é comprometida em criar adesivos sustentáveis, o papel utilizado na produção é 100% reciclado e é reciclável. Afinal algum dia destes a criançada vai crescer não é?




Bacana demais né? =)

Fonte:http://www.coletivoverde.com.br

dezembro 09, 2011

Dia de vergonha

Senado aprova novo Código Florestal com vícios ruralistas: brechas para aumento de desmatamento e anistia a desmatadores 

Greenpeace leva mensagem à Praça dos Três Poderes, em Brasília. © Greenpeace / Tico Fonseca - Iluminart 
  Um dia depois de o Inpe divulgar o menor índice de desmatamento da Amazônia já registrado, o Congresso reanimou a sanha da motosserra. Foi em ritmo de atropelo, sob pressão ruralista e o tácito consentimento do governo, que a proposta que acaba com a proteção florestal foi aprovada hoje no Senado. Com 58 votos a favor e 8 contra, o novo Código Florestal foi adiante ainda carregando brechas para mais desmatamento e anistia a desmatadores.
Uma das últimas esperanças para a preservação da floresta, a emenda que pedia uma moratória de dez anos para o desmatamento na Amazônia teve apoio na plenária, mas foi rejeitada com o presidente da mesa, José Sarney (PMDB-AP), encerrando rapidamente a votação.
Votaram contra a desfiguração da lei e honraram o compromisso com seus eleitores apenas os senadores Marcelo Crivella (PRB/RJ), Cristovam Buarque (PDT-DF), Marinor Brito (PSOL-PA), Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), Lindbergh Farias (PT-RJ), Paulo Davim (PV-RN), Fernando Collor de Mello (PTB-AL) e João Capiberibe (PSB-AP).
Não houve surpresa, infelizmente. O projeto de lei aprovado é o reflexo dos anseios ruralistas – ainda que não tão explícito quanto era quando saiu da Câmara dos Deputados – e foi transformado, em vez de uma lei ambiental, em mais uma lei de uso agropecuário do solo. Em breve, o Código Florestal, como legislação ambiental mais avançada do mundo, passará a ser um instrumento para ruralista ligar a motosserra.
"O texto aprovado é muito ruim. Ele abre brechas para o avanço do desmatamento sobre as florestas, e esse estrago já causou prejuízos, como no caso do estado do Mato Grosso", explica o diretor da campanha da Amazônia do Greenpeace, Paulo Adario. Alertado e pressionado pelas organizações da sociedade civil, o governo foi a campo e conseguiu evitar que aquela explosão continuasse.
"O índice de desmatamento, em queda nos últimos anos, tem de ser mantido. E o governo precisa mostrar que de fato tem um plano sustentável para o país, como já disse a presidente Dilma tantas vezes", diz Adario.
Em plenário, os senadores falaram em um consenso sobre o texto, mas essa é mais uma manobra da bancada ruralista para convencer a presidente de que não é necessário tomar nenhuma atitude contra o projeto. Isso só fica assim se ela se fizer de surda para os apelos de todos os demais setores da sociedade.
O texto agora volta para votação pelos deputados, onde espera-se que o trâmite seja rápido (afinal, os ruralistas querem é que ele seja aprovado logo mesmo), para então passar para as mãos da presidente.
Ritmo de motosserra
O processo de reforma do Código Florestal foi conduzido de forma totalmente desigual. Depois de ser costurado pelos ruralistas na Câmara por um ano e meio, o Senado teve apenas seis meses para apresentar um relatório final. Com pressa tal, o debate foi atropelado e os senadores não deram o devido valor à contribuição da ciência e das organizações da sociedade civil, argumento que tanto usaram para mostrar que naquela Casa o nível da discussão seria diferente.
Enquanto as vontades ruralistas eram plenamente acatadas pelos relatores, as recomendações de cientistas, juristas, ambientalistas e demais organizações, além de 1,5 milhão de brasileiros foram solenemente ignoradas.
"Os cientistas e o Ministério Público já disseram que esse Código Florestal não é bom para o meio ambiente e será questionado juridicamente. Para que não haja um desastre ambiental no país, a presidente Dilma deve cumprir suas promessas de campanha, contra a anistia e o desmatamento, e vetar o projeto", afirma Adario.
Assine aqui a petição pedindo para que a presidente Dilma Roussef não permita um retrocesso ao Código Florestal.

Fonte: http://www.greenpeace.org/brasil

dezembro 08, 2011

Faça sua parte!

O que é Sustentabilidade?

Segundo o dicionário Houaiss, sustentabilidade é: característica ou condição do que é sustentável - que pode ser sustentado; passível de sustentação.
Essa definição é burocrática, nada conceitual. A definição correta de sustentabilidade na visão atual é atividade economicamente viávelsocialmente justa e ecologicamente correta - o Triângulo da Sustentabilidade.


Um exemplo real de comunidades humanas que praticam a sustentabilidade em todos níveis são as ecovilas (ver link).
Colocando em termos simples, a sustentabilidade é prover o melhor para as pessoas e para o ambiente tanto agora como para um futuro indefinido.
Ao atuarmos de forma irresponsável e queimarmos indiscriminadamente nossos recursos naturais, sem dar tempo ao planeta para se recuperar, estamos provocando a escassez de recursos necessários a nossa sobrevivência e dificultando a vida de milhões de pessoas. Um exemplo clássico disso é a falta de água potável que muitas comunidades vem enfrentando em alguns países e que, se uma forma mais grave de escassez se manifestar, acabará causando guerras pela posse e conquista das fontes de água potável remanescentes.
A exploração e a extração de recursos com mais eficiência e com a garantia da possibilidade de recuperação das áreas degradadas é a chave para que a sustentabilidade seja uma prática exitosa e aplicada com muito mais frequência aos grandes empreendimentos.
Ações aparentemente simples e de pouco impacto, quando tomadas por um grande número de pessoas, tornará a sustentabilidade uma realidade palpável e real em qualquer parte onde haja a presença humana e garantirá a sobrevivência de nossa espécie por muito mais tempo.

dezembro 07, 2011

Embalagens de Agrotóxicos devem ser entregues até quinta

Produtores rurais de Pelotas têm até a quinta-feira (8) para entregar embalagens vazias de agrotóxicos, nas administrações distritais. As embalagens devem estar devidamente acondicionadas e com a tríplice lavagem, para que seja reduzido seu conteúdo contaminante. O caminhão da Central de Recolhimento de Embalagens, credenciado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), fará o recolhimento do material diretamente nas subprefeituras, na sexta.

No último recolhimento em junho 214 produtores rurais de Pelotas entregaram 11.527 embalagens, que foram encaminhadas para fábricas em Curitiba ou São Paulo, onde são transformadas em canos corrugados, utilizados para proteger fios elétricos nas construções. O descarte do material no meio ambiente é nocivo ao solo, ar, mananciais, animais e consequentemente ao ser humano. 

A comunidade é avisada por meio de panfletos distribuídos nos armazéns locais e nas rádios. Os produtores são responsáveis por levar as embalagens até as subprefeituras, de onde a Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR) às recolhe.

Descarte
Antes do início da coleta, a maioria do material era descartado no meio ambiente ou queimado. Com a queima das embalagens, o veneno era jogado na atmosfera. No descarte com o lixo comum ou com a abertura de valas para enterrá-los, há a contaminação do solo que com as chuvas é levado aos arroios ou sangas, possibilitando o contágio de animais e pessoas.


Fonte:http://www.diariopopular.com.br/site/content/noticias/detalhe.php?id=12&noticia=45763

A Crise da Água – Poluição, escassez e descaso. O que esta sendo feito para mudar esta situação?

No século passado, a possibilidade de escassez de água era uma coisa que ninguém imaginava. Mas os anos foram se passando e a população mundial aumentando, mais indústrias, mais irrigação nas lavouras, gerando maior consumo e principalmente maior desperdício de água.
Segundo a ONU, cerca de 80 países, hoje enfrentam problemas de abastecimento, mais de um bilhão de pessoas não tem acesso a fontes de água de qualidade. Somente 3% da água do planeta é própria para o consumo, o que não é suficiente para toda população.

Para evitar a crise da água, serão necessários grandes investimentos em produção, tratamento, fornecimento de águas e tratamento de esgotos. Também teremos de evitar principalmente o desperdício, interromper os processos poluidores e criar novas maneiras de captação, controle e distribuição.
A população tem um papel de suma importância no processo de economia de água, evitando desperdício com pequenas mudanças no cotidiano em suas casas. No Brasil se gasta cerca de cinco vezes mais água do que o necessário. Nosso consumo é cerca de 200 litros por dia por pessoa, sendo que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda gastos de 40 litros por dia por pessoa.

O que tem sido feito ao redor do mundo

Se estiver lendo via E-mail ou RSS clique aqui para ver o video.
Vários países têm adotado programas de conscientização e medidas especificas para diminuir o desperdício de água. O Japão reutiliza cerca de 80% de toda água destinada a indústria. Nos condomínios, hotéis, hospitais, a água que vem dos chuveiros e banheiras segue por uma tubulação até chegar a um pequeno reservatório e assim reabastecer os vasos sanitários.
Ainda no Japão, toda água usada nos lava rápidos é reaproveitada, seguindo para um reservatório onde é feito a filtração e novamente utilizada.
Na cidade do México, o governo substituiu três milhões e meio de válvulas de descarga por vasos sanitários com caixa acoplada de 6 litros por descarga, resultando numa redução de consumo de 5 mil litros de água por segundo.

Você sabia que no Brasil ainda não se cobra o uso da água?


Na maioria dos países já existe consenso a respeito da cobrança da água bruta – aquela que é captada sem tratamento, diretamente de rios, lagos ou represas. Há anos a França implantou essa política, cobrando a água bruta usada em irrigação, uso doméstico e industrial e, assim, tem minimizado seus problemas. O Japão cobra caro por toda a água tirada de seus reservatórios, tornando o reaproveitamento quase uma obrigação. Vale lembrar que na maioria dos países, inclusive no Brasil, paga-se pelo serviço de fornecimento da água, não pela água em si.
A idéia da cobrança já circula por aqui. O Fórum Nacional de Comitês de Bacias, que reuniu a população, instituições governamentais e não-governamentais, concluiu que está na hora de pensar na cobrança da água, de fiscalizar mais e punir com rigor os poluidores. Ficou estabelecido também que o dinheiro arrecadado com cobranças e multas deverá ser revertido em favor das bacias hidrográficas, focando investimentos na despoluição e na instalação de redes de esgotos.

Consciência e reuso

O problema da escassez de água é urgente, programas de conscientização são necessários em curto prazo. O uso racional da água tem que ser visto como fator urgente e prioritário. Além disso, as empresas têm que estar atentas à implantação dos modernos sistemas de reuso de água.
A água de reuso pode ser utilizada para muitas funções, tais como: Irrigação paisagística, combate ao fogo, descarga de vasos sanitários, lavagem de veículos, lavagem de ruas, uso industrial na refrigeração e alimentação de caldeiras.
No nosso dia-a-dia, podemos ajudar na economia de água, fechando a torneira ao escovar os dentes, reduzindo o tempo de banho, e ao lavar o carro ou a calçada, não deixar a mangueira aberta, evitando o desperdício.
E ai vamos fazer nossa parte e cobrar das empresas e do governo que façam o mesmo?

Fonte:http://www.coletivoverde.com.br/a-crise-da-agua/

dezembro 06, 2011

Protocolo de Kyoto está rumo a renovação, aponta secretária da ONU

A secretária-executiva da ONU para mudanças climáticas, Christiana Figueres, expôs nesta segunda-feira, 5 de dezembro que segundo informações que recebeu da negociação desta parte da Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, que será realizado até o dia 9 de dezembro em Durban, na África do Sul, o que está em discussão é de que maneira o Protocolo de Kyoto será renovado, e não mais se ele será renovado.
A União Europeia é a favor de um novo projeto e está disposta a se comprometer com um segundo período de compromisso do Protocolo de Kyoto, o que não se vê em relação a outros signatários, tais como Rússia, Japão e Canadá, mas condiciona a renovação ao estabelecimento de um plano de médio e longo prazo de redução de emissões que inclua as economias emergentes.
Países como China, Índia e Brasil, apesar de estarem entre os maiores emissores de carbono, devido ao porte de sua economia, não se comprometeram internacionalmente com a diminuição dos índices de carbono porque se considera que tenham menos responsabilidade histórica nas mudanças climáticas, uma vez que se industrializaram tardiamente.
É importante lembrar que Japão, Rússia e Canadá não devem participar de um segundo período do protocolo, o que faz com que seus integrantes totalizem menos de 20% do total de emissões no planeta. Esse é um dos motivos pelo qual Kyoto é apontado como tratado pouco efetivo.
A China, voltou a afirmar que está pronta para assumir um compromisso de cumprimento obrigatório se outros países também o fizerem.
“Todos os países devem assumir responsabilidades e obrigações de acordo com suas próprias capacidades. E a China pode tomar parte nisso”, explicou o negociador chinês Xie Zhenhua.
O chefe da delegação americana, Todd Stern, explicou que seu país "não vê nenhum problema conceitual num acordo legalmente vinculante", mas que há um "excesso de foco" nesse assunto na conferência de Durban.
Segundo Stern, os EUA só aceitariam um acordo desse tipo se houvesse "uma verdadeira paridade legal" entre os governos participantes ou seja, sem condições, sem exigência de dinheiro e sem alterações nas regras de propriedade intelectual para tecnologias, que beneficiam os ricos e que os emergentes querem flexibilizar.
Os EUA dependem da aprovação de dois terços do Senado para que qualquer tratado internacional possa virar lei no país. E essa maioria qualificada é difícil de obter para quase qualquer tipo de acordo ainda mais para um acordo que afete o funcionamento de setores poderosos da economia americana, como o de carvão e o de petróleo.

Fonte:Ecodesenvolvimento.org

Inscrições prorrogadas para o Programa Itaú Ecomudança

O prazo de inscrições para o Programa Ecomudança foi prorrogado até 15 de dezembro. O programa fomenta projetos de organizações sem fins lucrativos com foco na redução de emissões de gases de efeito estufa. Desde 2007, o Itaú oferece a seus clientes a possibilidade de aplicar seus recursos financeiros nos Fundos Itaú Ecomudança (fundos DI e RF), que revertem 30% da sua taxa de administração a projetos de redução de emissões de CO2.

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas por meio do site www.itau.com.br/ecomudanca. A análise dos projetos inscritos será realizada em quatro etapas e a seleção final é realizada por um conselho formado por especialistas do mercado e da área de sustentabilidade, dirigentes de renomadas instituições e do Itaú Unibanco.

Nesta edição 2011/2012, o investimento para projetos selecionados por meio do edital envolverá o total de até R$ 437 mil nos temas de Eficiência Energética, Energias Renováveis, Florestas e Manejo de Resíduos.

"Desde 2007 já foram investidos mais de R$ 1,7 milhão em 10 projetos e uma parceira institucional. Como instituição signatária do PRI (Princípios de Investimentos Responsáveis da ONU), temos um papel de indutor e influenciador nas questões socioambientais", afirma Cláudio Sanches, diretor de Produtos de Investimento e Previdência do Itaú Unibanco.

Descrição detalhada dos temas: 

.Eficiência Energética: racionalização do uso de energia elétrica e térmica, ou aumento da eficiência energética de equipamentos de uso final de energia;

.Energias Renováveis: substituição de combustíveis não-renováveis por fontes renováveis, emprego de energias renováveis: biomassa, solar, eólica, hídrica etc.;

.Manejo de Resíduos: redução na geração de resíduos sólidos, projetos de reciclagem, instalação de biodigestores, compostagem, reúso e outras iniciativas.

.Florestas: iniciativas inovadoras para a recuperação de florestas nativas ou redução do desmatamento (projetos de redução de emissões de CO2 por redução do desmatamento e da degradação florestal).

Projetos apoiados na edição 2010/2011 - A edição 2010/2011 do Programa Ecomudança selecionou cinco projetos: Projeto Saúde & Alegria (PA) em ação para recuperação de sistema de energia solar; Centro de Pesquisas Ambientais do Nordeste (PE), que destinou os recursos para instalação de 80 fogões à lenha eco-eficientes; Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (AM) e Iniciativa Verde (SP), para implantação de sistemas agroflorestais e Conselho Indígena Cinta Larga (RO), para construção de um viveiro de mudas. 

O valor destinado aos projetos selecionados por meio do edital corresponde a até 15% da taxa de administração dos Fundos Ecomudança. O valor restante dos 30% da taxa de administração é destinado a uma parceria institucional, aprovada pelo Conselho Consultivo do Programa Ecomudança, com uma organização não-governamental, que também trabalha com projetos de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE).


Fonte: ProcelInfo

dezembro 05, 2011

Moradores criam árvore de Natal com garrafas PET




Sob a ponte próxima ao canal São Gonçalo, que liga os municípios de Pelotas e Rio Grande, uma decoração natalina um tanto inesperada. Graças à criatividade de um casal, a comunidade que ali vive poderá comemorar a data com a presença de uma árvore completamente feita com material reciclado. Mais do que reaproveitar garrafas PET, a ideia é alegrar os vizinhos.
A iniciativa de Flávio Almeida e sua companheira Rosimeri Gerber impulsiona sorrisos graças ao irmão dela, que trabalha recolhendo os objetos utilizados na decoração. Cada fio composto de 15 garrafas PET, um tonel de lixo repleto de terra e revestido com madeira, além de um Papai Noel arrecadado, faltam apenas as luzinhas para a árvore iluminar o local.

Enquanto Flávio constrói cadeiras para crianças e brinquedos, a esposa reforma bonecas encontradas pela rua. Ela explica que não gosta de ver brinquedos estragados enquanto muitas crianças não têm com o que brincar e além de limpá-las com todo carinho, ainda cria as suas roupinhas.  

"Colocamos uma luzinha laranja para representar a estrela na ponta da árvore e ligaremos aqui em casa mesmo. Agora tentaremos achar cerca de cem luzinhas para enfeitar toda ela", complementa Flávio.

Fonte: Diário Popular

dezembro 01, 2011

Apoio ao consumismo - QUAL A SUA OPINIÃO?

Leia o trecho abaixo retirado do portal G1:

"Preocupado com a desaceleração da economia brasileira em meio à crise financeira internacional, o governo anunciou nesta quinta-feira (1) um pacote de medidas para estimular os empréstimos dos bancos para a população e, consequentemente, aumentar o consumo das famílias."


AUMENTAR O CONSUMO DAS FAMÍLIAS!
Já não está de bom tamanho o estrago que o consumismo está trazendo para o meio ambiente nas ultimas décadas? Se o governo de um país não é capaz de dar o exemplo, depois não adianta reclamar. 
Qual a sua opinião?




Fonte: G1 (trecho), Autora.

Catracas do metrô podem produzir energia limpa


Foto: Fernando Moraes
Cerca de 2.56 milhões de pessoas passaram, diariamente, pelas catracas do metrô paulistano em 2010, segundo dados da prefeitura da cidade. Já pensou se toda essa movimentação pudesse ser transformada em energia elétrica?
Essa é a ideia de três alunos de Administração da FEI – Faculdade de Engenharia Industrial, de São Paulo: juntos, Renato Góis FigueiredoLucas Rodrigues Lamas e Tatiana da Silvadesenvolveram um projeto que prevê a instalação de geradores elétricos nas catracas das estações de metrô e trem, para garantir que a energia cinética – ou seja, de movimento – produzida pelo giro das catracas seja reaproveitada e convertida em eletricidade.
Os estudantes focaram o projeto nas catracas do transporte coletivo, mas a ideia pode ser aplicada em muitos outros lugares: por exemplo, na entrada dos estádios – imagine quanta energia limpa poderia ser produzida em dia de clássico ou de shows internacionais! – ou nas portas giratórias dos bancos, que seguem o mesmo princípio das catracas. Você consegue pensar em algum outro lugar onde a técnica pode ser aplicada?
O projeto dos brasileiros venceu, em 2010, o concurso EDP University Challenge, que premia as melhores iniciativas, pensadas por universitários, para a produção de energia elétrica e, agora, os estudantes estão aprimorando o projeto, com o auxílio de uma bolsa de estudos. Já pensou se a ideia pegar?